A Profecia



A Profecia

Harry Potter acordou apenas no outro dia pela manhã, e estava morrendo de fome. Encaminhou-se até a cozinha, desviando de uma calça jeans que estava pendurada no lustre da sala.

Abrindo a porta da geladeira, agarrou uma garrafa de iogurte e uma forma com metade de uma pizza fria. O café da manhã perfeito não pode deixar de pensar com desgosto enquanto largava tudo sobre a mesa. Foi até o armário para pegar um copo e um prato, mas não havia uma única peça de louça dentro. Olhando para a montanha que se encontrava dentro da pia entendeu o porque.

Tirou a tampa do iogurte e tomou no bico mesmo, pegou uma fatia de pizza na mão e se encaminhou para a sala, ligando o som. Por sorte as paredes tinham feitiços acústicos, senão os visinhos estariam realmente bravos com o volume da musica. Enquanto curtia o som Psy que explodia das caixas ligou o nootbook. Foi novamente até a cozinha e pegou a ultima fatia de pizza, quando voltou para sala o computador já aguardava sua senha.

Por quase meia hora digitou incessantemente respondendo seus e-mails, parando ocasionalmente apenas para dar mais um gole no iogurte. Recusou todos as ofertas de serviço, Chacal já estava “de férias” há quatro meses, mesmo assim as mensagens não paravam de chegar. O preço da competência pensou cansado ao digitar a ultima mensagem.

Desligando o pequeno computador preto, esvaziou em um único grande gole o tubo de iogurte, jogando-o em direção do lixo da sala. Teria acertado se o lixeiro não estivesse cheio, mas infelizmente ao invés de entrar na lata a garrafa picou no topo da pilha de papel e rolou para baixo da escrivaninha.

Nem se preocupando em juntar garrafa do chão, o garoto foi até o quarto para pegar o pequeno orbe que havia lhe dado tanta dor de cabeça. Sentou-se no sofá, desligou o som e pousou a profecia sobre a mesa de centro. Com um toque da varinha, fez com que se abrisse. Uma pequena sombra de fumaça se projetou, revelando uma mulher de óculos maiores que a cara que se pronunciou com a voz etérea.

" aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que desafiam três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês...e o Lorde das Trevas o marcara como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... e um dos dois haverá de morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascera quando o sétimo mês terminar..."

O garoto ficou encarando incrédulo o lugar onde o pequeno fantasma de fumaça tinha estado segundos antes. Era como se ele esperasse que alguém invadisse o apartamento gritando que era Primeiro de Abril.

Aquele amontoado de palavras idiotas acabava com todo seu plano. É claro que ele pretendia matar Voldmort, mas para isso precisava de mais poder. Das diversas formas de maximizar sua energia mágica, usar as jóias de Slytherin era a melhor, e a que apresentava menos contra indicações. Não havia a menor chance de ele fazer um ritual negro para aumentar as reservas mágicas e ficar deformado como o Lorde das Trevas, ou passar anos e anos treinando como um idiota para chegar aos cem anos poderosíssimo, porem sendo um velho virgem caduco.

O conjunto de jóias de Salazar Slytherin era um dos únicos artefatos ainda existentes no mundo capazes de aumentar o poder de um bruxo, e o único que Harry conhecia o paradeiro. Já havia até mesmo negociado o preço com o atual dono, o problema é que entregar ao homem o que ele tinha pedido pelas jóias era o mesmo que emitir a própria sentença de morte.

As jóias só podiam ser usadas pelo atual herdeiro de Slytherin, mas desde sua suposta morte Voldmort não conseguia mais usa-las. Em um de seus jantares com o Lorde das Trevas o garoto pediu para vê-las e conseguiu colocar o anel no dedo central da mão esquerda, a bela esmeralda brilhando em reconhecimento do atual herdeiro. Voldmort tinha chegado a conclusão de que provavelmente Harry vinha de uma linha secundaria da família, e quando ele havia sido destruído a sucessão da família tinha passado para o moreno de olhos verdes.

Porem Harry sabia a historia verdadeira. Slytherin sempre teve medo de que sua linhagem acabasse, e as lendas contam que ele lançou um poderoso feitiço em sua família. Se a linhagem acabasse, se o ultimo herdeiro fosse morto, então a criança bruxa mais próxima do local se tornaria o herdeiro mágico. Essa criança receberia uma pequena quantidade de poder e a habilidade mais prezada por Salazar, a habilidade de falar com as cobras.

Pelo conjunto completo de jóias Voldmort queria a profecia, mas era simplesmente arriscado demais entrega-la. Ha algum tempo o Lorde das Trevas vinha lhe observando de uma forma estranha, Harry sabia que não iria demorar nada para ele descobrir sua identidade. Havia comensais na França investigando a cidade onde ele tinha dito que havia nascido, dentro de pouco tempo descobririam que toda historia era falsa. As lendas sobre os fundadores eram de conhecimento geral, não seria difícil juntar as peças e descobrir o porque do garoto poder pegar a profecia enquanto os inomináveis fiéis a Voldmort não puderam.

O garoto olhou para a pequena bolinha de vidro pousada sobre a mesa de centro e teve vontade de joga-la contra a parede. Segurou a firme na mão e fez menção de arremessa-la, mas no ultimo segundo não a soltou.

Não podia acabar daquele jeito, tinha de haver alguma forma de contornar a situação. Ele era mais inteligente que Voldmort e Dumbledore juntos, havia de ter uma forma de reverter aquilo para seu próprio favor. Ele não podia desistir no primeiro grande obstáculo, ainda haveria muitos até alcançar o que realmente queria.

Respirando fundo e concentrando-se nas palavras pensou por algum tempo. Quanto mais se focava nas palavras mais frustrado ficava. Enquanto a manhã ia passando a determinação ia se acabando. Parou para pensar em um bom motivo para não ir embora, afinal já tinha dinheiro e para viver o resto da vida.

Prontamente o motivo se fez presente em sua mente. Cabelos negros sedosos, lábios carnudos com batom roxo escuro, lindos olhos violeta, corpo escultural. As mordidas leves na sua orelha, os gemidos e sussurros quase o enlouquecendo. Balançou a cabeça para afastar as imagens, mas era difícil livrar-se delas. Decidiu tentar se focar em outra coisa.

Caminhou até a estante e pegou um porta-retrato que continha uma foto dele sozinho. Passou a mão sobre a foto e desfez o feitiço de ilusão, e então olhou para a foto que agora tinha surgido.

Cinco pessoas, todas de vestes bruxas brancas. As costuras feitas em prata, luvas de duelo e botas negras. Todos tinham sorrisos na face, e Harry não pode deixar de sorrir tristemente ao se lembrar de dias mais felizes. Ali estavam as pessoas que o garoto mais tinha se importado durante a vida, o mais próximo que ele teve de uma família.

Olhou para o homem do centro, cabelos grisalhos, olhos negros e face austera. Mesmo sorrindo Michael mostrava o quanto os mais de sessenta anos de vida tinham sido duros com ele. A expressão de felicidade não atingia os olhos, Harry não se lembrava de ver naqueles olhos expressão alguma alem mais que tristeza, rancor e vazio. Vazio era o que aqueles olhos mostravam a maior parte do tempo, olhos de uma pessoa que tinha morrido há muito tempo, olhos de uma pessoa que não via mais sentido na vida e apenas se mantinha vivo. Talvez a morte não tivesse sido tão ruim para Michael afinal.

Na direita dele podia ser vista uma mulher que devia ter quase quarenta anos. Ao contrario de Michael, Daniela não deixava sua tristeza transparecer facilmente, Harry só lembrava de vê-la chorando um punhado de vezes, e sempre que descobria que estava sendo observada ela limpava as lagrimas, fingia seu melhor sorriso e saia tentando elevar o animo de todos. Ao contrario de Michael que tinha vivido praticamente só dor e sofrimento, Daniela tinha sido muito feliz. Feliz até demais, e a felicidade dela toda havia sido tirada de forma brusca e injusta, porem ao invés de se entregar à tristeza e sofrimento ela resolveu ajudar os outros antes de poder reencontrar sua felicidade. A morte também não tinha sido ruim para Daniela, ela poderia finalmente reencontrar o marido e ter sua felicidade de volta.

A esquerda da foto era ocupada por um homem loiro, por volta dos trinta anos. A franja lhe caia displicente sobre os olhos azuis e ele tinha no canto da boca um palito de pirulito. Sorriso sedutor, sobrancelha erguida, o típico canalha garanhão que você encontra nas ruas francesas. E era exatamente isso que Xavier era. Ele tinha sido como um irmão mais velho para Harry, lhe ensinando todas as coisas que ele não devia saber, sempre o colocando em confusões e sempre se esforçando ao máximo para tirar Harry delas. Das três mortes a de Xavier era certamente a mais injusta, ele simplesmente amava a vida, não deveria ter morrido antes de aproveitar tudo que pudesse dela.

No canto da direita, ao lado de Daniela, Harry podia ver ele mesmo, o sorriso sincero e feliz em seu rosto devia ter sido um dos últimos que tinha dado.

Olhando para a esquerda, ao lado de Xavier, Harry viu a delicada face de Nicole, a única pessoa além dele que continuava viva. Cabelos encaracolados chocolate e olhos castanhos acolhedores, o sorriso meigo e a carinha de anjo escondendo a genial falsificadora.

Era isso, Nicole era a solução de seus problemas. Recolocou o feitiço de ilusão no porta-retrato e correu até o quarto para se vestir. Colocou uma camisa branca e um bermudão jeans. Calçou uma das sandálias, e sem tempo de procurar na bagunça que era seu quarto usou um rápido feitiço convocatório sem varinha para achar a outra. Pegou uma mochila pequena e jogou rapidamente para dentro dela suas varinhas, uma muda de vestes bruxas, a profecia e os documentos e dinheiro necessários para uma viagem de avião.

Olhou-se no espelho e sentiu que estava faltando algo. Correu até o bidê e pegou seu outro Ray-ban, infelizmente este sem os feitiços do que tinha se perdido no ministério. Pegou as chaves do carro e saiu rumo ao aeroporto. Só esperava que houvesse algum vôo logo para a Grécia.


___________________________________________________________________



De volta da praia.... Preparando pra voltar pra praia...... hahahaha finde do Planeta Atlantidaaaa........ Fat Boy Slim no palco principal...... Rica Amaral e um monte de Dj bom na tenda eletrônica...... To contando os minutos até sábado......

Para a pessoa que me indicou entre os comments o link da fic O senhor de Azkaban, realmente a fic eh muito boa..... já tinha lido duas vezes, li a terceira..... Foi a primeira fic que eu li em inglês..... O link que vc passou tem a tradução dos 3 primeiros capítulos, o 4 que é tipo um epílogo não foi traduzido, posso dizer que essa fic foi a que abriu as portas pra mim começar a ler fics estrangeiras......

A pessoa que falou que o Harry tinha que parar de fumar, eu já tinha isso em mente, mas vai demorar um pouco..... antes eu vou deixar ele soprar um pouco de fumaça na barba do Dumbledore......

Quem falou sobre o casal ser HPxNT..... eu decidi que a fic vai ser Harry e umas quantas mulheres..... Tonks esta nos meus planos, mas vai ser uma coisa meio rápida, não um relacionamento muito serio.....

Idade do Harry, 15 para completar 16, estaria entrando no seu sexto ano em Hogwarts.... Será que ele vai???? A pergunta que não quer calar......

Tipo.... desculpa falar assim, sem citar nomes, chamar voces de pessoas, não é que eu não de bola pra quem comenta, muito pelo contrario, leio todos os coments e dou muito valor para eles, aprecio cada um deles..... O problema que sou um menino muito ocupado, tenho que dar conta de namorada ( agora não mais, pé na bunda dela e vou pro planeta sozinho, vou passar o carnaval solteiro..... hahahhaha) , vários amigos, festas, procurar emprego na capital pra ajudar a pagar a faculdade...... Tento responder todos as pessoas que deixam perguntas, mas tenham certeza que eu leio todos os comentários e eles dão muita força.....

Agora chega de falar, vou arrumar as malas...... Até o próximo capitulo, continuem comentando.........


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.