Quando o mundo desaba.
Olá pessoas
Essa é minha nova fic, ela não se passa no mundo da mágia, será uma novo desafio para mim, espero que gostem.
Jaline obrigada por ter aceito ser minha Beta, um grande beijo no coração
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- Harry James Potter, você aceita Virgínia Wesley como sua legítima esposa, prometendo amá-la e respeitá-la por todo sempre?
- Aceito - respondeu sorrindo.
- Virgina Wesley, você aceita Harry James Potter como seu legítimo esposo, prometendo amá-lo e respeitá-lo, por todo sempre?
- Aceito - respondeu com um sorriso radiante.
- Eu vos declaro marido e mulher.
Com um beijo doce, selaram a promessa de um casamento feliz e duradouro.
Foi celebrado ontem a união de Virgínia Wesley e Harry James Potter, em uma cerimônia simples, aonde os convidados foram somente os amigos íntimos.
Virginia Wesley é dona da luxuosa boutique, “ Lady G”, e conseguiu superar o trauma de perder toda a família em um acidente automobilístico.
Harry James Potter, jovem empresário do ramo automobilístico, perdeu os pais quando era criança, sendo criado pelo padrinho.
Esses dois jovens, tiveram tragédias que marcaram suas vidas para sempre, mas ambos souberam driblar-la e hoje são donos de uma pequena fortuna.
Harry estava sentado no Euros, um restaurante grande e popular que havia no centro de Londres, almoçava tomando um uísque com gelo. O moreno reparava em uma moça que estava sentada a algumas mesas a sua frente.
“ Ela tem traços delicados como os de Gina, mas não é minha Gina. Ah ruiva, que saudade que estou de você! Odeio quando tem que fazer essas viagens para comprar a nova coleção e me deixa por tanto tempo. Estou sem você já há três semanas e estou ficando louco! Sinto falta do seu jeito, da sua voz, do seu corpo, da sua pele...”
- Olá será que posso me sentar ? - pergunto a mulher que Harry havia reparado, era loura de cabelos cacheados, olhos azuis e pele clara. Era uma mulher atraente, mas seu rosto apresentava traços de cansaço.
- Claro, sente-se por favor.
Os dois ficaram conversando por um bom tempo. O calor que fazia, fez com que Harry, acostumado a não beber, abusasse do uísque com gelo.
- Preciso ir aceita uma carona? – perguntou o moreno.
- Adoraria.
Os dois se encaminharam até o estacionamento, onde se encontrava o BMW cor chumbo, conversível, com placa GIN0602.
- Bonito carro o seu – comentou a loira admirando-o.
- Ah, não é meu. Esse é o da minha esposa, o meu está fazendo a revisão.
- Ah sim, então você é casado?
- Sou há sete anos, aonde quer que eu te deixe?
A mulher disse onde morava, e também lhe contou que era garçonete em um bar, que Harry sabia ser de strip.
Quando chegaram em frente ao local que ela havia lhe falado, Harry ficou com pena da mulher, o lugar parecia mais um pulgueiro de beira de estrada .
- Quer entrar para tomar um drinque? – ela perguntou.
- Não obrigada. Tenho muitas coisas para fazer ainda.
- Por favor, só um – insistiu. - Você me parece ser um homem tão simpático.
- Tudo bem, mas só um drinque – acabou por concordar. O moreno estava sentindo pena daquela mulher, ela parecia muito sozinha e ainda mora em um local como aquele.
Enquanto o moreno estacionava, a loira decorava a placa do carro dele, pensou que o nome da esposa deveria ser Gin ou algo parecido, por causa da placa.
Às oito horas da noite, como combinado, Harry esperava Gina na área de desembarque. Estava ansioso para ver sua esposa.
Logo a viu. A ruiva vinha em sua direção, linda como sempre, usava um vestido carmim na altura dos joelhos, com um bolero branco feito de um tecido leve, usava sandálias da cor do vestido, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, ela exibia um sorriso que fazia o dia de qualquer mortal se iluminar.
Assim que seus olhos encontraram o marido, correu para os braços dele.
- Ah minha ruiva, você não imagina a saudade que estou de você – confessou Harry abraçado a ela.
- Imagino sim meu moreno lindo – sorriu -, pois também estou morrendo de saudade de você.
- Você está incrivelmente linda e sexy.
- Você também meu amor, agora vamos embora antes que eu te agarre aqui.
Harry vestia uma calça caqui, com uma camisa de manga curta, azul piscina, e os cabelos bagunçados como sempre foram.
- Como foi a viagem, meu amor?
- Só não foi melhor por você não estar comigo. Quase subi pelas paredes por estar longe de você.
- Então vamos antes que eu lhe agarre aqui no estacionamento do aeroporto.
Os dois riram da brincadeira e fizeram todo o percurso até a casa trocando juras de amor e carícias.
Chegaram na casa em que moravam, um sobrado branco, com as portas e janelas na tonalidade natural da madeira, apenas envernizada, com um lindo jardim na frente com lírios, tulipas e mini - rosas, pois essas eram as flores favoritas da ruiva e Harry fazia questão de ter o melhor jardineiro para cuidar das flores de sua esposa. A parte interna da casa era tão aconchegante quanto por fora, toda em cores e moveis em tons claros. Por todos os lados havia fotos do casal, em cima da lareira havia um quadro com o rosto de Harry, que Gina havia pintado antes de se casarem.
Mal entraram na casa e já começaram a se beijar. Largando as malas da ruiva no meio da sala, o moreno pegou sua esposa no colo e a levou ao quarto, onde começaram a se despir.
Gina ia aos céus com as caricias do moreno, ele sabia quais eram os pontos que a levava a loucura que a deixava doida, sentia ele acariciar seu seio, enquanto tirava o resto de sua roupa.
Aqueles momentos estavam sendo mágicos, até que sentiu seus corpos se fundarem em um só a fazendo ir as nuvens de prazer.
Os dois passaram longas horas se amando até caírem exaustos.
O domingo veio com Harry preparando um delicioso café da manhã para sua ruiva, queria aproveitar o máximo o dia de folga ao lado da esposa que tanto amava.
Passaram boa parte da manhã namorando. Almoçaram em uma cantina italiana, que a ruiva amava, e passaram o resto do dia no parque. Já era uma tradição para o jovem casal passear aos domingo no parque, aproveitando para se exercitar, conversar e namorar.
Mas como tudo que é bom, dura pouco, o domingo acabou e com isso vieram as obrigações.
- Será que ainda tem alguma funcionária nessa loja? - perguntou a ruiva divertida, assim que entrava em sua boutique na segunda de manhã.
- Olha só Kazuco quem deu o ar da graça - disse Vivian, uma moça morena, clara, com cabelos lisos e compridos, tinha estatura baixa e era de uma simpática envolvente.
- Não – comentou Kazuco - , a famosa Virginia Potter voltou, Vivian – Kazuco era uma oriental, de corpo esbelto, cabelos curtos e negros, tão simpática quanto a amiga.
- Vocês são tão engraçadinhas, mas vamos ao que interessa, vejo que cuidaram muito bem da loja enquanto estive ausente.
A boutique estava com a vitrine toda em cores pasteis e salmão, deixando tudo com um ar leve e calmo, no balcão havia um lindo arranjo de flores, dando mais alegria ao ambiente.
- E a Sra. Potter acha que não cuidaríamos da loja? - perguntou Vivian, em tom de sarcasmo.
- Deixa de ser boba, Vi, deixo tranqüilamente a boutique na mão de vocês tenho plena confiança. Bem, vou para meu escritório, tenho que analisar as contas à pagar e verificar o livro caixa.
A ruiva passou algumas horas em seu escritório verificando seus afazeres, mas foi interrompida por Kazuco:
- Gi querida, tem um Sr. querendo falar com você - dizendo isso a oriental lhe entregou um cartão de visitas da pessoa que a aguardava.
No cartão a Gina pôde ler:
Policia de Londres.
“ David Vacchi, investigador”
- Por favor, peça ao Sr. Vacchi que entre.
Não demorou muito, para que pela porta entrasse um homem de semblante sisudo, com um maço de cigarro na mão. Ele não era muito alto, tinha um bigode amarelado, por causa do vicio do cigarro, e suas roupas eram de péssima qualidade.
- Bom dia Sra. Potter – cumprimentou de imediato.
- Bom dia Sr. Vacchi, aceita um café? - o homem agradeceu e se sentou em frente a ruiva.
- A que se deve essa visita?
- Gostaria de saber se o BMW cor chumbo, de placa GIN 0602, é seu.
- Sim, é meu carro sim, ganhei de meu esposo.
- A Sr.a estava dirigindo o seu carro no sábado? – perguntou novamente.
- Não meu marido que estava com meu carro. Eu estava em Paris, só retornei a noite.
- Onde posso encontrar o Sr. Potter?
- Harry ainda deve estar em casa. Está aguardando o carro chegar da manutenção.
- A Sra. poderia me passar o seu endereço? Tenho algumas perguntas a fazer ao seu marido.
- Aconteceu alguma coisa ? – quis saber, Gina estava muito intrigada com todas as perguntas que lhe foi feita.
- Não posso informar-la nada ainda Sra. Potter. Obrigada pela colaboração.
Da mesma forma que o investigador entrou em sua loja ele saiu. A ruiva não deixou que a preocupação tomasse conta de si, deveria ser mais uma multa por estacionar em local proibido, que Harry havia-se esquecido de pagar, nada que um cheque do moreno não resolvesse.
As horas passaram rápido, já eram cinco da tarde quando uma jovem, aparentando ser um ano mais velha que a Gina, entrou na boutique, a ruiva fez questão de atender a nova cliente.
Tanto a ruiva, quanto a cliente, se encantaram uma com a outra e logo após a venda estavam no escritório de Gina conversando.
- Mas me diga Sra. Spinett, o que a Sra. faz?
- Por favor, me chame de Hermione sim? Sou médica e dona de uma clínica no centro da cidade.
- E seu marido Hermione, também é médico? – perguntou mais uma vez.
- Não John era engenheiro químico, mas infelizmente faleceu há dois anos. Ele tinha câncer e não resistiu ao tratamento.
- Sinto muito Hermione, não tinha idéia – falou com pesar.
- Não se preocupe Virginia, eu o amei muito, sofri muito também com sua perda, mas hoje estou melhor. Tenho que dar continuidade a minha vida, sei que ele não gostaria que eu passasse os dias me remoendo.
- Admiro sua força, não sei o que seria de mim sem o Harry - confessou.- Quando perdi, praticamente, toda minha família, se o Harry não estivesse ao meu lado acho que teria me matado. Não tenho forças para seguir sem meu marido.
- Você não pode ser tão dependente das pessoas, um dia elas podem vir a lhe faltar e seu mundo estará fugindo de seus pés.
- Eu sei, mas não tenho mais forças, sou tão dependente do Harry como sou do ar que respiro, acho que até é por isso que ainda não quis ter filhos, ele é louco para ser pai, é seu maior sonho, mas não quero dividi-lo com ninguém.
- Você precisa se libertar um pouco, isso só lhe fará mal com o tempo.
As duas passaram mais algumas horas conversando e trocando confidências, como se fossem velhas amigas. Quando o relógio marcava dez da noite, se despediram como amigas de infância, com beijos e abraços, e já marcando um encontro entre elas e Harry, um jantar na casa de Hermione.
Assim que Gina entrou em casa, viu que Harry ainda não havia chegado do serviço. Preocupada, resolveu ligar para o marido, no escritório.
O telefone da sala de Harry chamou até cair na sala da segurança.
- Segurança. Daniel, boa noite – atendeu o vigia.
- Boa noite Daniel – saudou Gina -, sou a Sra. Potter, poderia falar com o meu marido?
- Sinto muito Sra. Potter, o Sr. Potter não veio trabalhar hoje.
- Tem certeza?
- Tenho sim senhora, mais alguma coisa?
- Não obrigada.
A ruiva entrou em desespero. Será que havia acontecido algo com seu marido? Tentou se tranqüilizar, mas era impossível, sentia uma forte dor no peito e a angústia já tomava conta do seu ser. Resolveu ligar para a delegacia, para saber se havia acontecido algo.
- Emergência, boa noite.
- Boa noite, gostaria de saber se houve alguma ocorrência em nome de Harry James Potter?
- Só um momento por favor.- pediu a voz do outro lado da linha.- Há sim, ele foi transferido para a prisão municipal.
- Como? – Gina não conseguiu absorver a informação.
- Ele foi transferido para prisão municipal, não posso dar mais detalhes do caso – sem mais nada a completar o policial desligou o telefone.
A ruiva que já estava aflita agora se encontrava em pânico crescente. Procurou o telefone da prisão municipal e foi com as mãos tremendo discou o número.
- Prisão Municipal - um homem com voz de poucos amigos, atendeu.
- Bo...boa no...noite... – gaguejou nervosa - gostaria de saber se o Sr. Harry James Potter se encontra neste local.
- Quem gostaria de saber?
- É a esposa dele.
- Se encontra sim. Ele foi transferido hoje de tarde acusado de estupro - sem mais palavra o homem desligou o telefone na cara da ruiva.
Finalmente o pânico havia tomado conta de todo o ser da ruiva. Gina não conseguia pensar em nada, apenas queria seu marido de volta.
Ela passou trinta minutos olhando para o nada, até que começou a retorna os sentidos e decidiu que ligaria para um advogado da família.
- Sr. Lupin, boa noite é Gina.
- Gina aconteceu alguma coisa? – perguntou o homem de voz grossa do outro lado da linha.
- Sim aconteceu Lupin, Harry está preso, está sendo acusado de estupro.
- Meu Deus, Gina, como você está? Em que prisão ele está?
- Não estou nada bem Lupin, ele está na prisão municipal, você precisa tirá-lo de lá.
- Gina eu não sou advogado criminalista, e a essa hora não será fácil contatar um. Vou verificar o que está acontecendo, irei falar com ele. Quero você no meu escritório às 9:00hs amanhã e caso necessário, te indicarei alguns advogados de confiança – falou com eficiência.
- Eu agradeço.
Aquela estava sendo a pior noite de sua vida, estava deitada no chão frio do corredor para os quartos, não tinha forças para ir para sua cama, nem se arrastar conseguia, seu rosto estava marcado por lágrimas que, mesmo tentando conte-las, insistiam em cair.
Sua vida, seu mundo não tinha o menor sentido sem Harry.
Eu sei, nosso amor não vai morrer
A vida não poderia ser assim tão cruel com ela. Primeiro foram seus pais e quatro de seus irmãos, Rony, o único que sobreviveu ao acidente que vitimou sua família, morava em Paris e tentava esquecer do dia que viu sua família partir. E agora tiraram o seu Harry . Ela não tinha forças. Sabia que precisava reagir, por ela por ele, devia isso a ele.
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
Acreditava na inocência do marido, ele poderia ter-la traído, mas jamais estuprado alguém! Isso não era ele, não era de sua índole, conhecia o caráter do marido.
Mas por que isso agora?
Por que tinha que sentir tanta dor?
Guardei o beijo que você me deu
Mais uma vez o seu mundo estava ruindo, ela estava ficando em baixo dos escombros e, desta vez, não teria ninguém para ajudá-la
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
Nem forças para pedir ajuda ela tinha, sabia que poderia contar com o seu irmão, mas não tinha forças para ligar ou escrever dizendo que precisava dele.
You say good-bye, and I say hello
Queria poder odiar Harry, mas não conseguia, queria poder gritar mas não conseguia.
Guardei o beijo que você me deu
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello
Se deixou levar pelo cansaço e dormiu chamando por Harry.
Gina chegou ao escritório de Lupin no horário marcado, era evidente as olheiras, a ruiva as escondeu com um óculos escuros, mas podia se ver o seu rosto abatido.
- Bom dia Gina – cumprimentou Lupin -, sente-se por favor.
- Como o Harry está?
- Está tão abatido quanto você.
- E como vão as coisas? Poderemos tirá-lo logo daquele lugar?
- As coisas não estão nada bem. Principalmente por ele ter confessado ter tido relação sexual com a mulher, e está sendo acusado de dois estupros -
Disse com pesar.
- Como dois estupros Lupin? – Gina não podia acreditar.
- A mulher o acusou de ter a forçado ao coito normal e oral.
- Isso é absurdo – exclamou Gina.
- Eu sei Gina, também acredito na inocência de Harry, o conheço desde menino e sei que não faria nada do tipo.
- O que vamos fazer?
- Eu liguei para um amigo o melhor advogado criminal que conheço, ele deve estar para chegar e poderemos conversar melhor.
Os dois ficaram alguns minutos em silêncio, ambos perdidos em pensamentos, até que a secretária anunciou a chegada do advogado amigo de Lupin.
- Olá Alvo meu amigo – cumprimentou apertando a mão do amigo, um senhor de idade com babar branca.
- Como vai Lupin?
- Bem Alvo, sente-se por favor. Essa e Virginia Potter, esposa do Harry, e Gina esse é Alvo Dumbledore, foi meu professor e é o melhor advogado criminal que conheço.
- Como vai Sra. Potter? – cumprimentou cordialmente. - Já estive conversando com o seu marido, temos um caso problemático pela frente. Acredito que ele possa ter cometido adultério, o que não é um crime perante a lei, mas não estupro. Farei o possível para inocentá-lo.
- Eu agradeço. E gostaria de saber quanto aos seus honorários, e quando poderei tirar o meu marido daquele lugar?
- Meus honorários ficaram em 8 mil Libras – falou de modo objetivo -, farei parcelado se achar melhor. A fiança de seu marido foi estipulada em 25 mil Libras, que deverão ser pago até amanhã, caso o contrario ele terá que esperar o julgamento na prisão.
- Dinheiro, por enquanto, é o de menos. Tenho uma loja, Harry ganha muito bem, também posso vender os carros, só quero o meu marido.
- Também precisaremos contratar um detetive, precisamos investigar a vida de Margaret Sophie, pois não acredito no depoimento dela.
- Tudo bem, o senhor pode escolher um detetive, mas por favor vamos buscar meu marido.
Já passava das três da tarde, quando finalmente Harry foi solto. Gina correu para os braços do marido.
- Gi, me perdoa? – pediu com ela em seus braços.
- Eu deveria te matar por fazer isso comigo, mas eu te amo demais para fazer qualquer maldade com você.
- Gi, eu estava meio bêbado quando aconteceu. Te juro que essa foi a primeira vez que te traí ruiva e juro não fazer mais, nunca mais, por favor, me perdoa?
- Tudo bem - a ruiva disse com as lágrimas lavando seu rosto. Harry no entanto ao ouvir o tom de mágoa e dor sabia que aquele perdão não era verdadeiro.
- Sr e Sra. Potter, descansem e na quinta-feira nos veremos em meu escritório.
- Obrigada Dumbledore, estaremos lá.
O casal voltou para casa em silêncio. Nenhum dos dois conseguia articular uma única palavra, o coração de Gina doía de uma forma quase insuportável e o de Harry não estava diferente, porém, o dele era a culpa que o assombrava.
Chegaram em casa tomaram banho e foram se deitar, nenhum dos dois tinham condição para nada. A noite anterior não tinha sido boa, não haviam dormido direito, precisavam descansar e por a cabeça no lugar, pois sabiam que a conversa que teriam não seria nada fácil.
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