Enigma e problema
N/A: e aí povo? como vai a vida? sentiram minha falta? ficaram curiosos dpois do último cap.? estão anciosos pra sabe o q eu fiz? tem idéia do quão feliz eu fikei com todos aqueles coments? e o quão nervosa eu estou pra sabe a opinião d vcs com relação a esse cap.?
Axu q chega d perguntas neh? Toh xata hj naum? eh q eu toh msm mtu feliz... e voh fika mais ainda c assim q vcs lerem esse cap flarem pra mim, um coment jah me dexa feliz, a opinião d vcs....nem q seja pra dize q se decepcionaram, eh sério...Toh aceitando d td....
Mas vcs naum querem fika lendo issu aki neh?
Então: Boa leitura!!!!!!!!
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Cap.13: enigma e problema
Dor, muita dor, foi tudo o que sentiu durante a noite e era o que sentira entalado na garganta a manhã inteira...
Talvez ser atingida por um cruciatus do próprio Voldemort não a incomodasse tanto...
Tinha acontecido alguma coisa, quando acordou viu o dormitório vazio, sinal de que não permitira que nenhuma das colegas de quarto dormisse direito novamente.
--Será que você podia treinar aquele looping no ar comigo hoje?
Porque o ar estava tão pesado e aquele cheiro... justo ali?
--Sam?_ estava muito perdida nos próprios pensamentos pra ouvir os chamados da prima_ Sam... Samantha!
--Que foi Ania?_ o grito da prima ainda ecoava na cabeça da garota.
--Você está me ouvindo? Porque eu ‘to com a impressão de que ando falando com as paredes desde que passamos pelo retrato da mulher gorda!_ reclamou.
Definitivamente tinha acontecido alguma coisa.
--Pois saiba que anda com sorte, imaginei que nem as paredes agüentariam sua adorável presença..._ disse uma voz arrastada e irônica atrás das garotas.
--Malfoy, a conversa ainda não chegou nas masmorras!_ retrucou Ania, que nos últimos dias andava louca pra duelar com o garoto ou pelo menos transformá-lo em uma doninha, depois das histórias que ouvira de Rony.
O tempo ainda não melhorara, apesar de não chover mais o sol ainda não aparecera por completo.
Deixou os dois trocando farpas no meio do corredor, talvez nem tivesse percebido que a briga começara, tamanha a preocupação com algo que ela nem sabia o que era.
Simplesmente seguiu junto com os vários alunos que iam pra aula de DCAT, mas estacou na porta ao notar o que nenhum outro aluno notara; tamanha a empolgação da turma com os novos feitiços não verbais aprendidos; Jade andara chorando.
Os uivos... as flechas... o sonho... o sangue, agora tudo fazia sentido...
“...ele.. o Lupin... Hagrid e Harry o encontraram essa manhã...perto do salgueiro, está em carne viva, os centauros parecem ter enlouquecido de vez, madame Ponfrey não sabe o que fazer, acha que ele não resistiria a ser transportado pro hospital...” aquela pequena explicação dada em sussurros apressados e as tímidas lágrimas de medo da tia...
Não foi preciso nem mais uma palavra pra que mandasse a aula pro inferno e corresse pra enfermaria...
Como sempre a fama de órfã mimada e tola falara mais alto...
Seria tudo mais fácil se as pessoas simplesmente a ouvissem!
--Isso aqui é uma enfermaria menina!_ reclamou em auto e bom som a enfermeira que saia de um leito escondido.
A garota só passou reto, ignorando a mulher que tentava contê-la...
Ele estava quase morrendo, pôde sentir ao ver que os lençóis tinham o sangue que não era retido pelos curativos bem feitos, os olhos vidrados indicavam que ainda havia uma pequena centelha de vida, embora houvesse dor e sofrimento no rosto deformado e quase irreconhecível.
--É veneno._ afirmou sentindo o cheiro vindo do sangue.
--O que você está dizendo menina! Não deveria estar aqui!_ a enfermeira tentava de todas as maneiras possíveis tirar a garota de perto do leito.
--É veneno Madame Ponfrey!_ tornou a afirmar agora olhando nos olhos tristes e cansados da enfermeira_ por isso ele não pára de sangrar e não volta a consciência... tem alguma das flechas que o atingiram?
--Garota saia daqui, você não entende nada de medibruxaria!_ a mulher estava começando a ficar impaciente.
--A senhora vai me dar uma das flechas ou prefere que eu vá buscar na floresta proibida?_ questionou com toda sua arrogância.
A enfermeira tremeu ao notar a convicção que vinha dos olhos da garota, embora continuasse muda e buscasse com o olhar algo em cima de uma mesa próxima. Aquele homem estava prestes a morrer e infelizmente não era hora de perder tempo com jovens metidas a sabe tudo...
Mas já era tarde quando a enfermeira tomou a decisão de expulsar a garota dali, ela já segurava a flecha na mão... Embora Madame Ponfrey pudesse jurar que ela não havia saído de sua frente...
--Veneno de Acromântula, extrato de visgo e pó de ferrão de explosivin..._ quando a garota terminou de cheirar a ponta da flecha a enfermeira não sabia o que fazer ou dizer.
Aquela combinação era quase surreal, os centauros nunca chegariam àquele extremo... Aquilo era veneno, magia negra letal...
Apesar da confusão da senhora a sua frente Samantha sabia todas as respostas... Sabia que a enfermeira não tinha conhecimento pra lidar com aquilo, por mais anos de experiência que tivesse ou elogiada pelo diretor do hospital bruxo que fosse...
Vendo o estado de transtorno e medo em que a mulher se encontrava guiou-a até a cadeira mais próxima e deixou-a sozinha enquanto corria pro seu estoque particular de poções.
--Ela sabia._ disse Harry levantando do lugar onde estava...
--Do que Harry?_ questionou Hermione.
--Do ataque ao Lupin, eu briguei com ela porque ela disse pra ele ficar longe do castelo quando estivesse transformado, eu não sei como, mas ela sabia..._ explicou andando nervoso de um lado pro outro.
Àquelas horas o salão comunal se encontrava vazio embora a presença do trio acomodado nas poltronas mais confortáveis perto do fogo fizesse com que as chamas da lareira continuassem altas, como se a sala estivesse lotada.
--Como isso seria possível Harry?_ perguntou Hermione de novo deixando-se levar pela razão.
--Eu não sei Hermione._ retrucou frustrado.
--Harry a Sam é uma garota como qualquer outra, com um sono intranqüilo eu admito, mas daí a... sei lá... eu me recuso a acreditar. _ defendeu a amiga sem muita convicção no que falava.
--Sono intranqüilo?_ parecia só ter prestado atenção nessa parte.
--Porque eu fui abrir a minha boca?_ resmungou consigo mesma tentando se esquivar.
--Começou agora termina Hermione._ mandou parando de andar.
--Ela...ela... na verdade eu não sei Harry, todos os dias eu a vejo escondendo disfarçadamente olheiras com maquiagem... ela resmunga e fala dormindo, se debate a ponto de as vezes acordar o dormitório inteiro e já a vi fazer o feitiço pra ficar muda em si mesma antes de dormir..._ explicou hesitante.
--E você ainda me fala que ela é normal!_ comentou irônico.
--Nisso eu tenho que concordar com o Harry Mione..._ comentou Rony hesitante.
--Você sabe de alguma coisa Rony?_ questionou Harry ao notar a hesitação do amigo e tinha certeza que não era só por discordar da monitora.
O garoto continuou calado.
--Se você não falar eu uso legimência em você!_ ameaçou sabendo que o amigo não gostava de ter as memórias invadidas.
--Tá certo eu falo. Durante o ataque ao Beco... ela me deu medo._ respondeu o ruivo encarando tudo menos os amigos.
--Porque?
--Ela aparecia e desaparecia do nada, lançava feitiços rápido demais e ainda conseguia manter o patrono intacto.
--Rony se eu te disser que também posso fazer isso você vai ter medo de mim?
--Não foi só isso Harry..._ respondeu vendo a ironia que o amigo usara_ eu, não tenho certeza, mas acho que ela matou um comensal... quer dizer, ela só tem quinze anos...
--Agora sim sua imaginação passou dos limites Rony, matar um comensal? A Samantha?_ Hermione ironizou incrédula.
--Eu já disse, eu não tenho certeza, pode ter sido um feitiço perdido, mas que um comensal morreu perto dela isso eu vi! E além do mais, não sei como...eu não tinha dito a ninguém e ela sabia que eu tinha visto...passei quase uma semana evitando ela por causa disso... mas mesmo assim ela sabia exatamente o porque.
--Deve ter sido legimência..._ concluiu Harry com pouco caso.
--Não sei se eu devia contar... mas é natural, ela é legimente natural... ela mesma me disse_ completou ao ver a cara incrédula de Hermione.
--Rony, fazem mais de cem anos que não se tem registro de ninguém que nasça sabendo legimência...
--Pois ela nasceu Hermione!_ disse aumentando a voz e se irritando.
--Se vocês discutirem agora eu juro que os deixo treinando duas horas a mais nesse sábado!
Um silencio incômodo se instalou depois da exclamação do garoto...
Hermione tentando aceitar que havia algo errado com a amiga, Harry tentando juntar aquele quebra cabeças e Rony tomando coragem pra jogar fora parte das convicções adquiridas nas aulas de adivinhação.
--E se... e se... ela for uma vidente... quero dizer uma vidente de verdade... não uma charlatã como a Trelawney...
--Alguém inteligente como ela? Por favor Rony... é contra as leis da lógica!_ a garota parecia muito disposta a discordar com o ruivo naquele dia.
--Ela quis fazer aulas de adivinhação mesmo que a tenhamos avisado que era pura perda de tempo não?
--Isso é demais pra minha cabeça... é impossível_ resmungou cansada.
--Eu já não duvido de mais nada vindo dela Mione._ resmungou Harry se jogando em uma poltrona num aparente cansaço.
--Porque precisamos nos meter nisso?
--Como?_ levantou a cabeça estranhando a atitude da amiga.
--Porque precisamos nos meter nisso? Será que já não temos problemas suficientes sem tentar ver na Samantha um possível problema ou enigma a ser investigado?_ repetiu de forma mais completa a monitora com urgência na voz.
--Ninguém aqui falou em problema ou enigma Hermione._ afirmou embora devesse admitir que de alguma forma era assim que estava agindo.
--Não mesmo?_ questionou desafiadora levantando-se.
--O que aconteceu com você, heim, Mione? Você nunca falou conosco desse jeito._ replicou Rony também se levantando enquanto Harry só franzia o cenho observando a amiga.
--O Harry vive brigando com ela e nem a conhece e você acabou de acusá-la de duas coisas repugnantes..._ explicou_ Como acha que posso aceitar que digam isso de uma das poucas amigas legais e inteligentes que fiz desde que cheguei aqui?
--É exatamente por não a conhecer que suspeito Mione..._ respondeu Harry simplesmente, lembrando-se do quão próxima a amiga se tornara de Samantha.
--E eu não a acusei, só levantei a suspeita._ justificou-se Rony sem deixar de encarar a garota a sua frente.
--E então levando em consideração que eu a conheço melhor que vocês, vão acreditar em mim quando digo que não há nada de errado?
--Se eu disser que sim estarei mentindo._respondeu pra amiga, observando atrás dela a passagem do retrato se abrir, sabendo exatamente quem entrava no salão.
--E se eu dissesse que me importo com o que você pensa também estaria mentindo._ a voz soou vazia de interesse antes mesmo que Hermione começasse a falar novamente.
--Sam..._ murmurou a monitora vendo a garota se aproximar das escadas arrastando atrás de si a bolsa com os livros carregados o dia inteiro.
--Não se preocupem, estou cansada demais...Podem voltar a falar o que estavam falando, prometo que não vou ficar chateada..._ disse subindo as escadas_ ah... antes que eu me esqueça, o Lupin vai ficar bem._ completou voltando-se pra eles já no final da escada antes de retomar o caminho.
--Será que ela ouviu?_ Rony quebrou o silêncio assim que ouviu o click de uma porta.
--Essa foi uma das perguntas mais idiotas que eu já ouvi você fazer Ronald.
Harry somente assistiu a amiga se jogar no sofá mais próximo demonstrando inquietação e irritação, esperando pela resposta do ruivo que não demorou a vir.
--Hermione o que aconteceu? Ultimamente você anda mais chata, paranóica e insuportável do que nunca! Resolveu trocar os amigos ou a decepção da McGonagall por você não ter feito o dever de hoje te afetou mais do que devia?
Pronto, o barraco estava armado pra ser explodido em mil pedacinhos, teve a nítida impressão de ver os olhos da amiga se inflamarem antes dela levantar do sofá e encarar Rony friamente. Nos últimos dias a vira se desdobrar em várias pra dar conta dos deveres intermináveis, dos alunos bagunceiros que já a haviam mandado à enfermaria por tentar apartar uma briga de quartanistas sonserinos, suportar os constantes feitiços desgastantes que ensinava aos sábados à tarde, fazer com que ele e Rony não matassem aula pra visitar Hagrid, revisar os deveres dela e deles, dar atenção à Ania que andava cabisbaixa e triste, fazer os relatórios das detenções as patrulhas noturnas e repreender Rony quando dava detenções além do necessário aos sonserinos e protegia os grifinórios.
Tudo isso quando não estava escondida sob um grosso livro de defesa contra as artes das trevas ou vasculhando o Profeta diário em busca de qualquer notícia no rodapé das páginas à qual poderia ser importante pra guerra; algo a que o repórter não houvesse dado ênfase, mas que na verdade faria toda a diferença pra ela, como furtos, grandes roubos e mortes em outros países.
--Acontece Ronald que eu estou cansada, cansada de ver garotinhas indo ao banheiro chorar a morte dos pais trouxas enquanto outras sangues puro vão pra se maquiar, cansada de ver gente como Lúcius Malfoy passeando por entre a alta sociedade bruxa como se nunca houvesse matado, cansada de saber que enquanto eu faço o relatório de uma detenção ou patrulhando corredores vazios os meus pais podem estar sendo torturados e mortos, cansada de estar segura desse castelo e sendo a intragável sabe tudo quando um amigo meu se tornou frio e calculista porque tem que matar ou morrer, enquanto o outro está sempre reclamando de mim por eu me importar mais com ele do que devia e por fim Ronald Weasley eu estou cansada de procurar um resto de autocomiseração e esperança no fim do abismo._ nesse ponto a garota deu uma pausa pra respirar e enxugar algumas das lágrimas que haviam caído_ Esse dia já deu tudo o que tinha que dar... Boa noite pra vocês.
Desde que ela começara a falar manteve-se impassível, esperava por aquilo, durante as aulas de oclumência penetrara em alguns pensamentos sem que ela percebesse, mas mesmo que não houvesse feito isso teria percebido que a amiga estava no limite, era só ver as olheiras e a expressão cansada e triste toda vez que ela via a manchete do profeta ou ouvia algum xingamento aos trouxas em um corredor lotado demais pra se identificar o autor. Talvez aquela fosse uma das poucas vezes em que veria Hermione Granger descontrolada.
Terminou de ouvir os passos dela na escada, apesar de tarde e cansado, não sentia sono, encarou o amigo a sua frente, Hermione estava certa, mas ainda não aprendera a identificar o quão cansado Rony também estava com toda aquela pressão.
--Eu... eu vou dormir.
Ouviu o amigo dizer ainda de cabeça baixa, arrastando os pés em direção as escadas.
--Levante a cabeça, você não tem culpa._ disse com convicção.
Quando Rony, na metade da escada, encarou-o nos olhos foi pra dizer algo que não esperava.
--Ela tem razão, você mudou muito._ e depois terminou de subir sem esperar respostas, o tom que ele usara não tinha nada de repreendedor.
Não havia muito o que dizer, era verdade.
--Todos nós mudamos meu amigo._ afirmou levantando-se e analisando o salão vazio ao seu redor.
O estalar da madeira queimando iluminava perfeitamente a sala... Ao fechar os olhos por breves segundos não pode deixar de sentir um leve perfume acompanhado de magia, não sabia ao certo se o perfume era adocicado ou floral, era simples... reconfortante, fazia com que soubesse exatamente aonde ir.
Ao se dirigir a uma mesa no canto mais escondido do salão, aquela magia se tornou inconfundível.
Estava ali, acompanhada de conhecimento e poder. Bem a sua frente, disfarçado com um feitiço ilusório, no livro sobre as leis das constelações, não pode deixar de rir, ela era uma das poucas alunas do curso de astronomia, a única que se interessaria por aquilo, ninguém abriria aquele livro em sã consciência, aparentemente um exemplar grosso, embolorado e pesado, sem nenhum atrativo.
Envolvendo “o pequeno livro negro e esfarrapado” ele viu claramente o real tamanho de um dos livros mais antigos já escritos, era como um fantasma em torno de algo sólido. Passando a mão por cima da capa quebrou o feitiço, e bem no meio da capa parou sua mão sobre o símbolo em alto relevo dourado.
Aquilo apesar de ilegível daria poder a qualquer um, daria segredos e mistérios, possuía conhecimento renovável e secular, observou o velho caderno com folhas velhas e desgastadas de pergaminho ao lado, pegou com a mão livre, abriu e viu anotações e rabiscos, mas nada concreto, não haviam mais páginas vazias. Se Rony achava Hermione e ele obcecados, ao ver o quanto Samantha trabalhava naquilo certamente mudaria seus conceitos e talvez tivesse mais “medo” ainda da garota.
Se as pessoas sempre tinham medo daquilo que não conheciam, então porque ele não tinha medo das páginas vazias do livro a sua frente, mesmo sabendo o que ali era encerado?
Mas apesar daquela conclusão vazia, o que realmente o andara incomodando nos últimos tempos era a idéia de não entender sequer parte dos tão bem guardados segredos de Samantha d’Loryen...
N/A2: vcs lembram q eu disse q ia ter nividades? pois bem lá vai... alguém aí por acaso tah querendo sabe quem foram: Jack Lancart, Agatha d'Loryen, Ametista d'Loryen, e um monte d gente q tanto eu como a tia J.K. matamos?
Bom....c quizerem saber comentem expondo sua curiosidade q no próx. cap. eu termino d explica....sim eu ando mtu xata! Mas eh td por uma boa causa....ateh o prox. cap....
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