Capítulo 01
Draco saiu do carro, completamente nervoso. É claro que não deixava transparecer isso.
_Vamos senhor Malfoy. – Disse Scrimgeour, pegando seu braço.
_Sei andar sozinho, obrigado. – Disse puxando seu braço com violência. Rufo apenas o olhou e indicou a entrada da Cabine Telefônica. Draco entrou já o achando apertado, mais se tornou completamente apertado na hora que o Ministro também entrou. Draco nunca havia ido ao Ministério. Sabia como era, pois seu amado pai havia lhe dito.
Rufo estendeu a mão para pegar o telefone que estava completamente torto pregado na cabine. “Isso aí não ta quebrado?” Pensou divertido. Viu o Ministro discar o seis depois o dois, quatro e mais um quatro, e dois novamente.
Draco se assustou ao ouvir uma voz de uma mulher, até se arriscou a olhar para o lado, mas decididamente ela não estava lá, e se tentasse olhar para o lado mais uma vez iria acabar beijando o ministro.
_Bem vindos ao Ministério da Magia. Por favor, informem seus nomes e o objetivo da visita.
_Draco Malfoy e Rufo Scrimgeour. – Disse o Ministro pomposo.
Obviamente, não precisou dizer o objetivo, nem colocar crachá e nem passar por vistoria, como tinha dito seu pai. O Chão da cabine começou a estremecer e Draco sentiu a cabine descer. Minutos depois, Draco viu uma claridade muito forte e ouviu novamente a voz tranqüila da mesma mulher dizer:
_O Minstério da Magia deseja ao senhor um dia muito agradável.
Dizendo isso, a porta da Cabine se escancarou. Draco olhou ao redor para ver o extremo de um saguão muito longo e suntuoso, com um soalho de madeira escuro e extremamente polido. O teto azul-pavão era entalhado com símbolos dourados que se moviam e se alternavam como um enorme quadro celeste de avisos. As paredes de cada lado eram forradas de painéis de madeira escura e lustrosa, e nelas havia, engastadas, muitas lareiras douradas.
Rufo conduziu Draco até o elevador, que com um barulho de ferragens, desceu na frente deles; a grade dourada se recolheu e Draco e Rufo entraram, para depois começarem a subir lentamente.
Depois de passarem pelo Nível Sete – Departamento de Jogos e Esportes Mágicos, Nível Seis – Departamento de Transportes Mágicos, Nível Cinco – Departamento de Cooperação Internacional em Magia, Nível Quatro – Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, Nível Três – Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas, Nível Dois – Departamento de Execução de Leis da Magia, chegaram finalmente ao Nível Um – Departamento de Contato Direto com o Ministro da Magia, incluindo negócios sobre Suspeita de Magia Negra sendo Executada por Integrantes do Ministério e Reformas do Prédio. Todos os departamentos sendo anunciados pela mesma voz tranqüila de mulher da Cabine.
A porta do elevador se abriu com o mesmo barulho de ferragens e Draco e o Ministro saíram. Draco olhou em volta e viu um balcão caprichosamente limpo em frente a uma grande janela que iluminava todo o corredor. No mesmo balcão, estava sentada uma velha senhora que no momento estava mexendo numa pilha de papéis ao mesmo tempo em que atendia as pessoas que exigiam falar com o Ministro.
_Quem marcou hora aqui? – Perguntou ela com uma visível irritação. Todas as pessoas se calaram. Era uma cena engraçada, Draco até riria se não tivesse preocupado com quantos metros sua cabeça chegaria.
_Bom dia Margaret. – Comprimentou o Ministro.
_Bom dia Minis... – Mas Margaret não pode continuar, pois todas as pessoas no balcão caíram em cima do Ministro, fazendo perguntas sobre Voldemort, sobre o asfalto de Hogsmead e em como ficaria a situação do ovo de Dragão que um senhor tinha achado.
_Senhor, você deve ir ao Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas – Respondeu Rufo pacientemente. – Embora saiba que não poderá ficar com ele, Dragões foram proibidos de serem animais de estimação, como o senhor sabe. O homem soltou um muxuxo, voltou ao balcão e pegou o ovo com todo o carinho para logo depois entrar no elevador.
Sem responder aos outros, continuou andando pelo enorme corredor. Haviam vários escritórios, Draco viu um com uma plaqueta escrita “David Balmore – Conselheiro do Ministro”, do lado dele já tinha outro com outra plaqueta “Alicia Estiem – Supervisora de Cartas recebidas pelo Ministro”, virou a cabeça para o outro lado para bem a tempo de ler em outra plaqueta idêntica ás outras “Percy Weasley – Assistente Junior do Ministro da Magia”.
_Eca! – Disse sem se conter.
_Está passando mal Senhor Malfoy? – Perguntou o pouco interessado Ministro.
_Não... Senhor! – Completou ao ver o Ministro voltar a olhá-lo.
Draco decidiu parar de olhar as plaquetas. Não sabia qual seria sua reação se, daqui a pouco visse uma escrita “Ronald Weasley – Puxador de Saco do Ministro, responsável por levantar sua auto - estima quando estiver triste.”, provavelmente iria rir tanto que, a primeira coisa que o ministro perguntaria á ele, é se estava cheirando Pó de Floo.
_Entre Senhor Malfoy. – Disse o Ministro, tirando Draco de uma cadeira em frente ao Ministro, dizendo coisas como “Não, meu pai me proíbe de cheirar Pó de Floo”.
Draco entrou e sentou, antes mesmo de ser convidado pelo Ministro. “Ele ia me convidar pra sentar mesmo...”, pensou. O Ministro sentou-se a sua frente e disse á Margaret que não queria ser atrapalhado, Draco ainda teve tempo de ouvir “Mais aquele Ministro filho de uma...” e Rufo colocou o telefone no gancho.
_Provavelmente um eleitor que acha que só porque votou em mim tem direito de falar comigo a hora que quer, e quando descobre que não, parece um dragão soltando fogo. – Disse ao ver Draco segurar o riso. – Bom Senhor Malfoy, creio que já tenha lido a página do Profeta Diário hoje.
_Não senhor. – Respondeu Draco. O caminho todo ele esteve tentando pedir o jornal ao ministro. Mas não teve coragem por medo de se complicar.
_Pois então leia. – Disse Rufo entregando o jornal á Draco.
Draco pegou o jornal vagarosamente, o abriu e hesitou um instante. E se fosse tipo “Rita Skeeter”? E se lá tivesse escrito que Draco cooperou com seu pai em tudo? Que ajudou a matar sua mãe e depois entregou seu pai como parte do plano? Jogando a cabeça pra trás para tentar afastar os pensamentos e lembrando que o Ministro estava olhando pra ele, Draco começou a ler.
“NARCISA MALFOY MORTA! FIM DE UM CRIME OU COMEÇO DE VÁRIOS?”
Esta matéria poderia começar com duas palavras: Draco Malfoy. Sim, ontem á noite o filho do comensal da morte Lucio Malfoy veio procurar nossa equipe para dar uma matéria que segundo ele pode se chamar “Matéria do ano”. Logo depois a morte de sua mãe, a belíssima Narcisa Malfoy, o jovem senhor Malfoy nos procurou para fazer confissões de seu pai que arrepiaria até Dumbledore, se ele não estivesse morto, por culpa de Lucio, segundo Draco.
No final do seu quinto ano em Hogwarts, seu pai o procurou para dizer á ele que Você-sabe-quem queria tatuá-lo com a temida Marca Negra. Draco não quis, pois se achava muito novo para isso. Mas seu pai o obrigou e sem alternativa ele foi tatuado. No começo de seu sexto ano, logo depois seu pai ser preso, Aquele-que-não-se-deve-nomear o resignou para um plano maligno: Matar Alvo Dumbledore. Draco nos disse que obviamente se recusou terminantemente de fazer isso, mas dizendo isso á Você-sabe-quem, o mesmo disse que se não fizesse ele iria matá-lo.
Draco procurou então seu pai em Azkaban, mas ele disse que apoiava o plano do Lord e que se ele não fizesse sua mãe acabaria morta.
Por medo de perder sua mãe, Draco passou todo seu sexto ano tentando fazer os Comensais entrarem no castelo e matarem Dumbledore. Conseguiu, segundo ele, com sua inteligência sem tamanho. Mas quando chegou a hora de matar o bom velhinho, Draco não conseguiu matá-lo e quem o matou em seu lugar foi um velho amigo da família, Lobo Greyback que concluiu o trato.
“Meu pai matou a minha mãe e depois fugiu!” Em suas palavras, é basicamente isso o que aconteceu.
Não sabemos o porquê dele te vindo aqui nos contar, o fato é que...
É, o jornal continuava páginas a baixo. Parou de ler aqui, o resto contava tudo que ele já tinha dito mesmo. Entregou o jornal para o Ministro, que o observava atentamente.
_Estou esperando as perguntas. – Disse Draco fria e mal educadamente.
_Esta matéria é verdade? – Perguntou Rufo após um minuto de silêncio.
_Sim.
_Foi você quem a deu?
_Sim.
_Sua mãe está morta?
_sim.
_Seu pai está foragido de Azkaban?
_Sim, e eu acho que vocês já deveriam ter dado falta. – Disse Draco o encarado.
_ O senhor sabe... – Começou ele embaraçadamente.
_Sei, perderam o controle sobre os Dementadores. – Disse Draco sem olhá-lo.
_Exato... Você realmente tem a marca negra? – Disse Rufo sombriamente.
_Sim. – Disse levantando a manga.
Rufo olhou para a marca, que estava completamente negra. As de todos os comensais deveriam estar assim, afinal, Voldemort estava sempre por perto.
_Você sabe que poderia ser preso por isso. – Disse ele finalmente.
Draco levou um susto e olhou. Será mesmo que iria para Azkaban? Quem sabe depois que rapturassem seu pai ele não ficava na mesma cela e aí arrancaria seu coração com as próprias mãos, se é que ele tinha um.
_Mas não farei isso, com uma condição, passar para o nosso lado. – Disse Rufo satisfeito.
_O que? Não! Eu vou fazer minha própria vida. Chega de seguir ordens. – Disse Draco nervoso.
_Fazer sua vida... E com que dinheiro? Que eu saiba você é menor de idade Draco, e só fará 17 anos dia cinco de Setembro, depois de voltar para Hogwarts.
_Mas o dinheiro é meu! Vocês têm que me dar e... Espera aí, como assim voltar à Hogwarts? – Perguntou completamente confuso. “Eu quase matei o santo de caridade daquela escola, como assim me deixam voltar?” Pensou.
_McGonagall. – Disse como se esta palavra resolvesse a questão. Olhando para cara de Draco percebeu que não resolvia e continuou. – Ela me mandou uma carta hoje, logo após, dito por ela na carta, de ler sua “Matéria do Ano”. Disse que vai reabrir Hogwarts e que você está convidado a fazer parte do ano letivo se você quiser. Mas continuando, você só estará fora de encrenca se vi pro nosso lado.
Draco ainda estava processando tudo aquilo. Voltar à Hogwarts? Bom, realmente tinha descartado esta possibilidade. Como seria se voltasse? Queria realmente voltar?
_E porque tanto interesse em mim, Ministro? – Perguntou arrogantemente. – Que eu saiba o senhor é casado. – Acrescentou debochadamente.
_Bom pra quem diz que tem uma “inteligência sem tamanho”, o jovem senhor Malfoy não demonstra. – Disse Rufo maldosamente. – Você já foi um comensal não é? – Sem deixar ele se defender ou algo assim, continuou. – Você sabe como eles trabalham, pensam, como se encontram, o que fazem, pontos de encontro, planos e tudo mais. Com você do nosso lado subimos um degrau. Pense senhor Malfoy, o senhor fará parte da Ordem da Fênix, poderá ficar seguro, a Ordem o protegerá. Se quiser poderá voltar a Hogwarts e concluir seus estudos. E sem fazer esforço nenhum nos ajudará. Até o senhor poder receber seu dinheiro e fazer o que quiser da vida.
E Draco sentiu o olhar do Ministro em cima dele. Nunca tinha pensado tanto na vida. Fazer parte do lado bom? Ficar na mesma casa que o Potter Perfeito e a Sangue Ruim? Mas também poderia ser ajudado a achar seu pai e assim poderia fazer o que quiser com ele.
_Eu quero pensar melhor. – Disse friamente.
_Então pense á caminho de um hotel. Ah e tente arranjar um emprego... Talvez no Três Vassouras como garçom, porque você terá que pagar o hotel. – Disse o Ministro sem alteração.
_Então era isso não era? – A ficha de Draco caiu. – Tudo aqui é um plano para me levar pro lado de vocês. Quando eu fiquei assim tão precioso?
_A partir do momento em que você sabe tudo dos comensais. – Disse Rufo.
Draco se sentou. Ainda eram 10 horas da manhã e já estava cansado.
_Porque eu não posso voltar pra casa? – Perguntou finalmente, passando as mãos nos cabelos platinados em sinal de nervosismo.
_Porque temos que achar o máximo possível de pistas lá. Sobre comensais, sobre onde Lucio possa estar, sobre Voldemort...
_ Ok.Vocês venceram. Vou fazer parte do joguinho de gato e rato de vocês. Vou fazer parte da Ordem da Fênix – Disse as ultimas palavras com rancor.
_ Ótimo! – Disse Rufo, claramente satisfeito. Pegou o telefone e discou três números. – Margaret, chame Arthur Weasley e fale para ele vir até a minha sala.
_Weasley? Pra que? – Perguntou Draco.
_Você ficará na casa dele senhor Malfoy. – Disse o Ministro indiferente.
_EU O QUE? – Gritou Draco. “Como é que era?”
E o telefone tocou. Rufo o pegou.
_Alô... Mande-o entrar. – Disse Rufo pausadamente.
Bateram na porta e logo após Rufo dizer “Entre”, Arthur Weasley entrou. Com o resto do cabelo que tinha vivamente vermelhos e o jeito fracassado de sempre. Draco teve que revirar os olhos.
_Sente-se Arthur. – Disse Rufo indicando a cadeira ao lado de Malfoy. ”Ai que nojo” pensou Malfoy. – Bom, acho que o senhor conhece o jovem Malfoy. – Arthur fez que sim com a cabeça. – Eu conversei com ele e ele concordou em nos ajudar na Ordem. Eu queria perguntar se ele poderia ficar na casa de vocês, pois nós vamos interditar a casa dele para tentar encontrar toda, ou qualquer coisa que nos leve a Você-sabe-quem. Quem resolve se ele volta para o Hogwarts ou não vai ser a Ordem conforme seus planos. Eu aconselheraria que sim, em Hogwarts pode haver muitas coisas para descobrir.
_Mas espera aí. – Disse Draco cansado de falarem dele como se ele não estivesse lá. – Desde quando a Ordem é um grupo aprovado pelo Ministério? Eu fiquei sabendo que eram clandestinos.
_Desde quando soubemos que Dumbledore estava falando a verdade. Continuando – Disse Rufo se virando parar o senhor Weasley. – O que o senhor acha?
_Eu acho que o senhor Malfoy nos ajudará. É claro que ele pode ficar lá em casa. Eu só acho que não aceitarão ele direito... – Disse Arthur indeciso.
_Como se eu quisesse virar o melhor amigo do Potter...
_Eu já falei com Remo. Antes de falar com Draco. – Começou Rufo “Ahhhhhh agora nem consultado eu sou antes de decidirem minha VIDA” ignorando o que Draco disse. – Ele também achou uma ótima idéia e disse que fará de tudo para a situação se tornar agradável...
_Bom, se é assim, teremos o prazer de receber o jovem Malfoy n’A Toca. – Disse o Senhor Weasley. “Hunft”.
O telefone tocou e Rufo prontamente o atendeu.
_Sim?... Aquele dos Duendes? Ah meu Merlin, hoje não é meu dia. Ok, fale pra ele que daqui a cinco minutos estarei lá. – E pôs o telefone no gancho. – Bom, eu preciso ver um senhor que diz acreditar em uma nova Revolta dos Duendes ainda pra este século... Então, acho que o senhor Malfoy já pode se dirigir á casa do Arthur...?
_Sim, Ministro. – Disse Arthur jovialmente.
_Hey! E minhas roupas? Eu não espero ficar com uma roupa só sabe... – Disse Draco debochadamente.
_Não se preocupe. Mandaremos suas roupas pra lá. Minha equipe está na sua casa agora, investigando. Bom se vocês não se importam de irem sozinhos, eu realmente tenho que ir. Tenham um bom dia! – E fechou a porta.
_Me acompanhe. – Disse Senhor Weasley á Draco. Mas foi impedido pelo mesmo.
_Escuta aqui, se você acha que só porque vocês precisam de mim, sim porque eu jamais precisaria de gente assim, eu vou virar amigo de vocês... Sonhem! Eu jamais seria amigo de traidores do sangue. – E dizendo isso, Draco saiu passando disparado pela recepção, entrando no elevador segundos antes do Senhor Weasley.
É, ele estava realmente ferrado. E agora não podia mais pedir ajuda de seu pai, pois, como alguém poderia dar ajuda se sua cabeça estiver separada do corpo?
E este foi o último pensamento de Draco antes de avistar a grande casa torta. A Toca.
Desceu novamente do carro do Ministério. Logo depois o carro deu uma sonora arrancada e se foi. Draco virou-se pra frente, não é que aquela casa fica ainda mais torta olhando de perto?
_Por aqui. – Disse o Sr. Weasley indicando a porta da cozinha. Draco ficou com medo, ou no mínimo ansioso demais; estava havendo uma festa lá dentro. Pelo menos ele chamava de festa quando tinha tanta gente assim na casa dele. – Não precisa ficar nervoso senhor Malfoy, é só uma reuniãozinha com os meninos. – Disse o Sr. Weasley ao ver que Draco não entrava.
_Não estou nervoso. Estou com nojo. – Disse friamente entrando na casa torta.
Bom, aí podem perguntar pra ele o que aconteceu que ele terá o prazer em mandá-lo puxar o cabelo de um trasgo montanhês. Assim que pisou na casa, foi direto pra cozinha, onde, estava todo mundo. Draco nunca esteve em um lugar mais silencioso. Nem na hora do jantar em sua casa que todos ficavam calados, pelo menos tinha o barulho dos talheres. Draco olhou em volta da mesa que e viu primeiramente o Weasley, depois a Granger Sangue Ruim e por último, mas não menos importante; O Grande Testa Rachada! Onde ele queria estar mesmo?
_O que ele está fazendo aqui? – Disse o precioso Potter; Mas espera aí? Não era pra ele estar me mandando um feitiço pra variar?
_É, cai fora da minha casa Malfoy! – Disse o Weasley ficando vermelho, patético.
_Casa? – Disse, não conseguindo evitar um sorriso de deboche.
_Olha, vamos manter a calma. – Disse o Sr. Weasley quando Ron já estava apontando a varinha para Draco. – Temos que conversar. – Continuou.
_Eu não quero conversar! Eu quero que ele saia da minha casa! – Rosnou o Weasley.
_Ron... Deixa agente ouvir o que ele tem a dizer. – “Há! Potter me defendendo? Será que se apaixonou finalmente e não resistiu a minha grande beleza?” Pensou Draco debochadamente.
_O que? Não! Saia daqui Malfoy. – E Ron voou em cima de Draco, mas Hermione o impediu segurando-o pelo braço
_Ronald Weasley! Cala a sua boca e ouça o que seu pai tem a dizer! – E todos se calaram. “Oh rolha de poço que grita hein?” pensou Draco.
Ron ainda conseguiu ler os lábios de Draco dizendo: “Isso, obedece à mamãezinha!”. E Draco riu ao ver o ruivo ficar novamente vermelho.
_Bom, como todos já sabem, pelo Profeta é claro, a mãe de Draco foi assassinada pelo pai dele. – Draco quis vomitar ao ver a cara de pena da Sangue Ruim. – E o Ministro achou que ele será muito bom para o nosso lado. Ele poderá realmente nos ajudar.
_Então quer dizer que o Comensal Mirim quer vir pro lado bom? – Perguntou um dos gêmeos, Draco nunca se interessou em saber quem era quem.
_Ohh que dramático. – Completou o outro.
_Fred e Jorge, eu não vou falar de novo... – Disse a Srª Weasley em um tom que assustaria até Draco.
_Continuando... – Disse o Sr. Weasley, ignorando os gêmeos. – Ele pode nos ajudar a descobrir sobre como os comensais agem, fazem, matam, procuram...
_Claro porque ele é um DELES. – Murmurou Ron completamente contrariado.
_... E ele vai fazer parte da Ordem. – Terminou o Sr. Weasley.
_Okay... – Começou Fred.
_... Mas não nos peça pra procurar um hotel pra ele. – Terminou Jorge.
_Ele ficará conosco Fred, Jorge. – Disse Arthur visivelmente vermelho. Ele estava ficando nervoso.
_O QUE???????? – Gritaram Harry, Ron, Hermione, Os Gêmeos e até Gina que até agora não tinha falado nada.
_AGORA CHEGA! FRED, JORGE, GINA E RON! PRA CIMA! AGORA! – Berrou a Srª Weasley.
_Mas mãe! – Tentou Ron.
_A-G-O-R-A!
Todos subiram. Apesar de Harry e Hermione não serem gritados, sabiam que era com eles também. Mas antes de Harry subir, o Sr. Weasley pegou em seu braço.
_Harry... Eu queria saber sua opnião... Sobre... Tudo isso. – Começou incerto.
_Eu acho certo. De verdade. – E dizendo isso, foi atrás dos outros.
Depois do quinto grito de “Draco”, o mesmo voltou á terra. Não tinha entendido o porquê de o Potter o apoiar, afinal, ele foi quem os seguiu e até tentou matar Snape. Mas porque ele não estava jogando a morte de Dumbledore na cara dele?
_Sim? – Disse com a cara mais inocente que tinha. Este dia não ia acabar mesmo?
_Vou te mostrar seu quarto. Poderá ficar no quarto do Percy... – E Draco estranhou a cara triste da Rolha.
_O.K – Disse, seguindo a Srª Weasley. Subiu a escada da cozinha e foi para o segundo andar. Tropeçou num gato que reconheceu ser o gato da Sangue Ruim e viu um corredor cheio de portas. Tudo muito velho e desgastado. A Srª Weasley parou em frente a um quarto e antes de entrar Draco viu uma garota de cabelos ruivos na fresta da porta do quarto que aparentemente todos estavam. Ao vê-lo ela entrou rapidamente e ele ouviu algo como “Ele vai ficar no quarto do Percy” e entrou no quarto ao ser indicado pela Srª Weasley.
_Pode descansar. – Disse a mesma e Draco viu suas malas em cima da cama. – O banheiro é na ultima porta á direita. Eu venho te chamar parar o jantar caso durma e...
_Eu não vou descer pra jantar. – Disse Draco abrindo suas malas.
_Nesse caso eu te faço um lanche... – Insistiu a Srª Weasley.
_Não... Obrigado! Estou bem assim. Agora a Srª poderia sair? – Perguntou Draco friamente.
_Ah...Claro... – Disse a Srª Weasley visivelmente chocada.
_Obrigado! – e Draco fechou a porta na cara dela. – Além de rolha de poço é uma matraca! – E se jogou na cama sem nem tirar as suas roupas.
“Você fez a escolha certa Draco...”. Draco ouviu essa voz que ele reconheceu. Olhou pra trás pra ver só fumaça... Ou seriam nuvens? “Aqui...” Ouviu de novo. Mas não conseguia se lembrar. De quem era aquela voz? Andou mais um pouco, mas parecia que estava andando em círculos.
_Boa noite Draco. – E Draco reconheceu. Como no dia do ataque em Hogwarts. Como no dia de sua morte.
_Professor Dumbledore? – Disse num espanto ao olhar pra trás e vê-lo. No meio da fumaça.
_Como vai? Soube dos acontecimentos... – Disse olhando por cima dos óculos de meia lua. – Aqui as coisas chegam mais rápidas sabe...
_Mas você está morto! – Disse de boca aberta.
_Sim, mas tem suas recompensas. Ontem à tarde conheci Merlin. Foi uma ótima experiência porque ele me elogiou sabe, um elogio de Merlin não é pouca coisa. Ele disse que se eu tivesse ficado mais tempo na terra, talvez as pessoas disessem “Ai meu Dumbledore” quando estivessem em perigo. – Disse Dumbledore mais calmo do que Draco já viu.
_Mas você está morto... – Repetiu debilmente.
_...E você está sonhando. – Completou Dumbledore. – Eu só invadi seus sonhos, o que eu peço desculpas porque hoje você ia sonhar com uma garota bonita da Sonserina, pra te dizer que você fez tudo muito bem. Me orgulho de você, Draco. – Disse Dumbledore piscando por trás dos óculos.
E Draco acordou. Olhou pro lado e viu uma coisa que saiu voando de “Seu quarto”
_O que era aquilo? – Perguntou a si mesmo. Correu pra janela pra tentar ver, mas só pegou um pontinho preto no céu escuro, que desapareceu rapidamente. Ouviu barulho no andar de baixo. Não deveria ser mais do que 10 horas da noite. Eles deveriam estar jantando.
“Me orgulho de você, Draco” e com esse pensamento, voltou a dormir. Não antes de reclamar pelo colchão duro.
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N/A: E aew pessoal que lê minha fic /o/ Em geral os meus amigos chegados, que devem não gostar, mais lêem pra ver feliz. Exceto a Tami, minha Beta, que eu suspeito que só aceitou a vaga de Beta pra me zoar quanto aos meus erros. Bom eu queria agradecer a Tami, por aceitar ser minha Beta, e a July por me ajudar com a capa e o nome da Fic!
Bom nesse episódio eu tive que roubar um pouco o livro “Ordem da Fênix” pra descrever o Ministério da Magia, já que todo mundo já o conhece. Mais o nível um foi inventado xP. Este capítulo foi muito legal de escrever. Não sei se é porque eu sou uma palhaça, mas eu já tenho os outros capítulos e a fic está bem engraçada a partir do segundo capitulo.
Esta fic também esta no Aliança 3 Vassouras. Pra quem quiser ou achar melhor lá, está nas atualizações ^^
Muitas pessoas não entenderam o nome da fic. Mas ele tem um significado que vou mostrar conforme o tempo.
Obrigada a todos que lerem e Comentem ^^. Fiquem agora com "A Grande Beta" (Tami) ahauahauhaua.
Beijão gente. Até o próximo capítulo!
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N/B (Tami, a Beta): E aew pessoal que lê a fic da Ju \o\ Bom aceitar a vaga de Beta a princípio não foi só pra zoar a Ju, mas tenho que admitir que está sendo bem divertido e, é claro, complicado já que nós duas não paramos de discutir um minuto >__<
Mas eu devo parabenizar a Ju primeiramente pela fic e segundamente por me aturar, porque tá pra nascer beta mais abusada que eu viu xD
É povo aguardem que ainda vem coisa boa por aí =]
Vou parar por aqui pq é um saco essas Betas que querem aparecer mais que as autoras viu =P
E lembrem-se: cada vez que vocês deixam de comentar um cachorrinho morre T^T
Vocês vão ter piedade dos cachorrinhos né? =D Beijos e boa Fic procês
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