uma nova vida...

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Ele detestava ver aquilo, mas fazer o que aquilo era seu trabalho.
Os corpos espalhados pelo chão, o terrível cheiro, tudo ali parecia exatamente como ele imaginava que seria.
Ele havia saído do colégio no sexto ano, não lembrava de muitos daqueles que agora se encontravam no chão.
Deu um leve suspiro. Corpos de comensais também eram vistos, alguns até desmembrados. Ele levara dois anos se preparando para aquilo, sempre treinando magia negra e novas poções, que a maioria dos garotos da sua idade nem fazia idéia que existia.
Belatriz não o acompanhava mais, com a desculpa de ter assuntos mais sérios a tratar, com certeza ela iria atrás de alguns dos amigos do potter. Pelo menos ela estaria se divertindo.
Não atingira suas expectativas, matara só duas pessoas, uma morreu com um bruto feitiço pelas costas, sabia que não era certo, mas era mais rápido, e a outra ate que relutou um poço mais depois dele ter usado um feitiço de ejaculação de sangue, ela não resistira.
Ele só queria ver como potter e seus amigos estariam. A idéia de seus inimigos estarem mortos a essa altura fazia com que se formasse um leve sorriso em seus lábios.
_Senhor Malfoy!- alguém chamou.
Draco virou-se e reconheceu quem gritava, era um dos criados de seu pai.
_seu pai o chama!- continuou ele - não ah nada a mais para fazer aqui!
Draco então se voltou e começou a andar em direção ao homem.

Sua casa não poderia estar mais agitada, ele esbarrara duas ou três vezes em alguém. Com o fim da guerra muitos dos esconderijos dos comensais foram destruídos deixando-os sem ter aonde ir, ate que lucius deu a idéia que os comensais pudessem permanecer temporariamente em sua casa ate conseguirem outro lugar para ficar.
_grande idéia Lucio!- bufou draco.
_o que disse draco?- perguntou uma voz atrás de si, era seu pai.
_nada papai, só estou pensando em como o senhor foi esperto em trazer todos esses comensais para terem férias aqui em casa!- draco disse sarcasticamente.
_para sua informação filhinho, seu pai fez isso para agradar o lord - ele se aproximou do ouvido de draco e sussurrou - sebe que temos de agradar o mestre a qualquer custo!
_sim papai.
Um estrondo foi ouvido. A porta de entrada acabara de ser brutamente aberta.
_Lucio, tenho que falar com você ! – brandiu belatriz – AGORA!
E assim Lucio a acompanhou ate um corredor, que draco sabia muito bem que dava para o “escritório” do pai.
_ah não, já fiquei muito tempo parado, vamos ver o que de tão interessante ela tem a dizer para ele.- sussurrou draco para si mesmo seguindo o caminho que anteriormente seu pai havia seguido.
_Lucio, isso simplesmente não pode acontecer!
_como assim belatriz vá com calma - disse Lucio nem um pouco interessado.
Que bom draco chegara bem no começo, não havia perdido nada.
_Lucio, lembra-se quando há muito tempo tivemos certos problemas com um grupo de vampiros e lord dizimou todos? – falou uma belatriz muito preocupada.
Como assim? Vampiros? Draco achara, que desse tipo de espécies, só existiam lobisomens.
_lembro-me muito bem, lembro também que tivemos que ficar em total sigilo.
_bem, me parece que nem todos foram exterminados.
_como assim? – perguntou Lucio finalmente se interessando.
_quando eu estava a procurar a amiguinha sangue-ruim do potter, na floresta proibida, apareceu-me um, bem defronte a mim! – exclamou a comensal.
Han?! Que porcaria era essa? Cada vez mais perguntas se amontoavam na cabeça de draco.
_do que esta falando belatriz? Acho que você usou muitas maldiçoes imperdoáveis numa noite só!- balbuciou Lucio incrédulo.
_estou a dizer a verdade Lucio!
O silencio se instalou na sala.
Ate draco, que estava a escutar a conversa por de traz da porta, não ousou nem sequer pensar.
_é, realmente isso era totalmente inesperado - falou Lucio com a face mergulhada em uma expressão de completa preocupação.
_então, o que faremos? – belatriz engoliu seco – devemos contar ao lorde?
_claro que não! No que esta pensando mulher burra? O lorde já esta em demasia ocupado com essa guerra! Muitos comensais estão morrendo, os que não vieram se refugiar em minha casa, e nem sabemos se ele conseguiu matar o potter ou não! – falou Lucio cuspindo em um murmúrio – vamos fazer o seguinte...
Lucio, que antes havia se levantado, voltou a se sentar em sua poltrona, que ficava atrás da bela mesa entalhada em madeira negra.
_ vamos resolver isso nos mesmos. Afinal não devem ter sobrado tantos assim.- terminou Lucio se referindo aos vampiros.
Caramba, draco nunca vira seu pai ficar tão nervoso assim na vida, a não ser nas vezes em que draco tirava notas menores que as da granger. Mas uma pergunta ficava martelando na cabeça do louro: “quem seria designado para essa missão?”
Como se belatriz tivesse lido os pensamentos de draco ela perguntou:
_mas Lucio, que ira exterminá-los? Quero dizer nenhum dos comensais esta apto para esse tipo de missão, e nem eu e nem você podemos desaparecer do nada! Irão sentir nossa falta!-falara belatriz rápido parecendo que não tinha mais tempo de falar.
_ bem façamos o seguinte... – parou Lucio parecendo repensar – podemos encobrir draco dessa missão, afinal de contas ele ficou bons dois anos se preparando.
- Lucio! Não posso acreditar, ele e só uma criança! – resmungou belatriz incrédula.
- como se você se importasse com o seu sobrinho...
- Lucio a questão não é eu me importar e sim você! Você sabe o que esta fazendo? Esta jogando seu filho em um covil de leões!
- não tem problema, draco sabe se virar sozinho. Ele e um malfoy!
Draco não sabia se ficava feliz em escutar que seu pai estar confiando nele, ou triste por ele estar querendo jogá-lo em um covil de vampiros.
- tudo bem, eu não vou discutir com você. Só não venha depois reclamar que uma família como a malfoy não poderia ter perdido o herdeiro. – falou a comensal deixando o cômodo.

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_consegue se levantar?-perguntou docemente.
Hermione demorou um pouco para assimilar tudo o que estava acontecendo.
Levantou o rosto e se surpreendeu ao ver que os olhos do rapaz estavam pregados nos seus.
Tentou então se levantar, mas sem sucesso. Tudo escureceu.


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hahahaha.... que isso apuros por esse capitulo...!! hahah

beijos

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