Desejo de Vingança



Breathless ~~ The Corrs

Entrei na sala e vi que tinha bastante fotografias de pessoa que na verdade Virginia nunca havia visto.

Sentei em uma poltrona bem fofa, devo dizer. Esperei mais ou menos uns 10 minutos e a profª. McGonagall já estava na porta com Daphné. Ela me olhou como se pedindo desculpas e eu sorri. O que eu podia fazer?

- Vocês duas irão cumprir detenções o mês inteiro. Todas as quartas vocês irão fazer o que Filch lhes ordena...

Apartir dali eu não escutei muita coisa uma porque estava ocupada pensando quando o velho ia se aposentar e outra que o Malfoy interrompeu nós.

- Profª. O Dumbledore chegou e quer ver a senhora. Agora.

Lindo, é o que o descreveria naquela hora. Que meu irmão não me ouça, ele pode tolerar bastante coisa minha, ma acho que o Malfoy já seria pedir demais.


No dia seguinte eu acordei bem feliz no meu dormitório na Grinfinória e devo dizer BEM feliz, felizmente não fui para a Sonserina e infelizmente minha amiga foi para a Sonserina.

Me arrumei, coloquei o uniforme e uma bota, minha maquiagem e sai. Foi estranho passar pelo S. Comunal todos me olharam, alguns surpresos, acho que esperavam que eu fosse expulsa outros em reprovação, um deles a Hermione, mas ela parecia muito abatida para falar qualquer coisa, o que surpreendeu mais ainda as pessoas no Salão, acho que ele me olhavam assim só por que o chapéu caquético ter me colocado na Sonserina, na minha ‘seleção’.

Apesar de eu ter sérias duvidas quanto a sanidade mental do chapéu, acho que ele me colocando na Sonserina estava certo, mas isso ninguém ia saber. Eu ia cuidar disso pessoalmente.


Quando cheguei no Salão todo mundo novamente me olhou como se eu fosse de outro planeta. Será que eu estava com alguma coisa fora do lugar? Fui até a mesa da Grinfinória e me sentei, só então notei que Dumbledore estava lá e ao seu lado tinha um garoto que lembrava alguém que eu conheço, mas também não lembro. Em fim, ele estava ao lado esquerdo de Dumbledore. Tinha um porte de Eu-Sou-o-Dono-do-Mundo, cabelos escuros e olhos também, seus cabelos caiam graciosamente no rosto branco e bem feito. Poderia até me apaixonar, mas desviei o olhar logo, quando vi que ele também me encarava.


- Virginiaaaa! Como tu esta, menina? – E uma garota de cabelos escuros se sentou ao meu lado, Daphné.

- Oi, bem bem... Sabe quem é aquele lá?

- Não... Mas gostaria muito saber... – E deu uma risadinha safada. Dei um tapa nela e nós começamos a rir.

- Aula juntas agora! – Os olinhos cor do céu dela brilharam.

- É? Qual?

- Poções! – E fez uma careta, também fiz e nós rimos de novo.


Malfoy observava Virginia da mesa da Sonserina o que não passou despercebido pelo seu amigo Blaise Zabini.

- Apaixonado pela Weasley? Malfoy.... MALFOY!

- Que é? – Disse sem desviar os olhos.

- Está apaixonado mesmo... – cantarolou Blaise.

- O que você disse? – Os olhos faiscando. Isso era mau sinal, Blaise sabia disso, mas ele e Draco eram amigos mesmo, não capangas como Crabble e Goyle.

- Você está afim da Weasley?

- Claro que não, que idéia Zabini!

- Podia jurar que vi você babando por ela...

- Não estava babando e muito menos por ela.

- Então prova!

- O QUE?

- Prova que não está afim dela.

- Você e sua mania de desafios... já me meti em muita encrenca por sua causa.

- Quer dizer que a ruiva da Grinfinória fisgou o nosso Malfoy aqui!

- Ninguém vai conseguir esse feito Brooke! – Brooke era um amigo deles, e primo do Malfoy.

- Ah é? Então prova, ó grande e maléfico Malfoy.

- Pff. – E saiu andando para a aula, às vezes o Blaise extrapolava nas brincadeiras dele. Draco estimava que Blaise já havia feito a cabeça de mais da metade do colégio com seus desafios.


Harry andava pelos corredores. Tinha tido uma proveitosa tarde com uma aluna da Beauxtons. Mas o que o estava atormentando era Rony, Hermione que estavam se afastando dele. E principalmente e o mais importante que atendia por Virginia Weasley. Como ele foi desperdiçar tempo? Ele podia ter a agarrado a tempos... Ela escondia bem o corpo dela. A beleza dela.

Mas ela ainda seria dele, nem que tivesse que passar por cima de todo mundo. Era quase uma questão de orgulho, primeiro ele não queria e ela queria agora ela estava toda mudadinha e não queria nada com ele.


Já era quase hora do jantar Hermione e Rony estavam na biblioteca. Eles estavam falando do que ultimamente mais eles falavam, que atendia por nome de Harry Potter.

- Hermione eu já decidi com o Harry assim não tem quem agüente só você mesmo... Não sei como! Até o Malfoy está parecendo simpático ao lado dele!

- Não exagera Ron...

- Não sei como agüenta...

- Nem eu...

- Eu vou me afastar definitivamente dele ok? Se ele não voltar a ser como antes ele não vai ter minha amizade de volta!

- Aham... Fazer o que né?

- Se você não quiser se afastar... Tudo bem, pior pra você! Ter que aturar ele sozinho... Boa Sorte.

E saiu dali, Hermione abaixou a cabeça e chorou. Abriu um livro de poções em uma página qualquer, e fingiu ler pelo menos por um tempo. Em um ataque de esteria ela arrancou algumas páginas e saiu da biblioteca com as páginas no bolso.


Virginia não estava com fome, deixou Daphné, bem feliz comendo e saiu para dar uma volta no Jardim.

- Gosta de ver as estrelas?

Ela congelou, sabia de quem era essa voz, mas era impossível, ele estava morto. Pegou a varinha ágil e apontou para trás se virou lentamente. E viu quem o cara ao lado de Dumbledore lembrava, Tom Marvolo Riddle.

- Tom? – Sussurrei numa voz fraca.

- Não, mas quase lá, conheceu o meu pai? – Ele riu, uma risada sem graça.

- Tive o desprazer...

- Estive te observando... Agora sei porque o meu pai insistiu para cuidar de você!

- CUIDAR!? Você veio é me matar isso sim!

Ele pegou ela nos braços e apertou. Seus olhos viraram fendas. Virginia apenas sussurrou um “Você está me machucando...” E seus olhos escureceram.

Lentamente Virginia recobrou os sentidos e logo estava escutando claramente, mas não abriu os olhos.

- O que você fez com ela??

- Eu não fiz nada...

- Eu vi você a agarrando!

- Eu não a agarrei, só fiquei um pouco...

Virginia se levantou rápido assustando as duas pessoas que brigavam, o que dizia ser o filho de Voldemort e Draco Malfoy.

Se alguém queria me ver morta conseguiu olha só com quem eu estou. Pensou positiva, olhando para os dois caras a sua frente.

- Desculpa se eu te machuquei ta? – Ele se aproximou de mim, mas eu ainda estava meio transtornada, essa é a palavra transtornada por isso fiz o que fiz. Corri e abracei o Malfoy, ele por um momento ficou sem reação, mas logo abraçou de volta, e falou com sua voz arrastada.

- E depois fala que não fez nada, vamos Weasley!

Ainda abraçada a ele, nós saímos andando, quando eu já estava no castelo, me soltei dele. Olhei nos seus olhos, sussurrei tímida um obrigada e dei um beijinho no rosto dele, quer dizer na trave, não podia me negar isso podia? E sai correndo.

Quando eu cheguei no meu dormitório havia uma carta no meu criado mudo, mas estava tão cansada que só cai na cama e já estava dormindo.

Dia da Detenção


Lá estava eu e Daphné, bem desanimadas esperando o Filch ter boa vontade falar qual seria nossa detenção do dia. No dia anterior, eu dormir e perdi as duas primeiras aulas, nada de mais. Não encontrei graças a Morgana o Malfoy nem o outro. Só nas refeições e os dois trocavam olhares, os dois não demonstravam nenhum sentimento, como eles sabiam esconder tão bem? Quem me olhasse via claramente o medo estampado como se tivesse um letreiro escrito EU ESTOU COM MEDO piscando várias cores, sabe? Bem chamativo. E depois para piorar, mais, me encaravam, por isso acho que não me alimento muito bem desde então.

- Srtas, hoje você vão plantar flores, no jardim! – Ele falou feliz. Quando escutei isso despertei dos meus devaneios, Filch falou o que eu acho que falou? Olhei intrigada para ele, e Daphné deu pulinhos no ar. Ele nos estendeu uma bolsa para cada uma e lá fomos nós. Que detenção mais estranha.

Outros Dias


Estava bem feliz, olhando aqui as minhas coisas, ajeitando a minha pequena bagunça semanal e encontro essa carta.


Prezada Srta. Weasley
Me desculpe se assustei-a, em fim, meu nome é Matthew, o sobrenome não importa, não é o sobrenome que faz a pessoa. E sim a pessoa que faz o sobrenome.

Quer lhe pedir novamente desculpas, e dizer que eu não lhe faria mal, afinal, Dumbledore não iria me por dentro do castelo se não achasse que eu era confiável.

Para reparar meus pequenos erros eu quero lhe convidar para ir a Hogsmeade comigo, pode levar a sua amiga também.
Carinhosamente Matt.



Se você acha isso estranho espere até café quando eu vi ele, o Matt conversando com o Rony, sob o olhar raivoso de Potter. Meu dia ficou mais colorido, os passarinhos do nada, começaram a cantarolar músicas alegres. Em fim, meu dia estava feito com essa cena. Uma pessoa que não via faz tempo era Hermione.

Olhei em volta, enquanto comia algumas torradas e qual é a minha surpresa ao ver que o Malfoy me encarava.

Desviei meu olho peguei umas torradas e sai rapinho dali. Quando estava passando pela porta, alguém me agarrou, mais tarde constatei ser o Matt, ele parece ser simpático, depois eu tiro isso a limpo com o meu maninho.

- Você vai Hogsmeade comigo?

- Cl-Caro...

Ele falou algo como “Que bom” e foi em direção ao Dumbledore que tinha um sorriso extremamente débil no rosto, acho que ou ele está birutando de vez ou apaixonado, eu sai andando pelo escola como uma barata tonta. Não tinha aula nos primeiros horários parece que nosso professor de DCAT está com alguns problemas, tomara que não seja em relação a Lua, nada contra o Lupin, mas eu tenho sinceramente um medinho dele, ok, um medo bastante grande. Mas também ele é um lobisomem!

Quando vi estava deitada na cama da Sala Precisa.

Fiquei deitada lá até eu sentir alguém se deitar ao meu lado. Morri de medo, não sei se comentei, morro de medo de espíritos, pêra ai, espírito não deita na cama. Me virei de olhos fechados abri um, e logo eu estava no outro canto da sala, respirando com dificuldade. Ele ainda me encarava. Ele se levantou e foi se aproximando de mim.

- Ma-malfoy? Você es-está bem?

- Nunca estive melhor... – Ele falou com uma voz arrastada assustadoramente fria e sexy. Congelei, ele colocou os braços um de cada lado.

- O que que você está....

Infelizmente, ou felizmente fica a seu critério eu não consegui terminar a minha frase pois ele me calou, isso mesmo, me calou com um beijo, não foi tapa nem feitiço, foi um BEIJO. E que beijo devo dizer.

Vou abrindo meus olhos de vagar, confirmei o que eu tinha medo, que foi só mais um sonho. Olho no relógio, era a hora do jantar. Como eu consegui dormir a manhã toda e a tarde toda, não sei, não pergunte para mim. Eu estava DORMINDO!

Saiu da sala Precisa, e quando eu viro o primeiro corredor o que eu encontro, se você falar que é o Malfoy, você está meio certo e o Malfoy se agarrando com uma qualquer. Sai pisando duro e bufando. Quando passei por eles vi que ele me olhava, me olhava com um ar irônico, que nojo. Desviei o olhar e empinei meu nariz, nojento!

Eu não estava com ciúmes, eu não tenho NADA com ele! Eu apenas não tinha me recuperado do sonho, e é como se ele estivesse me traindo. Mas a gente NÃO tem nada! Bom, para mim ficou essa sensação de traição e eu quero mostrar para ele com que ele mexeu ou devo dizer NÃO mexeu?



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Comentem até 25 e ganhem mais um capitulo amanhã!

BeijOO

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