Hogwarts




Capitulo 3: Hogwarts

Harry acordou na manhã seguinte triste com Hermione. A amiga havia mudado muito pois nunca recusaria uma volta à Hogwarts.

“Talvez seja o trabalho que a deixe assim” – Pensava Harry. “Mais um motivo para eu não ser auror”

Enquanto descia para tomar café ia pensando em sua ida a Hogwarts. Talvez nem fosse uma boa idéia, talvez aquele lugar lhe trouxesse lembranças demais.

Depois do café subiu para o quarto de Rony e ficou pensando um pouco mais.

“Pensar tanto não vai adiantar nada, Harry” – Dizia a si mesmo. “Não vai dar certo ir com Rony e Hermione. Vá sozinho”.


Harry aparatou longe dos terrenos de Hogwarts e teve de andar alguns quilômetros para chegar às terras do castelo.

“Quem dera se estivesse com minha Firebolt” – Riu.

Ia aos poucos enxergando o castelo. Uma alegria invadiu sua mente e quando menos percebeu estava sorrindo e correndo para chegar à porta.

“Hermione pode achar que isto aqui está acabado para ela, mas não acabou para mim”

E finalmente se deparou com os portões enormes que dividiam o salão principal do jardim. Harry encostou sua mão no portão e fechou os olhos. Estava voltando a sua casa, agora tinha certeza que estava.
Subiu pelas escadarias já conhecidas que fizeram parte de seis anos de sua vida. Reviu quadros que já havia esquecidos, e se sentiu bem só de poder estar ali de novo.

“Já devem ter entrado de férias” – Pensou Harry.- “Está tudo vazio”

Correu até a gárgula do segundo andar. Era ali dentro a sala do diretor. Não sabia se McGonagall ainda era diretora, mas só um pensamento fluía em sua cabeça: ver o quadro de Dumbledore.

“Não sei a senha”

- Potter? – Uma voz veio por trás.

Harry se virou.

- Professora?

-O que faz aqui? Pensei que...

-Eu precisava voltar... - Ele se perdeu em seu pensamento enquanto encarava o nada. - Além do mais - voltou a olhar a professora - queria falar um minuto com a senhora.

- Pois não. Vamos para minha sala. - A professora encarou a gárgula e disse a senha - Cabeça de abacate.

-Então? Sobre o que queria conversar, Potter? - disse a professora ao se acomodarem nas suas poltronas.

Harry olhava para a parede, procurando o quadro do antigo diretor. Encontrou-o e viu Dumbledore sorrindo para ele. O menino sorriu de volta e virou-se para responder à professora Mcgonagall.

- Queria que a senhora me orientasse na escolha da minha profissão.

- Ora, pensei que sempre quisesse ser auror.

- Sim, eu quis... Mas depois de tudo... Um auror não terá mais muito trabalho.

- Isso não é verdade. Sempre existirão os que persuadirão com o mal. Nunca se sabe quando atacarão. - e riu.

- Sim, mas não será mais a mesma coisa. Acho difícil surgir algum grande inimigo como Voldemort, principalmente agora. Todos que eram seus seguidores parecem ter aprendido a lição.

- Entendo. Então... Não tem nenhuma idéia do que queira ser?

- Não. Estou meio perdido.

- Pois então fique aqui por alguns dias e lhe prepararei um pequeno livro com as profissões que acho que lhe cairão bem.

Harry sorriu.

- Obrigado professora.

- Pode ir para o jantar, providenciarei um quarto para você.

- Ah, claro, mas eu queria pedir algo mais.

- Sim?

- Poderia me deixar a sós um minuto para que eu possa falar com o... - e olhou para o quadro de Dumbledore.

- Ah, claro, fique a vontade. - ela levantou-se - estarei no salão principal se precisar de algo.



Rony abriu a porta do quarto.

- Harry, o almoço...

Mas Harry não estava lá. Já havia procurado em toda a casa, mas o menino parecia ter desaparecido. Aproximou-se da cama e em cima do travesseiro estava um bilhete. Rony sentou para ler já não gostando de ter encontrado aquilo ali.


Prezados Weasleys e Hermione,
Sei que desaprovam, mas fui para Hogwarts.
Por favor entendam que preciso rever minha casa. Não se preocupem comigo voltarei assim que achar melhor.

Harry



Ron guardou o bilhete no bolso. Estava desapontado com Harry; porque o amigo não o chamou para ir a Hogwarts?


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.