Passado
Obrigada pelos comentários! Desculpem pela demora, mas, meu pc comçeou a frescar com a net e tive problemas para elaborar o cap, mas, ele está aq para vcs lerem. Boa leitura!
Cap – Passado
- Que bom que você decidiu ver o seu passado, Ana! – disse Molly levando-a para uns dos quartos do andar de cima.
- Bem! Não posso negar que estou curiosa – disse Ana sinceramente enquanto entrava no quarto e dirigia-se para a penseira.
- Certo! – disse Molly derramando a lembrança do frasco na penseira – Vamos?
- Ok! – disse Ana mergulhando a cabeça na penseira.
Ana caiu num lugar sombrio, tipo uma sala de uma casa só que estava com pouca claridade. Podia se ver um sofá velho com alguns rasgos no encosto, uma mesa de jantar de madeira velha com poucas cadeiras ao redor. O lugar mais parecia uma casa de terror do que outra coisa:
- Acho que viemos ao lugar certo – disse Molly ao aterrisar ao lado de Ana – Aquela lá deve ser sua mãe – disse apontando para uma mulher morena de cabelos pretos que entrava na sala, acompanhada por uma mulher loira.
- Ele não pode fazer isso Narcisa – disse Belatrix ao sentar no sofá sem que visse que tinha duas visitantes no lugar – Ele não é doido!
- Eu disse que era loucura você ir adiante com essa idéia, não disse? – disse Narcisa em pé ao lado da amiga – Você foi por que quis!
- Mas,... – começou Belatrix, mas, foi interrompida por batidas na porta – Quem será?
- Sei lá! – disse Narcisa indo atender a porta com a varinha em punho apontando para o visitante.
- Abaixe essa varinha, Malfoy! – ouvi-se a voz arrastada de Snape, antes deste adentrar na casa – Vim por ordens de Milord!
- O que? – perguntou Belatrix levantando-se de um pulo – O que ele odernou?
- Matar a garota – disse Snape sem esperar subir as escadas indo em direção ao único quarto da casa, com as duas mulheres em seu encalce.
- Calma Ana – disse Molly ao ver a garota correr atrás do trio.
Ana sem ouvir adentrou no quarto, chegando bem na hora:
- Nem tente – disse Belatrix ficando em frente ao berço – tente qualquer coisa que você me paga! – disse fria.
- Saia da frente, Lestrange! – disse Snape ríspido.
-Não – disse Belatrix agarrando-se ao berço.
- Minha gente! – disse Narcisa séria – Vamos conversar melhor! Assim não vamos chegar a lugar nenhum.
- Nada de conversar – disse Snape frio – O Lorde mandou matar a menina, e é isso que farei. Saia Bela! – gritou.
- Não! – disse Belatrix sem um pingo de vontade de sair dali – Olha o que você fez – disse ao ouvir um choro de bebê.
- Ah! – disse Snape furioso – Cala a boca dessa garota!
- Calma – disse Belatrix pegando a filha nos braços – Ele não vai fazer mal a você enquanto eu estiver aqui – disse olhando furiosa para Snape.
O bebê acalmou-se e virou o rosto, fazendo careta para o agressor. Ana teve vontade de rir ao ver si própria desafiando Snape:
- Pronto! – disse Belatrix colocando uma menina adormecida no berço, depois de um tempo – Nem sonhe que você tocara nela!
- Não há outra maneira de evitar isso, Severo? – perguntou Narcisa de repente.
Snape pareceu ponderar por alguns segundos:
- Bem há um meio sim – disse Snape de repente – Só que precisamos da ajuda de Alvo!
- VOCÊ É MALUCO? – perguntaram Belatrix e Narcisa em unissimo.
- Não! – disse Snape calmo.
- Ele não ajudaria – disse Belatrix fria – Você está blefando!
- Ele não faria objeção pela criança – disse Snape calmo – Se você quer salvar a menina, terá que buscar ajuda dele.
- Você tem certeza? - disse Belatrix ainda em dúvida.
- Tenho! – confirmou Snape.
- Você vai aceitar, Belatrix? – perguntou Narcisa surpresa.
- Bem! – disse Belatrix olhando para a filha antes de decidir – Não há outra escolha! Aceito sua proposta! Espero que não seja uma armadilha!
- Não é! – disse Snape indo para a porta do quarto e colocando a capa – Quando tiver tudo certo, venho avisá-la – disse antes de sair.
-Terminou – disse Molly puxando Ana de volta para a casa dos Black – O que achou?
- Estranho – disse Ana sentando-se numa poltrona – Por que Snape nos ajudaria? E o que Dumbledore fez?
- Bem quanto a isso só iremos ver na outra lembrança da sua mãe – disse Molly tirando outro frasquinho do bolso – Vamos!
- Certo! – disse Ana levantando-se.
Molly derramou o conteúdo na penseira e mergulhando outra vez, junto com Ana. Ao caírem, perceberam que estavam numa estrada de neve:
- Onde estamos? – perguntou Ana confusa.
- Já! Já saberesmo! – disse Molly apontado para Belatrix que andava a frente delas, coberta por uma capa e com um pacote nos braços.
As duas acompanharam a mulher, que olhava o tempo todo para os lados, como tivesse medo de alguém aparecer por ali para atacá-la. Parou diante de uma casa antiga, bateu na porta, esperou alguns minutos e foi atendida e entrou na casa, junto com Ana e Molly:
- Já estou aqui – disse Belatrix tirando o capuz ao entrar na casa e ajeitar o pacote em seus braços.
- Muito bem! – disse Dumbledore aparecendo atrás de uma mesa – Vim ajudar a criança, que não tem culpa do que ocorre ao redor – disse logo.
- Só esperava isso – disse Belatrix adentrando a casa e indo até a mesa.
- O que será feito Alvo? – disse Snape ao lado da mulher.
- Calma – disse Dumbledore pegando o bebê (o pacote) nos braços e abrindo o manto, e mostrando um par de olhos curiosos olhando para ele – É muito parecida com o pai! – disse calmo alisando o rosto da menina – Até os olhos são iguais – disse ao constatar a íris vermelha da garota.
- O que faremos? – disse Belatrix interrompendo o momento.
- Bem! – disse Dumbledore depositando a menina num cesta – Há uma família trouxa, a qual eu conheço e muito bem, que adoraria ficar com a menina e guarda segredo, até o dia em que ela estará pronta.
- O que? – perguntou Belatrix furiosa – Você quer afastar minha filha de mim?
- Não há outra maneira, Lestrange – disse Dumbledore ríspido – Voldemort deve está à procura dessa garota em todo canto. No Brasil, ela estará protegida por um feitiço que mudará seu perfil, e ele não a reconhecerá!
- Mas... – disse Belatrix olhando para a filha.
- Não há outro meio, Bela – disse Snape calmo - Consegui disfarça para Milord o por que de não ter matado a garota. Da próxima, ele próprio vai matá-la.
- Concordo com o Severo, Lestrange! – disse Dumbledore sincero – Pelo bem da menina, é melhor ela ficar fora desse mundo que a rodeia. No Brasil ela ficará melhor do que aqui!
- Bem! – disse Belatrix mordendo o lábio e pensando – Vocês podem está certos! – confessou finalmente – Mas, não sei!
- Pense na segurança dela – disse Snape intervindo.
- Ok! – disse Belatrix concordando finalmente – Pelo bem dela esse é o melhor meio – disse suspirando e com lágrimas nos olhos.
- Bem! Ela estará comigo até conseguir transferir o feitiço, para levá-la para o Brasil e explicar à família a condição – disse Dumbledore ajeitando a menina na cesta – Calma! – disse apertando de leve o ombro da mulher – Ela ficará bem! Isso não é um adeus! Quando puder ela volta!
- Você está certo! – disse Belatrix suspirando – Bem! – disse beijando a testa da filha que adormecia na cesta – Adeus filha! Cuide-se! – disse antes de virar-se e ir embora da casa.
- Bom! Aqui termina! – disse Molly saindo dali junto com Ana.
- Nossa – disse Ana com os olhos brilhando – Nunca pensei por esse lado!
- Está vendo! – disse Molly calma – Sua mãe não te abandonou. Foi por motivos de segurança. Ela não tinha escolha, teve que assegurar que você estivesse viva e em segurança, longe de seu pai.
- Eu sei! – disse Ana deixando lágrimas cair de seus olhos – Mas...
- Calma! – disse Molly abraçando-a – Qualquer mãe faria isso pelos seus filhos. Você não deve sentir raiva dela.
- Eu falei coisas horríveis a ela – disse Ana entre soluços – E tudo que ela fez foi tentar me proteger de meu pai.
- Você não sabia da história – disse Molly alisando os cabelos da menina – É compreensível! Você não tem culpa! Acalme-se – disse quando a sentiu mais calma – Você deve preparar-se para enfrentar agora sua situação!
- Certo! – disse Ana saindo do abraço e enxugando o rosto com a mão – Você disse que tinha três lembranças...
-A outra Dumbledore fez questão de deixar para ele mesmo mostrar-lhe a você – disse Molly calma – Ele disse que é especial! E vamos tomar banho logo que amanhã você vai embarcar para Hogwarts!
- Mas – disse Ana ao ser empurrada para fora do quarto.
- Nada de “mas”! Já para o banho! – disse Molly empurrando-a para o banheiro – E não enrole!
- Certo! – disse Ana fechando a porta do banheiro.
N/A: Nossa! Esse foi longo viu? Pronto ai está às lembranças e como Ana foi parar no Brasil e por que! Espero que gostem dele e comentem! Depois posto a ida para Hogwarts! Bjs! Fui!
P.S: Para quem tem orkut aqui duas coisas:
Perfil de Ana:
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=14816173563675211274
Escola em que ela ensina quadribol. Entrem:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=33082137
Entrem! Bjs! Fui!
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