Meu erro - 1ª parte
A fraca neve caía lá fora, demonstrando que o inverno estava quase no fim. A corrente de vento do começo de março abriu a janela do dormitório feminino, onde estava a loirinha, mais uma vez, chorando desesperadamente por aquele que não a merecia.
- Por que você tem que ser assim Sirius? – a menina soluçava em sua cama, agora que tinha descoberto que ele estava com uma de suas melhores amigas. – Você sabe que eu te amo DROGA! – chorava cada vez mais.
Eu quis dizer
Você não quis escutar
Kammy Engels ainda sofrera, porém ela não era a única.
- Melissa? O que houve? – uma de suas amigas também estava chorando.
- O Sirius... – soluçava. – Ele me trocou pela Laura e dois dias depois disso já estava aos beijos com a Ana.
A loirinha a abraçou. Sua amiga não sabia o que era sofrer de amor, pois tinha paixonites repentinas e essa era uma delas. Engels por sua vez sofria desde o terceiro ano com essa situação.
“Eu sou a única desse castelo que ainda aceita aquele “cachorro” de volta”, pensou Engels enquanto estava abraçada a amiga. Grossas lágrimas caiam de seus olhos.
As duas ouviram o retrato da Mulher Gorda abrir e revelar que quatro nobres almas entraram. Uma delas era aquele maroto que faz as duas amigas sofrerem tanto.
- Kammy... Mel... Vocês estão bem? – perguntou um moreno encantador de óculos, James Potter. Mel subiu as escadas para o dormitório feminino, correndo, pois não queria que Sirius Black a visse chorando. Kammy já estava mestra nesse tipo de situação, conseguia esconder as lágrimas mais facilmente.
- Sim James. Tudo bem?
- Comigo sim, mas acho que com a Mel não.
- Daqui a pouco passa. –o sorriso da loirinha era forçado.
- Você sabe onde a ruivinha tá? – perguntou o moreno, fazendo Engels sorriu marotamente (do jeito maroto), porém um sorriso ainda triste.
- Você só sabe pensar na Lily? – perguntou Aluado.
- O que eu posso fazer se ela é a minha vida. – James se dirigiu ao retrato da Mulher Gorda, fazendo Rabicho o seguir.
- Ela tá na Biblioteca. – Kammy falou mais alto do que pretendia, antes que ele desaparecesse pelo retrato.
James sorriu indo ao encontro de sua amada ruivinha. Rabicho foi para a cozinha comer, pra variar, e Remus subiu para os dormitórios, pois, segundo ele, queria estudar com paz e sossêgo, o que não era possível ao lado dos marotos.
- Posso falar com você Black? – Kammy disse enraivecida.
- Claro que sim, só acho que já perdemos esse tom formal há muito tempo.
- Acho que você não deve se divertir tanto à custa dos sentimentos alheios.
- Acha que eu me aproveito das garotas, é isso? – ele se mostrou indignado. – Elas sabem muito bem o que eu quero. Eu não as uso!
A loirinha já previa isso. Ele estava agindo conforme o esperado.
- Esqueça Black. Você está agindo como eu imaginava. – uma pequena lágrima escorreu pelo seu rosto sem que o moreno percebesse.
Agora não me peça
Não me faça promessa
- Não diga isso. – Sirius acariciou o rosto da menina. – Odeio ver esse tom de decepção em sua voz.
A menina não sabia o que dizer, somente encostou seu corpo no de Sirius e o abraçou, fazendo assim, o moreno retribuir.
- Kammy... – sussurrou. – Dê-me mais uma chance pra eu te provar que posso mudar, eu prometo que vou tentar mudar...
- Não. – a menina o calou colocando um de seus dedos sob seus lábios. – Eu só quero que veja o quanto está machucando os outros, o quanto elas estão sofrendo por sua causa. – as lágrimas escorriam pelo seu rosto. – Eu não quero que você mude pra me agradar e sim pelo seu próprio bem e dos outros, além disso, o Sirius que eu amo é esse e não o santinho que você quer se tornar por minha causa. EU TE AMO BLACK. – Kammy retirou seu dedo de cima dos lábios dele e o beijou ardentemente. O moreno correspondeu ao seu beijo com ardor. Só separaram-se por falta de ar.
Eu não quero te ver
- Volta pra mim!
Kammy não sabia o que responder. Todas as respostas foram apagadas de sua mente, tudo que a loirinha mais queria naquele momento era dizer que sim, que aceitava ficar com ele para todo o sempre, mas a menina também sabia que isso não seria possível.
- Eu não quero mais te ver Black! – estava custando cada gota de seu amor próprio.
- Por que isso agora? – a decepção estava estampada em seu rosto.
- Cansei de sofrer por sua causa.
- Dê-me mais uma chance?
- Já lhe dei todas as chances possíveis, acabou Black.
Kammy subiu para o dormitório antes que Sirius pudesse ter uma chance de agarrá-la. A menina não queria que o maroto visse as lágrimas que agora se formavam em seus olhos. Ela sabia que ia ser difícil, mas precisava arrumar um jeito de arrancar o moreno de seu coração.
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou
O comportamento de Black, ao que parecia, havia mudado drasticamente desde aquele último beijo em Engels.
Sua lista mensal havia diminuído consideravelmente. Ao que tudo parecia, Sirius havia mudado seu jeito de ser e parado de pegar todas vendo que isso realmente as machucava, porém a loirinha não conseguia realmente acreditar nesta mudança, ela não sabia se não conseguia ou não queria que o moreno mudasse, não do jeito que ele parecia ter mudado.
Desde aquele beijo, eles estavam se falando muito pouco, praticamente só se cumprimentavam.
Apesar dessa mudança significativa a loirinha ainda não conseguia ser feliz, não sem aquele maroto que tanto amava.
Você diz não saber
O que houve de errado
No entanto, todos já haviam percebido a repentina mudança de Sirius, sendo que muitos de seus rivais, que obviamente também perceberam, estavam tirando sarro de sua cara, por ter baixado seu nível de pegação. Thomas Bastons, um sonserino, muito bonito por sinal, moreno, mechas verdes no cabelo na altura do queixo, sempre com a franja atrás da orelha e meio jogada, com um pouco no rosto, seus olhos eram verdes, um pouco mais claro que suas mechas. O sonserino era o maior rival do maroto por quem Kammy era apaixonada, Thomas era mais conhecido como Thom ou Heartbreaker, acabou de passar por Sirius e James, que estavam no jardim.
- Olha quem eu vejo! – disse Bastons em tom sarcástico. – O cara que perdeu a moral com a mulherada. – terminou rindo da cara de irritado que Sirius fez.
- Ora, seu... – o moreno partiu pra cima de Thom, sendo impedido por James.
- Não Sirius! Melhor não! Não compensa sujar suas mãos com ele! – falou Pontas, segurando Black, ao mesmo tempo em que olhava com desprezo pro sonserino.
Potter somente o largou o maroto quando este se acalmou. Bastons afastou-se, ainda rindo do grifinoriano. O moreno estava pensativo e irritado com o que acabara de ouvir, olhando o sonserino, já longe.
- Não liga pro que ele disse Almofadinhas. É um otário! – disse James, ao mesmo tempo em que tentava acalmar seu amigo.
- Ele não sabe o motivo pelo qual estou mudando! – comentou Sirius ainda com expressão de raiva no olhar.
- Na verdade, ninguém imagina... – Pontas olhou-o curioso. – Nem mesmo eu!
Os dois se entreolharam. Peter se aproximou, correndo, mas James e Black estavam tão concentrados na conversa que não perceberam.
- Tá, eu te conto. É que... bem, a Kammy disse que eu machuco demais as garotas, sendo assim, estou tentando mudar para agradá-la.
- Nossa, Sirius! – exclamou Pettigrew. – Você gosta da Kammy! – continuou praticamente gritando.
O jardim todo parou e os olhou. Potter virou-se para o menino, com um olhar repreensivo. Black percebeu que todos estão olhando e apenas balançou a cabeça.
- Obrigado pela descrição, Rabicho! – falou Sirius com a testa franzida, andando rápido em direção ao castelo, sendo acompanhado por James e Peter, sendo que o último veio se desculpando pelo resto do caminho.
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado bastaria
Durante o jantar no Salão Principal, Black era o assunto da hora. Todos os olhares se voltavam para ele, quando passou. Alguns riam, outros balançavam a cabeça.
- Que saco, meu! – falou Sirius se estressando, reparando que os olhares ainda se concentravam nele. – Sinceramente, perdi o apetite.
James e Remus ficaram preocupados com o amigo. Nunca o viram tão irritado e o conhecendo como conheciam, sabiam muito bem que era capaz de brigar com o primeiro que enchesse o saco.
O maroto andava rapidamente em direção ao Salão Comunal da Grifinória, quando encontrou sua amiga, Addie, indo para o Salão Principal.
- Tudo bem? – perguntou ao ver a expressão no rosto do moreno.
- Claro que não, Apple. – começou Thom enquanto se aproximava. – Deve ter tido mais uma briga com sua amada!
Os dois se viraram ao mesmo tempo, encontrando-o próximo às escadas.
- Ou mais nenhuma garota quis ficar com você? – provocou o sonserino.
O que se sucedeu foi tão rápido, que nem Addie percebeu. O grifinoriano puxou sua varinha.
- Expelliarmus! – a varinha do sonserino voou para sua mão. Com a intensidade do feitiço ele foi jogado uns cinco metros para trás. – Impedimenta. – o moreno de olhos verdes ficou paralisado.
Com todo esse barulho, uma multidão se formou.
- Sirius, pára! – ordenou Remus, chegando ao local neste exata minuto.
- Não. – Black se aproximou de seu rival, com uma expressão assassina em seu rosto.
- Expelliarmus. – murmurou Remus, fazendo as duas varinhas voarem para sua mão, ao mesmo tempo em que Lily desfazia o feitiço, fazendo o sonserino voltar ao normal.
- Você está de detenção, Black! – Evans falou ameaçadoramente.
- Eu não preciso de uma varinha pra acabar com ele! – o moreno saltou para cima do outro, socando cada pedaço que encontrava.
- Pará Sirius! – berrou Addie. – Você já o machucou demais. – a loirinha ficou sensibilizada.
Contudo, Black nem lhe deu ouvidos e continuou a socar o outro.
- Agora chega!
Sua mão se suspendeu no ar por alguns segundos ao ouvir aquela voz. Ele olhou-a por um momento, voltando, depois, ao que estava fazendo. Vendo que ele não iria parar, a menina tomou uma decisão drástica.
- Expelliarmus!
Black voou para longe do sonserino, sendo que algumas pessoas se interpuseram entre os dois. A loirinha Engels se aproximou do moreno.
- Desculpa? Tive que intervir... – começou como se quisesse justificar sua atitude. – Senão você seria capaz de matá-lo. – a garota se ajoelhou ao lado dele. – Tudo bem?
- Não! Todos estão tirando sarro de mim e você espera que esteja tudo bem?
- Eu falei que não queria que você mudasse por mim.
- Afinal o que você quer? Você é tão indecisa, as coisas não podem ser tão complicadas.
- O velho Sirius de volta. – o menino sorriu com o comentário.
- Se é isso que você quer! Lembrarei-me disso depois. – num movimento rápido a beijou, voltando ao velho Sirius impulsivo. Kammy não esperava por isso, mas logo entreabriu seus lábios, assim que o menino aprofundou o beijo. Todos os olhavam sem entender nada. – Volta pra mim! – o moreno armou seu melhor sorriso maroto.
- Eu não agüento mais ficar longe de você. – Engels se jogou nos braços de Black, abraçando-o. O moreno deu um selinho em Kammy, no instante que os dois perceberam que todos estavam observando.
- Terei que te dar uma detenção, Engels... – começou Remus. – Pois conhece as regras e bom... Álias, você também está de detenção, Sirius, pois... – o monitor estava sem jeito
- O que está havendo aqui? – McGonagall surgiu entre as pessoas. – Todos para o Salão Principal AGORA! Dumbledore quer lhes dar um recado.
Addie, que havia arrastado o moreno de olhos verdes para longe de Sirius, estava agora o ajudando a se levantar. Todos voltaram ao Salão e retomaram seus lugares.
Dumbledore se levantou da mesa dos professores. McGonagall deu uma batida com sua colher numa taça, fazendo o Salão silenciar.
- Tenho um comunicado a fazer! – começou Dumbledore. – Amanhã de manhã chegarão uma aluna e um aluno, ambos transferidos de Beauxbatons. Chamam-se... Bom amanhã de manhã, na hora do café, quero todos vocês aqui, pois eles farão a cerimônia de seleção e TODOS deverão estar presentes. – fez uma pequena pausa. - Quem não estiver aqui até a hora da cerimônia começar, receberá uma detenção aplicada pelo nosso zelador, Sr Filch. Obrigado. Bom jantar e boa noite a todos! – Dumbledore sentou, falando algo com McGonagall, parecendo preocupado.
Assim, na manhã seguinte, estavam todos presentes no Salão Principal. A maioria curiosa para vê-los.
De repente, McGonagall abriu as portas do Salão, andando rápido, sendo seguida por duas pessoas. Uma delas é uma menina morena, com mechas rosa, olhos cor-de-mel, magra de um corpo muito bem definido, chamando a atenção dos garotos. A outra é um garoto com ar misterioso, moreno, cabelos jogados, lisos e pretos caindo pelos olhos. Até onde dava para ver, seus olhos eram verdes e pareciam esconder algo, tinha um belo corpo que certamente o fazia parecer mais velho. Ao passar ao lado da professora, a menina não conseguia desviar o olhar de Sirius, que não deixou de notar a garota. A profª Minerva os levou até a frente da mesa dos professores. O Chapéu Seletor os esperava
McGonagall se dirigiu para perto do chapéu, uma cena até comum se não fosse à ausência do tradicional pergaminho em sua mão.
- BRUNY ATWOOD!
A profª a colocou sentada no banquinho com o chapéu em sua cabeça. Todos prenderam a respiração, esperando a resposta.
Bruny ouviu uma voz em sua cabeça.
- Tem certeza? Talvez você seja melhor você ir para outra casa a... – o chapéu é interrompido pelo pensamento da garota.
“Não é essa casa que eu quero. É aquela!” – a garota pensou olhando para a casa desejada.
- GRIFINÓRIA!!! – anunciou o chapéu. A referida mesa se rompeu em palmas. Todos os garotos do Salão lhe lançando olhares, contudo, ela só conseguia enxergar um, o moreno de olhos azuis na mesa da Grifinória.
- JIMMY ANONIMMOUS FLETCHER!
O menino se dirigiu para perto da profª, sendo que esta colocou o chapéu em sua cabeça.
- Onde devo colocá-lo? – comentou o chapéu, tentando sondar o rapaz que nada falava. – Humm... Muita coragem, vejo! Com uma inteligência aguçada... É justo, nobre e bastante ambicioso... Onde devo colocá-lo? – repetiu o chapéu sem saber para qual casa mandá-lo. – Melhor... – o menino prendeu a respiração. – SINCERAMENTE NÃO SEI PARA ONDE MANDÁ-LO!
Certamente ninguém esperava uma resposta dessas. Todos olhavam atônitos para ele.
- ACHO MELHOR O SR. ANONIMOUS FREQUENTAR TODAS AS CASAS DEPOIS DECIDO PARA ONDE MANDÁ-LO DEFINITIVAMENTE.
McGonagall retirou o chapéu sem acreditar no que aconteceu. O menino levantou-se, sua expressão ainda era a mesma desde que tinha chegado. Uma expressão tranqüila e distante como se não estivesse naquele mundo.
Decidiu sentar-se à mesa da Grifinória. A morena de mechas ainda olhava o maroto, esperançosa.
- Ela não pára de olhar pra você, Almofadinhas. – cochichou James para o moreno ao seu lado.
- Também reparei. – devolveu Sirius no mesmo tom. – Mas é melhor não abusar da sorte, não é? Não agora.
- Duvido que você resista até o final da tarde! Não com o mole que ela tá te dando.
- Eu resisti até agora. Mais um pouco não vai fazer diferença. Não quero perdê-la.
- Você já pensou na possibilidade de a Kammy não te amar mais?
- Ela me ama.
- Pode até ser verdade, mas se você pisar na bola mais uma vez, acho que não haverá volta. – Potter olhou discretamente para Bruny, que havia se sentado, justamente ao lado de Kammy, sendo que Black não conseguia desviar os olhos da loirinha, coisa que Atwood não deixou de notar, pensando que era para ela.
Ai Meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome, não me abandone
Ao final da cerimônia, todos se se dirigiram às aulas. Os alunos da Grifinória teriam aula de Poções agora, sendo que somente Lily estava a fim de assistir. No caminho, Engels sentiu alguém a abraçando pôr trás.
- Vamos matar aula?
- Mas... – o moreno a puxou, levando-a em direção a um corredor vazio. O maroto parou e a beijou, encostando-a na parede.
- Promete que nunca vai me abandonar?
- Prometo! – ele a beijou logo em seguida.
Atwood tinha se perdido tentando encontrar o rumo da aula quando encontrou o casal no meio do corredor. A morena não gostou nem um pouco ao ver a loirinha nos braços do rapaz. Reparou que havia uma armadura bem perto. Resolvendo acabar com a festa, empurrou a armadura em direção ao chão.
Os dois se separaram assustados pensando que era Filch, mas não havia nada por perto. Sendo assim, os dois resolveram assistir a aula, antes que o verdadeiro Filch os encontrasse. A morena sorriu ao ver os dois se afastando, mas logo o sorriso se desfez ao notar que os dois estavam de mãos dadas. A garota tinha certeza que para separá-los precisaria tomar uma atitude mais drástica.
Chegaram à aula, obviamente atrasados, porém conseguiram entrar.
A fumaça que saia dos caldeirões condensava o ar. Ao final da aula somente Lílian conseguiu chegar próximo do que a poção deveria ficar. Slughorn percebeu que um aluno dormiu a aula inteira.
- Sir Anonimmous! – gritou Slughorn irritado. – Dez pontos a menos para... Para... – suspirou irritado ao se lembrar que o rapaz ainda não tinha uma casa definida. – Se o Senhor se acha bom o bastante para dormir em minhas aulas, deve no mínimo saber todos os passos para uma poção Vitasserum, não?
Todos os olhares se voltaram para Jimmy. Vários murmúrios como “se ferrou”, “quero só ver”, “e agora?”, “coitado, ele é tão lindo...” encheram a sala.
Jimmy se ajeitou na cadeira, bocejou, esfregou os lindos e profundos olhos, olhou fixamente para o professor e descreveu todos os passos da poção como ninguém nunca descreverá a Slughorn. Olhou para o mestre como se pedisse para voltar a dormir. Horácio estava pasmo em frente a turma. A sala estava boquiaberta com o que acabara de ouvir. Jimmy, sem ligar para os olhares, deitou na mesa em cima de seus braços e voltou a dormir. O professor, que havia se perdido na explicação, dispensou a turma. Todos saíram comentando o fato visto anteriormente na aula, contudo ninguém o viu depois de ter deitado na mesa.
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