Primeira Reunião



Disclaimer: Nada ainda é meu, não consegui dominar o mundo, yet.

Capítulo III

Primeira Reunião
Fazia quase duas semanas que nem Luna, nem Gina tinham notícias do resto da gangue. Ginga, a essa altura, imaginava Rony comentando com Hermione e Harry que finalmente ela tinha decidido abandonar essas idéias malucas e seguir em frente com sua vida normal.

Mas, como sempre, eles estavam enganados.

Fazia duas semanas que Gina juntava e estudava todos os tipos de bancos existentes no mundo. Dessa forma, ela já sabia que os Bancos que mantinham contas nas Ilhas Cayman eram verdadeiros paraísos fiscais, que o Banco Alemão era um dos mais bem monitorados do mundo e que os Bancos Suiços tinham um sistema de proteção total ao cliente, permitindo que inúmeros figurões do crime, mantivessem muitas contas lá, ao longo de todos esses anos, sem a polícia desconfiar de nada.

Uma dúvida ainda pairava na sua cabeça. Roubariam Bancos trouxas ou Bancos bruxos? Certamente os Bancos trouxas eram muito mais fáceis de serem roubados, mas isso incluiria fazer um serviço sem magia, já que as autoridades bruxas, estavam sempre fiscalizando os trouxas, para impedir casos assim, que eram raros. E os Bancos bruxos eram mil vezes mais protegidos e difíceis de serem roubados, já que a segurança envolvia Duendes com o mais alto grau de magia.

Dependendo do Banco, havia um plano. E ela já havia desenvolvido planos para os dois. Resolveu então, convocar a primeira reunião da gangue, para saber como agiriam.

Mas é fato. Onde se reuniriam? Gina pensava nisso a toda hora. Não poderia ser em suas casas, levantariam muitas suspeitas e eles não poderiam deixar rastros. Os horários teriam que ser compatíveis com álibis, para não deixar margens para irterpretações suspeitas. Gina tentava orquestrar tudo de modo a criar um plano perfeito.

Criou três bilhetes idênticos, que só poderiam ser lidos pelas pessoas endereçadas e que se auto-destruiriam logo depois de serem lidos. Um enviaria a Harry, outro a Hermione (que passaria o recado ao Rony) e um ao Malfoy.

Decidiu marcar a primeira reunião na Casa dos Gritos. Estúpida, sim. Mas era o único lugar que poderiam ir, que era longe e não levantaria suspeitas.

“Dia 07 de Janeiro. Quarta-feira. Casa dos Gritos.
Às 2 horas da manhã. Execute feitiço de desilusão,
Certifique-se de que não seja seguido.
Três batidas na porta,
G.W”.


Pediu a opinião de Luna, que achara o bilhete bom e claro. Pronto, tudo certo. Em dois dias ela estaria demonstrado os planos mais perfeitos que alguém poderia executar.

XxX


Draco irritou-se. Eram dez horas da noite e uma coruja estúpida batia na sua janela. ele tentava dormir, a cabeça latejando, depois de passar o dia bebendo Whisky de Fogo e ouvindo as lamentações da sua mãe, de que o Ministério deu um prazo até o dia 31 de Janeiro para eles desocuparem e liberarem a casa.

Mais irritado ainda levantou-se e tirou o papel estúpido amarrado na coruja estúpida e o abriu.

“Dia 07 de Janeiro. Quarta-feira. Casa dos Gritos.
Às 2 horas da manhã. Execute feitiço de desilusão,
Certifique-se de que não seja seguido.
Três batidas na porta,
G.W”.


- Demorou, Weasley. - disse ele ainda irritado. O pergaminho soltou-se da sua mão e com um leve zumbido estalou e ficou em chamas. Amaldiçoou-a internamente por sujar seu precioso quarto com cinzas provenientes de um pergaminho tocado por uma Weasley. Pisou-as com nojo.

Deitou-se novamente.

(Dois dias depois)

Eram quase onze horas da noite. Gina já estava ficando impaciente. Ainda faltavam algumas horas para a reunião, mas não podia deixar de sentir um frio intenso na barriga. Ora, ela estava realizando os primeiros passos de um crime, não? Preparando-se. Organizara os pergaminhos em grandes envelopes pardos, marcados. Sabia detalhadamente de todo o conteúdo dentro. Guardou os papéis com as assinaturas dentro de uma madeira solta no apartamento, que só ela sabia, e a escondeu mais com uma série de feitiços.

Luna dormia pesadamente no sofá, esperando ser chamada para as duas irem. Gina preparou uma cesta com algumas coisas dentro, caso eles passassem muito tempo discutindo. Arrumou os cabelos em um rabo de cavalo alto e vestiu uma blusa preta, com uma calça jeans, tentando parecer normal e não-suspeita, apesar do nervosismo traduzido no tremilique que suas pernas davam de vez em quando.

Acordou Luna às 23h40 e rumaram as duas para à Casa dos Gritos, desaparatando em um beco escuro que havia perto de seu apartamento e aparatando em uma parte escura da Floresta que ficava em Hogsmeade, evitando olhares curiosos.

- Fique quieta, Luna, eu vou desiludir você. - disse sussurrando.

- Que sensação esquisita. - disse Luna soltando risinhos, depois que ela a desiludiu.

- Pronto, agora faça em mim.

Ambas desiludidas, rumaram cautelosamente para o caminho da Casa dos Gritos que estava escuro e deserto àquela hora. Na rua principal de Hogsmeade, alguns sobrados tinham as luzes ligadas, mas nenhuma movimentação aparente.

Ultrapassaram o portal da propriedade, que estava velho e soltou alguns ruídos, espantando as duas, que decidiram andar um pouco mais rápido.

- Ok, esse lugar é muito macabro a noite. - disse Gina com um pouco de medo de estarem caminhando sozinhas, ao som do luar, para o que diziam ser uma casa amaldiçoada, mesmo que não fosse.

A Casa dos Gritos há muito tempo não recebia visitantes. Estava com um cheiro bolorento e um ar carregado de partículas de poeira. Luna soltou alguns espirros.

- Lumus. - Gina disse e a claridade quase cegou seus olhos.

- Nossa... - murmurou Luna, tapando-os. Conjurou algumas velas e colocou-as sobre a única mesa que havia.

Começaram uma limpeza rápida para deixar o lugar, pelo ao menos, habitável. Arrumaram o sofá destruído e a mesa poeirenta, além de conjurar cadeiras e castiçais. Sentaram-se esperando, ainda faltava praticamente uma hora para os outros chegarem.

XxX


Ronald esperava irritado Hermione terminar de escovar os dentes. Sua irmã estava fora de si. Marcar uma reunião para duas horas da manhã! Ela realmente estava levando aquela história de roubo a Bancos a sério e isso estava deixando mais preocupado do que nunca. Hermione não tomava uma atitude sensata e lhe explicava o que estava ocorrendo. Ela andava mais feliz do que o normal, deixando-o desconfiado. Talvez ela tivesse um amante, só poderia ser isso.

- Você já pegou o que eu pedi? - disse ela voltando apressada, o rosto lavado e uma maquiagem simples, escondendo sua cara de sono. Havia trabalhado o dia inteiro e estava exausta.

- Você se refere a isso? - e o ruivo levantou uma mochila pequena que estava arrumada.

- Sim, obrigada. - disse ela sem prestar atenção direito nele e no tom irritado que ele utilizava.

Ela só podia ter um amante. Quer dizer, ela estava ignorando seu tom irritado e passando por cima de seus princípios. Ela não estava normal mesmo!

- Vamos, estou pronta! - disse ela voltando e pegando uma pilha de livros em cima da mesa.

- Para quê esses livros? - Rony disse levantando-se.

- Alguns livros, talvez haja alguma coisa de interessante ai.

- Hermione, nós não precisamos de livros para roubar um banco... - sibilou ele – no máximo de uma varinha e minhocas na cabeça...

- Rony, eu já falei para você parar de falar sobre essa palavra com “R”.

- Acontece que a palavra com “R” é o motivo de eu não estar na cama dormindo, me recuperando para trabalhar amanhã.

- Ah, pelo amor de Deus, Rony. Você é jogador de quadribol, não é preciso muito esforço para você manter-se no emprego.

- É claro que eu preciso, Hermione, ou você acha que meu emprego vai manter-se sozinho se eu cair de sono e da vassoura, arriscando quebrar um pescoço, só porque não dormi a noite toda?

Os dois desaparataram no quintal de sua casa e aparataram nos fundos da casa de Alberforth, em Hogsmeade.

- Larga de ser dramático, Ronald Weasley! Você passou a tarde dormindo em casa, de pernas para o ar, enquanto eu me matava de trabalhar no Ministério! - sibilou.

- Ah, a culpa é minha agora que você tenha achado um trabalho que não gosta? - sussurrou desiludindo os dois.

- Meu trabalho me dá dinheiro e sustenta a nossa casa!

- O que você está insinuando?

- Ora, ora, Weasley, ela está insinuando que você é um imprestável. Mas isso não é novidade pra mim... - disse uma voz arrastada, saindo da escuridão.

- Malfoy... - Hermione o avisou enfezada.

- Cala a sua boca, doninha! Pelo ao menos eu tenho como se sustentar, você, estará morando na rua em menos de um mês.

Draco passou a frente deles, pulando a cerca da propriedade.

- Weasley, eu pelo ao menos tenho outros meios de me sustentar, e você que está sendo sustentado pela mulher?

- Ah, eu vou pegar você e... - e quase jogou todos os livros de Hermione para o ar.

- Rony, controle-se. Sua discussão é comigo. - Hermione disse irritada – Eu ainda não sei porque você dar ouvidos a essa doninha...

- Porque eu estou certo, Sangue-Ruim... - disse Draco batendo as três vezes na porta.

- Não chame ela assim! Eu vou arrebentar a sua cara! - disse Rony jogando os livros para o alto e gritando. O que criou um eco enorme pelos campos.

- O que está acontecendo aqui? - disse Harry saindo de dentro da Casa dos Gritos, seguido de perto por Gina e Luna.

- Weasley está denunciando nossa fabulosa reunião... - disse com a voz arrastada.

Hermione vinha rápido, seguindo um Rony furioso de perto.

- O que você pensa que está fazendo? - Gina perguntou quando ele chegou à três passos de distância e arriscou um soco na cara do Malfoy, que recuou por um triz. Hermione e Harry o seguraram. Gina o olhou horrorizada.

Draco tirou a varinha e apontou para sua cara.

- Eu não vou agüentar as piadinhas desse infeliz a uma hora dessa da manhã! - Rony dizia.

- Não venha me ameaçar, Weasley.

- Malfoy, guarde essa varinha, seu estúpido! - Gina disse brava – Isso não é necessário!

- Todos entrando... - Hermione sussurrou com raiva – não queremos ser pegos a uma hora dessas aqui, não? - disse meio maníaca.

- Você está certa.

Acalmar todos não foi fácil. Gina estava quase desistindo. Malfoy com suas piadinhas irritantes que eram ignoradas pela maioria, mas que deixavam Rony enfezado, além de Hermione estar irritada com Rony e ele com ela.

- Olha aqui! - Gina começou – são duas horas da manhã, todos estamos cansados e com sono, mas é preciso fazer isso agora (Rony abriu a boca) e olha aqui, eu estou de saco cheio de vocês dois – e apontou para o Rony e Malfoy – se vocês não me deixarem começar essa porcaria de reunião vão ganhar uma merda de azaração que não vai deixar vocês saírem do St. Mungus até que completem dois meses de internação! (Malfoy abriu a boca e Gina o fuzilou com o olhar).

- Pode começar, Gina. - Harry disse paciente.

- Certo. - disse, ainda irritada – primeiro eu gostaria de definir algumas coisas... Existem dois tipos de Bancos: os trouxas e os bruxos. Qual dos dois nós vamos começar?

- Peraí, nós vamos roubar quantos Bancos? - disse Rony incrédulo. Gina o fuzilou com o olhar.

- Então?

- Depende do tipo de conta, Weasley. Se você quiser roubar os Montagues, por exemplo, pode ir nos dois tipos de conta... - Malfoy disse com sua voz arrastada e pose de superior.

- Exatamente, - disse Gina contrariada, sem querer concordar nada com que aquele ser concordasse – a maioria dos bruxos estelionatários e com fortuna ilegal, tem contas trouxas. Aparentemente, eles possuem altos contatos em Bancos como o Gringotes, para trocar por moeda bruxa – explicou. Harry sentou-se reto na cadeira.

- Mas isso é ilegal! O nosso grande desafio é esse, não basta só seqüestrar as contas bruxas, como a sua, Malfoy – Harry disse irônico.

- Me prenda. - Malfoy disse revirando os olhos.

- Não me tente. - Harry sibilou.

- Então, Gina, porque nós não vemos as contas desses estelionatários? - Hermione cortou os dois.

Gina sorriu.

- Eu já vi, Mione. E já tenho dois alvos, em potencial. Entretanto...

- Quem? - Malfoy cortou. Gina o ignorou.

- Entretanto, uma das contas está em Banco alemão, outra em Banco Suiço.

- Duvido. - Malfoy disse sarcástico.

- Não banque o engraçadinho. - Gina desdenhou.

- Weasley, eu tive duas contas bilionárias confiscadas pelo Ministério “Amigos do Potter” e minha casa está sob aviso prévio. Você não acha que eu saberia quem tem ou não uma conta no exterior?

- Você tem? - Harry perguntou.

- Não é da sua conta Potter do Ministério “Amigos do Potter”.

- Faz sentido, ele é uma cobra, anda com cobras, pensa como uma.

- Não preciso da sua intercessão, sabichona.

- Tudo bem, então – disse Gina os cortando e vasculhando o pergaminho com o olhar – Tenho a informação de que os Parkinson mantém uma conta de 25 milhões galeões eqüivalentes em moeda bruxa, no Banco sede da cidade de Munique, na Alemanha e os Nott tem uma conta de 24 milhões de galeões no Banco Suiço. - e sorriu vitoriosa.

- Nossa Gina, onde você descobriu essas coisas? - perguntou Luna perplexa.

- E a informação está errada. - Malfoy disse revirando os olhos – A conta dos Parkinson não existe mais no Banco Alemão. Eles mudaram para o Banco Chinês.

Rony levantou a sobrancelha de um jeito que não combinava de forma alguma com ele.

- E a sua, onde está, Malfoy?

- Weasley, eu não lhe diria, mesmo que tivesse uma.

- E a conta dos Nott?

- Ao que parece, ainda continua no Banco Suiço, - Malfoy continuou entediado – é o único Banco Europeu que possue uma burocracia imensa para proteção de bens, impedindo que mesmo que as autoridades descubram, haja tempo para todo dinheiro ser evacuado.

- Exatamente. - sibilou Harry.

- E é desse Banco que nós estamos tratando, então? Quer dizer, como nós vamos roubar um Banco como esse? Eu conheço os bancos trouxas, eles trabalham com um sistema eletrônico, não é como os bruxos, geralmente, a sede guarda o ouro que dá lastro ao papel e aos números!

- Como? - Rony indagou confuso – Não entendi nada, quer dizer que os trouxas não tem ouro no banco?

- Mais ou menos isso, Rony. - Hermione disse impaciente.

- Que estranho... - ele comentou.

- Não se preocupem, o Banco Suiço é diferente justamente por isso, para dar mais sustentabilidade aos negócios. No subsolo todo, há ouro e dinheiro! - disse Gina.

- Claro que há, ele foi inspirado no Gringotes, é mantido por uma antiga família bruxa. - completou Draco.

Hermione o olhou chocada com a informação. Provavelmente porque não soubera disso antes.

- Não me olhe com essa cara, Granger, está dando medo. - disse com sarcasmo.

- Bom, então, a conta dos Nott. Eu sugiro dez sacos de 2,4 milhões de galeões.

- Mas Gina, isso é muito e pesado! - pronunciou-se Luna – Já é bastante difícil entrar em um Banco cheio de proteções como esse, imagine sair com 10 sacos contendo 2,4 milhões de galeões cada!

- Luna está certa, - disse Hermione – ainda mais se fizermos isso sem magia. Vai ser uma missão suicida e impossível.

- Não, não, vai. Eu tenho o plano perfeito. E envolve principalmente você, Harry.

- Eu, por que eu? - disse Harry como se tivesse sido acusado de alguma coisa.

- É óbvio, não Potter, ou ninguém aqui tem miolos? Você é o único aqui com uma fortuna imensa disponível.

- E porque nós usaremos a fortuna do Harry? - perguntou Rony desconfiado, olhando para o Malfoy – Isso é muito suspeito.

- Não, não é. - colocou Gina – Vamos supor, Harry, que amanhã você abra uma conta no Banco Suiço.

- Entendi! - disse Hermione, tentando recuperar sua dignidade e abrindo os livros que trouxera – Harry deveria abrir uma conta equivalente a 10 milhões de galeões de ouro, de preferência, conjunta, com alguém que deveria ser sua esposa (e deu uma piscadela a Harry). E ao mesmo tempo, levantaria propostas no Ministério, falando de contas exteriores que poderiam ser coletadas, dando a entender que você abriu essa conta, como parte de um plano do próprio Ministério...

- E que contas exatamente entrariam nesse tipo de relatório? - disse o Malfoy, arqueando a sobrancelha e cruzando os braços.

- Esse trabalho seria seu, Malfoy...

- Pera aí, ninguém disse aqui que eu deveria trabalhar para o Ministério “Amigos do Potter”...

- Quer dizer então, que eu abriria uma conta e um processo no departamento de aurores, no Ministério da Magia, visaria contas que Malfoy me passaria informações e nos roubaríamos a conta dos Nott?

- Exatamente. E como a conta não possui dinheiro legal... - começou Gina.

- Não pode ser reclamada depois de um roubo. - completou Hermione.

- Iniciantes... - reclamou Malfoy – Garanto a vocês. Um Golpe nos Nott e o menor dos seus problemas seria um punhado de aurores ou a polícia atrás de nós.

- Malfoy, eu sou um auror, você acha que eu tenho medo de ex-comensais como você?

- Tsk, tsk, Potter. Você é um estúpido. Realmente acha que nós vivemos num mundo cor-de-rosa? Nott não vai deixar barato, se descobrir quem foi...

- Mas ele não vai descobrir... - insistiu Gina – nós precisaremos de todo cuidado e discrição possíveis...

- Esse é um plano suicida. - Malfoy disse abrindo os braços e colocando-os atrás da nuca.

- E qual sua sugestão? - Ginga perguntou impaciente.

- Não roubarmos os Nott. - disse num tom óbvio.

- Covarde.

- Eu acho que é um plano válido. - Hermione cortou – Mas teremos que descutir outras coisas, por exemplo, como será feito o transporte e onde colocaremos esse dinheiro todo.

- Isso que eu iria explicar ainda agora. Todas as contas do Banco, cuja sede fica em Zurique, possuem identificação por um número e não por um nome, e por isso vocês não encontram as contas, Harry – disse referindo-se aos aurores – Já dentro do Banco, os cofres são distintos, mas não possuem câmeras, ou seja, a pior dificuldade que nós enfretaremos é como sair do Banco com todo o dinheiro.

- Realmente, como sairemos? - indagou Rony curioso. Hermione o olhou divertida. - O que foi?

- Até ainda agora você dizia que era horrível roubar um banco e tudo mais e olhe qual foi uma das últimas perguntas.

As orelhas de Rony coraram intensamente.

- É diferente, nós roubaremos a família do idiota do Nott, quer mais alguma coisa? Isso não pode nem ser considerado um roubo.

- Sei... - Hermione comentou desacreditada.

- Então, qual é o próximo passo brilhante, Weasley?

Gina o fuzilou.

- Harry, amanhã você começa o processo, levante propostas, convença os outros.

Harry assentiu.

- Malfoy, tende descobrir mais informações sobre a conta dos Nott, como o andar do subsolo, o número dela, valores atualizados...

- Como se você mandasse em mim... - disse sarcástico – Outra coisa, eu não farei isso de graça.

- O que você quer então? Comida para o mês? - Rony disse sarcástico.

- Muito engraçado, Weasley. Se eu fizer isso, o Potter tira o processo sobre a minha Mansão.

- Sem chance. - disse Harry.

- Sem conta de Nott, então.

- Harry, este terreno velho está na família do Malfoy há anos e além disso, confisquem suas outras Mansões e os deixem só com essa.

- Não, Gina, isso já foi decidido.

Draco moveu minimamente os lábios.

- Quer dizer que eu perdi duas horas da minha vida por nada? - Malfoy indagou sarcástico.

- Vamos fazer um acordo então, Malfoy. - falou Harry enconstando-se preguiçosamente na cadeira, cruzando os braços e definindo seus músculos – A conta dos Parkinson, pela sua Mansão.

- Pela minha Mansão e por 5 milhões de galeões devolvidos.

- 3 milhões.

- Fechado, Potter. Mas não espere que eu aperte suas mãos. - disse com nojo.

Um silêncio instaurou-se.

- Bom, se é só isso por hoje então Gina, estou indo para casa, amanhã tenho que trabalhar cedo e estou morrendo de cansaço.

- Tudo bem, Hermione. Eu entro em contato com vocês.

Todos levantaram-se. Era uma cena estranha, como se eles tivessem conspirando.

Rony, Hermione e Harry saíram juntos. Deixando Gina, Luna e Draco para trás. Gina começou a juntar todos os seus papéis, enquanto Luna dormia preguiçosamente no sofá remendado. O Malfoy continuava sentado, imóvel.

- Você tem boas idéias para uma grifinória estúpida.

- Malfoy, se eu não estivesse com sono, poderia jurar que isso foi um elogio.

- Não se gabe, Weasley, só porque você tem dois miolos a mais do que os outros. - disse levantando-se – E vou antes que os germes pobres comecem a se entranhar na minha pele aristocrata.

Gina nem levantou os olhos, quando ele fez menção de sair. Ele não disse nada, ele também não.

“Idiota”, murmurou.

Acordou Luna e apagou os vestígios de que estiveram ali.

Fora uma noite longa.

XxX


N/A: Oh meu Deus, fazia um pouco mais que um ano que eu não atualizava aqui. Sério mesmo? Nossa. Depois que perdir meu pen drive com quase cinco capítulos escritos, fui deixando a fic de lado! Mas, hoje, voltei a reescrever e saiu o capítulo.

Não vou dizer que estou completamente feliz com essa fic. Os 2 primeiros capítulos estão muiito corridos para mim (analisando criticamente), por isso, um capítulo só destinado à primeira reunião. Quero fazer tudo explicadinho.

E acho que vai demorar também, um pouco, para as actions de D/G começarem. Afinal, eles se odeiam desde antes de nascerem!

O Rony é tão chato, vocês não acham?

Prometo att com mais frequência! Obrigada pelos comentários, vocês são ótimos. =)
Bom gente, é isso. Até a próxima att.

Beijinhos,

Ellen-Potter.

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