Prólogo II



Prólogo II:Um amigo, por favor!!

Cheguei na sala e me sentei. Como eu poderia efetuar meu plano? Pensa, pensa, pensa...Copia, copia, copia... E nada vinha na minha cabeça. Como poderia fazer amizades em dois meses se não consegui fazer em dez anos? Mas havia um porém: eu tinha mudado!!!
A aula da manhã acabou e tudo ainda estava da mesma forma que antes. Todos ainda tinham repugnância de mim. Na hora do almoço não fui para a minha mesa(já que ninguém me queria por perto, tinha pedido para reservar uma mesa para mim). Cheguei numa mesa qualquer e me sentei. Os que lá estavam sentiram-se incomodados e saíram sem falar nada. Não demorou muito e ouvi cochichos sobre minha atitude. Não adiantava sorrir, porque eu sempre fazia isso. Tinha que pela primeira vez mostrar-me e não mostrar o que sabia fazer. Mas que dificuldade!!!
A aula de campo começou. Eis o exercício: seriam feitas competições de magia em duplas. Logicamente cada pessoa foi atrás de seu melhor amigo. Fiquei sozinho até o instrutor chegar.
-Por que está sozinho garoto?
-Porque sou Kharyl.
-Perdão?
-Sou Kharyl, o filho do dono e fundador desta escola. Fui durante estes anos arrogante e prepotente. Mas mudei e não sei como mostrar isso para os outros- falei apontando para as duplas, que se divertiam e sorriam.
-Interessante... Me mostre que você mudou e vou te ajudar.
-Como eu posso lhe mostrar que mudei?
-Eu te desafio para uma batalha!!!!
O grito d’ele me fez tremer. Será que não vou fazer mal para ele? Mas aceitei o desafio. Rezei para estar certo na minha decisão, afinal de contas minha última batalha tinha sido realmente traumatizante. Lembrei-me também que nunca me dei mal numa batalha em público.
-As regras são simples! O primeiro que cair fora da roda de alunos perde! O primeiro a perder a consciência perde! Nós teremos duas bolinhas de nível 1 cada! Qual você deseja?
-Quero duas de gelo 1. Não chore depois!-droga, tinha falado como antigamente.
A batalha teve início. Me distanciei um pouco para não receber o ataque de tão perto. Senti uma mão segurando minha farda e puxando. Queriam me ver perder... E eu? Perderia ou continuaria? Escolhi não desistir, mas também não usar minha força máxima. O professor me lançou uma rajada de vento com a bolinha de vento 1. Me atingiu em cheio. A ventania estava me empurrando para fora da roda de alunos que neste momento estavam levantados. Só podia fazer uma coisa... Lancei a magia de gelo 1 no chão, criando uma mão que me segurou. O professor veio correndo me dar um soco. Ele se quer esperava minha atitude. Aproveitei a velocidade d’ele para dar mais força ao meu soco. A minha mão foi enterrada na face do instrutor, que foi ao chão. Esperei que ele ficasse de pé e desferi um segundo soco.
A batalha seguia em um empate perfeito. Nem eu e nem o professor tínhamos um porte físico forte. Após alguns minutos de batalha algo tirou minha concentração. Senti uma magia crescente vindo de algum lugar e o meu erro foi olhar. Poderia muito bem olhar e depois continuar a batalha, entretanto, não via mais sentido n’aquela luta. Vi um pequeno garoto assistindo a luta. Um garotinho que devia ter uns cinco anos, devia ter entrado na escola agora. Uma esperança cresceu em meu coração: se ele tinha entrado a pouco tempo na escola ainda não conhecia minha antiga forma. Esta esperança foi tão boa que a ventania do meu professor não me feriu tanto.
Acordei no dia seguinte na enfermaria.
-VOCÊ TEM QUE TOMAR MAIS CUIDADO!!!!!!!-essa foi a primeira coisa que ouvi n’aquela bela manhã.
-Deixa de besteira, pai.
-Você ‘tá doido é?! Você não tem idéia do que eu senti ao saber que você voou por trinta metros do ponto de impacto!!! Sua mãe quase me mata enquanto me dizia que eu tinha que cuidar mais de você!!!!!! Onde estava sua cabeça ao levar aquele ataque? Por que não tentou desviar?! O instrutor me disse que mesmo desmaiado você estava sorrindo. No que pensava??-disse meu pai, não com um tom reprovador, já que sabia que eu tinha mudado, mas com um tom de preocupação, lógico.
-Numa boa chance de mostrar que eu mudei.-disse sorridente.
-Como assim?-meu pai falou, já que não entendeu nada...
-Vi um garoto, um garoto novo. Vou tentar me aproximar d’ele e fazer amizade.
-Há, entendi agora. Não será fácil, mas lhe desejo sorte.
Acabei perdendo as aulas do dia(que bom!!). Depois das aulas da tarde do dia seguinte fui atrás de encontrar o garoto. Logicamente fui no meu maior informante: o meu pai. Falei com ele e informei-me de que na verdade ele estava desde o ano passado na escola. Ao que parece, o menino era um prodígio(eu sou bom, mas ele é demais!!!) e estudava na ala de magias de efeito. Uma boa para mim, já que ele era um mago negro também.
-Oi moleque!!!-disse com a maior cara-de-pau na manhã seguinte para o garoto.
-Bom dia senhor.
-Senhor não, isso de pronomes me deixa com cara de velho!!!!-tentei descontrair a saudação.
-Qual seu nome?
-...
Droga, se eu falar de cara que sou Kharyl, nada vai dar certo. Pensa em algo, pensa em algo!!! Já sei o que fazer!!!
-Kharyl...-que burrice desgraçada...
-Que nome legal!
-Como eu posso te chamar garoto? Qual é o teu nome?
-NÃO ME CHAMA DE GAROTO OU MENINO!!! Eu não gosto não. Meu nome é K.S.S. (que na verdade é a sigla do meu nome). Por motivos meus não quero falar o meu nome mas pode me chamar de. ... TON-TON!!!
-Ton-Ton?
-É sim. Esse é meu apelido.
O toque para a primeira aula nos separou após uma curta despedida. Realmente fiquei feliz :eu quase já tinha um amiguinho!!! Passei a aula feliz e nem olhando as caras feias que me faziam. Na hora do almoço procurei mas não o vi, o refeitório era gigante demais! A aula de campo foi cancelada por causa de uma fraca mas insistente chuva que caia do céu. A explicação dos professores foi de que nós éramos magos iniciantes e poderíamos congelar a água decadente causando graves acidentes. O meu espírito flamejava, tinha que ver até onde meu controle sobre a magia ia. Tomei em minhas mãos uma bolinha de gelo 1 e comecei a lentamente pronunciar as palavras de ativação.
No meio d’aquela chuva em uma bela floresta de grandes pinheiro cultivados com um ar amoroso fiz uma real amizade. Minhas mãos foram tocadas por umas pequenas mãozinhas que me fizeram deixar cair a bolinha. Ton-Ton me olhava firmemente enquanto se certificava de que eu não reagiria.
-Você quer suicidar-se? É compreensível que você faça isso. Sem amigos você deixa este mundo.
Ele entendeu tudo errado...
-Não queria me matar, queria me testar!
-Pra mim dá no mesmo. Quem se testa não acredita em si mesmo e quem não acredita em si mesmo ou se matará corporalmente ou espiritualmente.
-Para um garotinho você tem palavras bem sábias, não? Quantos anos você tem? Seis? Sete?
-Não me chame de garotinho porque eu já tenho quatro anos!!
-Quatro anos?? Pena que você não poderá me acompanhar na minha viagem para uma cidade grande.
-Por que não?
-Você entrou na escola ano passado e sairá formado daqui só com treze anos.
-Não, eu saio no final desse ano.
-O que?!
-É que eu passo um mês em cada etapa, mas nesta última etapa tive dificuldades então vou completar seis meses. Ao acabar o ano vou sair formado sim.
-Um mês em cada etapa? O normal é um ano!!!
Debaixo de uma grande árvore para nos esconder e abrigar da chuva tivemos uma longa e bem humorada conversa. Ele era surpreendente! Com apenas quatro anos e já ia se formar no curso de magia. O mais interessante é que sem deixar de ser criança ele possuía uma sabedoria de um grande homem. Aquelas palavras me tocaram:” quem se testa não acredita em si mesmo e quem não acredita em si mesmo ou se matará corporalmente ou espiritualmente.” Engraçado esse negócio de relacionamentos de pessoas. Acabei nem efetuando meu plano mas consegui um amiguinho para todas as horas e estava aprendendo muito com ele. Ton-Ton usava uma farda provavelmente feita a mão. Nunca tinha visto uma farda da última etapa tão pequenininha e bonitinha. Ton-Ton me fez ver que sempre há alguém melhor que nós em algo e que tamanho e idade não são documentos.
Finalmente tinha batido à minha porta o final de semana. A programação da escola tinha cursos paralelos aos sábados. Eu que me achava um cara talentoso fazia aulas de violino e jogava futebol com uns caras de outras escolas. Os alunos das outras escolas não me conheciam muito, daí aceitavam-me no seu time. Eu não era muito bom, mas sempre suava bem a camisa. Nas aulas de violino comecei a me aplicar. Tinha mudado meu jeito de ser e meu ponto de vista sobre as coisas. Isso me fez perceber que não tinha talento algum, mas eu queria aprender a tocar violino. Minha professora sentiu a diferença e eu até fiquei amigo intimo d’ela que era uma mulher bem interessante.
Meu dia de folga chegou. Há, doce domingo. Aproveitei a manhã em um longo cochilo que tirei na mesma árvore onde conversei com Ton-Ton. Na tarde fui tomar um café com os meus pais. O domingo era o único dia em que eu podia ver minha mãe(isso me dava grandes saudades d’ela). Depois de contar tudo a ela (e meu pai devorando os biscoitos) me lembrei do professor que disse que se eu provasse que tinha mudado ia me ajudar. Passei o resto da tarde no meu quarto do dormitório da escola lendo livros. Tinha que me preparar para as provas finais.
-Oi professor!
-Olá garoto, qual a dúvida?
-Dúvida?
-Sou um professor, você um aluno. Não vejo outro motivo para me abordar no meio do corredor na hora do intervalo.
-Não é isso. Sou Kharyl. O senhor lutou comigo há alguns dias. Lembra?
-Há, sim. Lembro-me sim. Sobre o que quer falar?
-Você disse que se eu provasse que mudei você ia me ajudar a mostrar que mudei. Vai me ajudar?
-Você já foi ajudado, não percebe?-o professor disse isso sorrindo e apontando para um lado do corredor. Nesse lado do corredor haviam muitas pessoas e algumas me olhavam sorrindo.
-Não entendo... Eu não fiz nada para mostrar que mudei...
-Por isso mesmo agora sabem que você mudou. Faça bom proveito destas últimas semanas!-ele falou me dando um socozinho no meu queixo.-Certas coisas tem seu tempo garoto. Eu lhe ajudei sem nem você perceber, não foi?
Caminhei lentamente pelo corredor em direção ao refeitório. Talvez ele tenha falado aos seus alunos que eu tinha mudado e eles me observaram. Talvez ele só tenha dado tempo ao tempo. Talvez ele tenha me vencido porque era mais forte. Talvez tenha me vencido porque eu deixei. Mas de qualquer forma eu não ia perguntar a ele o que ele fez. Nunca mais toquei no assunto com ele nas semanas que se passaram. Também virei amigo d’ele e o apresentei à minha professora de violino. Já faz um tempo que eu soube que eles se casaram. Ele me ajudou, eu o ajudei.
Meu pai me ajudou a estudar muito nas horas vagas. Só que no dia anterior as provas ele me abordou com uma conversa estranha.
-Kharyl, o que você vai fazer quando acabar o curso de magia?
-Quando acabar o curso? Não sei, nunca pensei nisso...
-Sabia que você ia dizer isso. Preparei este discurso durante toda sua infância, mas não vou usá-lo. Kharyl, após acabar o curso de magia você deve fazer algo. Virar um pesquisador. Virar um minerador. O que você espera do futuro? Que eu te leve para casa e que você tenha uma vida mansa? Eu penei muito para estar onde estou hoje, sabia? Fui um aventureiro. Um mago andarilho. Eu fiz bons amigos na minha jornada e um desses amigos hoje é minha esposa. Kharyl, você tem uma semana para decidir o que deveria ter decidido nos últimos dez anos.
Sem me dar direito a resposta meu pai saiu do meu quarto. Ele estava certo. Mas eu não queria uma vida vazia onde eu me trancaria num porão pesquisando magia. Queria ser um aventureiro, sentir o vento no rosto enquanto ando em direção ao horizonte atrás dos meus sonhos!! Fui falar com o Ton-Ton.
-Oi Ton-Ton!
-Oi, como ‘ce ‘tá?
-Queria te fazer uma pergunta...
-Que foi, você está meio abatido.
-O que você vai fazer quando acabar o curso?
-Vou ser um aventureiro e pesquisador. Vou pesquisar sobre os itens vivos e os itens com alma.
-Interessante.
-E você será o que?
-Penso em ser um aventureiro também. Eu só queria saber se você quer ir comigo na minha jornada.
-Seria ótimo!!
O dia se passou num marasmo infernal. Me joguei no meu quarto e ali fiquei o resto do dia. Minha história inteira ia mudar, mas eu não sabia se para melhor ou pior. Ton-Ton tinha um porque ser aventureiro, ele queria fazer uma pesquisa sobre uma categoria de item. E eu? Por que motivo eu queria ser um aventureiro?
Durante a manhã as provas escritas. Tinha me matado de estudar, daí foi bem fácil. Durante a tarde as provas de campo, que eram muito mais difíceis que decorar alguns conceitos. O encarregado de avaliador da prove era meu pai mas isso só dificultava mais ainda. Na prova cada aluno teria cinco minutos para dar seu melhor. Vencer o professor era impossível, mas deveria dar-se o melhor. Minha hora tinha chegado. Lembro bem o que pensei e senti n’aquele momento. Senti medo de repetir minha última luta contra meu pai. Senti medo de machucá-lo, mas eu tinha que dar meu melhor ataque para passar na prova!
-Kharyl x Daryl! Você tem cinco minutos para fazer algo bom garoto!-disse o instrutor assistente ao me dar dez bolinhas de gelo 1, quatro de gelo 2 e uma de gelo 3.
A batalha teve início com um soco de gelo do meu pai, ele queria me irritar usando o único tipo de magia que eu sabia usar, mas eu não ia deixar as coisas assim tão fáceis. Ao desviar do soco preferi me distanciar e com o rabo de olho vi os instrutores falando baixinho, mas eu não ia mudar minha atitude por causa disso.
-Só isso que você tem, pai?-falei dando um bocejo e colocando a mão na boca.
Meu pai veio com um outro soco mágico, mas dessa vez de vento(sua magia preferida). Consegui desviar mais uma vez, só que minha sorte não ia durar muito. Não percebi que era vento 2 e o segundo ataque, uma rajada de vento que vinha de sua costas, me acertou em cheio. Consegui durante alguns segundos resistir ao fortíssimo ataque aparando-o em minhas mão nuas. Os outros alunos ficaram extremamente espantados e os professores também. Reunindo as minhas forças mandei a magia para longe. Não entendi ao certo o porque todos ficaram espantados, até parece que nunca viram isso! Meu pai bateu palmas e falou algo assim:
-Muito bem meu filho, mas assim não vou deixar que você se forme. Até agora você não me deu um único ataque. Já perdeu um minuto e meio sabia? Sua habilidade de ricochetear a magia alheia é muito peculiar, mas nada deste naipe vai te formar garoto. Você é meu filho e eu te ajudei a estudar, mas onde estão as estratégias de batalha? As magias poderosas?...
Engraçado dizer que enquanto meu pai falava tudo isso, eu simplesmente sorria, mandava beijinhos às alunas, etc. Olhei para os assistentes com um gesto pedindo as horas. Um d’eles fez um gesto de três e eu o agradeci com uma brincadeira.
-Você está me escutando, Kharyl?-no mesmo momento em que ele gritava isso eu me virava e balançava a cabeça em sentido negativo.
A ira de não ser levado a sério fez o humor de meu pai oscilar do calmo e pacífico para o senhor da cólera e louco total. Ele veio me atacar frontalmente, era a minha única chance! Deixei meu pai imobilizar-me com uma bolinha de terra 2. Eram boas e fortes correntes que me seguravam ao chão, porém não muito impediam de que eu pudesse escutar as seguintes sentenças:
-Viu?! Você não tem porque ser um mago de verdade?! Sua habilidade é única, mas não faz nenhuma diferença!!!!
-Você ... es... queceu de um deta..lhe....
-O que tem na boca para estar falando assim?
-ISTO!- nesse momento eu quebrei a balinha de gelo 2 na boca e dei uma rajada de magia congelante a queima roupa no meu pai. Estávamos no mesmo estado: imobilizados...
Entretanto era gelo 2, e não 1. A segunda magia foi para me soltar da prisão de pedra, quebrando-a.
-Ainda acha que não devo me formar?!- e então mesmo ainda faltando tempo para acabar a avaliação, saí do local e fui andando lentamente, pois sabia que ele não vinha atrás de mim.
Acabei encontrando Ton-Ton nos corredores.
-Oi Ton-Ton...
-O que você tem?
-Eu passei...
-Como assim?
-Fiz o impossível: venci meu pai em menos de trinta segundos.
-O QUE?!! Então por que você está tão triste?
-Ele falou algo certo. Ele disse que não tenho porque ser um aventureiro. Não tenho motivos para ser um aventureiro.-e fiquei repetindo isso baixinho.
-Deixa de besteira! Você tem um porque ser aventureiro sim.
-Você é meu amigo fazem poucos dias, não sabe o que está falando.
-Sei sim, eu posso ver nos seus olhos toda sua vida!
-Mudando de assunto, o que é isso na sua cabeça?
-É um Suragun.
-Hã?
-Suragun é o nome que eu dei para esse bichinho aqui. Ele é uma slime que eu crio desde ano passado. Já que ele não tem forma certa eu o estou treinando para assumir formas variadas. Veja! Suragun, cadeira!
Incrivelmente a gosminha na cabeça d’ele transformou-se em uma cadeirinha. As slimes são monstros, mas se tratados com carinho podem virar bons bichinhos de estimação. A conversa com meu amiguinho me ajudou a entender-me e descobrir o intuito principal de minhas futuras aventuras. Eu queria ter mais amigos e conhecimento pessoal. Há, já ia me esquecendo. Suragun só sabe falar algumas palavras simples, mas ele é ligado mentalmente com Ton-Ton o que faz eu poder conversar com ele também. Ton-Ton me explicou que não estava com Suragun antes porque ele ainda era muito pequeno, daí ficava no bolso. Suragun não está ainda adulto, mas é um fato estranho de saber que as slimes domésticas não atingem seu tamanho total. Sendo assim, a gosminha já estava no seu tamanho máximo e não ia afetar na coluna vertebral de seu dono.

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