Malfoy em Dose Dupla
Aviso: quando terminarem de ler, rolem a barra de rolagem até o final da página. Juro que não tem só o N/A chato lol.
Assim que terminei de contar todo o plano mirabolante do Malfoy, e como cheguei a essa conclusão, fui obrigada a ouvir certos comentários do Will, como: “Você tem a imaginação tão fértil como a de uma garota de cinco anos” ou “Crabbe e Goyle vão morrer enfartados antes de poderem aproveitar qualquer coisa” . Claro, ele levou uns bons tapas em resposta.
Agora estávamos os dois deitados no sofá, olhando para o nada. Ele embaixo, e eu muito bem acomodada em seu peito, atraindo olhares irritados de algumas sextanistas. Prontamente ignoradas, oras, o amigo é meu e vou aproveitá-lo sim.
Terminei de chupar meu pirulito, Icepepper, e sem aviso prévio, puxei o da boca de Will. Claro, não posso fazer nada se o pirulito é viciante e me lembra um perfume maravilhoso que senti hoje mais cedo.
Sugestivamente o pirulito é gelado, mas arde quando o colocamos na boca.
– Hei! Devolve isso aqui! – exclamou Will, tentando arrancar o pirulito das minhas mãos.
Sem hesitação nenhuma, o coloquei em minha boca. Digo o pirulito, não Will. Imediatamente senti uma nova onde de êxtase tomar conta de mim, efeito do calor fumegante que o doce provocava. Em seguida, fiz a expressão mais inocente da face da terra:
– Óóó, você queria? Eu o vi cair, e como não sou muito de desperdiçar comida...
Tossi um pouco, o pirulito tornou-se gelado, causando um nevoeiro em minha boca.
– Sua cretina, me devolve isso! – falou ele girando, uma grande burrada. Acabamos caindo com tudo do sofá.
Logo a minha expressão inocente evaporou, junto com a névoa. Pisquei para ele com uma expressão que era pra ter sido no mínimo sexy, mas que julgo ter saído como a cara do Pirraça, e rolei no chão ao seu lado.
Em meio a risadas descontroladas, consegui me levantar de quatro evitando as mãos avantajadas dele, e corri afobada para o dormitório feminino.
Saí do banho, enrolada na toalha, e imediatamente senti o vento gelado contra a minha pele aquecida. Xinguei garota por garota que compartilha o quarto comigo. Elas sempre esquecem a janela aberta, e o resultado sempre chega acompanhado de muitos espirros e febres de 38 graus.
Acabei por tropeçar em algumas peças de roupas emboladas jogadas no chão, e já ia praguejar novamente as garotas, se antes eu não constatasse que as roupas fossem minhas. Balancei os ombros, bem, ninguém é perfeito.
Assim que me equilibrei novamente, pousei os olhos nas minhas unhas do pé. Sorri quando vi que ainda continuavam muito bem pintadas, elas realmente me agradaram. Preciso perguntar onde a Lizzie comprou esse esmalte.
Cantarolando, abri o armário e separei um vestido laranja leve. Não pude deixar de reparar o quanto essa cor fica bem com o meu novo cabelo. Mas mesmo assim ele não deixa de ser repugnante. E fresco. E enjoativamente Malfoylesc...
– Weasley – voltei-me para a porta do dormitório. Deparei-me com a Winterspoom: garota alta e muito branca, cabelo preto e cacheado, que sempre está desgrenhado. Seus olhos são grandes e azuis, e tenho a impressão de que eles rastreiam perigo em cada canto que pousam. Resumindo: ela é do tipo de garota que me assusta.
– Sim? – perguntei, levantando as sobrancelhas.
– Uma coruja deixou isso pra você. – vi a mão pálida e ossuda dela erguê-se, indicando na minha cama um envelope prateado – Devo acrescentar que ela parecia suspeita. Cuidado.
Lançou-me um olhar que seria temeroso, se seus olhos não parecessem estar em órbitas. E atravessou a porta do dormitório, em passos curtos e lentos. Sacudi os ombros, acostumada com aquele tipo de comportamento da parte dela.
Ela me lembra alguém.
Terminei de me vestir e peguei o envelope, dessa vez desviando das roupas, sapatos e outros objetos não identificáveis que estavam no chão. Sem hesitar nem um segundo, diante da afirmação lunática da minha colega de quarto, rasguei o envelope.
Um pedaço de pergaminho deslizou entre os meus dedos. O segurei na mão direita, enquanto amassava o envelope com a esquerda, para logo depois joga-lo em direção a pilha de tralhas atrás da minha cama. Observação: tirar um dia para separar o que presta e o que não presta dali. Tenho séria suspeita que o meu exemplar de "Defenda-se sozinha. Sonserinos estão por toda parte!" se encontra ali.
Te espero ansiosamente, minha loirinha.
D.M.
E somente isso. Olhei por uns minutos para a letra inclinada sem entender coisa alguma, revirei o pergaminho várias vezes para ver se algo passou despercebido por mim. Meus olhos pousaram novamente nas palavras visíveis, dessa vez, mais especificamente no "D.M.".
Senti um solavanco no estômago, e uma já conhecida sensação de ter o mundo girando á minha volta. Por um instante pensei que fosse mais um ataque claustrofóbico, e fechei os olhos com força, rezando pra que fosse isso. Mas dessa vez eu tinha certeza que não era. Senti meus pés descalços, aterrissarem em um chão de pedra fria, diferente do carpete com feitiço aquecedor do meu dormitório.
Abri os olhos, temerosa, e para a minha aflição, a primeira coisa que vejo não é só um par, mais dois pares de olhos azuis-acizentados me fitando.
– Sacana! Uma chave de portal! – exclamei, ao me concentrar no loiro azedo.
– Bem úteis, não? Aprende-se no final do sexto ano.
A primeira coisa que me veio na cabeça é o quanto eu vou poder esfregar na cara de Will como eu tinha razão. Mas, que droga! Esse não é o tipo de coisa que se deve pensar quando se está prestes a ser violada.
– Entôo serr essá garrota? Máánss Drrrayquinho, errlá é tóón bóniita naárnturrámente!
– Vai ser ela e ponto final. Você acha que eu tenho cara de manequim?!
– Mááns Drrrayquinho...
– PARE DE ME CHAMAR ASSIM!
– Nóón grrite cón mi pessóa! Caso còntárrrio, vou parrlár tudó prra tíío Lúúrcito.
– Eu juro que ainda mato essa garota sufocada em um travesseiro de penas de ganso. – resmungou Malfoy, de modo que só eu pudesse ouvir.
Bom, eu apenas fiquei olhando a cena abobada. Meus olhos estavam tão arregalados, que se isso fosse fisicamente possível, já teriam saltado do meu rosto. Eu realmente não sabia se suspirava aliviada, pelo fato de ele ainda não ter falado nada sobre ser sua escrava sexual, se ria pelo sotaque francês estrangulado da garota, ou se gargalhava pela forma como ela chamava o Draco. Mas só por que ele ainda não comentou no assunto, não significa que eu já sou uma garota salva, então optei por apenas soltar um sorriso gozador.
Então eu parei de respirar, estática. Tíío Lúúrcito? Meu Merlin, ela estava se referindo a...
De súbito, eu senti uma vontade louca de rir. Ver alguém chamando o magnata Lúcio Malfoy, de um nome que se aproxima ao de uma Lolita, é no mínimo surpreendente. Mordi os lábios com força, tentando me controlar, mas naquele momento eu já sabia que era inevitável. Malfoy e a garota francesa me olhavam como se eu tivesse declarado meu amor por Voldemort.
– Drraykitó, errssá sú amiggé, eistá bem?
Bem, agora com certeza já era tão inevitável quanto sugerir poções de limpeza para o cabelo de Snape, e sair com toda a estrutura do sistema nervoso intacta. Cuspi as risadas presas em minha garganta, ignorando as expressões assustadas à minha frente. Enquanto gargalhava, senti o ar faltar nos meus pulmões, e minha barriga começar a doer. Contorci-me com o propósito de amenizar a dor, enquanto tentava, sem sucesso, controlar minha crise de riso.
– Weasley? Weasley dá pra você parar com isso? Está começando a me assustar.
Finalizei as risadas com tossidas graves. Botei a mão na boca, agora eu tossia como uma portadora de tuberculose sereiana, e para o meu desgosto e total vergonha, a garota me olhava com uma expressão de quem estava preste a sair dali correndo.
– Pronto. – consegui gracejar, em meio das tossidas já mais calmas.
Fiquei a observar a garota, enquanto o Malfoy me olhava, esperando a minha próxima reação.
Bom, se Lúcio é o tio dela, automaticamente a transforma em uma Malfoy esbelta e arrogante. Mas para a minha surpresa, ela não é esbelta, e pela sua postura não parece nem um pouco arrogante. Muito pelo contrário; ela é loira sim, mas seu cabelo é muito curto, quase masculino e espetado. Algumas figuras femininas com certeza afirmariam que aquilo é um corte fashion, bem, EU digo que é um corte de gente que tem que ser internada.
Ao contrário do suposto primo, ela é baixa e mirrada. Muitas sardas salpicam seu rosto, do nariz ás bochechas, dando a ligeira impressão de ser um daqueles curativos trouxas que a Mione usa, bandi-ed, bambaide, algo do tipo. Seus olhos, apesar de ainda estarem confusos, também reluzem uma espécie de brilho. Se ela não fosse uma Malfoy, eu diria que é de felicidade. Mas aí já seria abusar demais da inocência.
Interrompendo-me das conclusões a respeito de sua aparência fora do comum, a garota-espinho pigarreia chamando atenção do Malfoy, que parecia estar tão entusiasmado com seus próprios pensamentos quanto eu.
– Bem, Weasley – começa ele, perdendo aos poucos seu ar confuso, e voltando a habitual máscara de frieza – Essa aqui é minha prima, Corinne Malfoy.
– Prazer Corinne. Sou Gina Weasley – apressei-me, prevendo que quando ele fosse me apresentar não seria nem um pouco simpático. Estendi minha mão para a garota, confiando fielmente que ela não é uma herdeira dos genes malditos Malfoys.
Um ponto para Gina! Sorri vitoriosa, quando ela apertou minha mão, agora sem vestígio nenhum de medo, apenas um sorriso no canto da boca. Ela definitivamente não herdou nenhum gene dessa família de bonecos artificiais.
– Mas, Corinne não é um nome francês. Por que esse sota...
– Ela foi criada na França, e estuda em Beauxbatons. – explicou Malfoy, a voz cortando como lâmina envenenada. Uma coisa interessante que acabei de aprender, é o quanto divertido pode ser relatar os gestos da doninha através de aliterações. Bem, ele não entendeu que eu estava querendo puxar assunto com sua prima. Por que as ações são tão previsíveis?
Aliás, pra começo de conversa, o que eu estou fazendo aqui?
– Bem, vamos ao que me interessa. Corinne quer se formar em moda bruxa, para isso ela está fazendo intercâmbio em vários países e desenvolvendo relatórios sobre o modo de se vestir de cada raça de bruxo. Junto com os relatórios, ela precisa entregar uma amostra com um monte de frescura, sobre a reação das pessoas diante do modo de vestir de outras comunidades. Coisa que eu acho extremamente...
– Pode deixar Draco, eu sei falar – interrompeu ela irritada, mas sem nenhum vestígio de alarme ao falar inglês em um sotaque perfeitamente britânico.
– Onde foi parar seu sotaque? – estrangulou Draco, e eu podia jurar que se tivesse uma corda na sua frente, ele se enforcava naquele exato instante. Eu olhei para ela com as sobrancelhas levantadas, demonstrando também o quanto eu estava curiosa diante desse "milagre".
– Era só pra te irritar cherriéé – explicou, batendo as palmas no ar. Então começou a rir. Jogando o corpo para frente e para trás, como uma criança de cinco anos rindo ao entender uma piada pela primeira vez. Com a nota de que, só ela acha graça na piada. Seja lá de que mundo veio. Essa garota é muito estranha.
Depois de me recuperar do choque inicial, virei minha cabeça pra ver a reação do Malfoy, que com certeza não seria das melhores.
– V...v...você.... O QUÊ?
Quase no mesmo instante que eu, por precaução dei dois passos para trás, Corinne parou de rir. Ao contrário de mim, ela não parecia nem um pouco assustada com o fato do primo estar a ponto de dar um surto nervoso, pois mantinha uma expressão gozadora no rosto.
– Vamos Drakey, foi só uma brincadeira – de muito mau gosto, acrescentei mentalmente.
Ele levou as mãos aos cabelos, e para completar a seção de comportamentos estranhos do dia, puxou as mechas, enquanto se contorcia e grunhia palavras desconexas como "Esse diabrete francês", "O dia todo, eu, porcaria, ouvindo isso", "Pior que mil Parkinsons com cólicas" e "Veneno de Salem deve funcionar, se não eu a afogo no suco de abóbora". Mas eu não fiquei olhando muito tempo pra confirmar.
– O que ele tem? – perguntei preocupada, evitando olhar pra aquela cena digna de um prêmio “Hospício awards I” .
– Bem, ele não pode tocar um dedo em mim. Então acho que está tentando extravasar sua raiva em si mesmo – explicou, com uma expressão estranha, mas que com certeza mesclava preocupação e divertimento – Ele já volta ao normal, não se preocupe.
Conformada em esperar ele "extravasar sua raiva", parei para observar o lugar, que desde então eu não tinha notado. O chão, como eu já havia comentado, era de pedra fria, exceto ao lado da cama, que tinha um grande tapete roxo berrante de um formato geométrico indefinido.
A cama era de casal, feita de um plástico rosa-choque, e coberta com uma manta felpuda branca, que tinha lantejoulas costuradas na sua borda.
Na parede contrária à cama, havia um balcão que ocupava um grande espaço. O balcão era verde-bambú, com detalhes de metal e arredondado nas pontas. Em cima dele, pude notar várias poções de beleza instantânea, para cachear o cabelo, alisar, ou deixar-lo sem ‘nada’. Muitos vidros de esmaltes trouxas se juntavam ás poções, e outros potes de cosméticos, que eu deduzi também serem trouxas. Duas cadeiras brancas giratórias estavam postadas em frente ao balcão.
Na parede direita, além da porta, havia um manequim com diversas peças de roupas muito mal colocadas, fitas métricas que arrastavam no chão e chapéus de todos os tipos e tamanhos amontoados. Sapatos com saltos plataforma dimensionais, estavam jogados no chão, acompanhados de botas de todas as cores e materiais. Cheio de meias, a maioria verde ou rosa, cor que logo notei ser muito usada naquele lugar.
Já um pouco atordoada com todas aquelas cores berrantes, terminei minha inspeção ao notar que na parede direita só havia uma porta que dava para o closet, e outra para o banheiro.
Concluindo: se essa garota algum dia espera se formar em moda bruxa, vai ter que começar a decorar o caixão, pois o único prestígio de seu trabalho vai durante o seu enterro.
Sua ruivinha maldosa - me repreendi, ao deparar-me com o olhar orgulhoso que Corinne me lançava, ao ver que eu estava observando seu quarto personalizado.
Tentei sorrir, mas acho que o máximo que se formou no meu rosto foi uma expressão enojada, ela com certeza não percebeu, pois logo em seguida estava a ponto de dar pulinhos entusiasmados.
– Eu mesma o decorei. Aquele diretor rabugento da Sonserina não gostou muito, mas gente chata a gente ignora – falou ela animada, e terminando ao abanar a mão em um gesto de quem não ligava para aquele tipo de coisa.
Tive que me controlar para não responder "Snape realmente sabe das coisas". Em uma perfeita cópia sonserina, absurdo vindo da minha alma caridosa, murmurei com um pequeno sorriso:
– Hum, muito bonito, sem dúvida – foi inevitável a ironia da minha voz.
– Vamos deixar para depois as trocas opiniões – interrompeu-nos Draco em tom de desdém, como se não tivesse a ponto de se jogar da janela momentos antes – Corinne pode explicar logo a finalidade dessa reunião?
Não parecendo nem um pouco inclinada a contestar seu primo dessa vez, Corinne voltou-se novamente para mim:
– Você vai ser minha modelo para os testes de roupas, sapatos e maquiagens.
– E desfilar por aí com a Corinne ao seu lado, para testar a reação das pessoas. – completou o Malfoy, sua expressão era incontestavelmente gozadora. Normalmente eu não ligava para as caretas sonserinas dele, mas agora aquilo se abrandava para o meu limite. Eu-estava-desesperada!
Será possível? Mal acabei de sair de uma cilada e já entro em outra? Sinto-me como uma criancinha sapeca, prestes a entrar em castigo por ter brigado com a coleguinha de sala.
Se só o quarto dessa garota já serve como sinalizador para quilômetros de distância, imagina só como deve ser as roupas dela.
Ignorando totalmente a presença da menina-espinho, gemi inconsolável e segurei a cabeça com as mãos. Não sou tão sonserina assim, afinal.
– Por favor, Malfoy, a Parkinson ficaria tão feliz em fazer esse papel por mim.
– Não, não e não. Quem me deve um favor é você, e além do mais, vai ser divertido lhe ver desfilando com peças exóticas – retrucou ele, olhei entre uma fresta dos meus dedos, apenas para avistar seu já óbvio sorriso irônico “Pouco me importo se você vai se ferrar Weasley, ninguém mandou nascer ruiva e com sardas”. Tão insuportavelmente previsível.
Prefiro as exóticas, ecoou a voz desdenhosa em minha mente. Argh. Provavelmente estou me dando com um ninfomaníaco, quem mais teria um gosto tão... estranho? OK, o Harry, Simas e Blaise talvez. E grande parcela da população masculina de Hogwarts (Eu? Arrogante?). Mas ele é um Malfoy, era de se esperar que ele preferisse as loiras que pareçam ter engolido cabides.
– Não são exóticas Draquinho. – Corinne entrou na conversa, fazendo um biquinho que, sem dúvida alguma, foi gerado de muita convivência francesa. Mas por algum motivo, ficava com uma impressão concreta de ser algum tipo de pirraça na expressão dela – Nada vai ser completamente criado por mim, são roupas usadas em outros países. Eu apenas vou copiar os modelos e depois anotar os resultados nos pergaminhos. – terminou, soltando o ar pelo canto da boca em exasperação.
Conclui imediatamente, que ela tinha certa noção do quanto seu estilo era fora do normal.
– Mas que saco, parem de rir vocês dois! – bufei irritada – Não tem graça alguma.
– Claro que tem. Você vai virar... – começou Lizzie
–... Boneca de uma Malfoy – concluiu Will, que com certeza já estava a ponto de ter um colapso nervoso.
– Calem a boca vocês! Já! – gritei, abafando a risadas deles.
Já estava profundamente arrependida de ter relatado toda a história para os dois. Era terça, e estávamos todos no salão principal, tomando o café da manhã. Eles estavam, pois a única coisa que desceu na minha garganta foi à batida de amora.
Desviei minha atenção do Will e da Lizzie, que agora já recomeçavam a rir.
– Por que eles estão rindo tanto, Gina? - perguntou Hermione, sem levantar os olhos de um livro grosso, que mais parecia ser o seu café da manhã do que o muffin que estava em sua mão – E o que o Will queria dizer, com ser boneca de uma Malfoy? – terminou a pergunta cautelosa, abaixando o tom de voz, visto que o Rony estava ao seu lado conversando com Simas.
Olhei irritada para Lizzie e Will ao meu lado, que haviam parado de rir ao ouvirem o questionamento da Hermione. Com certeza estavam esperando a minha resposta, e acharem nela mais algum pretexto pra rirem como hienas o resto do dia. E olha que ainda é de manhã.
– Palhaçada deles – expliquei, com a cabeça trabalhando furiosamente em uma resposta convincente – eu estava apenas comentando o quanto o Malfoy parece andrógeno, e que eu tinha uma boneca de porcelana bastante parecida com ele em meu quarto.
Um pouquinho alto demais, Gina.
– O Ma... Malfoy... – olhei para o lado, somente para confirmar o que eu imaginava acontecer: Rony se engasgara com o suco de abóbora, e agora me olhava de um jeito que se dividia entre começar a rir como um porco, ou me levar direto ao St. Mungus – O QUÊ?
É, já era um pouco previsível que ele escolhesse a primeira opção.
– Gina, isso é coisa que se diga dos outros? – me repreendeu Hermione, mas eu tenho absoluta certeza que ela estava se esforçando muito para não se juntar ao Rony, pois agora levantava o livro de modo que pudesse esconder o seu rosto.
Por sorte havia poucas pessoas na mesa da Grifinória naquela hora, costumo acordar cedo para não perder as aulas. E gostaria ser sincera ao afirmar que eu sou uma aluna exemplar, bem e eu sou uma aluna exemplar, mas não nessas circunstâncias; estou apenas evitando detenções. Argh, a baba de lula.
Ao ver as palavras de Hermione começarem a ter proporções o bastante para provocar uma briga com o meu irmão, já vermelho, lembrei-me de uma figura que deveria estar do lado deles. Esquadrinhei rapidamente a mesa da Grifinória, apenas para confirmar que o Harry não estava entre eles. Pra falar a verdade, há muito tempo que eu não via o Harry, e quando eu via, ele parecia ser mais parte do cenário do que um coadjuvante.
– Mione? – chamei, vendo Rony suspirar aliviado ao vê-la se voltar para mim – Mione, onde está o Harry? Há um tempo não o vejo.
– Bem Gina, eu achei que você pudesse me responder isso.
– Hã? – balancei a cabeça atordoada – Por que eu saberia isso?
Imediatamente senti o clima ficar pesado entre o trio fantástico, ou pelo menos uma parcela deles. Rony não ria mais, tentava esconder a sua irritação tomando grandes colheradas de mingau de aveia. E não precisava ser irmã dele pra constatar isso, já que toda vez que ele levava a colher ao prato, uma grande quantidade do alimento se espalhava pela mesa. Hermione não tinha mais seu olhar reprovador sobre tudo que fitava, agora parecia apreensiva, e até um pouco chateada com algo. O livro foi posto na mesa, me fazendo concluir, que o que quer que os atormentassem, era sério.
– Vamos Mione. – chamou Rony, enquanto a puxava pelo cotovelo, induzindo-a para fora do salão.
Qual o problema deles afinal? Eu não fiz nada de errado dessa vez, há muito tempo que nada além de alimento entra na minha boca, minha última detenção já tomei a mais de um mês, e o meu namoro com Harry vai ás mil... Ah, é mesmo, eu não namoro mais com o Harry.
Balancei a cabeça inconformada, enquanto em um gesto automático, passava geléia de aspargo nas torradas secas. Prestes a levar o pão á boca, lembrei que eu estava sem fome alguma. Chateada, joguei o alimento novamente no prato.
– Eu mereço. – reclamei com meus botões, cruzando os braços sobre a mesa.
– O quê, Gina?
Virei-me, era o Will.
– Tudo isso – cortei o ar horizontalmente com as mãos, demonstrando o quanto eu estava acabada.
– Isso? – perguntou distraído, embora os olhos verdes me analisassem atentamente.
O olhei chateada, tanto por ele estar comendo um pedaço generoso de muffin quando eu estou preste a botar toda a comida da semana para fora, quanto por não estar entendendo a minha situação precária.
– Nada Will, nada. Volta a comer, vai.
Exclamei frustrada, quando vi que ele realmente iria voltar a comer. Será que é tão difícil entender que eu, como uma caçula entre sete irmãos brilhantes (exceção do Rony), mereço MUITA atenção fora do ambiente familiar?
– Insensível! Pois volte a comer seus muffins.
– Não foi o que você me mandou fazer? – perguntou ele lentamente, enquanto parava de mastigar com metade de um muffin mordido na mão e todo o resto em sua boca.
Mas será possível? Eu moro em uma terra de macacos primitivos e não sei!
– Nada Will, nada, APENAS VOLTE A COMER SUA PORCARIA! – berrei irritada, fazendo questão de jogar a cadeira no chão ao me levantar.
– O que há com ela? – ouvi-o perguntar assustado, olhando para Lizzie ao seu lado.
– Deve ser TPM.
Todos insensíveis. Saí do salão batendo os pés, e praguejando qualquer coisa que me vinha em mente. Com certeza a mais freqüente tinha cabelo loiro e olhos azuis. E era hermafrodita.
– Maldito, enfie essas cordas vocais de veelas bem no meio de sua...
– Bem no meio da onde, senhorita Weasley? – senti cada fio de cabelo se ouriçar, ao ouvir a voz ranhosa atrás de mim. Involuntariamente, apertei as cordas entre meus dedos.
– Bem no meio de sua... Sua... – balbuciei, ficando mais nervosa ainda ao ver toda a atenção da Grifinória e Corvinal sobre mim, o ingrediente nojento sendo esmagado em minha mão. – Bem no meio de seu caldeirão! – exclamei, como se tivesse acabado de descobrir a fórmula da imortalidade. Bem, acho que tem o mesmo efeito diante da minha situação.
– OK – nesse momento, me pego inocentemente pensando, se o meu professor não tem nenhum elástico prendendo a sua língua. Por que nenhuma pessoa, nem mesmo O Snape, iria conseguir arrastar tanto a simplória palavra "OK" de duas letras desse jeito.
Mas, talvez ele quisesse expressar toda a frase que tinha em mente ao falar dessa forma. Talvez ele quisesse falar algo, que seria profissionalmente incorreto. Como “Me permite te afogar nesse caldeirão, criança loira petulante?” ou “Agora que você está loira, e parece tanto com o meu lindo e charmoso cafetão Lúcio, por que não sai dessa aula maçante e vai saltitar feliz pelas flores recém plantadas da adorável senhorita Sprout?”
Levantei os olhos, encarando mais uma vez Snape, que agora ralhava com uma grifinória por estar soluçando repetidas vezes a mais de dez segundos. Acho mas prudente eu crer, que se algo passou por baixo daqueles cabelos oleosos ao falar o tal “OK” , não tinha nada a ver com as plantas recém-plantadas da adorável senhorita Sprout.
Reclamando pela maravilhosa manhã que eu estava tendo, murmurei um feitiço para limpar toda a coisa nojenta que eu havia extraído das cordas vocais de veelas. Snape não se toca o quanto é repressivo ter que segurar isso, será que tem uma lei contra professores que inferiorizam seus alunos?
Como um arcanjo de anjos espalhando lufadas de compaixão pelo mundo, a sineta tocou. Sem conseguir controlar um sorriso vitorioso, recolhi meus materiais e sai apressada da sala de aula. Problema da Lizzie, se ela prefere ficar anotando as instruções para as poções que irão cair nos testes. Afinal, nós temos uma biblioteca no colégio exatamente pra isso. E amigas centradas; muito mais úteis.
Ganhei o corredor em direção à saída do castelo, o sorriso sendo lentamente esquartejado ao avistar a claridade proveniente da luz, entrando pelas portas exageradamente grandes. Não que eu não gostasse da luz do dia; muito pelo contrário, mas isso inevitavelmente fez-me lembrar que agora eu teria aula de trato com criaturas mágicas. Que me fez lembrar, que o Hagrid havia comentado alguma coisa sobre revisão prática de manticores na aula passada.
Nunca me senti tão frustrada quanto me sinto agora. Quer dizer, tudo bem que eu sou uma jovem viva e saudável e teria que dar graças aos céus por isso (tire o hipogrifo da chuva, Morgana, você ainda está na minha lista negra), mas o Snape consegue tirar toda minha vivacidade. Manticores definitivamente não melhorariam meu humor.
Mas quem sabe se... Não Gina! Definitivamente, não. Eu já perdi todas as aulas ontem, sendo que estamos a duas semanas dos testes. Por outro lado, não seria nada construtivo, se devido ao meu ânimo, eu acabasse me ferindo gravemente na aula.
Joguei as mãos pro ar, e quem se importa, afinal? Eu nunca fui exatamente um modelo. Por que será que uma visão loira com sardas se manifestou na minha mente?
Definitivamente; Essas frutas conseguem resgatar toda a minha vivacidade. Eu poderia ir para a aula agora, e dançaria balé no meio de todos os manticores. Certo, talvez na frente da Lizzie e do Will, no máximo.
"Essas frutinhas", por que eu não sei o nome das ditas cujas. Só sei que são suculentas, e o único lugar em que as encontrei, é exatamente aqui. Já fazia mais ou menos duas semanas que eu havia descoberto essa árvore, próxima às arquibancadas do campo de quadribol, mas ainda assim, escondida pelas paredes do castelo.
Desde pequena tenho a mania idiota de ficar me pendurando em árvores, e uma mais idiota ainda, de colocar tudo o que pareça comestível na boca. Garanto, essa foi à única vez em que foram vantajosas.
Escorei-me no galho, de modo que pudesse ficar mais bem acomodada no tronco. Enquanto colocava mais dessas frutas na boca. Olhei pra baixo, constatando que dessa vez, eu havia batido o meu melhor recorde: estava no topo na árvore, e ela não era nada singela na matéria de altura.
– Mas que merda! – o líquido da fruta havia escorrido por todo o meu queixo, e eu, lesamente só notara agora, que já havia lambuzado todo o meu pescoço. Demente, mil vezes, demente! Daqui a uns dias eu vou estar...
– Precisando de um babador, Weasley?
Antes de levantar a cabeça ou ter qualquer reação imediata diante do fato de ouvir de surpresa uma segunda voz, que definitivamente não era dos meus resmungos, gritei surpresa.
– Mas que... Mas que... – suspendi os olhos, levando a mão ao peito e tentando controlar a respiração.
Parabéns. Já é o quê? A qüinquagésima idiotice do dia? Só depois de eu brilhantemente ter levantado a mão, exasperada, fui notar que deixei todos os frutos que eu passei uma hora arrancando dos galhos caírem e se transformarem em uma meleca amarela lá embaixo.
Olhei odiosa para a outra meleca amarela, essa, montada na vassoura e felizmente ao me alcance.
– Seu banana! Olha o que fez! É tão difícil anunciar sua presença? Quer dizer, olhar só pra você. Vem com essa cara de "eu não tenho nada pra fazer, então vou pentelhar a ruiva idiota da Weasley", mas sabe de uma coisa? SAI JÁ DAQUI! – exclamei de uma só vez. Puxei o ar com força, enquanto parava de puxar meus cabelos, gesto que nem havia notado ter se iniciado.
Vi com satisfação o Malfoy arregalar os olhos, surpreso, e desmanchar a sua pose artificial por uns instantes. Já era 0,00001 cm³ de gelo derrubado, afinal.
– Não precisa se abalar tanto Weasley. – bufei, e iria interrompê-lo, se esse não prosseguisse com a voz mais alta – De qualquer forma, só vim avisar que a Corinne está procurando por você.
Revirei os olhos, tentada a começar a cantar a música trouxa que vi Hermione cantando há meses atrás. Mas ao invés da versão padrão, uma adaptada para "Um Malfoy incomoda muita gente, dois Malfoy incomodam, incomodam, incomodam MUITO mais!” .
– Certo Malfoy. Já entendi o aviso, dá pra me privilegiar com a sua ausência agora? – levantei a sobrancelha, enquanto estreitava os olhos, deixando bem claro que aquilo apesar de soar como uma, não era uma pergunta.
– Não? – o vi fazer uma expressão pensativa por uns instantes – Humm é. Não.
– Não... – comecei cautelosa – Exatamente o quê, Malfoy?
Olhei incrédula, ele tirar as pernas da vassoura e agilmente pular para o galho ao meu lado; que balançou diante do nosso peso.
– Sua simpatia me entorpeceu Weasley, eu não agüentaria ficar longe de você – fechei os olhos, impaciente, ao ver os lábios finos dele se curvarem no canto.
– Malfoy... – sussurrei, em tom de advertência.
– Sabe que seu cabelo tem uma aura astral tão brilhante que chega a me cegar?
– Malfoy... – repeti, com o mesmo tom, porém elevando a voz. Os olhos ainda fechados, única forma de ainda manter-me controlada.
– E que mesmo toda melada de manga desse jeito...
Abri os olhos imediatamente, ignorando o fato de ele estar grudado á mim.
– O que disse? – questionei ansiosa. Uma pontada de excitação me invadindo, diante de uma nova descoberta.
– Qual parte, da sua simpatia, do seu cabelo, ou da manga? – perguntou levantando a sobrancelha. Um pouco incrédulo de fato, provavelmente por eu não ter respondido as provocações e agora estar quase a ponto de dar pulinhos no galho; se não estivéssemos em um.
– Manga! É esse o nome da fruta?! – abri um enorme sorriso, esperando a confirmação dele.
– Claro que é – afirmou, parecendo levemente assustado com a minha reação. Se possível meu sorriso aumentou mais ainda, soltei uma exclamação de satisfação.
Sentindo uma necessidade intensa de notificar minha descoberta para o máximo de pessoas possíveis, em um só impulso, fiquei de pé. No mesmo instante que vi o rosto do Malfoy se contorcer em uma expressão única, o barulho de algo cedendo chegou aos meus ouvidos.
Centésimo ato lesado do dia. Você estava em um galho, afinal, Gina.
N/B.: aaaah como a Malenkaya me para o capitulo assim?! Eu adoro a Gina dela, e sabe o Malfoy também! Essa fic é perfeita *-* Hum, eu amo manga *chega* bem vo indo, beijos e comentem povo ^-^
N/A.: Uau. Dessa vez eu me empolguei, ulálá, dez páginas. Desculpa, não resisti na descrição da prima do Malfoy, alguém tem que destacar que provavelmente não é somente a Tonks a única ovelha negra da família de Barbies o_ô. Hummm, tenho falado muito dessas bonecas loiras ultimamente - olha de relance para as bonecas na estante ao lado -, nada pessoal, claro. \o\
Mas que inferno, minha área de trabalho - antes perfeitamente, alinhadamente e pomposamente arrumada - está cheia de malditos ícones das fontes que eu baixei ontem á noite -_-. E eles simplesmente não combinam com meu papel de parede - maravilhosamente combinante com os meus ícones desejáveis -, mas eu estou morrendo de preguiçar de zipar essas...essas... tralhas! Vou terminar por excluir tudo, e uma semana depois, quando eu abrir o photoshop, vou xingar mil e um demônios por não ter nenhum fonte descente para trabalhar. Ó céus, ó vida.
Mas, conseqüências de ser uma pessoa extremamente chata à parte. Viram? Nem demorou tanto dessa vez, né? \o\ Certo, não precisam responder, essa foi uma pergunta essencialmente retórica. E irônica.
Não vão me apedrejar se eu mais uma vez não responder os comentários? Juro que eu edito depois n____________n “ Preguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiça.
Aaah, a Flora não indentificou aí em cima u_u" Mas bem, ó gente, quem betou o capítulo foi a Flora o//. - se mata - Brigada, flor ^_____________^
Ps.: Fiz uma nova capa. Sim eu fiz u_u. Por quê? Me inspirei, do nada, ponto final.
Não vou postá-la agora, pois a atual está concorrendo no flog D/G, então....
Mallenkaya
Editando 25.01.07 (isso é mesmo necessário?)
Viiiu, eu disse que ia editar, para responder os comentários ^___^.
Obrigada ana gabi, Srta. Pontas! (é? eu definitivamente prefiro ruiva lol), Ginny Malfoy (eu considero todos, e faço sempre o máximo ^__^), Gabrielly Malfoy, ceelah, Jô, Amandyta Potter, Mrs. Butler e ¤ Isα_αmÉbα³ .
Amandinha Malfoy =) : Cara, isso me deixa tão aliviada. Quer dizer, eu tenho a necessidade de sempre manter a Gina ocupada o bastante para não ficar melancólica pensando no Draco, então daí aparece o Blaise, Simas, Harry lol. Acho que é mais porquê eu não gosto quando a Gina já fica como um cachorrinho adestrado do Draco, pelo menos não no começo da fic. Qual é? Bate o olho e se apaixona? lol
Mas de qualquer jeito, eu havia ficado com medo que algumas pessoas reclamassem porquê no começo ela está tendo esse clima com o (lindo) Blaise ;)
[*.Krika.*] : Brigaada ^__^, posso contar um segredo? Eu detestei essa capa. Está muito melancólica, e você pode observar que o ritmo da fic é bem ao contrário né? /o/ Mas já vou mudar, de qualquer maneira.
Lia Parkinson : Não entendi? Qual a melhor invenção do ser humano, depois de Harry Potter? o_õ - lerda - Você está falando de D/G? lol, desculpa eu sou muito desligada :~. Hohoho okay, prometo que vou ter mais força de vontade na hora que abrir o Word pra digitar A_A
Tre Santos : Tadinho do Malfoy, sempre leva toda a culpa da história \o\. A Gina é tão paranóica, tsc, tsc, está vendo? Não foi nada demais...
Miaka-ELA : Sinto-me honrada o/ Cara, só agora que eu parei pra reler o trecho. Que belo linguarudo que o Blaise me deu o______o", quando eu escrevi nem pensei nisso lol. Já ouviu o disparato "os homens preferem as loiras"? Pois é, são mesmo uns imbecis u______u. Nonnono, acho que a Gina já tem distração demais, não seria legal meter o Will no balaio dela lol, e Simas já teve sua chance. Ok, talvez eu dê outra :~
Mallenkaya
Oookay, que merda é essa, afinal?
Vou explicar. Sou pessoa totalmente excêntrica, entediada e excêntrica. Tenho necessidade de fazer coisas estúpidas e mostrá-las para as pessoas. Recentemente, essas coisas estúpidas vêem se desenvolvendo em relação a essa fic.
Entããão, desse capítulo em diante, podem passar a rolar a barra de rolagem até o fim da página; vai ter montagens com imagens do personagens.
Corinne Malfoy
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Comentários (2)
Ih, a nota saiu errada. Desculpa.
2011-03-11A-do-rei! Ficou lindo!! Hum, manga *¬*! Vou ver o último! Beijooooooooooos!
2011-03-11