Detenção
Detenção:
Harry e Ana entraram na sala um atrás do outro:
- O que vocês vão precisar está aqui! – disse Snape mostrando a eles: Balde, pano, produtos de limpeza, etc. – Quero essa sala limpa quando voltar! E sem gracinhas! Os dois! – disse antes de sair e fechar a porta.
- Cara chato da pinonha – disse Ana pegando um pano e limpando as prateleiras.
- Não seria se você não o tivesse insultado – disse Harry calmo limpando as bancas.
- E você é o santo Potter – disse Ana friamente.
- Mais que você com certeza, sou – disse Harry calmamente.
- Você o que? – disse Ana limpando um vidro – Não passa de um anti-truta isso sim!
- Não tem um xingamento melhor não? – disse Harry revirando os olhos – Parece vitrola velha! Repetindo a mesma coisa sempre!
- Se tiver eu te conto – disse Ana calmamente – Ou melhor, espalho por ai!
- Como se alguém te escutasse aqui – disse Harry recrutando – Todos correm de você!
- Não posso fazer nada se aqui só tem medroso – disse Ana dando os ombros – Mas, no seu caso é exceção! Você não me deixa em paz! É um grude! É amor!
- Oh e como! – disse Harry sarcasticamente – Não sabia? Eu ia confessar a você no dia do banquete, mas, não tive oportunidade!
- Oh que fofo! Também te amo querido! – disse Ana mais sarcástica ainda.
- Nossa, mas, você é um saco – disse Harry jogando o pano no balde.
- Pior que você com certeza não sou – disse Ana colocando o vidro de volta a estante e limpando outro.
Harry respirou fundo:
- Vamos lá! Deixa-me contar até dez – disse Harry tentando acalmasse.
- Ih! Analfabeto – disse Ana devolvendo o vidro a estante.
- Ah desisto! – disse Harry quase gritando – Não dá para conversa contigo! Você é um porre!
- Ih! O cicatriz ta tendo ataque de TPM – disse Ana rindo de lado.
- Imbecil – disse Harry voltando a limpar a sala.
- Você é um gravador? – disse Ana fechando o armário.
- Hunf – disse Harry bufando – Dá para me deixar em paz?
- Com um chato do lado? Não! – disse Ana bocejando – Nossa que sono!
- Além de chata é preguiçosa! – disse Harry revirando os olhos.
- Além de chata é preguiçosa – repetiu Ana.
- Porre!
- Chato!
- Imbecil!
- Cicatriz!
- Tamborete!
- Heroizinho! Ei! – disse Ana quando ele esbarrou no balde e fez espirrar água nele.
- Desculpa – disse Harry espirrando mais.
- Dá para parar? – disse Ana afastando-se.
- Hum! Não! – disse Harry segurando o balde e jogando a água toda em cima dela – Agora sim dá! Não tem mais água!
- EU TE MATO! – gritou Ana em plenos pulmões correndo pela sala atrás dele, jogando água.
Ficaram nessa brincadeira de um molha o outro durante uma hora, até que Harry ficou encurralado na porta:
- Não se mecha – disse Ana com o balde na mão, jogando em seguida no garoto.
- Não mesmo! – disse Harry abaixandosse, na mesma hora em que Snape entrava na sala.
- O que... – disse Snape entrando, mas, calou ao receber a rajada d’água.
Tanto Harry, como Ana, congelaram, esta deixou o balde cair. Snape enxugousse com um toque da varinha. Respirou fundo:
- O que diaxo pensam que estão fazendo? – disse Snape tremendo de raiva.
- Foi ele que começou – disse Ana apontando para Harry.
- É! Mas, foi você que jogou água nele – disse Harry em sua defesa.
- Você que se abaixou – disse Ana furiosa.
- E levar uma rajada de água? – disse Harry friamente – Não! Muito obrigado!
- Os dois calados! – disse Snape quase perdendo a razão – Quero os dois fora da sala, imediatamente! Ou eu fasso o que puder para ambos serem expulsos – disse abrindo a porta com estrondo.
Ana e Harry como não queriam enfrentar a fera, saíram correndo da sala. Parando no fim do corredor. Pararam um minuto, ficaram se olhando e explodiram em risos:
- Foi ótimo! – disse Ana risonha – Nunca o vi tão furioso!
- E nem queira – disse Harry enxugando as lágrimas de riso – É um conselho!
- Vou tentar seguir – disse Ana se recompondo – Nossa que noite! – disse ainda rindo.
- Para quem pensava que ia ser chata, foi até legal – disse Harry chegando mais perto dela – Bem que gostei!
- Foi bem legal! Devo admitir! – disse Ana calma – Mocergão molhado foi o melhor!
- Essa foi demais – disse Harry colocando a mão na parede acima da cabeça da garota.
- Quem manda ele aparecer onde não deve? – disse Ana sorrindo.
- Verdade! – disse Harry alisando o rosto dela – Seria bem melhor sem ele! – disse aproximando o rosto.
- Potter não invente... – disse Ana, mas, foi calada pelos lábios dele.
Começou com um beijo calmo. Passou para um avassalador. Harry puxou-a para mais perto pela cintura, e esta o enlaçou pelo pescoço. Só não durou muito por que foram interrompidos pelo miado de Madame Norra:
- Droga – disse Harry puxando a garota para longe dali, entrando num corredor escuro.
- Potter! Solte-me! – pediu Ana num fio de voz.
- Ora você também gostou – disse Harry beijando o pescoço dela.
- Potter! To falando sério! Solte-me – disse Ana como viu que não fazia efeito empurrou-o de vez – Você sabe o que é não?
- Nossa! Calma! – disse Harry furioso – Só tava querendo saber como é beijar uma qualquer para saber como é o gosto! Você com certeza agarrou todos que pode! Mais um não faz diferença!
Ana sentiu seus olhos marejarem, mas, segurou o choro, e suspirou:
- Provou? – disse Ana suspirando – Muito bem! Não encoste um dedo em mim que eu juro pelos meus pais que não responderei por mim – disse dando as costas e saindo dali.
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