Inicio do Pesadelo
Olá pessoas demorei muito para atualizar neh, mas não fiquem bravos o capitulo está aí e explicando algumas coisas importantes.
Nick Potter - Não morre não, pois se você morrer não vai conseguir ler os príximos capitulos. bjo.
Rosi Potter - Ansiosa rsrs, ja atualizei, A Hermione é sim a Granger e ela será muito importante na vida de Harry e Gina. bjo
Tonks Butterfly - Calma ... já atualizei rsrs. bjo.
Lilian_Evans_Potter - Calma não se descontrole e também não mate o Harry, pois assim não conseguirei mais escrever, se tem alguém por trás da Margaret aí já não posso responder se não perde a graça, mas aos poucos você irá descobrir toda a trama. bjo
Pri Weasley - Obridada, pelo seu Meu Deus acho que você ficou um pouco passada com tudo isso, já atualizei, continue lendo. bjo
MarciaM - ( Autora com carinha de anjo)- Amiga calma, as pessoas erram, e ele infelizmente errou, mas já está aprendendo a lição, infelizmente da forma mais dura possível, A Gina acabara amadurenco com tudo isso e muita coisa poderá mudar.bjo.
Leo Potter - Realmente a bebida complica muito as coisa, agora se houve armação não sei (mentira sei sim, mas ainda não posso contar se houve ou não rsrs), aos poucos as peças irão se encaixando e você entenderá as coisas e mente da louca da autora. bjo.
-=|J䣡ñë G¡£¡ö†¡|=- - Amiga do meu coração, o que seria de mim sem você? Obrigada por todas as dicas, sugestões, está sendo muito bom " trabalhar" com você estou aprendendo muito, obrigada também pela paciência de corrigir e dar dicas e sugestões.
bjo.
Mayara Potter - Obrigada, aos poucos você irá entender o comportamento do Harry e entender toda essa trama maluca. bjo
LiLi N. - Obrigada, você acha que eu iria matar o Roniquinho, já doeu matar os Wesley, mas não tihna jeito. Curiosa você rsrs, o Harry a traiu sim e agora as coisas começarão a vir a tona. bjo.
Vamos ao que interessa.
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Mesmo estando juntos, a noite de Harry e Gina não havia sido nada boa. Gina estava agitada, tinha muitas perguntas na cabeça, queria entender tudo o que estava acontecendo, já Harry via sua esposa inquieta, isso o deixava mais culpado do que já estava.
A ruiva já não agüentava mais ficar deitada sem falar nada, precisava entender.
-Harry, por favor, me explique tudo o que aconteceu, por favor, não estou agüentando mais isso.
-Gi, antes de qualquer coisa, eu preciso te pedir perdão, eu fui um imbecil, me deixei levar.
-Explique-me primeiro.
-Gi, eu bebi, naquele dia, estava muito quente e a bebida com gelo estava ajudando a refrescar, quando aquela mulher sentou na minha mesa, começamos a conversar, quando eu estava indo embora ofereci uma carona... ela de imediato aceitou, quando chegamos ao local que ela dizia morar insistiu para que eu entrasse e tomasse um drinque... então cometi a maior burrice da minha vida, acabei tendo relações com ela... mas juro por tudo que é mais sagrado que não a estuprei.
-Acredito em você... mas por que Harry? Por que Harry? Eu não sou boa o suficiente para você? Perguntou com lágrimas rolando por sua face.
-Nunca diga isso Gi, você é perfeita, é tudo que eu quero, mas eu estava há três semanas sem você, já estava bêbado, e ela se oferecendo, acabou acontecendo. Gi, eu juro, preferia morrer agora mesmo do que te ver sofrer dessa maneira.
-Não fale besteira, mas, por favor, nunca mais faça isso, não agüentaria isso novamente, já está sendo muito difícil.
-Eu sei, fui um fraco, um calhorda, você não merecia estar passando por nada disso e me envergonho de tudo isso.
-Vamos superar, já superamos muita coisa e essa será mais uma.
-Eu te amo foguinho.
-Também te amo.
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Como combinado, na quinta feira Harry e Gina estavam no escritório ode Dumbledore para que pudessem esclarecer as dúvidas e se prepararem para o julgamento preliminar.
-Sr. Potter, agora que o senhor já nos explicou tudo o que houve naquele dia, podemos pensar em algumas coisas.
-Como o quê? Perguntou o moreno.
-Como contratar um detetive, precisamos descobrir muito sobre a Srta. Sophie, já que o senhor não se lembra o endereço que ela lhe deu, e por ser a sua palavra contra a dela. Também já pude verificar que o investigador Vacchi se interessou muito pelo caso e fará de tudo para o prejudicar, pois para ele vocês não passam de riquinhos que podem tudo.
-Mas não é nada disso, Harry e eu sempre batalhamos para ter o que temos.
-Eu sei Sra. Potter, mas ele não acredita nisso e temos que provar ao júri que o Sr. Potter é inocente.
-E como faremos isso? Perguntou a ruiva
-Precisaremos de testemunhos dos amigos de Harry, amigos de vocês, algum parente. Além de termos que achar algo contra a Srta. Sophie.
-Mas o senhor acha que isso irá me ajudar?
-Sim e não, isso dará certa credibilidade a você meu jovem, mas muito dependerá de seu testemunho, do testemunho da Sra. Potter, da Srta. Sophie e de quem será o promotor do caso.
-Estou vendo que a nossa situação é muito mais complicada do que parece, quando poderemos ver algum detetive? Perguntou Gina.
-Encaminharei Alastor Moody à residência de vocês hoje no período da tarde, ele é o melhor detetive que conheço, é um policial aposentado e fará de tudo para descobrir o que queremos.
-Estaremos o aguardando. Quando serei julgado?
-O julgamento preliminar foi marcado para daqui a 5 dias, portanto será na terça-feira que vem, as 8: 00 da manhã, no Fórum Municipal, se vistam com simplicidade, use um terno, e a Sra. Potter nada de cores escuras, ou muito alegres, nada chamativo, algo simples.
-Estaremos de acordo com sua dica. Disse o moreno. Mas alguma coisa que devamos saber?
-Sim, esse é apenas um julgamento preliminar não haverá júri, apenas réu no caso você, eu como advogado, a Srta. Sophie , um promotor e o juiz, esse julgamento é para verificar se há um entendimento por ambas as partes indicando se houve ou não o estupro, caso o juiz não se considere apto para julgar ele marcará um julgamento oficial, então haverá o júri e as testemunhas.
-Então esse julgamento preliminar será a palavra de Harry contra a daquela mulher?
-Sim, Sra Potter. Agora tentem ficar calmos e não saiam da cidade, caso precisem sair, me liguem antes para que eu possa comunicar ao juiz.
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O silêncio ainda reinava entre o casal , parecia que havia uma muralha invisível entre eles , mas o que existia era tristeza, dor, mágoa, culpa e outros sentimentos que os deixavam para baixo.
Gina ligou para a boutique avisando que essa semana não iria trabalhar e estava deixando a responsabilidade da loja com as meninas.
Eles precisavam de alguma forma se distrair, precisavam tirar um pouco de tudo o que estavam sentido de seus corações e de suas cabeças .
Era como se alguém adivinhasse os pensamentos de Gina quando o telefone tocou.
-Alo Gina é a Hermione, tudo bem?
-Olá Hermione bem e você? Mentiu.
-Estou ótima, gostaria de convidar você e o seu marido para virem jantar aqui no domingo, assim poderemos nos conhecer melhor, o que acha ?
-Vamos sim Hermione, será uma prazer.
-Então aguardo vocês às 19: 00 hs.
-Combinado.
Gina estava um pouco mais feliz, agora poderiam se distrair um pouco e esquecer por um momento o inferno que estavam vivendo.
-Harry, fiz amizade com uma cliente da boutique e ela está nos convidando para jantar na casa dela no Domingo, e aceitei.
-Gi, não sei se é uma boa com tudo o que estamos passando.
-Acho que seria legal, assim poderíamos esquecer por um momento o inferno que estamos vivendo, fora que você irá adorar a Hermione, ela é uma pessoa incrível. Ela deixa qualquer um para cima, ela deve ter a sua idade meu amor, ela é ótima.
-Tudo bem ruivinha, o que eu não faço para te ver sorrindo assim novamente.
Aos poucos Harry e Gina voltaram a ter a harmonia que sempre tiveram, apesar dos problemas que estão enfrentando.
A ruiva não saia do lado do marido, queria que o pesadelo logo acabasse, não ia trabalhar desde que sua vida tinha virado de ponta cabeça, ligava todos os dias para boutique para que pudesse saber como andavam as coisas e dar algumas orientações.
Harry havia pedido uma licença na empresa e disse que estaria trabalhando em casa, disse que pretendia terminar o projeto do próximo modelo de carro em casa, assim poderia ficar ao lado de Gina e quem sabe ter alguma inspiração para poder fazer o projeto.
Na Sexta feira de manhã a campainha da casa dos Potter tocou de forma estridente, irritando os ouvidos de Gina que estava sentada no escritório observando seu belo marido tentando trabalhar.
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-Bom dia, a senhora deve ser a Virginia Potter, sou Alastor Moody, desculpe não ter vindo ontem.
-Por favor, Sr. Moody, entre. Vou chamar meu marido. A ruiva observou que o homem tinha várias cicatrizes em seu rosto e mancava de uma perna, não tinha um aspecto agradável a quem olhasse.
Assim que Harry chegou à sala de estar pode observar os mesmos detalhes que sua esposa havia visto no homem.
-Bom dia Sr. Potter, vou me apresentar devidamente a vocês, sou Alastor Moody, detetive da inteligência da polícia inglesa, aposentado, hoje trabalho como detetive particular. Dumbledore me indicou que vocês estavam solicitando os meus serviços, isso procede?
-Sim Sr. Moody, precisamos descobrir tudo sobre a mulher que está me acusando de estupro, precisamos saber o porquê de estar fazendo isso.
-Dumbledore me informou que se trata da Srta. Margaret Sophie, descobrirei tudo o que for possível sobre essa mulher.
-Sr Moody, acho que o senhor não está entendendo, o senhor terá que descobrir tudo, fazendo o possível e o impossível para descobrir o por que dessa mulher estar fazendo isso, não me importo com dinheiro, me importo com o meu marido e sei que ele não fez nada do que está sendo acusado. Preste atenção senhor Moody, nem que eu tenha que gastar até o nosso último centavo o senhor irá descobrir quem é essa mulher e o porquê de estar fazendo da nossa vida um inferno.
-Sra. Potter, as coisas não são fáceis assim, mas me desdobrarei para fazer o que estas a me pedir.
-Como minha esposa disse, faça o que for necessário. O dinheiro, por enquanto, será o de menos.
Depois de todos os detalhes acertados e contrato fechado, Moody foi se dedicar ao seu novo alvo, Margaret Sophie, a mulher que ele descobriria até os seus segredos mais íntimos.
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Com uma tranqüilidade surpreendente o domingo chegou, e com ele o tão esperado jantar na casa de Hermione.
Harry já estava na sala esperando por Gina, o moreno trajava uma calça cor chumbo com uma camisa verde oliva que realçava a cor de seus olhos, os cabelos estavam como sempre rebeldes o deixando com um ar jovial.
O moreno estava sentado no sofá lendo o jornal quando ouviu passos nas escadas, seu olhar logo se deparou com a sua fonte de desejo, amor, inspiração, sedução e paixão, a sua bela esposa que descia leve como uma pena as escadas da casa.
Gina estava trajando uma saia branca na altura dos joelhos, uma camisete vermelha com um leve decote no busto, uma sandália de salto alto e fino prata, uma tornozeleira prata, que combinava com seus brincos e gargantilha, seus olhos eram contornados por um delineador e seus lábios por um gloss ameixa. Aos olhos do moreno a esposa estava maravilhosamente linda.
-Gi, você está perfeita, maravilhosa a mais bela de todas as formas existente nesse singelo planeta.
-Você também está maravilhoso meu amor, o homem mais lindo de todo o planeta e o melhor... meu marido, lógico. Terminou dando uma gostosa gargalhada.
Harry ficou admirando a beleza de sua esposa, a mesma ficava cada vez mais linda quando gargalhava, sempre a deixava com ar de menina levada, a menina que o encantou quando tinha 14 anos, que se apaixonou aos 16 e descobriu que era amor e não poderia viver sem ela aos 17 anos, hoje com 29 anos, sabia que não haveria Harry sem Gina, só existia por tê-la ao seu lado.
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Assim que Harry estacionou o carro enfrente a casa de Hermione, ele e Gina ficaram encantados com a beleza do local, não era uma simples casa, mas sim uma mansão, as paredes eram em tons de marfim, era cercada por um jardim com vários tipos de flores e uma magnífica fonte no centro.
-Olá Gina querida, como está? Esse deve ser o Harry, muito prazer.
-O prazer é meu. A mais nova amiga de Gina deveria ter a sua idade, era muito bonita e simpática, o fazia se sentir a vontade na presença dela.
-Por favor, entrem e fiquem a vontade.
Harry e Gina não tinham palavras para descrever como era a casa por dentro, era todo de cores claras, com muitos quadros e esculturas, muitos enfeiteis de cristal, tudo com um refinado toque angelical.
-Sentem-se, fiquem a vontade.
-Hermione sua casa é linda.
-Obrigada Gi, mas não tenho muita vontade de ficar muito tempo aqui, essa casa em tudo me lembra o meu marido, não quero viver o tempo todo como uma viúva solitária, além do mais, ainda sou muito nova para ficar trancada nas lembranças.
-Hermione, invejo essa sua força. Disse o moreno.
-Não inveje Harry, apenas mostre a força que tens dentro de ti. E por falar em força...
-Hum, pelo que vejo temos novidades. Disse Gina
-Sim tenho, hoje eu fui no cartório e regularizei meus documentos, voltei a usar o meu nome de solteira.
-E nos daria a honra de saber qual é? Perguntou Harry curioso.
-Hermione Granger. Disse sorrindo. Já faz dois anos que meu marido se foi, foi bom enquanto estivemos juntos, agora vou voltar a viver e quem sabe encontrar um novo amor.
A noite foi muito agradável, os três se entendiam muito bem, parecia que se conheciam há anos, Harry e Hermione mostravam ter uma afinidade incrível, Gina estava feliz, tinha o seu marido ali sorrindo novamente, e uma nova amiga a quem estava se apegando.
Quando chegaram em casa pareciam dois namorados, trocando beijos e juras de amor, depois de muito tempo sem dormirem e se tocarem, depois da noite agradável que tiveram eles se amaram como dois amantes, dois adolescentes apaixonados sem problemas para resolverem.
Quanto mais se sentiam, mais paixão, mais fogo emanava de seus corpos, agora sim eles conseguiam ser quem sempre foram, assim conseguiram dormir o sono que mereciam.
Quando Gina acordou de manhã se sentia mais leve, parecia que havia retirado um grande peso de suas costas, apesar de ter conseguido dormir apenas uma noite bem dormida, mas o seu pesadelo estava apenas começando, no dia seguinte seria o julgamento preliminar, ali eles saberiam se teriam que enfrentar um júri ou não.
Harry acordou sentindo o doce perfume de Gina, sentiu a ruiva em seus braços, era muito bom poder senti-la tão perto e sentir o calor de seu corpo nu. Apesar de todos os problemas que estavam enfrentando, saber que Gina sempre estaria ao seu lado o deixava confortável, era como se fosse uma certeza que no fundo tudo daria certo.
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- Bom dia meninas, como estão? Perguntou Gina.
- Não acredito que você nos deu o ar da graça. Disse Vivian.
- Estou tendo alguns problemas, ainda ficarei alguns dias ausente, mas espero em breve estar de volta, não estou com muita cabeça para cuidar da loja.
- Fique tranqüila Gi, cuidaremos para você. Disse Kazuco.
- E por falar em cuidar Kazuco, quero que você organize o desfile desse ano, e faça uma liquidação com as roupas do estoque, quero que o estoque novo fique muito bem acomodado, nas prateleira vazias. Disse rindo.
- Pode deixar que cuidarei de tudo nos mínimos detalhes, farei o desfile como fizemos os outros e verificarei a liquidação, assim que o novo estoque chegar terá espaço suficiente para guardá-lo.
- Ótimo, por favor, continuem cuidando de tudo para mim, logo estarei a ativa.
Ter passado na loja havia feito bem a Gina, fazia tempo que não via os negócios, mesmo com tudo o inferno que estava vivendo não estava tendo problemas com o comércio, principalmente por Dumbledore ter conseguido abafar o caso na mídia, caso a informação vazasse aí sim seria o verdadeiro inferno em sua vida e na vida de Harry, com certeza não conseguiriam mais sair de casa.
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Harry e Gina entraram de mãos dadas no Fórum na terça feira de manhã, o moreno trajava um terno cinza, camisa branca, sem gravata, os cabelos estava com sempre rebeldes por mais que ele tentasse ajeitá-los, eles teimavam em ficar bagunçados. Já Gina usava uma calça social verde musgo, com uma blusa em verde claro com branco, seus cabelos estavam soltos e usava apenas um brilho nos lábios.
Logo que entram, encontraram Dumbledore esperando por eles.
- Bom dia meus caros, como tem passado?
- Estamos indo na medida do possível. Respondeu o moreno.
- Harry irei pedir uma seção de portas fechadas, isso é, será apenas, vítima, réu, juiz, advogado e promotor, ninguém mais poderá assistir.
- Como assim? O senhor está me dizendo que não poderei estar ao lado do meu marido quando ele mais precisa de mim?
- Sra. Potter, assim tanto o seu marido como a Srta. Sophie terão mais liberdade para falar e não haverá constrangimentos.
- Mas eu não quero saber se ela irá ficar constrangida ou não.
- Dumbledore, por favor, me deixe conversar com a Gina um instante.
- Tudo bem, eu virei chamá-lo quando estiver na hora de entrar. Dizendo isso, o senhor de barbas brancas se retirou do local.
- Nem pense que eu ficarei aqui fora, enquanto você estiver lá dentro Harry.
- Gi, me escute, por favor... é melhor mesmo você ficar aqui, não está sendo fácil para mim e não será nada fácil para você.
- Mas isso não está certo eu sou sua esposa, sou eu que tenho que estar ao seu lado.
- Gi, eu preciso de você forte quando eu sair, vou precisar de seu colo, de seu carinho, e se você não estiver bem não poderei ter o apoio que necessitarei.
- Ta, tudo bem.
- Senhor Potter vamos, vai começar. Chamou Dumbledore.
Gina ficou no saguão andando de um lado para o outro, não estava mais agüentando aquilo, precisa estar dentro daquela sala. Ela parou ao lado da porta onde o julgamento estava acontecendo.
- A Senhora trabalha no caso? Perguntou o guarda que estava de vigia.
- Sim, estou trabalhando neste caso.
- Por favor, entre então.
Assim que a porta se fechou todos olharam para trás, Harry apenas balançou a cabeça em sinal de negação. Dumbledore não fez uma cara de muitos amigos, o juiz e a promotora fingiram que nem a tinham visto, Gina se sentou logo atrás de Harry, como se fosse uma forma de lhe passar segurança, mas ela não se sentia segura, como poderia passar segurança a alguém.
O Juiz chamou Margaret Sophie para que pudesse testemunhar, a mesma se levantou e sentou na cadeira ao lado do juiz e fez o juramento.
Margaret usava um vestido em tons de bege florido, os cabelos presos em um coque, sem maquiagem, e quem olhasse poderia dizer que era uma mulher recatada.
Eu abro meus olhos
Tento ver, mas fui cegado
Pela luz branca
Não consigo me lembrar como
Não consigo me lembrar por quê
Eu estou deitado aqui essa noite
E eu não consigo agüentar a dor
E eu não consigo fazê-la ir embora
Não, eu não consigo agüentar a dor.
- Srta. Sophie, nos diga o que aconteceu no dia em que conheceu o Sr. Potter? Perguntou a promotora, uma mulher alta de pele morena, cabelos enrolados e com um ar severo. Era a promotora de acusação a Sra. Suzan Clark.
- Estava almoçando no Euros tranquilamente, já havia notado que esse senhor estava a me observar, mas não dei importância, quando estava voltando ao meu trabalho, ele me abordou mandando que eu entrasse em seu carro e não disse nada, então ele me levou há um hotel de beira de estrada, me agrediu e violentou sexualmente.
- A srta. já havia visto o senhor Potter antes?
- Não, apenas no dia em que ele acabou com minha vida. Disse com lágrimas nos olhos.
- Sem mais perguntas. Disse a promotora.
- Sr. Dumbledore deseja fazer perguntas a Srta. Sophie?
- Sim meritíssimo, se me permite irei começá-las. O Juiz apenas fez que sim com a cabeça.
- Srta. Sophie porque só procurou a polícia a noite, sendo que o ocorrido foi a tarde?
- Eu estava assustada, estava com medo, pensei em até me matar, mas aos poucos fui me controlando e procurei a polícia.
- A Srta. disse que foi agredida fisicamente? Isto está correto?
- Sim, ele me agrediu quando chegamos ao hotel.
- Mas no seu exame de corpo de delito não indicou nenhum tipo de agressão física.
Pela primeira vez pode se verificar que a mulher estava sem ação. Não sabendo qual era a melhor forma de se agir.
- Eu estava nervosa, então para mim qualquer contato dele era uma agressão.
- A srta. nos disse que ele a agrediu apenas quando chegou ao hotel, por que não gritou por ajuda no trajeto?
- Eu estava assustada e com medo.
- Me diga, o senhor Potter te ameaçou com alguma coisa?
- Não, ele apenas mandou que eu entrasse no carro.
- Então ele não te ameaçou, e a Srta. entrou no carro por achá-lo bonitinho?
- Protesto, o Sr. Dumbledore está coagindo a vítima.
- Aceito. Sr. Dumbledore, refaça sua pergunta.
- Se o Sr. Potter não lhe ameaçou com nada porque entrou no carro?
- EU NÃO SEI... eu simplesmente fiquei assustada com o modo que ele falou comigo.
- Sem mais perguntas.
Gina olhava para mulher com cara de ódio se pudesse teria enforcado aquela mulherzinha ali mesmo na frente de todos, não acreditava como uma pessoa poderia ser tão baixa quanto ela, mentir descaradamente, fazendo com que ela e Harry tivessem que passar por tudo o que estavam passando.
Finalmente o juiz chamou Harry, Gina colocou a mão em seu ombro antes dele levantar como para dizer que estaria sempre ali ao lado dele. O moreno sentou-se ao lado do juiz e fez o juramento. Dessa vez quem começou a fazer as perguntas foi Dumbledore.
Como isto pôde acontecer comigo?
Eu cometi meus erros
Não há pra onde fugir
A noite continua
Enquanto estou desaparecendo
Estou cansado desta vida
Eu só quero gritar
Como isto pôde acontecer comigo?
- Sr. Potter, por favor, nos conte o que aconteceu no dia em que conheceu a Srta. Sophie.
- Estava almoçando no Euros, como estava muito quente pedi uma bebida com gelo e acabei passando um pouco do meu limite, então decidi ir embora, quando estava saindo encontre a srta. Sophie, lhe ofereci uma carona, que de pronto ela aceitou, perguntei onde morava e ela me deu o endereço. Me disse que era garçonete em um bar de striper, quando chegamos reparei que ela morava em um hotel de beira de estrada, fiquei com pena dela, então ela me convidou para tomar um drinque, no primeiro momento não aceitei, mas fiquei com dó, ela me parecia muito solitária, então aceitei, quando entramos, ela me serviu com duas doses de bebida, acabei ficando meio tonto, ela começou a se insinuar para mim e como já estava a três semanas sem minha esposa acabei entrando no jogo dela e tivemos relações sexuais naquele dia.
- Em algum momento o senhor ameaçou a srta. Sophie?
- Em momento algum, tudo foi com o consentimento dela, além do que, ela que se insinuou para mim.
- O senhor forçou a srta. Sophie a ter relações?
- Não, ela disse que queria.
- Não tenho mais perguntas.
Ao mesmo tempo em que Gina tinha raiva de Harry o admirava por conseguir falar tudo tão claramente na frente dela.
O Juiz perguntou a promotora se ela queria fazer alguma pergunta ao Harry , a mesma afirmou que sim.
- Sr. Potter, o senhor tem costume de ter relacionamentos extras conjugais, quando sua esposa está fora?
- Não, está foi a única vez.
- Por que o senhor escolheu a Srta. Sophie?
- Eu não a escolhi, apenas quis ser gentil com ela lhe oferecendo uma carona.
- O senhor sempre oferece carona às pessoas?
- Às vezes, quando não estou com pressa, no dia estava calor e senti pena da mulher.
-Então toda vez que o senhor tem pena de alguém lhe dá carona?
-Não é isso que quis dizer, e sim que eu tive pena e quis ajudá-la e ofereci uma carona, que de pronto ela aceitou.
-Senhor Potter, me diga, o senhor tem costume de sair com mulheres com uma situação financeira inferior a sua? Assim ninguém do seu meio social o reconheceria certo?
-PRIMEIRO EU JÁ DISSE QUE FOI A ÚNICA VEZ QUE ACONTECEU ISSO, NÃO SAIO TRAINDO A MINHA ESPOSA. ENTÃO NÃO TEM NADA HAVER COM A MINHA SITUAÇÃO SOCIAL.
-Senhor Potter, acalme-se. Pediu o Juiz
-Sem mais perguntas meritíssimo. A promotora voltou ao seu lugar com ar de quem conseguiu o que queria.
Todos estão gritando
Tento fazer um som
Mas ninguém me ouve
Estou escorregando no precipício
Estou pendurado por um fio
Eu quero recomeçar isto de novo
Então eu tento me apoiar em
Um tempo em que nada importava
E eu não consigo explicar o que aconteceu
E não consigo apagar as coisas que eu fiz
Não, eu não consigo
-Devido a gravidade do caso em questão e os fatos apresentados, eu passarei esse caso há um tribunal com júri, pois não há um acordo por ambas as partes e grandes divergências nos testemunhos.
Sem dizer mais nenhuma palavra o juiz se retirou do recinto deixando os Potter, Dumbledore, a Promotora e Margaret Sophie, a grande tormenta na vida do casal.
Eu cometi meus erros
Não há pra onde fugir
A noite continua
Enquanto estou desaparecendo
Estou cansado desta vida
Eu só quero gritar
Como isto pôde acontecer comigo?
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Dumbledore passou as informações necessárias até aquele momento e também se retirou, disse a Harry que a promotora conseguiu o que queria, que era irritar Harry, confundindo assim o juiz para que o caso fosse julgado com júri, assim ela poderia trabalhar melhor a acusação contra ele.
O caminho até a casa onde moravam nunca havia sido tão longo, Harry e Gina não trocaram nenhuma palavra até então, cada semblante dizia muita coisa, em Gina, poderia se ver a raiva de Margaret, e de Harry, ódio e o que mais a afligia, a mágoa.Em Harry, havia o cansaço que cada dia estava mais evidente, raiva, mágoa e culpa. Se culpa a todo instante por tudo o que estava acontecendo, por estar fazendo Gina sofrer da forma que está sofrendo, cada dia que passava via sua esposa que sempre fora tão alegre, triste e abatida.
O moreno já estava desesperado, não sabia mais o que fazer queria poder ver sua esposa sorrindo nem que para isso ele precisasse se afastar dela.
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A cabeça de Gina estava trabalhando a mil, queria ajudar Harry de alguma forma, mas
sabia que não poderia fazer nada ,as coisas estavam extremamente complicadas e para ajudar a mágoa que ela estava era muito grande e a machucava a cada dia mais, por nenhum momento havia deixado de amá-lo, desejá-lo, mas depois de hoje, olhar para ele doía, não sabia se conseguiria deitar ao lado de Harry e dormir como se não tivesse escutado tudo que escutou durante o julgamento, o que ele disse, o que aquela mulher havia dito. E o pior, se sentir culpada por ter ficado fora por três semanas e por isso o Harry ter transado com outra mulher.
Não, isso não era culpa dela em nenhum momento, e sim dele, que foi um fraco, foi ele que a traiu e não ela que o traiu.
Não via jeito de se acalmar precisa ficar sozinha, não ficaria ao lado dele, pelo menos não hoje...
- Gina chegamos... você está bem? Foi desperta pela voz de Harry.
-Não, não estou nem um pouco bem, preciso colocar meus pensamentos no lugar.
-Sei como você deve estar se sentindo.
-Não, você não sabe, não sabe como é ouvir seu marido literalmente insinuar que ele transou com uma vagabunda qualquer porque fiquei fora três semanas.
-Gi, não foi isso que quis dizer.
-Mas disse. A Ruiva saiu do carro batendo fortemente a porta do carro.
Assim que entrou em casa se trancou em seu quarto, não queria ver ninguém, não queria falar com ninguém, precisava chorar e não queria que Harry a visse chorar.
-Gi, por favor, abre a porta, vamos conversar.
-Não, eu não vou abrir e também não vamos conversar, eu quero ficar sozinha, me de esse tempo.
-Tudo bem, vou fazer isso, se você acha que é o melhor.
Harry foi para o quarto de hóspedes, achou melhor ficar lá uma hora. Gina precisaria sair para comer alguma coisa, e do jeito que ela estava, não iria querer encontrá-lo no caminho.
Saiu do quarto apenas para ir à área de serviços da casa buscar alguma roupa limpa para que pudesse tomar um banho, e preparou um lanche que deixaria no quarto para quando tivesse fome, pretendia evitar ficar andando pela casa, queria dar mais liberdade a Gina, assim, quem sabe, poderiam conversar com calma no outro dia.
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N/A : Olá meus amores espero que tenham gostado do 2º capitulo, não foi nada facíl escreve-lo, mas felizmente consegui, aguardo os comentários e votos, pois me ajudam a ter inspiração e estou precisando de muita, pois não tá saindo nada. bjos
N/B: Pessoas lindas....primeiramente eu quero pedir desculpas..como já a fiz a nossa querida escritora...por ter demorado a correção e zaz zaz zaz...meu avô foi viajar e tive q cuidar de minha vó...por vez, eu trouxe meu PC, mas a net aki é discada...cai toda hora..num posso conectar de dia como faço em casa...resumindo...é o Oó..mas...bemm..perdão viu pessoas lindas......e o que acharam??? Eu achei apreeensivo o cap...toda este procediemento de procura a testemunhas...réu e autor...um juri composto por pessoas do povo..vai abalar as estruturas...será q Harry se sairá bem dessa? Pq um juri q usa mto o emocional..nuss...pensei: Será q Gina aguenta o tranco com td isso? Pq cada cena q eu lia Dumbledore falando dos procedimentos...vi Moody dizendo o que era necessário fazer..me segurei na cadeira...tava assustada..casos assim pra um juri popular é dificil...mas...compreendo Gina com todos os acontecimentos e Harry tb..ja vi casos assim..e vcs?A nossa querida escritora vai no profundo neh..rsss? Q acharam pessoas fofix? Vamos comentar..como eu sempre digo....os coments são o termêmetro da fic...o nosso tirar duvidas..ganhar amigos...compreender os leiotores curiosos como eu..hehehe...
***Bjokass
***Jaline Gilioti
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