Introdução.
Havia uma garota, deitada na cama, chorando, ela estava realmente inconsolável, se fazia perguntas enquanto debulhava as lágrimas em seu travesseiro.
Suas amigas, do lado de fora, gritavam perguntando se ela estava bem, mas a mesma, se recusava responder.
Esta cena, realmente deprimente, de uma garota largada na cama chorando abraçada com seu travesseiro faz parte da minha vida.
Mas se você tem a curiosidade de saber por que choros na minha cama têm que voltar alguns meses, na verdade voltar para uma cena quase igual a esta onde eu, também me encontro largada na minha cama, mas sem as minhas amigas batendo do outro lado da porta perguntando o que aconteceu e é claro na minha casa, e não na escola.
Sim neste momento estou chorando na cama do meu colégio interno, a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, mas deixaremos estes detalhes que com certeza você já sabe para depois.
Eu, Lilian Evans, uma ruiva de olhos muito verdes me encontrava em casa, nas férias, ansiosa para voltar à escola e cursar o meu sétimo e último ano, estava no quintal, para ser mais exata num balanço que meu pai fez para eu e a minha irmã numa árvore.
Estava com os pensamentos muito distantes, hoje nem me lembro em quem ou o que pensava, mas estava realmente absorta, antes de uma coruja voar jardim adentro.
Levei um susto tão grande que cai do balanço, encarei a coruja mal humorada até perceber que ela tinha uma carta em seus pés. Aquela era Harpis, a coruja de meu namorado da escola: Philipe. Eu não era, tipo, loucamente apaixonada por Philipe, mas ele era como o meu bilhete premiado, era sencivel, carinhoso, amigo, charmoso, inteligente ou seja tudo de bom.Me lembro que comecei a sair só para ver se o Potter - outra figurinha muito interessante nesta historia, mas deixa pra depois - parava de me perseguir.Ou sim, ele me perseguia, pedia para sair comigo sempre que possível, acredite na primeira ou segunda vez você até pensa “que fofo, vamos pensar NÃO” mas depois irrita tanto que você encurta só para o “NÃO”
Então imagine, um dia, um corvinal lindo, inteligente - e se me permitem – gostoso te espera na porta da sala de feitiços e pede para sair com você. Já estava até pensando em como dizer não de uma maneira tipo ‘mas ainda podemos ser amigos’, então ouve aquele “Evans” super maduro vindo de um imaturo arrogante e age por impulsso e diz “Claro, adoraria... mas qual é mesmo o seu nome?”.
Depois de uns encontros descobri varias qualidades nele e me apeguei, ele era um bom ouvinte. Ele foi um ótimo amigo... É! Creio que nos éramos apenas amigos um pouco mais apegados do que o normal...apesar que amigos não se beijam durante os passeios ao povoado.
Voltando a historia principal: A desgraça que a minha vida se tornou.
A menção de meu namorado fez com que eu tentasse desamarrar a carta com tanta pressa, afinal, tinha mais de um mês que não via ele e realmente queria saber noticias, e acabei derrubando a coruja,- já mencionei que sou um, pouco, muito atrapalhada?- mas o que me decepcionou não foi a coruja não conseguir ficar de pé para que eu desamarrasse a carta, fiquei decepciona porque a coruja não esperou nenhum minuto e saiu voando, ou seja, ele não esperava por resposta.
Este pensamento me deixou tão aflita que abri a carta e comecei a ler. A cada palavra que lia sentia lágrimas escorrerem queimando o meu rosto. Eu não conseguia acreditar no que lia.
Querida Lily,
Eu sei que não devia fazer isto por carta, mas ontem percebi algo que me deixou um pouco confuso.
Você é, uma boa pessoa, não fique triste, mas temos que terminar.
Não queria contar o motivo, pois nem eu tenho certeza dele, mas creio que estou apaixonado por outra pessoa.
Gostaria também que a nossa amizade não acabasse aqui. Ainda podemos ser amigos?
Acredito que daqui alguns dias você não estará tão triste quanto acha que esta hoje, porque o verdadeiro amor da vida é recíproco. Talvez você ainda não tenha percebido e não sou eu que vou dizer, mas reparando nestes últimos tempos percebi que você, bom, esta apaixonada, e o garoto não sou eu.
O mesmo acontece comigo, estou apaixonadíssimo por uma garota, que no caso não é você!
Não vou dizer o nome dela porque... Não tem porque, mas não quero revelar.
Bom, acho que já sai do assunto que era, precisamos acabar com esta mentira e por mim poderemos continuar amigos.
Beijo
Philipe.
Eu realmente estava chocada, sai correndo em direção ao meu quarto e não olhei para traz quando minha mãe gritou.
“Lily, está tudo bem com...” Também não a deixei completar a frase, bati a porta do meu quarto, me joguei na minha cama e comecei a chorar.Chorei tanto que meus olhos incharam e arderam muito. Eu estava realmente muito confusa quanto aos meus sentimentos.
No começo ele era só um amigo, e eu admito que usei ele para me ver livre de um carma, eu sabia que não o AMAVA, não tinha aquelas sensações descritas pelo seminário da bruxa, em que as mãos soam o coração acelera, mas gostava da companhia dele, e talvez ateh o amasse naquela época. Estava tão confusa que não entendo nem hoje o por que, mas tudo o que eu fiz foi chorar durante 1 ou 2 horas seguidas e reler varias vezes a carta com a esperança de que as letras tivessem se embalharado formando uma menssagem avisando que fora tudo uma piada sem graça comprada na Zonko's.
Meus pais estavam meio que perdidos, não sabiam o que estava acontecendo.Eu me tranquei no meu quarto e não sai de lá.passei a tarde inteira pressa no quarto comendo somente chocolate.
Eh! Eu me lembro de ter engordado uns três quilos de tanto comer chocolate, aquela cena de uma adolescente de 17 anos, deitada na cama chorando por causa de um namorado comendo bombons, seria cômica se não fosse trágica.
Então, me lembro de um momento aquela tristeza virou raiva. Não podia acreditar que estava chorando, por um cara que acabou comigo por uma carta!
Não conseguia entender por que ele fora tão covarde a ponto de acabar com um relacionamento que durou quase o meu sexto ano da escola inteiro POR CARTA!!
Claro que nós, como todo casal saudável, brigamos algumas vezes. E uma das brigas foi realmente feia.Eu o peguei duas semanas antes de embarcar de volta para casa, aos beijos com uma garota da mesma casa que ele e desde aquele dia a nossa relação estava abalada, mas mesmo assim depois daquela briga percebi que ainda sentia algo por ele, um carinho muito grande que talvez nem tenha acabado.
Uma coisa eu devia concordar com ele, aquilo não era amor, por que no nosso relacionamento somente eu me sacrificava para que tudo ficasse bem.
Comecei a suspeitar que em nenhum momento o AMEI, somente me acostumei com sua presença, mas daqui a três dias a presença dele me atormentaria. Eu sentiria nojo dele. Ele passou o ultimo mês dizendo que me amava e um dia manda uma carta dizendo que se apaixonou por outra! E ele ainda teve a audácia de dizer que EU estava gostando de outro, mas pelo que eu me lembre o único que “pulou a cerca” nesse namoro foi ELE!!
Eu Lily Evans não ia ter a coragem de encará-lo ao descer da estação de trem e vê-lo com a tal ‘garota’ pela qual eu fui trocada!
Nesse momento minha mãe entrou no meu quarto. Ela sorria e balança umas chaves nas mãos.
“Chaves Reservas” – Ela estava muito feliz, mas ao ver a fossa em que sua filha caçula se encontrava fez uma cara mais compreensiva – “O que houve filha? Você esta presa neste quarto desde manhã não fez nenhuma das suas obrigações e nem desceu para as refeições, tudo o que ouvimos são os seus soluços e alguns palavrões.”.- agora a cara compreensiva tinha ido por saco, de volta a cara mãe durona. Ela realmente não gosta de palavra chulas como ela se refere ao ‘palavrões’.
“Mãe...” – eu não me achava pronta para assumir aquilo nem para mim, o que dirá a minha mãe, mas ela estava tentando um diálogo e eu queria falar com alguém. Na verdade este alguém era Holly minha melhor amiga, mas ela estava no México, de férias. – “Você se lembra do meu namorado, o Philipe? Ele terminou o namoro porque esta apaixonada por outra!”.- ótimo, nem tinha chegado no meio da frase e as lágrimas voltaram.
Minha mãe parecia ser totalmente contra este meu namoro. Ela simplesmente não ‘ia com a cara’dele, e hoje acho que era instinto materno ou algo do tipo que a avisou que ele não prestava. Mas no começo achei que foi caretice só porque ele não foi lá em casa pedir para me namorar para o meu pai, o que é totalmente brega!
“Filha, eu não tenho muito o que dizer, acho que foi melhor assim, mas se você quer um conselho, de mãe mesmo ou de amiga, não se mostre fraca para ele, pois as suas lagrimas são franqueza pros olhos dele!” – aquelas palavras me fizeram pensar, eu não podia, eu não devia me mostrar fraca para ele, tinha que me mostrar forte... Mas como isso? – “tente viver como se essa página da sua vida estivesse virada, ou melhor, vire esta página”.
E ao dizer isso ela saio do quarto. Percebi que meu pai estava do lado de fora espiando e que ele parecia pronto para entrar, mas minha mãe o impediu. Foi melhor assim. Ele não é tão sensível quanto uma mãe, afinal ele é um pai, não esta nas tarefas de casa dele compreender a filha adolescente.
Eu comecei a pensar sobre os meus sentimentos, o conselho da minha mãe. Este, negocio de virar a página era como minha mãe se vingaria, ok, minha mãe vê este conselho como uma “lição de vida” e eu vejo como uma vingança, algo infantil e mesquinho, mas muito satisfatório e eu queria me vingar mas este plano de virar paginas precisava de alguns ajustes.
Então resolvi colocar as minhas duas melhores amigas a par dos acontecimentos, escrevi duas cartas iguais a elas, Holly e Thery, dizendo que: o Philipe tinha terminado comigo, eu já estava meio que superando isto após uma conversa com a minha mãe – ok, foram menos de cinco frases trocadas, mas elas não precisam sabre disso – e que eu tinha em mente uma vingança algo que combinasse com aquela frase que martelava na minha cabeça: as suas lagrimas são franqueza para os olhos dele! E pedi para que as duas morenas respondessem esta ruiva que se encontrava a beira de um colapso nervoso.
(NA: Beeeeeem, este capitulo ta pequenino e sujeito a alterações, agora que estou de ferias pretendo deixar esta fic no status completa o mais rápido o possível...
Já tenho em mente a fic quase inteira mas hoje, antes de nanar prometo pensar no segundo cap com mais detalhes, e eu prometo que no próximo haverá diálogos, palavra de escoteira!
[Edit - 20/12] Gente! hoje editei o capitulo e mudei um pouquinho, encontrei o meu caderno de idéias que estava perdido e pretendo postar o cap 2 logo logo... )
[Edit – 17/01] Nossaaa, quanta teia de aranha nesta fic! Gente desculpe o abandono, estou Amando os comentários e prometo que vou postar logo o segundo capítulo, para os mais curiosos estou planejando uma visita surpresa na casa da nossa ruiva.Ah modifiquei o capíitulo, troquei o final e puis um pouco mais sobre como aconteceu este namoro e sobre o POTTER, siiim, tinha que ter ele na fic, do primeiro ao ultimo cap!
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