Ordem da Fenix (parte1)



Ordem da Fênix (parte 1)


Harry aparatou da cabine telefônica diretamente para o banheiro de seu apartamento em Londres. Largou a varinha no balcão e jogou a capa da invisibilidade roubada no chão, o cigarro recém acesso durante a fuga ainda na boca.

Lentamente desabotoou o sobretudo, tentando não machucar mais o peito ferido. Quando acabou, jogou o pesado casaco no cesto de roupas sujas, que por sinal estava lotado. Depois começou retirar lentamente as luvas de duelo. Depois de tirar a da esquerda e joga-la sobre a capa da invisibilidade, deu uma tragada no cigarro que ainda estava pela metade e o jogou dentro do vaso. Não era um fumante compulsivo, raramente fumava em situações normais. Mas em missões costumava fumar muito, o cigarro ajudava-o a controlar a adrenalina e a ansiedade.

Quando retirou a luva direita olhou-se no espelho, e reparou no feio corte produzido em sua bochecha pelo feitiço que havia acertado-o de raspão. Pegando a varinha da bancada, murmurou Tergeo para limpar o sangue e poder observar o corte. Acariciou a área machucada, não era nada muito grande, mas também não era um ferimento simples. Fechou os olhos e concentrou-se, usando um de seus mais preciosos Dons. Sentiu um formigamento no local do corte, e quando abriu os olhos não havia sinal nenhum do ferimento, nem ao menos uma cicatriz.

Satisfeito com o resultado, desabotoou a camisa branca que usava por baixo, encarando no espelho o peito ferido. Usando o mesmo poder que tinha curado o corte, curou também os ossos quebrados, porem a área ainda continuou um pouco dolorida, o que fez com que ele abrisse uma das gavetas do móvel e retirasse um pequeno frasco de poção azul, poção essa para aliviar qualquer tipo de dor. Depois disso terminou de despir-se e entrou no chuveiro, demorando longos minutos antes de sair debaixo do poderoso jato de água.

Enrolado na toalha caminhou até seu quarto. Uma verdadeira batalha parecia ter sido travada ali, afinal haviam roupas jogadas para todos os lados, a cama estava completamente desarrumada, copos podiam ser vistos em todos os lugares e haviam embalagens de comida pronta suficiente para forrar a parede. Morar na Londres trouxa tinha suas vantagens, mas tinha um grande defeito, Harry não sabia viver sem um elfo domestico.

Olhando para toda desorganização, ele não pode deixar de pensar que devia chamar urgentemente uma faxineira. Subindo sobre a cama, o garoto abriu um alçapão no teto, procurando com a mão o objeto que tinha lhe causado tantos problemas. Quando encontrou o pequeno saco preto, rapidamente desembrulhou a profecia, olhando fixamente para a pequena bolinha de cristal.

Estava prestes a abrir a profecia quando sentiu o quão cansado estava, tanto físico quanto magicamente, e decidindo que o que quer que aquilo tivesse a dizer pudesse esperar até ele estar descansado, depositou a profecia na cabeceira e deitou-se para descansar enrolado apenas na toalha.


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A casa numero doze do Largo Grimmauld estava lotada. Todos os membros da Ordem da Fênix se encontravam sentados em torno da mesa da cozinha, cochichando baixinho uns com os outros. Todos já haviam ouvido falar da invasão ao Departamento de Mistérios, boatos absurdos haviam sido espalhados. O mais aceito era que Voldmort em pessoa tinha invadido o ministério.

Todo o barulho parou quando o líder da Ordem entrou pela porta, o braço em uma tala descansando em uma tipóia. Um dos boatos era verdadeiro, quem quer que houvesse invadido o lugar tinha conseguido machucar seriamente Dumbledore.

– Boa Noite – falou o homem – Este encontro urgente foi chamado e acredito que vocês devam ter a idéia do porque – quando ele parou as perguntas começaram a ser disparadas.

– É verdade que roubaram a profecia? – perguntou uma mulher loira.

– É verdade que o senhor duelou com Você-Sabe-Quem no Átrio e fez com que as estatuas o expulsassem de lá? – perguntou um jovem de cabelo ruivo.

– Onde estava Shacklebolt enquanto alguém invadia o lugar que ele devia estar protegendo? – questionou um homem muito bonito de longos cabelos negros, olhando acusatoriamente para o Auror.

– Sim, a profecia foi roubada – muitos membros prenderão a respiração ou soltaram exclamações exasperadas, até mesmo alguns palavrões puderam ser ouvidos. – Eu não duelei com Voldmort, afinal não foi ele o responsável pelo roubo – grande parte da ordem se remexeu inconfortável nas cadeiras ao ouvir o nome do Lorde das Trevas – E a culpa não é de Kingsley, Sirius. Ele fez o trabalho dele, quando viu que alguém tinha chegado fora de horário no andar me contatou, se quer culpar alguém culpe a mim, que não fui capaz de deter o ladrão – o homem de cabelos negros apenas murmurou um pedido de desculpas antes de passar a encarar atentamente suas mãos que estava sobre as coxas.

– Quem foi o responsável pelo roubo Alvo? – perguntou Amélia Bones, chefe do Departamento Execução das Leis da Magia.

– Acho melhor que tirem suas próprias conclusões – falou o homem removendo uma garrafinha de dentro das vestes. De dentro dela removeu um pequeno fio prateado e o colocou dentro de uma penseira que se encontrava no centro da mesa. Tocando com a varinha em uma das runas que circulavam o objeto, fez com que a imagem se reproduzisse como um holograma 3D.

Todos os membros viram um jovem de provavelmente 20 anos, sobretudo negro, grandes óculos de lentes negras e cigarro no canto da boca entrar caminhando decidido pelo átrio. Quando ele estuporou o guarda muitos olharam espantados, aquilo tinha sido executado com velocidade e precisão assustadoramente altas. Logo que o guarda foi estuporado a imagem sumiu.

– Essa é a memória do vigia noturno do ministério. Como vocês podem ter visto esse homem é um profissional. Depois disso ele desceu pelos elevadores e estuporou Kin que estava embaixo da capa da invisibilidade. Então ele simplesmente entrou no Departamento de Mistérios como se conhecesse o lugar com a palma da mão, e sem levar em consideração as inúmeras proteções postas em torno da profecia, pegou-a e a mandou para fora dali através de uma Chave de Portal. Agora vamos ver a minha memória sobre o interrogatório. – falou o velho, retirando com a varinha da própria tempora um fio prateado.

Logo um novo holograma tinha se formado, e nele os membros da Ordem viram o mesmo jovem fugir da sala de interrogatórios e chegar até aos elevadores de uma forma digna dos melhores filmes trouxas.

– Depois disso eu e ele nos encontramos e duelamos no Átrio, e ele conseguiu me enganar e fugir – grande parte da Ordem olhava decepcionada por não poder ver o duelo, mas acreditavam que se Dumbledore não queria mostrar não deveria ser importante. Somente as pessoas que conheciam o quão orgulhoso o homem era sabiam que o real motivo é que ele nunca mostraria para ninguém as cenas em que tinha sido derrotado. – Eu pensei em uma possibilidade de quem ele pode ser, mas gostaria de saber se alguém sabe algo sobre esse garoto. – muitos negaram com a cabeça ou falaram que nunca o tinham visto, porem um homem que fumava um fedorento cachimbo e quase nunca se pronunciava falou.

– James Parker. Pelo menos foi esse o nome que ele me deu quando nos conhecemos em Cuba, 1991. Garoto novo, uns 14 anos, muito inteligente e eficiente. – a atenção agora toda estava voltada para Mundungus Fletcher,o membro que grande parte da Ordem subestimava e ignorava – Trabalhamos juntos algumas vezes, o garoto era excepcional, chamou a atenção do pessoal de nível alto. Um dia simplesmente encontrei o quarto dele vazio e uma carta dizendo que tinha recebido uma proposta irrecusável. – Fletcher deu uma tragada no cachimbo e encheu a sala com fumaça fedorenta, e pela primeira vez ninguém reclamou.

– O vi somente uma vez depois disso, em uma festa em Amsterdã, e então entendi o que ele quis dizer com proposta irrecusável. Estava em uma festa de traficantes holandeses quando seis pessoas completamente vestidas de branco invadiram o lugar. – nesse momento alguns dos aurores se mexerem inconfortáveis nas cadeiras e trocaram olhares significativos, a mensagem era clara, certamente o garoto não era um “deles”, era? – Grande parte dos homens nem tentou resistir, o ataque teve precisão e velocidade cirúrgica, todos alvos foram eliminados, todas as pessoas que tentaram entrar entre os executores e os alvos foram eliminadas. Antes de abandonarem o lugar, dois dos homens ainda tiveram a cara de pau de fazer um brinde com os champanhes franceses dos traficantes – O homem soltou uma gargalhada seca antes de continuar a falar.

– Os dois, no meio de um rio de sangue, desejando um ao outro muitas mulheres, dinheiro e saúde. Então antes que eles fossem arrastados embora pelos outros membros do grupo eu o reconheci. Os mesmos cabelos negros, mesmos olhos verdes penetrantes, a mesma longa varinha de madeira branca. James Parker havia se tornado um dos temíveis Fallen Angels.

– Não sonhe fletcher, todos eles foram mortos naquela ação conjunta de todos os Ministérios da Magia Europeus. – falou um dos aurores.

– Nunca encontraram os corpos – retornou uma auror de cabelos rosa – Para mim no mínimo um deles continua vivo, e enterrou os companheiros. Os 30 aurores enviados foram encontrados mortos, alguns claramente executados, provavelmente por vingança.

– Se tem um deles vivos, porque nunca apareceu? – questionou o homem.

– O porque dele nunca ter aparecido antes eu não sei – falou Severus Snape, atraindo toda atenção para ele – Mas ele é um dos Fallen Angels, e tem trabalhado para os Lestrange e o para o próprio Lorde das Trevas por mais ou menos seis meses.


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Capitulo de Transição.... vai ter mais alguns desses antes da ação recomeçar..... altas questoes no ar..... Dumbledore suspeita que Harry seja o homem de negro? Como Harry com 11 anos (1991, HP e a PF) parecia ter 14 e o que ele fazia em Cuba? Quem eram os Fallen Angels e será que Harry é o ultimo membro vivo? Estaria o nosso heroi trabalhando para o lado negro da força como afirma o seboso professor de poções?

Proxima atualização só depois que eu voltar da praia.... Talves no meio da semana que vem, mas mais provavel só depois do ano novo....

Presente de Natal da Tia JK, to passando a diante.... titulo do livro 7 !!!!

Harry Potter and the Deathly Hallows

Minha tradução ( talvez teja errado, mas essa é a que se encaixa melhor......)

Harry Potter e as Relíquias Mortais.....

Era isso.... Continuem comentanta....... Beijos..... Feliz Natal, Prospero Ano Novo...... FLWW !!!!

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