Reinício da amizade.



N/A: Título provisório, beleza? =)

Capítulo 15.
Reinício da amizade.


Mais uma noite com Snape. Dessa vez não teve de procurar por livros, mas sim, por ingredientes. Passou a noite toda nos gramados de Hogwarts procurando por algo utilitário.

Voltou tarde para a torre da Grifinória. Passou pelo retrato da Mulher Gorda. Havia alguém sentado no sofá do Salão Comunal. Eram quase 11 da noite, quem seria? Chegou mais perto. Hermione estava chorando e gemendo de dor. Estava ofegante e podia escutá-la soluçando. Apertava ao redor do curativo com força, tentando parar a dor. Harry foi passando devagar. Ela se virou e o encarou por um segundo. Levantou-se do sofá, apressada, e subiu correndo as escadas do dormitório feminino. Harry deu ombros, foi até o quadro de avisos e pregou lá o dia e a hora do teste.




Harry já estava no campo, esperando pelo resto dos alunos chegarem. Faltavam poucos minutos para dar 5 horas, hora que estava marcada para o início do teste.

- Érick! - ele foi na direção do garoto e apertou sua mão.

- Olá, Harry - respondeu ele de bom-humor.

- O que te trás aqui? Veio fazer o teste? - perguntou o mais velho interessado.

- Não, não vai dar. Soube que você é o apanhador. Vinha fazer o teste para essa posição.

- Nossa, quer ser apanhador? Corajoso... não fica com medo de levar um balaço na cabeça? Você ainda é novinho.

Érick fez uma careta.

- Você foi apanhador na minha idade, não se lembra?

- Como você sabe? - Harry parou e se virou para ele. Estavam andando pelo campo.

- Li tudo sobre você. Acho que sei mais de você, do que você mesmo.

Harry sorriu.

- Não vai mesmo fazer o teste para outra posição?

- Não, não. Deixo para tentar outra coisa no ano que vem.

- Ok, então. Vai lá pra arquibancada e vê como eu me saio como capitão.

- Ok. Até logo, Harry.

- Tchau. - O garotinho foi em direção a arquibancada. - Quem sabe em um jogo você me substitue - gritou Harry.

Érick se virou e fez um sinal positivo com o dedo.

Rony logo chegou, e, após alguns minutos, os testes iniciaram. O começo foi tranqüilo, Harry estava com tudo sob controle. Tirando que um primeiranista desmaiou no meio de um vôo e teve de ser levado com urgência à Ala Hospitalar, o resto dos testes foi normal. Harry ainda estava meio indecido em quem escolher. Já estavam em quase duas horas de testes. Ele anunciou as três artilheiras: Cátil Bell, Demelza Robins e Gina. Para batedores ficaram Jaquito Peakes e Cadu Coote. E, felizmente, Rony foi o que se saiu melhor dentre os goleiros, e Harry teve o prazer de anunciá-lo como membro da equipe.

- Gina! - ele correu até ela quando os testes acabaram. Estavam indo para o vestiário. Ela se virou. - Parabéns - ele estendeu a mão. - Você foi a que teve um melhor desempenho dentre todos - Gina apertou a mão dele.

- Perdi a memória, não minhas habilidades - brincou ela e sorriu.

- Continue assim.

- Com certeza. E obrigada, Harry - completou ela e foi para o vestiário.

Harry correu para a detenção, antes mesmo de conseguir falar com Érick, já estava atrasado.

Novamente chegou tarde no Salão Comunal. Não havia ninguém lá. Totalmente deserto e silencioso. Subiu logo para o quarto. Deduziu que Rony estava acordado, pelo fato de não escutar nenhum ronco. Abriu a cortina do amigo.

- Ainda acordado? - perguntou Harry quase num sussurro.

- Que susto, cara! - respondeu se virando. Ele passou a mão no rosto e se sentou. - Não consigo dormir.

- Ah, ok. Se preocupa não. Amanhã é sábado, vai ter tempo pra dormir. Boa noite.

- Ah, Harry - o garoto se virou. - Obrigado por ter me colocado no time.

- Você mereceu - Harry sorriu.

Rony retribuiu o sorriso. Se deitou e virou para o outro lado.

Harry fechou a cortina e foi para a cama.

Estava tudo branco novamente. Aquele mesmo lugar apareceu. Agora estava tudo escuro, não conseguia enxergar direito. Era como se estivesse lá. Pelo menos via com os olhos de alguém que estivesse lá. O lugar começou a se mover. Era uma floresta, ou pelo menos parecia ser uma. Ávores e arbustos por todos os lados. Parecia que estava vendo através de uma câmera que se movimentava rápido pelo lugar. Tudo ficou branco novamente. Alguma coisa começou a se aproximar. Estava longe, mas à medidade que se aproximava percebia-se o que era. A mesma hora: 18:00, em vermelho. Um zumbido ecoou e tudo ficou branco de novo.

A cicatriz de Harry queimava e ele sentiu alguém lhe balançando.

- Harry! Harry! Acorda.

- Rony?! Ah, tive um pesadelo - ele se sentou e colocou a mão na cicatriz. Olhou para o relógio na mesinha ao lado. 8:13 da manhã.

- Você gritou, fiquei preocupado - Rony se sentou ao lado dele.

- O que eu gritei? - ele levantou a cabeça e olhou para o amigo. Ainda fazia caretas devido à dor.

- Você gritou, ou chamou... não sei... por... - ele deu uma pausa. Não sabia se era certo dizer.

- Por...?

- ... Hermione - concluiu Rony, baixo e hesitante.

Já estava perto do almoço. Harry estava deitado no sofá do Salão Comunal, enquanto Rony e Hermione faziam os deveres.

- Hermione, por favor - insistia Rony. Ele queria "emprestado" o dever de Feitiços que McGonnagal tinha passado.

- Não, Rony! Faça o seu, depois eu posso até dar uma olhada - respondeu a garota sem tirar os olhos do pergaminho dela.

- Hermione, por favor! É só uma ajudinha, não sei mais o que colocar.

- Não, Rony! E também, que eu já acabei e já tá guardado. Estou fazendo outro dever.

Rony desistiu e voltou a atenção para o pergaminho. Leu e releu. Não saía da terceira linha.

Hermione olhou para Harry deitado mirando o teto e pensou: "Daria tudo para saber o que você tá pensando agora, Harry."

"Hermione... porque eu gritei o nome dela? Ela nem tava no sonho..."

A garota voltou a atenção para o pergaminho. Perdera toda a concentração. Tinha que traduzir um texto em Runas. Molhou a pena e encostou-a no pergaminho para escrever.

- Ai! - Ela a tirou rapidamente. Mais uma pontada no braço. Rony levantou a cabeça. Harry se sentou no sofá e olhou para ela. Ela olhou para o próprio braço. Passara a dor. - Ai! - Novamente outra pontada, agora mais forte, que a fez largar a pena.

- Você está bem? - Perguntou Rony preocupado.

Hermione não conseguiu responder por causa de outra pontada. Dessa vez ela não teve tempo de gritar. Não sentiu nada, apenas seu corpo enfraquecendo. Ela caiu da cadeira, e antes de fechar totalmente os olhos, viu os rostos preocupados de Rony e Harry olhando para ela.



- O que aconteceu? - Perguntou Hermione para si mesma, se sentando na cama. Ela passou a mão no rosto. Conheceu aquele lugar. Estava na Ala Hospitalar. Ao tirar a mão do rosto de assustou: não havia mais curativo algum no braço dela, estava totalmente descoberto.

- Até que enfim acordou - ela olhou para a porta. Madame Pomfrey entrava no local. Parou ao lado da cama de Hermione.

- Por quanto tempo eu dormi?

- Você desmaiou! Já estava ficando preocupada. São quase 2 e meia da tarde. E adoraria saber o motivo do desmaio - ela cruzou os braços.

Hermione olhou para o próprio braço.

- Dor. Por causa disto - ela o virou.

- É... isto me deu trabalho - ela começou a preparar algo na mesinha ao lado. - Estava muito inchado. E seja lá o que tenha passado aí estava te fazendo mal. Estava infeccionado.

"Sra. Weasley..."

- O que você fez aí? - perguntou Madame Pomfrey segurando o braço da garota. Ela passou uma pomada gosmenta e gelada em cima do corte. - Está fundo!

- Foi sem querer. Estava mexendo com faca e me cortei.

- Ahhh, e cortou muito bem cortado, formando um - ela virou o braço de Hermione - HP! O que a Srta. andava fazendo?

- Madame Pomfrey, isso é um segredo meu, desculpe, mas não posso contar. E ficaria muito grata se não contasse NADA para ninguém, muito menos o que tem escrito aqui.

A mulher olhou para ela meio duvidosa.

- Tudo bem. Mas espero que saiba o que está fazendo. Isto pode lhe causar muitos problemas no futuro.

- Obrigada - Hermione sorriu satisfeita e aliviada.

- Tome - a mais velha lhe entregou um copo com um líquido esverdeado. - Vai ajudar a cicatrizar. - Hermione pegou o copo e pensou por um tempo. Fingiu tomar um gole e colocou o copo de volta na mesinha.

- Quem me trouxe para aqui? - perguntou curiosa.

- Sr. Potter - a garota sorriu discretamente. - Pediu para ficar, junto com o Sr. Weasley, mas eu não deixei.

- Quando você tirou o curativo?!

- Não se preocupe. Ninguém viu nada. Apenas eu - ela deu uma pausa. - Bem, acho que a Srta. pode ir - ela enfaixou o braço de Hermione. - Volte aqui todos os dias à tarde para eu ver como anda a cicatrização disso.

- Ok - Hermione se levantou da cama. - Isso ainda vai doer muito?

- Não. Não dói mais nada - a mais velha sorriu. A garota retribuiu o sorriso e saiu.

Foi direto para o Salão Principal, estava morrendo de fome. Por incrível que pareça, Rony e Harry ainda estavam lá.

- Hermione! Estávamos te esperando - ela olhou para Rony e depois para Harry. O ruivo acompanhou o olhar dela. - Bem, eu estava - corrigiu ele.

- Obrigada, Rony - ela sentou ao lado dele. Harry estava do outro lado da mesa.

Hermione já acabava de comer.

- Eu vou subir. Não agüento, estou caindo de sono - ele se virou para Hermione. - Não vai mesmo me dizer o que tem no seu braço?

- Sem chance - respondeu ela sem tirar os olhos de almoço.

- Ok. Estou subindo - ele se levantou da mesa e saiu.

Ainda havia alguns alunos no local, conversando. Harry estava impaciente. Batia no pé no chão freneticamente. Queria sair dali. Se levantou.

- Eu já vou.

- Ok - respondeu Hermione sem dar muita importância. Algo estalou na sua cabeça. "É o momento perfeito."

Ela deixou a comida de lado. Olhou para a porta. Harry havia acabado de passar. Se levantou e o seguiu com passos rápidos, mas silenciosa. Ele virou o corredor. Ela apressou o passo, parou assim que o virou e reuniu toda sua coragem. "É agora ou nunca. Vai, Hermione, é só uma conversa."

- Harry! - ela respirou fundo, de olhos fechados, enquanto Harry se virava. Abriu os olhos. - Precisamos conversar - ela deu alguns passos na direção dele, lentamente, parando perto dele.

- Estou aqui - ele cruzou os braços e esperou.

- Obrigada por ter me levado para a Ala Hospitalar. Lhe custou um pouco de força - "O que você tá fazendo? Não é hora para brincadeiras!"

- De nada. Era só isso? - ele se virou para andar.

- Não - Hermione, num impulso, o segurou pelo braço. Harry olhou para a mão que lhe se segurava e depois para a garota á sua frente. - Desculpe - ela o soltou. Por que era tão difícil dizer "Eu te amo"?

[N/B: Aconselho a colocar pra tocar ‘Here Without You – Three Doors Down’, fica bem emocionante..(tp://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?busca=Here+Without+You¶m1=homebusca&check=musica) é o link em baixo da foto... =P]

Hermione respirou fundo.

- Será que não dá pra voltar ao o que a gente era antes? Melhores amigos?

- Hermione, pára! - ele levantou a mão fazendo um gesto para ela parar.

- Pára você, Harry! - ela abaixou a mão dele. - Eu crio coragem para falar com você, e você me pede para parar? Esquece! Agora você vai me escutar!

Harry suspirou.

- Ok. Então pode começar, não tenho o dia todo.

Ela tentou reunir as melhores palavras para usar, e começou depois de uns segundos.

- Melhores amigos. Essas palavras não fazem nenhum efeito em você? - ela deu uma pausa. - Primeiro ano: quando te conheci. Pode não ter sido o primeiro garoto com quem eu falei, mas foi meu primeiro amigo. Rony não gostava de mim. Passamos pelo Trasgo, pelo xadrez bruxo gigante, juntos! Segundo ano: te ajudei a abrir a câmara secreta, e você salvou a Gina. Terceiro ano: vira-tempo. Salvamos Bicuço, salvamos Sírius e pegamos Pettigrew, novamente juntos! Quarto ano: Torneio Tribruxo. Quase morria de preocupação achando que você ia morrer naquelas provas. Quinto ano: fui com você para o Ministério e fiquei do seu lado, até o final - Harry escutava tudo calado, sem olhar para ela. O filme deles passava pela sua cabeça a medida que Hermione falava. - E agora - ela respirou. -, uma discussão idiota e besta que tivemos, conseguiu o impossível... conseguiu nos separar... algo que tudo isso que eu falei não havia conseguido fazer. Sinceramente, Harry, achava que cinco anos de amizade era suficiente para enfrentar isso.

Ela o encarou por um momento. Seus olhos estavam se enchendo d’água. Harry permanecia parado, não olhava para ela.

Hermione andou, e passou por ele. Harry a segurou pelo braço, ainda de cabeça baixa.

- Hermione, espere - as palavras da garota tocaram ele. Por um momento Harry se sentiu culpado de tudo. Ela sorriu por dentro. Harry a soltou e se virou. Ela permanecia de costas. - O que você quer?
ela se virou.

- Sua amizade de volta. Voltar ao o que a gente era antes.

- Eu ja disse que preciso de um tempo.

- Tempo, Harry? - repetiu ela sem acreditar. - Isso já passou de um mês e você quer mais tempo? Me poupe, Harry. Se você não quer, diga, não invente desculpa.

- Hermione, eu... quero! Mas eu não consigo - concluiu abaixando a voz.

- Consegue, Harry. Por mim, por favor - ela olhou nos olhos dele. Ele fez o mesmo. - No dia que você pediu para ir ao casamento comigo. Depois daquele dia, pra gente, não aconteceu mais nada... nem aquela discussão, nem antes do casamento, nem o próprio casamento - Harry sabia ao que ela estava se referindo -, e nem tudo o que aconteceu depois, até hoje.

- Ok, então. Vamos lá. Eu pedi pra ir ao casamento com você, e nós fomos conversar, certo? - ela balançou a cabeça confirmando - Então, te dou mais uma chance de me responder a mesma pergunta que eu fiz naquele dia. Quem é o garoto?

- Harry, por favor! - implorou. - Não comece com essa história de novo.

- Tá vendo? É você que não consegue - ele se virou para sair.

- E isso era a última coisa que eu queria que você fizesse comigo - ele se virou e estreitou os olhos para ela. - Passar por mim e virar as costas, fingindo que eu não existo.

- Não, Hermione. Não é isso. Você pediu pra voltar ao que era antes. Estou voltando e te dando uma chance de desfazer tudo o que aconteceu, com apenas UM nome.

“ Dois nomes…”

- Harry, apenas pense um pouco. Eu poderia te dizer qualquer nome aqui - explicou, como se fosse óbvio. - Mas eu prefiro não falar, do que mentir pra você. E você também não acreditaria, porque eu sei exatamente qual o nome que você quer que saia da minha boca! [N/A: Uma das melhores falas de Hermione da FIC. *-*] E quando eu digo que um dia você vai saber, é porque um dia você realmente vai saber, e não se preocupe que será o primeiro. Então pare com esse papo porque eu já estou de saco cheio dele. E outra, até dois meses atrás você não se preocupava com nada disso. Por que agora, de repente, você cismou em querer saber quem é o garoto?

- Não é isso. Quero saber porque somos amigos e acho que deveria me contar, e foi esse o motivo de eu ter ficado chateado. Você está escondendo algo do seu melhor amigo!

- Harry, todo mundo tem um segredo só seu, que nem mesmo os melhores amigos sabem. Será que não entende isso? - Hermione parecia explicar isso para uma criança de 7 anos. - Você vai deixar de lado uma amizade de cinco anos, só porque eu não quero te dizer? - ela temia a resposta dele.

- Ok, então. Você está certa. Eu posso voltar a ter a amizade normal, nada daquilo aconteceu, já apaguei da minha memória - ele levou a mão direita ao rosto dela e o acariciou. - Mas, por favor, não fique chateada se não for exatamente igual, ok? Por mais que eu houvesse tido 1 mês para pensar, ainda tenho que colocar umas coisas no lugar.

Ela simplesmente balançou a cabeça positivamente. Estava mais feliz agora.

Harry foi chegando mais perto dela. “Não, Hermione. Ele não vai te beijar!”. Harry beijou-lhe a face, lentamente. Ela fechou os olhos. Ele tirou a mão do rosto dela e foi dando uns passos para trás. Hermione abriu os olhos e segurou a mão dele. Harry se virou e andou. E suas maõs foram deslizando, até o ultimo dedo, e soltaram-se. Hermione suspirou aliviada. Encostou-se na parede e escorregou até o chão.

Harry realmente não tinha o dia todo. Tinha assuntos importantes para tratar. Foi até o pátio da escola e se sentou em uma dos bancos, impaciente. Não se passou muito tempo para escutar aquelas vozes conhecidas, novamente.

- Demoramos, Harry? - Fred e Jorge estavam indo na direção dele.

- Ainda bem que chegaram - ele apertou a mão dos dois.

- Então, o que tem de tão importante para falar com a gente? Na carta você disse que era urgente - Fred falou primeiro.

- É importante mesmo. Vamos para outro lugar. Não é bom conversar aqui - eles subiram para o Salão Comunal e se aconchegaram lá. - É sobre a Sra. Weasley - tratou, Harry, logo de dizer. Os gêmeos estavam no sofá e Harry na poltrona de frente a eles. Os Weasley's se entreolharam.

- Bom, Harry, se for sobre ela estar sob imperius... nós ja sabemos. - Disse Jorge como se lamentasse por algo.

- Peraí, como é a história? - Harry perguntou sem acreditar e estreitou os olhos para eles.

Fred e Jorge relataram o que aconteceu no dia que eles foram para a Toca, horas antes do casamento de Gui e Fleur.

- Então, quando descemos a escada, não tinha ninguém - concluiu Fred.

- Ah, mas o feitiço já foi retirado - foi a vez de Jorge falar. - No dia que mamãe e papai saíram para comprar os materiais, aconteceu algo estranho - ele deu uma pausa e tentou se lembrar perfeitamente da cena. - Acho que eles já estavam voltando para casa, tudo ficou escuro, disseram algo como "Idiota" ou "Inútil, e quando clareou, mamãe estava no chão. Voltamos para casa com eles e ela não se lembrava de nada do que tinha acontecido.

- Resumindo... alguém a enfetiçou, mandou matar Hermione, ela não conseguiu fazer o trabalho dela, e desfizeram o feitiço.

- Exatamente - disseram os gêmeos em coro.

- Quando estávamos saindo da casa dos meus tios para irmos para a Toca, Hermione foi sozinha em uma vassoura. Era o momento perfeito para matá-la. E ela fez um forte vento bater na gente, no caso em mim e em Hermione.

Fred se intrometeu.

- Porque só em vocês dois? - perguntou duvidoso e com um certo tom de malícia na voz.

- Porque nem Rony, nem ninguém veio falar com a gente sobre o vento. É como se eles não tivessem visto. E pegou em mim também, porque eu estava atrás de Hermione - respondeu como se fosse óbvio.

- E, no casamento, ela tentou envenenar Hermione, colocando algum tipo de substância no suco dela - disse Jorge.

- Como sabe?

- Nós vimos - Harry olhou para eles esperando uma explicação mais detalhada do ocorrido. Os gêmeos explicaram o que aconteceu em seguida, chegando a um ponto de Harry rir com a armação deles.

- Ah, e se querem saber, o Malfoy também está metido nisso. Tivemos uma pequena discussão semana passada e ele abriu o jogo - disse Harry dando ombros.

- Draco Malfoy? - repetiram os dois sem acreditar.

- O próprio.

- Acha que ele pode ter enfeitiçado a mamãe? - perguntou Fred.

- Não sei.

Eles ficaram em silêncio por um tempo, refletindo. Cada um com seu pensamento, que não quiseram mais compartilhar. E, finalmente, Jorge, quebrando o silêncio, fez a pergunta que não queria calar.

- Por que Hermione? - Harry levantou o olhar para ele e ficou a pensar.

Ele simplesmente encolheu os ombros e mostrou as mãos, antes de responder:

- Eu não sei.



- Gina! Até que enfim te achei - Hermione entrou apressada na biblioteca e depois de percorrer o olhar pelo lugar encontrou a amiga, dirigiu-se até ela e se sentou em uma das cadeiras ao seu lado.

- Pra quê a pressa? - perguntou Gina fechando o livro que estava lendo e dirigindo o olhar para ela. Observou por um instante a expressão sonhadora e feliz de Hermione. - O que aconteceu? - perguntou, se segurando para não rir da cara da amiga.

- Eu falei com o Harry - ela mordeu o lábio inferior. - E vamos voltar a nos falar normalmente - ela olhou para Gina como se estivesse com medo do que ela fosse falar.

Esta, arregalou os olhos, surpresa.

- A orgulhosa que disse que nunca ia falar com ele, que ia esperar ele se desculpar, deixou tudo de lado e disse tudo o que estava entalado na garganta? - ela deu uma pausa e novamente se segurou para não rir. - Estou impressionada - concluiu divertida. Ela se virou para o livro novamente e o abriu.

- Qual a graça?

- Sua situação - Gina riu. - Você quase me fuzilou quando eu pedi para você falar com ele, e agora você chega toda feliz, dizendo que está tudo bem entre vocês dois, ainda contando que a iniciativa foi sua. É realmente uma situação para rir - concluiu encarando o livro.

- Não me lembre disso. Até aquele momento eu estava agüentando ficar sem falar com ele, mas agora não dava mais - Hermione tentou se explicar. Ela parou um pouco e prestou atenção em Gina. - O que está lendo? - ela se inclinou um pouco para dar uma olhada no livro.

- Estou estudando. Não é muito legal não lembrar de quatro anos de estudos - ela passou a página.

- Vem, cá. Eu te ajudo - Hermione puxou o livro um pouco mais para perto e começou a explicar a matéria para Gina.
________________________________________________________________
N/A: Pronto, ajeitei direitinho. =D
Ahh, não sei se os capítulos tão ficando bons, porque assim... quando eu comecei a escrever, não estavam sendo dividos por capítulos. Tou dividindo agora, e passando para cá.
Então vocês vão ver bastantes fatoso soltos e um único capítulo, ok?
Não reparem isso. ^^'
9 páginas de Word.

Agradecer a todos os comentários.
Pelo o que eu me lembro, tinha gente reclamando que a FIC tava ficando chata porque eles não tavam se falando e talz.
Bom, ta aí.
A FIC vai ficar mais legal, eu prometo.
Vai ter ação, vai ter coisa estranha³ acontecendo.
Enfim, vai mudar um bocadão ainda. ^^'
Agora, comentem aí, beleza? =D
Era nem pra postar hoje. O certo era postar só segunda-feira, mas tou feliz hoje, então tou sendo boazinha.
Próximo capítulo não tenho nem idéia de quando sái. =P, contentem-se com esse. ^^
Ahh, corrigindo: o próximo é legal, mas o que eu realmente BABO é só o 17.
Me confundi. ^^
Próximo capítulo vai falar um pouquinho mais sobre a Poção Intente. =D
Comentem, aí!
Pra não perder o costume.
Entrem aí: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=29095723
=D

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