Uma carta de conforto



Capítulo 2

Uma carta de conforto

Fazia um mês desde que Voldemort voltara e desde então Harry apenas esperava, sem saber o que esperava, e o que Voldemort faria dessa vez, pois nada se podia duvidar dessa criatura de maldade, o que achava estranho é que ele ainda não tinha se mostrado abertamente.
Harry não conseguia mais dormir tranqüilamente, pois era apenas fechar os olhos e as imagens daquele dia maldito vinham a sua mente, lembrar da morte de Cedrico fazia seu peito doer, e nada pudera ele fazer para evitar o que aconteceu, ao entrar naquele labirinto do torneio Tribruxo, nunca imaginaria o que o esperava no final, que ao tocar naquela taça seria levado até aquele cemitério, e que muito menos assistiria a volta de Voldemort. Seu coração guardava culpa, pois não fez nada pra ajudar Cedrico, nada fez para lhe assegurar a vida, apenas assistiu sua morte, morte essa sem sentido e sem explicação, pois uma hora Cedrico estava ao seu lado confuso pela mudança de ambiente, até mesmo ele não entendia onde tinham ido parar, foi quando escutaram aquela voz, só de lembra-la sentia arrepios percorrendo o seu corpo, e ao olhar para o lado Cedrico jazia morto com um olhar confuso e perdido, aquela maldita voz era nada menos que de Lord Voldemort e ele acabara de conjurar um feitiço de morte tirando Cedrico de seu caminho, o qual não fez nada para merecer tal fim. Aquele dia o atormentava constantemente, a marca negra no céu, os comensais da morte o rodeando, Voldemort tomando forma humana novamente, seu pai, sua mãe, Cedrico pedindo que levasse seu corpo de volta a escola, o olhar da irmã de Cedrico ao voltar, um olhar desesperado, desamparado, desolado ao ver seu irmão morto no chão.
Coitada daquela menina que era apenas um ano mais nova que ele, sempre encontrava ela em companhia de Gina, pois eram do mesmo ano. Que maldade Voldemort fazia a tantas famílias. Foi pensando em tudo isso que Harry escutou batidas fracas em sua janela, fazendo-o despertar de seus pensamentos. Era uma coruja, instantaneamente abriu a janela e a coruja entrou voando em seu quarto indo parar em cima da escrivaninha esticando a perna para que pegasse a carta. Ao abrir a carta ele não reconheceu a caligrafia, pois não eram de nenhum de seus amigos, muito menos de Dumbledore. Ficou surpreso ao ler a carta e constatar que foi escrita pela irmã de Cedrico, nunca imaginaria que ela agradeceria a ele o que ele fez, lágrimas caiam de seus olhos, pois seu coração precisava de palavras de conforto e amizade. Seu coração sangrava com toda a dor que sofria e aquela demonstração de carinho o comoveu de verdade. Ele precisava escrever pra ela também, pois ela merecia respostas para que vivesse com um pouco mais de paz, pois seu irmão não fizera nada, ele apenas tinha esbarrado no caminho de Voldemort. E aquela criatura não tolerava obstáculos na sua frente. Nesse momento pegou um pergaminho e começou a escrever uma carta para a menina que lhe deu um pouco de conforto aquela noite, foi pra ela que dedicou as mais bonitas palavras, pois daquele momento em diante ela entrou em seu coração, e dali nascia uma grande amizade...



>>>>>>>>>> Segundo capítulo, espero que estejem gostando!! Comentem!!



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