Desastres... Mas já???



Mas, afinal, no fim das contas, o que a carta que Diana trouxera tinha de tanta importância? Bem, para responder a essa pergunta, alguns fatos devem ser esclarecidos, como, por exemplo, o fato de Clara, assim como Peter, ter o habito quase semanal de enviar pelo menos uma carta para a família. Só que, diferente de Peter, ela costumava receber a resposta na mesma semana, uma carta bastante longa, com trechos escritos por diferentes familiares. Isso significava muito para ela, e a súbita ausência da sua preciosa correspondência, bem, a fazia cada vez mais infeliz.

Agora, pensem bem, se uma coisa era assim tão importante para você, à pessoa, ou, no caso, animal, responsável por isso ser possível será igualmente importante para você, não? Talvez isso explique por que, ao ver Diana irromper no horizonte, ferida e cansada, o coração da pobre ruiva tenha dado um salto violento, indo parar entre as suas clavículas.

E talvez explique, também, porque a ruiva foi todos os dias, pelo menos uma vez por dia, visitar sua queria Diana no corujal.

Melaney explicou isso aos dois amigos, durante uma das ausências de Clarisse para ir ao corujal. Dan não pareceu muito impressionado, mas Edward ficou surpreso com a dedicação da escocesa. Agora, era comum vê-la andando de um lado para o outro, conversando com o professor de Trato de Criaturas Mágicas, ou enfiada em um livro sobre animais mágicos e mascotes. Ele até ajudava bastante a menina, mostrando livros, artigos e fatos que anotava sempre que tinha a chance, na tentativa de tranqüiliza-la. Passaram-se quatro dias inteiros dês de o incidente, quando a desgraça aconteceu.

Uma discussão. Pior que uma discussão, uma briga. Pior que uma briga, um conflito. Pior que um conflito, um desastre!

Tudo culpa de Dan. Pelo menos era o que Mel dizia. Já o moreno, afirmava com fervor que Mel é que não devia ter se metido. O fato é que, quinta feira, durante o jantar, tudo foi pelos ares.

Parecia mais um fim de dia comum e pacifico. Mel lia um pergaminho que chegara por correio pouco tempo antes, enquanto comia sua terrina. Dan assoviava distraidamente, espalhando manteiga por cima de um pãozinho, e Clara e Edward liam juntos, um ao lado do outro, um livro sobre corujas e seus predadores, cada um com um prato de sopa fumegante à frente.

A principio ninguém percebeu a triste figura passando por entre as mesas. Os amigos não teriam nem erguido os olhos se as pessoas em volta nas outras mesas não tivessem começado a rir e assoviar alto quando quem quer que fosse passava.

O fato é que, o rapaz cabisbaixo não estava muito normal. Ta bom, pra falar a verdade verdadeira, era só olhar para a cara dele para perceber que seu nariz era, na verdade, um bico de chaleira, que expelia pequenas nuvens de fumaça quando o infeliz respirava.

Clara e Mel gelaram na hora, cada uma por um motivo diferente. Edward ergueu uma sobrancelha, visivelmente chocado, mas não exatamente surpreso; Danniel, por outro lado, desatou a rir e vaiar, junto dos demais alunos.

Uma mudança vagarosa começou a acontecer. Tanto a expressão quanto o clima ao redor de Melaney começou a ficar ameaçadoramente frio. Clara desviou o olhar, apreensiva, de Mel para Danniel, e em seguida para Mel de novo, que simplesmente abaixara a cabeça, ocultando seus olhos.

-Acha isso engraçado?

A voz veio triste, fria, distante, decepcionada, dura e amargurada, exatamente como a imagem de Melaney naquele momento. Ed e Dan olharam surpresos para a moça. Ed abaixou os olhos, cauteloso, mas Danniel se atreveu a responder num tom brincalhão muito impróprio para a situação.

-Bem, eu classificaria como hilário.

Clara gemeu, Ed inconscientemente prendeu a respiração, enquanto Mel erguia os olhos com uma expressão de profundo ódio.

-E você acha engraçado uma pessoa inocente ser desfigurada graças ao feitiço de algum palerma que não faz a menor idéia de como é difícil viver com isso pelo resto da vida?

-Pra inicio de conversa. – Começou o moreno, fechando a cara para a menina. – Esse cara fez isso a si mesmo na aula de feitiços hoje, e o professor Flitwick garantiu que não era permanente. Segundo. Dês de quando você se incomoda com os acidentes estéticos nas aulas? Como se já tivesse acontecido com você.

Ele ergueu o indicador, apontando descaradamente para o rosto da menina. Ela, por um momento, ficou sem fala, encarando o rapaz com um olhar de fúria contida; mas depois, Mel se levantou de brusco, olhando para Dan com extrema repulsa e os olhos mareados.

-Eu só poderia esperar esse tipo de comportamento vindo de uma serpente como você. – Explodiu ela, de súbito, fazendo todos, incluindo os alunos que passavam, darem um pulo de surpresa. – ISSO EXPLICA COMO VOCÊ PERTENCE AO NINHO DE COBRAS DA SONSERINA!

O estado de choque de Danniel não podia ser maior, quando a monitora saiu andando a passos rápidos e firmes em direção a escadaria de mármore. Ainda demorou alguns segundos até que ele processasse o que a garota dissera, mas quando o fez, se virou para os outros amigos, profundamente irritado.

-Qual o problema dessa garota?

Clara estava com uma das mãos sobre o rosto e a cabeça abaixada, balançando-a levemente, aparentemente cansada; Edward olhou da ruiva para o amigo e suspirou, dando ombros.

-A pior coisa que você podia fazer era isso. – Respondeu Clarisse, depois de alguns instantes, enquanto Dan a encarava, fechando a cara.

-Posso saber por que? – Perguntou o sonserino, cruzando os braços, ainda se sentindo ofendido com a amiga que o chamara de serpente.

-Simplesmente porque ela não tem a chance de ver o real rosto do pai dela a pelo menos três meses. – Explicou a ruiva, impaciente pela própria insensibilidade do rapaz.

-Ela o QUÊ?

Os dois meninos exclamaram, mais que surpresos, com os olhos fixos na escocesa.

-Foi um acidente na verdade, mas ela ainda não encara muito bem esse tipo de situação. Ele ainda está no St. Mungus, entendam...

-Tudo bem, tudo bem, não precisa fazer essa cara! - Dan apressou-se em dizer, ao ver que a moça abaixara a cabeça tristemente. - Mas ela bem que podia ter explicado, ao invés de sair gritando comigo.

-Você bem sabe que a Mel é sensível, mesmo antes de ela começar a gritar, dava pra ver que ela não estava muito feliz. - Rebateu Ed, com uma voz repreendedora.

Dan respondeu com um olhar malcriado, que indicava, obviamente, que não se sentia nem um pouco culpado. Ed e Clara suspiraram, balançando as cabeças. Isso, com certeza, não ia ser bom. Mas eles nem imaginavam como estavam errados. Por que os próximos dias não seriam ruins. Seriam uma verdadeira desgraça!



Ao acordar na manha seguinte, Ed já havia esquecido completamente do incidente do jantar. Abriu um olho, depois o outro, piscou repetidas vezes até tomar coragem para sair de sua cama. O dia estava nublado e frio, compatível com a época do ano. Por isso, talvez, Edward tenha se vestido tão rápido e descido as escadas com um casaco de frio e um cachecol envolvendo o pescoço. Danniel o esperava na sala comunal, já vestido e com cara de poucos amigos.

-O que foi? - Perguntou o loiro, enterrando as mãos nos bolsos acolchoados ao saírem para o ar frio dos corredores.

-Hum... - Foi a resposta. Edward conhecia o amigo bem demais para saber que sua expressão dura não era resultado do frio. Apesar de ignorar o motivo, resolveu deixa-lo; Dan podia ficar realmente intratável num dia ruim.

Antes que percebesse, estavam no salão principal, parados na porta enquanto olhavam em volta. Olhava, quero dizer, pois Dan já tinha se sentado numa extremidade, deixando espaço para o amigo, e começava a comer uma pilha de panquecas.

-Não vai procurar as meninas? - Ele perguntou, sentando-se em frente a um prato cheio de bolinhos, mas ainda olhando em volta.

-Não. - Dan respondeu secamente, sem nem sequer desviar os olhos.
Edward continuava a entender bulhufas, até as duas moças que, teoricamente, deveriam estar com eles, passarem ao seu lado para a escadaria de mármore. Ele olhou, mas só encontrou o olhar de Clara, com uma expressão extremamente sentida e culpada, como se pedisse desculpas; Mel nem sequer se dignou a olhar, passou mirando a sua frente e só se virou para dar um olhar gelado em direção aos dois, ao chegar na porta.

Só então a ficha caiu. A briga, era obvio. No mínimo a expressão emburrada de Danniel na sala era por que já tinha se encontrado com Mel na torre e acabaram por jogar farpas um no outro de novo. E como se não bastasse, parece que não só o moreno, mas Mel também estava afastando os amigos como conseqüência. Mordeu o lábio inferior, preocupado. Não era exatamente inesperado que alguma hora os dois realmente brigassem, mas como não havia acontecido antes, não fazia a menor idéia de como aquilo iria acabar.

Mais distante, subindo as escadas de mármore; Clara tinha a mesma reação, olhando preocupadamente para a amiga que caminhava rapidamente ao seu lado.

-Ah... Mel?

-O que? - Perguntou a monitora, com os dentes cerrados.

-Achei que você estava brava com o Dan...

-E...? - A menina olhava para a escocesa com um olhar irritado, só de ouvir aquele nome.

-E você está descontando nos outros, caso não tenha percebido - Clara suspirou, enquanto a amiga bufava em direção a aula de Transfiguração, apesar de faltarem bem uns dez minutos para a aula começar.

A morena ficou em silencio, encostada na parede da sala com uma expressão irritada. Clarisse apenas balançou a cabeça, apoiando-se ao lado da amiga, pensativa, até a porta da sala se abrir e a Professora McGonagall dar espaço para os alunos entrarem. As duas seguiram juntas até um par e mesas mais próximas a janela. Mel sentou-se e começou a abrir a mochila, retirando de dentro desta um pergaminho de anotações, pena, tinta e seu livro de transfiguração. Ela não aparentou a menor reação quando os supostos amigos passaram ao seu lado e se sentaram na mesma reta, a poucas cadeiras de distancia.

Clara talvez tambem fizesse isso, mas não pode evitar de olhar com o rabo do olho para os amigos, num impulso, e perceber Ed olhando para ela de solsaio com um olhar aflito. Deu alguns segundos, o suficiente para os dois se acomodarem, felizmente, Ed na ponta mais próxima, fazendo com que ele e Clara ficassem um ao lado do outro, com apenas o espaço entre as fileiras entre si; fingindo pegar alguma coisa na mochila que repousava no chão, Clara se abaixou, ainda sentada, e olhou para ele discretamente. O loiro meneou com a cabeça e fez um movimento com mão esquerda que diza, com todas as letras.

"Falamos mais tarde."

Ela concordou discretamente, se aprumando na cadeira. Mel e Dan aparentemente não notaram a comunicação furtiva. Na verdade, estavam muito ocupados encarando o quadro negro a sua frente, numa especie de competição para ver quem cedia e olhava para o outro primeiro. Menos mal. Assim, Clara pode escrever discretamente na ponta de seu pergaminho e inclina-lo para que Ed espiasse, ainda discretamente, a frase escrita com uma letra bem miudinha.

"Biblioteca - hora do almoço."

Edward meneou a cabeça mais uma vez, abrindo o livro de Transfiguração na página que a professora indicara. Nenhum dos dois voltou a se olhar novamente, mas uma vez ou outra, Dan e Mel chegaram a quase competir para ver quem transformava um ovo de mármore em passaro primeiro. Claro que nenhum dos dois realmente ganhou, estavam muito ocupados remoendo a discussão para prestarem atenção no que estavam fazendo. Mel transformou o ovo em um pássaro de marmore, mas era só uma estátua, e Dan conseguiu de alguma forma rachar o ovo, fazendo, para a surpresa até da professora, um ovo de verdade, com gema e clara, escorrer na mesa.

O resto das aulas não foi muito melhor. Após o intervalo, onde ambos, por mais que se esforçassem para se afastarem, semrpe acabavam trombando no corredor, na aula dupla de feitiços, Mel se recusava solenemente a se desviar da tarefa, apesar dos apelos de Ed e Clara (-Pelo mar da Escócia, Mel! Ele está na aula de Adivinhação!), chegando ao ponto de realmente fazer um conjunto de chá inteiro começar a sapatear, rendendo a griffinória quinze pontos, mas não tornou a companhia dela mais agradavel.

Hora do almoço. Corredores entupidos de alunos. Não foi muito dificil para Ed sumir na multidão com o pretexto de procurar Danniel, e Clara conseguiu se afastar furtivamente da amiga quando um dos gêmeos Wesley enfiou fogos Doutor Fibusteiro numa fila de armaduras no terceiro andar.

A ruiva andou cuidadosamente pelo corredor, olhando em volta na multidão, procurando por Edward. Nem sinal. Com um suspiro, abriu a porta da biblioteca, entrando junto de um gurpinho de alunos do segundo ano. Já havia um numero consideravel de estudantes na sala, aproveitando a meia hora de intervalo que lhes era dado pela manha, mas Clara não teve muito tempo de verificar, pois sentiu seu pulso ser puxado no momento em que pisou dentro do recinto.

Conseguiu abafar a exclamação de surpresa ao ver que se tratava de Ed. Provavelmente, o monitor estivera esperando ao lado da porta, do lado de dentro, ao invés de aguardar do lado de fora, para não dar de cara com Mel ou Dan por acidente, ele explicou.

-Tudo bem, então, qual o plano? - Perguntou, sussurando enquanto caminhavam por estantes de livros encadernados em couro, do tamanho de janelas de catedral.

-Sei lá, eles estão me enlouquecendo tanto que nem tive tempo de pensar.

-Eu não vou aguentar mais uma hora disso tudo. - Lamentou-se Clarisse, sentando numa escrivaninha acoplada a uma estante, ao lado de uma janela. - Ela não parou de resmungar e bufar para os outros des de ontem a noite! Nem as meninas do dormitorio conseguiram aguentar...

-Vocês duas nunca tiveram uma briga assim? - Perguntou o loiro, se apoiando na estante em frente a escocesa. - Se aconhecendo a mais de quatro anos, seria mais do que normal.

-Nunca nessas proporçoes... Quero dizer, uma discussão aqui e uma briguinha ali, mas eu sempre soube que a Mel era sensivel ao que diz respeito a familia...Como eu, então... Digamos que nós sempre conseguimos contornar esse tipo de situação...mas tambem, o Dan não podia ser mais insensivel!

-Você acaba acostumando, ele sempre foi assim... No fim das contas, ele é um grande sem-noção. - Ed olhou para o lado, para a grande janela, por onde o sol entrava.

-Que amigo você é. - Disse Clara, apoiando o queixo em uma das mãos, enquanto cruzava as pernas em cima da mesinha.

-Foi assim que conheci ele, no primeiro ano, quando ele estava reduzindo uma colega nossa as lágrimas em frente a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. Tudo por não saber qual o problema dos pais dela estarem se separando... Mas nesse assunto em questão, o Dan é uma completa negação.

-Francamente...

Antes que Clara percebesse, Ed tina apoiado uma das mãos ao lado de seu ombro, para, por mais que não parecesse, verificar a lombada de um livro. Ela olhou para o lado, procurando pelo foco de interesse repentino do rapaz. Esse seria um livro, entitulado "Da Criação aos Cuidados Básicos, um guia de Mascotes Mágicos".

-Talvez tenha algum informação para a Diana... - Disse Ed, mais para si mesmo que para Clarisse. Mas antes que ela tivesse tempo de concordar, um barulho de livros caindo fez os dois se sobressaltarem.

Lá estava Mel. Surpresa, dava pra notar. Chocada, com certeza. Pensando bem, Ed e Clara concordariam depois, extremamente embaraçados, a cena parecia bem diferente do ponto de vista dela. Mas, de uma certa forma, satisfeita, ou, ao menos, aliviada. Melhor dizendo... Parecia compreender, e, por que não? Aprovar, por assim dizer. Depois de alguns segundo de constrangimento silenciosa, a morena foi a primeira a falar.

-Desculpe interromper... Vim devolver uns livros e pegar novos para a aula de Poções depois do almoço... Ah... Então eu vou indo...

Com um aceno de varinha, ergueu os livros de volta, e com uma visivel piscadela, saiu do corredor apressadamente.

Era um alivio, na verdade, ter uma outra coisa para se distrair. Mel sorria de satisfação, enquanto entregava os livros a devolver para Madame Pince, e saiu pelo corredor, com o coração um pouco mais leve.

-Ah... Você acha que ela...

-Acho.

-Ela pensou que...

-Temo que sim...

-Então ela acha que a gente...

-É...

-O que a gente faz agora?

-Você acha que eu sei?

-Você é amiga dela a mais tempo!

Clara mordia a pontinha da unha, nervosa, enquanto Ed andava de um lado para o outro no corredor. Ambos estavam corados, mas no momento, a maior preocupação era o que fazer com a falsa impressão de Melaney. Clarisse olhou pela janela. De lá, podiam ver a pontinha do lago, onde, alguns dias antes, todos pareciam estar me mais pura harmonia.

-Certo... - Disse de súbito, fazendo Ed virar-se para encara-la. - Vamos ignorar por enquanto... Se ela tocar no assunto... Vamos desmentir... Se não... Vamos deixar como está até alguem perguntar...

-Hum... Considerando as ultimas semanas... Acho que a Mel não é o tipo que fica estendendo o assunto... O único risco é ela contar pro Danniel... Se bem que na situação atual.

-Muuuuuuuuuuuito improvavel. E a Mel é discreta nesse tipo de caso, mas...

-Sim?

-Ela pareceu bem satisfeita, não? - Disse Clara, sorrindo involuntariamente.
-...de fato... - Concordou Ed, corando mais um pouquinho, mas apos alguns minutos, ficou sério novamente. - E se ela tentar alguma coisa?

-Como assim, alguma coisa?

-Você sabe, e se ela...

-Aham! Se os senhores vão ficar apenas conversando, podem faze-lo nos corredores!

Era Madame Pince. Vinha com uma braçada gigantesca de livros, três vezes maior que a de Mel, e olhava para os griffinorios com seu olhar duro de bibliotecária.



-Você dizia...?

Edward e Clara cominhavam em direção as masmorras, após terem sido literalmente enxotados da biblioteca por Madame Pince. A conversa só voltara agora, pois os dois estavam em silencio enquanto atravessavam os grupinhos de alunos no salão principal, pensando sobre como tudo estava ficando mais complicado.

-Ah sim... Mas e se ela começar a, sabe, tentar juntar a gente mesmo?

-Ela não vai fazer isso! - Apressou-se Clarisse ao responder, fazendo Ed erguer uma sobrancelha, descrente.

-E se fizer?

-Bom... Ai veremos...

Entraram no salã principal, onde a maior parte das pessoas já terminavam sua refeição, almoçaram em silencio e não se falou mais nisso

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E ai people??? Tá, eu sei, demorei séculos pra postar esse cap, mas entendam, volta as aulas, tudo fica mais confuso, primeiro ano n eh facil ç.ç

D qualquer maneira, esse cao teve muito mais enfoque no Ed e na Clara, já deu pra ver. Mais informações sobre o tal acidente com o pai da Mel ainda virão, mas ainda tem coisa pra acontecer até o Danny e a Melzinha se reconciliarem, viu?

É isso, até a próxima, vou tentar agilizar um pouco as coisas por aqui ^^'

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