Um novo Sonserino



Onze horas e o trem apitou, logo Will sentiu o movimento do trem, estava no corredor procurando alguma cabine vaga mas nenhuma estava, a maioria tinha alunos maiores de outras séries o que deixava Will um pouco assustado.
Estava um pouco perdido e sem noção para onde ir , logo viu uma menina de longos cabelos castanhos presos vindo em sua direção, tinha olhos acinzentados e uma pele pálida, a mesma ao passar por ele dá uma ombreada o fazendo cambalear para o lado. Will ficou com raiva, que menina era aquela que ele nem conhecia e vinha lhe dar ombradas assim.
Logo que chegou na última cabine Will ouviu alguns sussurros, resolveu olhar para ver o que ocorria lá dentro. Quando olhou viu um casal de garotos, aparentavam ter a mesma idade de Will, um era um menino, tinha cabelos arrepiados fixos com gel e louros escuros, tinha uma cara de inteligente e de pessoa séria. A menina ao seu lado tinha cabelos até os a cintura, eram negros e sedosos seus olhos pareciam dois faróis de tão claros que eram, eram de um tom azul celeste que acendia a cabine, tinha um olhar perdido e curioso, parecia uma menina bem avoada. Os dois pareciam que estavam brigando, ficavam falando alto e empurrando uns aos outros.
Will então resolveu entrar já que era a única cabine disponível no trem, ficou um pouco envergonhado mas resolveu abrir a porta.
- Com licença – disse Will pondo a cabeça para dentro da cabine – será que eu poderia ficar aqui com vocês? Não tem mais nenhuma livre.
- Pode – disse a menina com seus grandes olhos azuis o que se realçava perto do seu tom de pele parecendo neve – só tem nós mesmo, muito prazer me chamo Bellinda Mcfield mas pode me chamar de Bel.
- Olá – disse Will dando a mão – meu nome é William W. Potter.
A menina arregalou os olhos ao ouvir o nome de Will, talvez depois de anos o nome de seu pai ainda fazia sucesso na boca do povo. O menino que permanecia sentado olhou Will fixamente, parecia examina lo por completo.
- Bem, esse aqui é meu amiguinho – disse ela fazendo aspas com a mão – ele é meu vizinho.
O bruxo se levantou, Harry então pode ver seu rosto mais de perto, tinha olhos castanhos e uma expressão sorridente e simpática, estendeu lhe a mão e Will o cumprimentou.
- Me chamo Christopher Creeve, Chris para os mais íntimos – disse ele olhando o cumprimentando e se sentando.
Will, então pegou seu malão e colocou no porta malas, depois se sentou no sofá e ficou quieto e constrangido.
Bellinda que estava em sua frente o olhava fixamente, virava os olhos por todo o seu rosto parecia procurar algo em Will.
- Você é filho do Harry Potter? – perguntou Bellinda – Você também tem um cicatriz?
- Lógico que não Bel – disse Christopher sem paciência – cicatrizes não são hereditárias, não liga não William ela é meio besta mesmo.
- Não fale assim comigo Chris – disse ela o empurrando – sabe, eu sou fã do seu pai, eu li muitos livros falando de seu pai, quis ler todos depois que descobri ser bruxa e ainda mais depois que ouvi as primeiras histórias sobre ele.
- Ta Bel mas ele não vai te dar nenhum autografo – disse Chris a cortando – sabe meu pai trabalha na editora Amor Bom, ele é fotografo do jornal Altamar e do Pasquim, se chama Collin Creeve.
Will já havia ouvido aquele nome antes, então acabou se lembrando que seu pai lhe disse que em seu segundo ano um menino que adorava fotografar e que era fã dele foi petrificado e se chamava Collin Creeve.
- Eu sei que editora é essa, minha tia Luna é a dona dela – disse Will se virando para Bellinda – e seus pais onde trabalham?
- Minha mãe bem, minha mãe trabalha como costureira numa fabrica de roupas, sabe ela é trouxa e eu nasci trouxa, bem mas o seu pai eu sei que trabalha no ministério, é líder da sessão dos aurores.
- É – concordou ele – você conhece bem ele.
As horas foram passando e Will nem sentiu, já tinha pegado uma grande amizade com os dois garotos, Will percebia cada vez mais as características de cada um dos garotos, Chris era muito inteligente e astuto, tinha resposta para tudo na ponta da língua, sabia muitas matérias que nem haviam estudado, era gentil porém gostava de se aparecer, Bel por outro lado era bem simples, sendo nascida trouxa não sabia muitas coisas sobre feitiços mas sabia o bastante sobre Harry Potter, talvez até mais que o próprio Will, lembrava muitas vezes sua tia Luna com sua expressão meio lunática.
Já era noite quando o trem parou várias embalagens de doces caíram no chão, já que os três haviam comprado muitos do carrinho de doces.
- Deixem suas malas e saiam do trem – disse alguém dentro do trem – alunos do primeiro ano façam uma fila do lado exterior.
- Chegamos – disse Chris ajeitando as vestes – vamos sair.
Os três saíram pelo corredor em direção a porta do trem. Ao chegarem encontraram dois seres estranhos na porta, um deles tinha um fisionomia magra e esquelética, uma cara horrenda e muito arrepiante, em uma das mãos estava um lampião e na outra tinha uma gata de pelos acinzentados e de olhos vermelhos. Ao lado havia um homem, mas era um homem que Will já havia visto antes, possuía roupas peludas, pareciam peles de animais, possuía barbas negras e compridas, muitos fios estavam brancos, e uma cabeleira grisalha no topo da cabeça, seu tamanho era o dobro do de um homem normal, era Hagrid amigo de seu pai.
- Bem alunos do primeiro ano não? Venham sigam me – disse Hagrid com um lampião na mão.
Andaram alguns minutos até chegarem a um barco onde vários alunos entraram e atravessaram um lago negro e misterioso. Ao chegarem na porta do castelo, Hagrid mandou todos que o seguissem até uma porta.
- Olá Hagrid – disse uma senhora ao lado da porta, possuía cabelos brancos presos por um coque, tinha um olhar severo e rígido, muitas rugas estampavam seu rosto já que possuía muita idade, usava uma longa veste verde quase negra e com um chapéu preto pontiagudo – bem deixe os comigo agora, ande entre e se sente.
Hagrid acenou com a cabeça e entrou dentro do salão, logo a senhora pode falar.
- Bem alunos, me chamo professora McGonagall e levarei vocês até o chapéu seletor, em fila quero que me sigam.
Repentinamente Will sente um tapa em sua nuca e quando se vira vê sua prima Ellie atrás dele.
- Onde você estava? – perguntou Will – não veio no trem?
- Não, minha mãe aparatou aqui comigo e com Sofia – disse ela fazendo careta – eu quis vir de trem mas ela não deixou, sabe como minha mãe é.
As portas se abriram e a professora entrou no salão logo todos os alunos entraram atrás, Will pode ver a menina que esbarrara nele no trem, estava rodeada de meninas, porém o que lhe chamava a atenção era na verdade toda a magia que existia naquele local, o salão era gigantesco, possuía cinco grandes mesas, quatro para os alunos e uma para os professores, o teto do castelo era revestido por uma camada escura, Will sentia como se estivesse do lado de fora do castelo vendo aquele céu com estrelas.
- Esse céu é de mentira – disse Chris no ouvido de Will – eles enfeitiçam para parecer real, eu li isso em Hogwarts Uma História.
Will também ficava vislumbrado com as velas que sobrevoavam as cabeças de todos os alunos.
Logo todos pararam, Bel quase tropeçou em Chris, então Professora McGonagall começou a querer falar.
- Bem, este aqui é o chapéu seletor, ele que selecionará cada aluno novo para uma das quatro casas de Hogwarts, Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa Lufa.
Will olhou para a mesa de professores e viu cada pessoa mais estranha que a outra, entre elas estava, pelo menos, uma conhecida, Hermione Granger professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, sua madrinha e melhor amiga de seu pai.
- Agora irei chamar cada aluno para se sentar aqui, primeiramente venha Katie Snown.
Uma menina saiu de trás de Will, tinha cabelos curtos, a mesma se sentou num banquinho e logo o chapéu cobriu seus olhos, em minutos um grito vem do chapéu.
- CORVINAL!!
Todos de uma casa ao lado de Harry pularam de felicidade, a menina se levantou e seguiu até a grande mesa da casa.
- Bellinda McField– chamou McGonagall.
A amiga de Will arregalou os olhos e seguiu tremendo até o banquinho, depois de ser posto o chapéu ele gritou.
- GRIFINÓRIA!!!!
Ela se levantou feliz e seguiu até a mesa da Grifinória onde muitos a abraçavam e cumprimentavam.
- Ellie Granger Weasley
A menina de cabelos enferrujados seguiu normalmente até o banquinho, se sentou e enquanto mascava seu chiclete esperava McGonagall colocar o chapéu.
- Esses Weasley não param de crescer – sussurrou o chapéu – GRIFINÓRIA!!!
A menina se levantou sorrindo e antes de se sentar na mesa da Grifinória olhou para sua mãe e mandou um beijinho no ar parecendo bem sarcástica.
O tempo foi passando e muitos alunos foram chamados entre eles Chris que por sorte não acabou indo para Corvinal escapando por um triz para Grifinória
- Amellia Duncann – disse a professora.
Uma menina de cabelos castanhos e cacheados com um olhar sério e objetivo saiu detrás de Will sentando se no banquinho sendo selecionada para Lufa Lufa.
Agora só sobravam dois alunos na fila, Will e a menina que o empurrara no trem.
- Nicolly Malfoy
A menina de cabelos castanhos seguiu até o banquinho. Na mesa dos professores, um professor de cabelos louros olhava a menina com um certo brilho nos olhos.
O Chapéu Seletor então ficou pensando, pensou, pensou e pensou durante uns seis minutos deixando todos entediados, então por um momento o chapéu que se movia pareceu ficar paralisado e então gritou:
- GRIFINÓRIA!!!!
A menina se levantou com os olhos arregalados e olhou para trás para a mesa dos professores, o brilho nos olhos o tal professor louro havia sumido agora tinha uma feição de raiva, a menina o olhava como se tivesse medo. A mesma então seguiu de cabeça baixa até a mesa da Grifinória.
- William Weasley Potter.
Todos do salão ficaram quietos ao ouvirem o nome de seu pai, o menino assustado seguiu até o banquinho onde se sentou. De fundo um velho de cabelos brancos e muitíssimos longos observava Will com muita atenção.
Logo o chapéu seletor começou a sussurrar algo no ouvido de Will, uma voz grossa e sabia vinha do chapéu.
- Humm mais um Weasley, mas espere tem Potter misturado, bom parece bastante com seu pai Potter, tem grande criatividade, e uma ótima memória, talvez, bem.....onde irei coloca lo.....
- Grifinória, por favor Grifinória – pedia Will, sentia se pressionado a entrar na Grifinória, depois de gerações de sua família nessa casa – por favor.
- Grifinória hein...hummm bom se está seguro que seja........ – o chapéu por um momento parou na cabeça de Will, ficou bastante tempo parado como se estivesse paralisado, então por um momento gritou – SONSERINA!!!!
Todos ficaram calados e estáticos, Hermione pareceu engolir a própria língua, Dumbledor olhava tudo estranhamente, enquanto Will, pobre Will, sentia seu sonho se desmoronando em sua cabeça, tudo aquilo que ele sempre quis e sempre desejou de repente desmoronou num abismo sem fim. Como ele iria falar para seu pai e sua mãe que caira na casa da Sonserina, como ele poderia falar isso. Isso era uma incógnita
Após isso Will se levantou e seguiu até a mesa da Sonserina deixando seus amigos de lado e olhando tristonho, ao se sentar alguns alunos deram lhe palmadinhas nas costas enquanto muitos o olhavam com cara feia.
Logo Dumbledor se levantou para fazer seu discurso.
- Bem, começa hoje então mais um ano na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, antes quero lhes advertir de algumas coisas, é proibido andar na escola após as dezenove horas, a floresta negra é constantemente proibida, lá vivem criaturas diversas, boas e más. Os horários de aulas serão distribuídos amanhã pela manhã. Bem agora depois de tudo que tenham um belo banquete.
Logo várias comidas apareceram nos pratos em todas as mesas, mas Will não tinha nenhuma vontade de comer, estava desanimado e sentia se deprimido.
Ao final do banquete todos saíram do salão principal para seguirem para seus salões comunais.
Will estava com Chris e Bel quando alguma coisa em suas costas o agarra o fazendo cair para frente.
- OPAA!! – gritou Ellie o agarrando – Dêem palmas para nosso novo Sonserino.
- Não tem graça Ellie – disse Will tristonho
- Sonserina é uma péssima casa – disse Bel triste – pena que caiu nela.
- Verdade – disse Chris – mas é tão estranho o que houve, porque você cairia na Sonserina?
- Pior, porque uma Malfoy cairia na Grifinória? – perguntou Ellie – bem mas eu sei de algo, eu fiquei lá dentro escondida e ouvi Dumbledor dizer a McGonagall que achou muito estranho o que houve e que gostaria de investigar, pois todos seus antecedentes Will caíram na Grifinória, e você tem espírito dela, bem... quem são vocês?
- Bel McField e Chris Creeve – disse Will apresentando – gente essa é minha prima Ellie Granger Weasley.
- Alunos da Grifinória sigam me – disse uma voz feminina, era Sofia – Eu sou a monitora da Grifinória, portanto quero que sigam me para o salão comunal, venham.
- Tchau Will – disseram todos ao subir as escadas.

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UM POTTER NA SONSERINA? MALFOY NA GRIFINÓRIA? QUE HISTÓRIA É ESSA?

É GENTE A REALIDADE É BRUTA E DOI MAS O QUE PODEMOS FAZER?

MAS ACALMEM SE NAUM VAMOS SOFRER TEM MUITO CHÃO AINDA PELA FRENTE E MUITAS COISAS PODEM MUDAR........INFELIZMENTE ALGUMAS NÃO.

BEM EU GOSTEI DE FAZER ESSE CAPITULO FOI ONDE COMEÇEI A POR OS PERSONAGENS O Q EU AMEI.

PRÓXIMO CAPITULO: Encrenca, sim encrenca e uma chamada bem misteriosa e ansiosa.

Muito bem então até mais.

Flw

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