Voltando para Hogwarts
Era uma manha ensolarada de verão, o céu estava muito azul, não havia uma nuvem se quer, o sol tinha acabado de nascer do lado de fora do quarto de James Potter, um garoto cujo aniversario de dezessete anos era hoje. Ele tinha os olhos castanhos esverdeados, que este momento contemplava algum ponto do teto, seus cabelos eram negros e muito despenteados, seu rosto era comprido e magro, ele de fato era um garoto magnificamente bonito.
James se levantou passando por cima de um outro garoto que estava deitado num colchão ao lado da cama de seu quarto. Esse tinha os cabelos mais negros que os de James, mais ao contrario dos cabelos dele o cabelo do garoto caia sobre os olhos, esses que eram muito negros. Os dois eram muitos charmosos e embora a beleza fosse diferente eram igualmente bonitos.
- Vamos! Acorda Almofadinhas, você sabe que hoje é um dia especial. – Disse James fazendo um movimento com a varinha, puxando para si a escova de dente que estava sob a pia do banheiro.
- Hum... Feliz aniversario Pontas. – Sirius se levantou do colchão num salto, acabara de soltar um grande bocejo. – Ta feliz é cara? Alguma noticia da Evans?
- Não. Decididamente ela não quer saber de mim. O que é uma pena por que...
- Grande novidade. – Disse Sirius com ar de deboche, erguendo a escova azul e mal cuidada e escovando os dentes ao lado de James.
- JAMES, SIRIUS, O CAFÉ ESTA NA MESA. – A voz do grito de uma mulher invadiu o quarto de James. A voz era de sua mãe Cadye. Ela era uma mulher encantadora de olhos azuis cor do céu, e cabelos compridos e negros da cor dos do filho.
- ESTÁ BEM MÃE. – Gritou James para que ela o ouvisse da cozinha.
James e Sirius desceram as escadas rindo de suas típicas piadas marotas. A sala em que passaram era clara e bem iluminada, as cortinas peroladas dava um ar de bem estar em todo o cômodo, a cozinha em que entraram a seguir era igualmente clara, duas janelas enormes com as cortinas abertas dava para um lindo jardim e uma pequena mesa de vidro coberta com uma toalha do mesmo tom das cortinas estava posicionada no centro da cozinha. A Sra. Potter estava sentada na mesa de frente para o Sr. Potter, um homem de cabelos castanhos, olhos verdes escuros e o nariz comprido como o do filho.
- Bom dia mãe. Dia Pai. – Disse James dando um beijo estalado na bochecha da mãe.
- Dia Sr. Potter, Sra. Potter. – E para mulher Sirius fez uma referencia.
- Bom dia queridos, venha cá James, preciso abraçar o meu moreninho. – A Sr. Potter se levantou e abraçou James que retribuiu o abraço da mãe com plena ternura.
- Chegou isso para você filho, e a propósito feliz aniversario. – Disse o Sr. Potter também abraçando o filho.
James abriu a carta, Sirius a seu lado o olhava curioso para saber o conteúdo que havia nela.
- Ah, é do Aluado, está me desejando feliz aniversario. Mãe eu vou chamar Remo para passar o resto das férias aqui.
- Está bem querido.
- Mas não poderei ir buscá-lo dessa vez James, estou tendo muito trabalho no ministério. – O pai de James, Oliver Potter trabalhava no ministério da magia há 13 anos, era auror, e a tempo estava tendo muito trabalho gente desaparecendo e cada vez mais e mais pessoas se juntavam a Lord Voldemort.
- Está bem, ele tem permissão aparatar. – James escreveu num pergaminho alguma coisa, e a entregou a uma coruja , essa era branca e mesclada de marrom, e pertencia à família.
- E quanto ao seu material escolar e o de Sirius, já estão no escritório. – O Sr. Potter olhou no relógio de pulso e fez uma cara não muito agradável. – Já são nove horas, estou atrasado querida. Até logo família. – Oliver beijou Cadye e saiu pela porta da frente da casa.
- Mãe eu recebi alguma outra correspondência? – Perguntou James ansioso.
- Ham... Um monte querido, seus amigos, as garotas... – James sentiu seu estomago virar, garotas? Será que Lily tinha lembrado do aniversario de James essa ano?
Ao ver a cara de felicidade do filho a Sra. Potter logo se adiantou a falar.
- Mas nada, da Srta. Evans. É esse o nome dela não é Sirius? – Sirius concordou com a cabeça enchendo a boca de omelete que a Sra. Potter havia feito. O sorriso no rosto de James murchou, as cartas eram só das outras garotas, Lily não devia lembrar nem que James existia.
Por fim, o dia passou como um tiro, James e Sirius passaram o resto do dia do lado de fora da casa, estava muito calor, e o dia era muito bonito para ser desperdiçado.
Remo John Lupin chegara ao final da tarde para passar o resto do aniversario de James com ele e Sirius, juntara-se aos dois quando infernizavam a vida de alguns gnomos e por sim lhes jogavam longe.
O fim das férias ocorrera bem, o tempo continuava muito quente todos os dias, a Sra. Potter pegara James algumas vezes dentro do escritório de seu pai, escondido é lógico, querendo saber noticias que o Profeta Diário ocultava sobre Lord Voldemort.
Rabicho voltara de viagem e fora direto para a casa de James assim como Remo, e os quatro marotos juntos com certeza não dariam paz aquela casa.
As férias passaram rápido de mais, parecia que todos os dias alguém adiantava algumas horas no relógio, não que isso fosse ruim, queriam voltar para Hogwarts, mais as vezes era divertido não ter que se preocupar com os N.I.E.N’S. Mas logo o tempo se fora, e eles se viram a menos de um dia para eles regressarem a Hogwarts. E James, ah, ele não podia nem conter a ansiedade para ver Lily, brigar com ela de novo, brigar com Ranhoso e se aventurar nas noites de lua cheia com os marotos.
- Tem certeza que não esqueceu de nada querido? – Ia dizendo a Sra. Potter ao longo que o carro do ministério ia os levando para mais perto na estação de trem.
- Acho que não mãe.
- Bom mais qualquer coisa que qualquer um dos quatro tenha deixado em casa, mande uma coruja avisando que eu e seu pai daremos um jeito de lhes entregar.
O carro chegara á estação. Os quatro garotos entraram na estação indo em direção a plataforma 9 e a 10, os trouxas passavam olhando curiosos para as malas e os livros estranhos dos garotos.
Eles estavam de frente para a parede de pedra que logo atravessariam. Peter fora primeiro, seguido de Remos, Sirius e depois James, com o Sr. e a Sra. Potter em seus calcanhares. Atravessaram a parede entre a plataforma nove e dez e foram parar bem em frente do trem vermelho, na plataforma nove e meia. A Sra. Potter se despedia do Pedro e Remo, agora voltara sua atenção a Sirius.
- Obrigado por tudo Sra. Potter. E me desculpe o incomodo. Você sabe como são meus pais. – Disse Sirius envergonhado.
- Não foi incomodo nenhum Sirius, largue de bobagem, sempre que precisar pode ir para casa com James, você será sempre bem vindo. – Disse a Sra. Potter dando um beijo na bochecha de Sirius, que entrara no trem para se juntar aos outros. – Alias, James me contou que está pretendendo comprar uma casa. – O olhar de Sirius encontrou com os olhos ela e depois abrindo um largo sorriso ela falou. – De qualquer forma, te espero para o Natal. – Ele sorriu também.
- E quanto a você James, se cuida está bem, espero receber aquele monte de cartas a seu respeito e não quero assinar nada de você esse ano. – Ela se virou para o filho com as duas mãos em seu rosto.
- Você me conhece mãe. Não procuro encrencas, as encrencas que procuram por mim. – Disse James com um sorriso maroto tirando as mãos da mãe de sua bochecha e a abraçando a mãe e depois entrou no trem.
Os quatro estavam tentando achar uma cabine vazia, foi quando James viu uma menina linda, com os cabelos cor de fogo e os olhos mais verdes e mais bonitos que ele já vira.
- Ah não, Pontas viu Lily. – Disse Sirius rindo.
- Bom enquanto ele toma os primeiros foras do dia nós ficamos nessa cabine. – Disse Remo apontando para a cabine ao lado deles, que estava fazia, exceto por um menino com a mesma idade deles e cabelos castanhos. Franck Logbotton.
- Lily... – James saiu gritando pelo corredor do trem, parecia que borboletas reviravam seu estomago, mais como sempre a garota de cabelos ruivos os ignorou. – Quer sair comigo?
- Já disse que não Potter, será que isso já não é suficiente? – Perguntou a garota.
- Não. Sai comigo vai. – Lily fechou a porta da cabine na cara de James, que ficou a observando pelo vidro da porta. Logo depois como Lily previra ele se cansou de ficar ali parado, voltou para a cabine para se juntar aos amigos.
- Não sei por que você não desiste. – Disse Rabicho rindo de James.
- Desistir? Cala a boca Rabicho, não vou desistir de Lily. NUNCA.
A paisagem fora mudando de hora em hora, passaram por um campo muito verde, montanhas, algumas casinhas trouxas bem distantes, quando então o dia já começara a escurecer, e ao longe já podia se ver algumas estrelas bem brilhantes no céu. Um pouco mais de tempo e já escurecera totalmente e já dava para ver Hogwarts um pouco mais de perto.
Os marotos e Franck vestiram suas vestes escolares, o trem fora parando de vagar.
James saiu de sua cabine, o corredor do trem estava cheio mais ao longe ele avistou um grupo de meninos horríveis, eles teriam a sua idade mais ou menos, mais no grupo um deles se destacava. O garoto era o mais nojento de todos, ele tinha o rosto pálido, os cabelos moles e muito oleosos, seu nariz era grande e aquilino bem maior que o de James.
- Ora, ora Ranhoso. – Disse James tirando a varinha do bolso das vestes e a mirando para o sapo nojento que Snape carregava, nesse instante o sapo saiu pulando para fora do trem, como um sapo velho e perdido.
- Você me paga Potter. – Snape agora levantou a varinha para James que o encarava com ar de deboche.
- Vai fazer o que em Ranhoso? – Perguntou Sirius que chegara por trás de James junto com Remo e Pedro.
- Não estava falando com você Black.
- Os Marotos voltaram para Hogwarts? Os amigos se defendendo... Que comovente. – Disse um garoto que se aproximara da discussão, esse por si próprio era bonito, mais nojento aos olhos de James, com seus cabelos loiros presos para trás e um ar arrogante ao falar.
- Lucio Malfoy, defendendo o ranhoso, isso é para rir ou para chorar? – James soltou uma aguda gargalhada.
- Cala a boca Potter.
- Expelliarmus. – Sirius gritou o feitiço, Malfoy cambaleou, sua varinha tinha voado a alguns metros.
- O que esta acontecendo aqui? – Lily acabara de chegar ao tumulto no meio do corredor. Estava acompanhada por uma garota muito bonita também, o ver de Sirius, fantástica, cabelos longos e cacheados nas pontas, os olhos azuis encontraram os de Sirius, e ele sorriu. – Ora essa. O que aconteceu com Malfoy. – Lily olhou para James agora. – Ah você de novo Potter. Sou monitora chefe, terei de tirar ponto da minha própria casa.
Malfoy riu.
- E da Sonserina é claro. Agora vamos, o trem já chegou e as carruagens estão esperando. – Lucio Malfoy pegou a varinha do chão e com um olhar de desprezo saiu com Severo Snape do trem, James teve certeza de telo ouvido dizer “Era só o que me faltava, uma sangue ruim como essa...” e o pior era que tinha certeza que Lily também tinha ouvido.
Quando os marotos desceram do trem um frio vento bateu no rosto dos quatro. Era agradável estar de volta, ao longe viram as fantásticas carruagens de Hogwards, puxadas pelo nada.
Eles caminharam até ela, com os pés abatendo sobre a terra molhada, deveria ter chovido momentos antes de chegarem.
Eles se aproximaram subiram na carruagem, e logo depois de se acomodarem Franck entrou em outra carruagem com sua namorada Alice.
As carruagens os levaram em silencio até as portas de Hogwarts, passaram pelo portão com duas enormes gárgulas em cada canto, e desceram de pé a gigantesca porta de carvalho, que levava ao saguão de entrada. Ela se abriu quando todos os estudantes desceram de suas carruagens.
Os estudantes passaram pelo saguão de entrada e entraram no salão principal. James contemplou o teto abobado e enfeitiçado magnificamente para mostrar as estrelas.
As quatro mesas das casas estavam em seus devidos lugares, os talheres e os pratos de ouro sobre elas, tudo estava como no ano anterior.
Quando todos se sentaram em suas mesas Dumbledore, o diretor da escola tomou a palavra e deu inicio a escolha das casas dos alunos do primeiro ano.
O primeiro aluno a se sentar no banquinho sobre o chapéu seletor não chegou nem a encostar-se sobre a cabeça do menino e exclamou “Lufa-lufa”. O próximo aluno a se sentar fora mandado para a Grifinória, e assim repetiram varias exclamações a palmas, te o ultimo garoto que se sentou e fora mandado para a Sonserina.
Um grupo de calouros se sentou a mesa da Grifinória. Dumbledore pediu a palavra novamente.
- Um novo ano se inicia. Espero que todos aproveitem e se divirtam durante as aulas que os aguardam. Espero esse ano, não achar nenhum aluno do primeiro ano ou do sétimo na floresta proibida. Dumbledore estudou James e Sirius através dos oclinhos de meia lua fitou James por um momento e depois passou seu olhar em Remo que sorriu. – Podemos dar inicio ao banquete do começo do ano letivo.
As mesas se encheram de comida, e todos os alunos começaram a se servir.
Após o banquete, veio a sobrimesa, que todos apreciaram apetitosamente. Depois de toda aquela comida James achou que seu estomago iria explodir, empurrou o prato e logo depois ele e todos os outros das quatro mesas sumiram. Todos já estavam satisfeitos e com sono.
Dumbledore levantou e tomou a palavra novamente.
- Espero que estejam com sono, mais antes que vão para suas camas tenho alguns conselhos a lhes dar. – Ele estralou os dedos, e todas as velas da mesa se tornaram mais forte, Miverva Mcgonagal estava assim como todos os alunos com os olhos lacrados no diretor. – Esse ano espero ter o apoio de todos. O mundo bruxo está em grande perigo, com como vocês sabem o aparecimento de Lord Voldemort. – Ele hesitou, alguns alunos gemeram baixinho, o nome arrepiara até os pelos de James. – Como vocês percebem até em vocês mesmo e em suas próprias casas até o nome dele causa horror aquém o escuta, e em tão pouco tempo ele já se tornou o bruxo das trevas mais temido e mais perigoso de todos os tempos.
- Mais até que Grindelwald? – Perguntou um calouro da mesa da Corvinal.
- Temo que sim meu jovem. – Disse Dumbledore com simplicidade. – Por isso, quero a colaboração de vocês. Peço que não cheguem tarde a suas salas comunais, que não saiam muito tarde pelo castelo. – E seus olhos se encontraram com os de James novamente. – Peço-lhes pelas suas próprias seguranças. A senha de suas casas será trocada toda semana, e será informada pelos diretores de suas casas aos seus monitores chefes, que deverão lhes passar, a não ser a da Corvinal, que será digna de um excelente enigma. – Ele assendiu. – Assim espero que compreendam e que tenha uma boa noite de sono, afinal, amanha é o primeiro dia de aula, e vocês terão muitas coisas há fazer esse ano. Boa Noite e Boa Sorte. – Ele se sentou, com as mãos cruzadas e os dedos finos encostando-lhe o queixo, dava a impressão de estar rezando, pensou James, mais ele fitava cada aluno que saia devagar do Salão Principal.
- Você acha – Ia dizendo Remo subindo ao lado dos amigos as enormes escadas de mármore até a torre da Grifinória. – Que esse tal de Voldemort é mesmo tão perigoso?
- Não diga o nome dele. – Disse Marlene se juntando aos amigos também subindo as grandes escadas. – Quase ninguém mais o pronuncia, sentem medo do próprio nome.
- Medo de um nome Lene? – Riu um Sirius sarcástico.
- É Sirius, medo do próprio nome. – Respondeu ela irritada e saindo de perto dos marotos quando avistou Lily.
- Acho que sim Remo. – Respondeu James muito tempo depois quando já aviam chegado ao retrato da Mulher Gorda. – Acho que esse tal de Lord Voldemort é mesmo perigoso, se não, não temeriam seu próprio nome. – Terminou James sério, o que dificilmente acontecia. – Afinal qual a senha? – Perguntou ele depois de um bom tempo em silencio no qual contemplava os rodapés.
- Pergunte a monitora chefe. –Respondeu Sirius lançando um olhar a Lily que estava de costas para eles passando a senha aos alunos do primeiro ano.
- Lily. – Sussurou James nos ouvidos da moça que se assustara e virara rapidamente. – Qual é a senha amor? – Ele passou suas mãos pelo rosto da ruiva, no momento em que surgiu em seu rosto uma expressão de nojo.
- Terá de dormir do lado de fora da sala comunal Potter, ou ir perguntar ao outro monitor, por que se depender de mim você apodrecerá sem entrar no salão comunal. – Disse ela com determinação empurrando James e indo ao lado oposto em que estavam, ela sussurrou algo no ouvido de Remo, e saiu de seu campo de visão.
Os marotos riram àbeça quando ele voltou.
- Você não aprende. – Disse Sirius recuperando o fôlego.
- Não tem graça ok? Estamos sem a senha. – Disse ele cruzando os braços e se encostando na parede.
- É Olho de Mandrágora. – Disse Remo com o riso no rosto e a Mulher Gorda lhe cedeu à passagem.
- Como você sabe? – Perguntou James incrédulo.
- A Lily odeia você James, até onde eu sei de nós ela gosta.
- De você ela gosta Remo, por que quanto a mim e ao Sirius ela odeia tanto quanto o James, só que ele se importa mais que nós. – Disse Rabicho subindo as escadas para o dormitório masculino.
- Não, o James ela odeia mais. – Disse Sirius por fim e se jogou em sua cama no quarto arredondado do sétimo ano. – Ou vai ver ama.
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