Ferias de Natal II
Eles chegaram ao topo de uma pequena montanha onde se via a mansão Malfoy, Vallery começou a procurar no chão.
-O que você tah procurando? – Draco disse procurando também.
-Um lugar bom pra colocar a chave, dependendo do lugar a gente pode errar o caminho e cair lá na Espanha.
-Ia ser melhor que o Brasil! – Pansy resmungou
-Então porque você não vai pra lá?A Vallery pode enfeitiçar alguma coisa pra você!Manda ela pro Alasca, por favor! – Alecia disse a ultima frase sussurrando pra Vallery.
A garota segurou o riso e colocou uma garrafa no chão.
-Todos prontos? – ela olhava para todos sorrindo
-Sim. – eles responderam em uníssolo
-Então cada um segura com firmeza sua mala e coloca a mão na garrafa...AGORA.
Eles levantam do chão e sentiram alguma coisa invisível os puxando para frente, minutos depois caíram no chão de um apartamento, todos levantaram doloridos menos Alecia que por sorte caiu no sofá da sala onde estavam, mais bateu com a cabeça no abajur que estava na mesa de cabeceira ao lado.
-Onde arrumou este apartamento? – Alecia olhava em volta massageando a cabeça.
-Ninguém mora aqui, esta abandonada, vim aqui ontem de noite e fiz uma limpeza geral, bem legal né?!
-Gostei, pergunta...quantos quartos têm aqui?
-Dois!
-Certo um para as meninas e outro para mim! – Draco entrava na conversa.
-Errado um para mim e para Alecia e outro para você e...ELA! – Vallery terminou com desgosto olhando para Pansy.
-Acorda, ela é menina eu sou menino.
-Serio?Jura?Não brinca?! – Alecia se segurava para não rir.
Draco a fuzilou com os olhos.Eles foram dar uma olhada no apartamento, tinha uma sala se estar que tinha uma varanda, junto com uma sala de jantar, uma cozinha que dava entrada pra uma área de serviço, um banheiro, um quarto com duas camas de solteiro e suíte e outro com uma cama de casal, suíte e uma varanda.
-Então, a Vallery e a Alecia ficam com o quarto da cama de casal e eu e a Pansy ficamos com o quarto de solteiro. – Draco falou juntando as mãos.
-Draco, olha o que você acabou de falar, CAMA DE CASAL, eu a Vallery não somos um casal, a não ser que ela esteja nos enganando. – Alecia falava em tom brincalhão.
-Você fala como se eu a Pansy FOSSEMOS um casal.
-E não somos? – Pansy falou preocupa.
-Isso é alguma piada? – ele respondeu encarando a garota.
-Alecia vamos então pro nosso quarto por que em briga de marido em mulher ninguém mete a tigela...ou algo parecido com isso!
Elas pegaram as malas e foram para o quarto se solteiro, deixando um Draco super nervoso e uma Pansy com os olhos reluzentes só de pensar que teria que dormir com Draco...no mesmo quarto...na mesma cama, era bom demais pra ser verdade.Vallery colocou a cabeça pra fora do quarto e falou antes que eles entrassem no quarto:
-Amanhã vamos para a praia, acordem cedo...e por favor, evitem deixar que os barulhos cheguem ate aqui, eu e Alecia queremos ter uma boa noite de sono. – antes que Draco conseguisse tacar a bolsa na cara dela, ela entrou e começou a rir no quarto com Alecia.
No outro dia de manhã, Vallery foi acordada por Alecia que gritava na cozinha.
-SAIAM DAQUI...SOCORRO...
Ela levantou e foi ate a cozinha, onde se juntou ao Draco e Pansy para apreciar o espetáculo, Alecia era bombardeada por farinha, ovos, leite, bacon cru e caixas de cereal que atacavam de lados opostos.Ela lançava alguns feitiços e vez ou outra acertava um objeto que caia no chão, mas depois voltava a se levantar.
Só quando um ovo vinha em direção à cabeça de Draco que ele puxou a varinha e fez com que tudo caísse no chão.
-Ninguém toca no meu cabelo, eu o lavei hoje. – ele disse alisando o cabelo.
-Você esta parecendo um bolo humano. – Pansy ria apontando para Alecia.(n/a: realmente só faltava assar e cobrir com glacê)
Vallery balançou a cabeça em sinal de reprovação para Draco e Pansy e se abaixou ao lado de Alecia de estava sentada em cima de sua perna olhando fixamente para o chão.
-Alecia...o que estava tentando fazer?
-Preparar o café da manhã, mas eu nunca cozinhei, na minha casa tem elfos-domésticos, e minha mãe não acha necessário me ensinar a cozinhar ou limpar, ela fala que a magia serve pra isso.Mais eu também nunca fui boa em feitiços domésticos, ai eu fui tentar e bem, – ela olhou em volta, a cozinha estava coberta de farinha e ovos – acho que sabemos o resultado.
Vallery acenou a varinha e a cozinha voltou a ficar limpa, ajudou Alecia a se levantar e a limpou também com um toque da varinha.Draco e Pany que ate agora só assistiam a cena, começaram a levantar as cadeiras e a mesa que tinham caído com a bagunça.Depois de tudo em seu devido lugar Draco falou preocupado.
-Bem então...o que vamos comer?
Cada um ficou com uma tarefa, Alecia que era a mais inteligente e entendia as coisas mais rápido, lia as instruções nas embalagens ou caixas enquanto Pansy e Draco pegavam as coisas necessárias e Vallery preparava tudo.Depois de muito ‘trabalho’ eles se sentaram a mesa e comeram torradas com geléia que acharam na geladeira e cereal.Lavaram tudo e se arrumaram para irem a praia.
Na praia
Vallery usava um biquíni azul turquesa, na parte de cima estilo cortininha com metade de uma estrela preta em cada lado, na parte de baixo limpo (sem nenhum tipo de desenho ou enfeite), Alecia usava um biquíni roxo, na parte de cima normal sem enfeites, mas na parte de baixo, argolas prendiam os dois lados do biquíni e atrás uma flor estilo surfista branca, Draco usava uma sunga simples mais bonita vermelha (n/a: Hum... delicia, opa foi mal, distrai) e Pansy usava um biquíni preto normal mais bordado na parte de cima com pequenas pedras transparentes que lhe davam um brilho especial.
A praia estava lotada, tinha mais gente que grãos de areia, começaram a procurar um lugar pra colocar o guarda sol, que eles tiveram que pedir ajuda a um casal por que não entendia nada disso, estenderam uma esteira e ficaram um pouco tomando sol, não minto...Draco ficou paquerando as garotas que passavam, Pansy ficava fazendo cara feia pra elas e dizendo milhares de azarações ameaçando tirar a varinha da bolsa e Vallery e Alecia ficaram tomando sol e é claro rindo do ciúme de Pansy.Depois de mais ou menos uns 15 minutos, Alecia se levantou decidida.
-Eu não vim pra praia só pra ficar tomando sol, vem Vallery levanta vamos dar um mergulho. – ela disse puxando a garota pelo braço
-Eu topo, depois a gente volta tah gente?!
E foram dar um mergulho, depois decidiram na andar pela praia, andar e paquerar os surfistas LINDOS.
-O Vall o que aquele cara ta fazendo lá em cima? – Alecia disse apontando para o salva-vidas que estava naquela cadeirona alta.
-Uh, eu não sei, mas eu sei que ele é um gatinho. – ela disse antes de ir decidida ao pé da cadeira. – Ta calor aqui né? – ela falou alto fazendo charme e jogando o cabelo para traz.
-É eu acho que sim senhora. – ele respondeu indiferente
Vallery caiu de bunda, como se alguém tivesse puxado com toda a força a areia debaixo dos seus pés.
-SENHORA?Hellooo, eu to te xavecando!
-É eu percebi senhora, mas eu não estou afim.
A garota abriu e fechou a boca varias vezes e por fim fez uma cara de fúria.Foi ate a cadeira e começou a balança-la ate ela ceder e cair com o cara lá em cima, ele caiu de cara na areia e olhou pra ela confuso.
-Tenho um bom dia, tio! – ela falou a ultima palavra devagar e, mas alta e saiu vitoriosa.
Elas continuaram sua caminhada, Vallery nem parecia que tinha levado um fora estava radiante.
-Vallery meu Merlin...que homem é aquele?! – Alecia parou de repente e abriu a boca impressionada.
Vallery se virou e viu o Deus do Ébano vindo em sua direção, era moreno queimado de sol, cabelo castanho claro com as pontas um pouco, mas claros, big musculoso, com uma sunga branca e...e...LINDO.
-Oi gatinhas, beleza?!
-E que beleza! – Alecia disse medindo ele do dedo mindinho do pé ate o ultimo fio de cabelo levemente arrepiado.
-Há?
-Nada, como você se chama?Príncipe Encantado?
-Mauricio, mais aqui na praia sou conhecido como Siso.E vocês?
-Eu sou Vallery e essa aqui babando do meu lado é a Alecia!
-Posso chamar de Vall e Ale?
-Me chame como você quiser! – Alecia disse praticamente babando.
-Controle-se Alecia. – Vallery disse levantando o queixo da garota
-Ta quente aqui, não. – Alecia se abanava com a mão
-Quer tomar um refrigerante comigo?
-Eu?Importa-se Vallery?
-Não, aproveita.
Alecia e Siso começaram a andar mais Valley chamou Alecia.
-Pra que lado esta nosso guarda-sol?
Ela apontou pra direita e continuou sua babasão, ou melhor, sua caminhada com o deus grego garoto.
Vallery foi na direção que Alecia apontou e logo achou seu guarda-sol com uma pequena multidão em volta dele, ela saiu correndo e começou a empurrar as pessoas para conseguir ver o que estava acontecendo e viu, Pansy tentando estapear uma garota de cabelos ruivos(pintados) e essa tentava chutar Pansy e Draco estava no meio segurando as duas de cabeça baixa para evitar entrar na rota de colisão dos murros de Pansy.
-PANSY, DRACO O QUE VOCÊS ESTÃO TENTANDO FAZER?
-Eu estava conversando amigavelmente com essa garota adorável quando a Pansy chega e da um murro na cara dela.
-CONVERSANDO AMIGAVELMENTE?ELES ESTAVAM PRATICAMENTE SE ENGOLINDO. – Pansy berrou conseguindo alcançar o cabelo da garota e puxa-lo com tanta força que saíram alguns fios na mão dela
-VOCÊ ACHA QUE EU SOU GAROTA DE FICAR ME ‘ENGOLINDO’ COM QUALQUER GAROTO DA PRAIA, EU SOU UMA GAROTA DE RESPEITO!
-RESPEITAVELMENTE VACA?
-CHEGA!!!!! – Vallery gritou e todos pararam e olharam pra ela com um olhar aterrorizado
Pansy parou de tentar pagar a garota e abaixou os braços com o olhar vidrado em Vallery, Draco abaixou os dois braços e a garota abaixou a perna.
-Pansy, entenda de uma vez por todas, o Draco não gosta de você, e vocês não estão namorando o que da a ele o total direito de se agarrar com quem ele quiser.O mesmo serve pra você, tantos garotos bonitos aqui na praia, você pode ficar com quem você quiser.
-Mais eu não quero ficar com ninguém...eu só quero o Draco. – ela começou a chorar e pela primeira vez Vallery teve pena de Pansy.
-MAS EU NÃO TE QUERO, EU NUNCA TE QUIS, VOCÊ REALMENTE ACHA QUE ALGUM DIA EU CHEGUEI A GOSTAR DE VOCÊ...
-DRACO, não precisa falar assim – Vallery disse entre dentes encarando o garoto que parou de falar.
-É fofinha, ele não te quer, ele quer a mim. – a garota de cabelos ruivos falou vitoriosa abraçando Draco e dando um selinho no garoto.
Pansy começou a chorar mais intensamente e caiu em cima dos joelhos na areia cobrindo o rosto com as mãos.Vallery lançou um olhar fuzilador de secar planta para Draco e sua ‘companheira’ e Draco retirou os braços da garota de seu pescoço.
-Já acabou o show pessoal, saindo – o grupo saiu de volta do guarda sol de mau gosto - Quem é você afinal? – ela falou serrando os olhos pra garota
-Diana, prazer! – ela disse estendendo a mão pra Vallery que cruzou os braços no peito e continuou a encara-la com a sobrancelha levantada.
-Ta bom, então – Diana disse recolhendo a mão.
-Vocês já acabaram de ‘conversar’, ou pretendem se demorar mais um pouco?
-Já acabamos. – Draco disse arrancando um olhar indignado de Diana – Amanhã nos vemos de novo gatinha.
Pansy já tinha se levantado, secado as lagrimas e parecia preste a vomitar a ver Draco se despedir de Diana com um beijo.Diana sorriu pra Vallery e disse:
-Foi um prazer – se virou pra Pansy e deu um chute em sua canela e começou a andar.
Pansy enfiou a mão na mochila e tirou a varinha e sem se preocupar se tinha algum trouxa vendo ela murmurou uma azaração que atingiu em cheio a cabeça de Diana, imediatamente seus cabelos começaram a crescer e logo ela não podia mais andar.
-Vamos embora. – Pansy disse rindo e segurando o braço de Vallery e Draco
-Podem ir, eu tenho que esperar a Alecia que ainda não voltou da caminhada com o gatinho do Siso. – Vallery disse e percebeu que Draco não gostou muito, pois logo ficou vermelho desmontou o guarda-sol com muita violência e foi embora rosnando para Pansy andar mais rápido.
Depois do que pareceram uns 10 minutos, Alecia chegou com uma cara de que viu a fênix verde mais ainda dava pra ver um ar de preocupação.
-Onde vocês se meteram?Eu to te procurando há horas. – olhou atrás da garota – Cadê o guarda-sol?
-Oi, to bem, e você?
-Tudo, tudo, cadê o guarda-sol?
-O Draco e Pansy levaram pro apartamento, eles foram à frente e eu fiquei te esperando.
-Ah que lindo, e a tonta idiota retardada aqui ficou procurando o guarda-sol.
-Podemos voltar agora ou você pretende se xingar, mas um pouco?
-Vamos voltar vai.
Elas atravessaram a rua e iam passando pela portaria quando ouviram gritos e barulho do que pareciam pratos quebrando vindo do andar de seu apartamento.
-Vamos voltar, eles estão se resolvendo. – Vallery disse puxando Alecia pra fora do prédio
-Eu perdi alguma coisa?
-Tirando a parte da briga com uma tal de Diana, os chutes e socos e depois a azaração do cabelo crescer, não, não perdeu nada não.
-Me conta isso direito!
Elas foram caminhando na beira da água enquanto Vallery contava em detalhes os recentes acontecimentos, quando de repente Vallery parou e olhou pra um garoto que conversava com um amigo na sua frente que tinha um piercing de argola no nariz, antes de Alecia falar alguma coisa, Vallery foi ate o garoto e o parou de repente.
-O que é isso no seu nariz?
-Isso é um piercing... – ele disse assustado, mas sorrindo.
-Parece uma azaração que eu conheço.Que feitiço é esse?
-Feitiço? – ele perguntou levantado a sobrancelha
-Deixa pra lá! – ela respondeu sorrindo – Onde eu posso fazer um desse?
-Eu conheço um lugar aqui perto, posso ir ate com você.
-Ótimo, vem Alecia – ela disse puxando a garota e seguindo o garoto.
Enquanto andavam pra fora da praia, passou uma garota com um piercing no umbigo e Vallery ficou deslumbrada.
-Eu quero um desses!
Chegaram em um estúdio de tatuagem e piercing, tinha uma ante sala, com bancos para espera e figuras de tatuagens e piercing em quadros na parede, com uma cesta cheia de revistas sobre tatuagens, elas esperaram algum tempo, então um moço com um piercing na sobrancelha, língua, orelha e varias tatuagens no braço e no tronco apareceu por uma das três portas e chamou Vallery, Alecia foi junto, pois tinha um cara mal encarado com vários piercing em lugares esquisitos que doíam só de ver, a encarava com um olhar interessado.
-Boa tarde, meu nome é Camilo, mais pode me chamar de Cabeção.Onde vai ser gatinha? – ele disse colocando uma luva cirúrgica.
-No umbigo, por favor.
Ele pediu pra ela sentar em uma maca, pegou uma enorme agulha de dentro de um saquinho e uma pinça com um buraco na ponta que parecia pra guiar a agulha.
Vallery não ousava desgrudar seus olhos da agulha e da pinça, mas Alecia a chamou e a forçou a desviar sua atenção.
-Vallery, eu acho que você não deveria fazer isso, pode ser perigoso...pode doer.
-Não se preocupa Alecia eu to tranqüila, - olhou pro rapaz que ia fazer o piercing e indagou – vai demorar muito Cabeção?
-Eu já acabei. – ele respondeu incrédulo
-Já? – ela olhou pro umbigo, viu um pequeno brinco, na parte de cima, tinha uma pedra roxa e embaixo uma libélula prateada muito brilhante – Que linda!
-Você não sentiu nada?
-Era pra sentir?
-Bem normalmente doe um pouco ou arde.
-Ah, pra quem já levou uma Crucius isso não é nada.
-Uma o que?
-Deixa pra lá. – ela respondeu sorrindo
-Nossa, fico muito show Val! – Alecia disse analisando de perto a barriga da garota
-E você mocinha, onde quer fazer? – Cabeção perguntou, jogando a agulha e as luvas fora e pegando outras luvas e preparando outra agulha.(n/a:higiene em primeiro lugar)
-Ela não vai fazer, só ta me acompanhando mesmo. – Vallery disse se levantando.
-Na verdade... – Alecia começou meio insegura – eu gostei desse piercing na sobrancelha, posso fazer um?
-E você que manda, senta aqui, por favor. – ele apontou pra uma cadeira um pouco mais alta do quer o normal, ela foi e sentou ignorando o olhar estupefato de Vallery.
Ele repetiu tudo, mas agora na sobrancelha, quando ele furou a pele com a agulha Alecia deixou escapar uma exclamação de dor e em seguida um gemido.
Depois do Cabeção ter colocado um brinco com uma pedra branca brilhante em uma das pontas e na outra uma estrela, Alecia não conseguiu se segurar mais.
-Bosta frita de dragão, doeu, e não foi pouco não. – ela disse irritada pra Vallery e pro Cabeção pressionando o brinco com dois dedos e vendo se não tinha sangue.
-Você nunca levou uma Crucitus? – Cabeção perguntou lembrando-se do comentário de Vallery
-Não, e não pretendo levar.É uma coisa realmente horrível levar uma CRUCIUS, eu não agüentaria... – ela parou vendo que Vallery levava o dedo indicador na garganta e fazia sinais como se fosse cortá-la fora. – Há, quanto ficou?
-Hum, no umbigo é quarenta e na sobrancelha trinta.Então você me deve setenta reais.
Vallery que tinha trocado galeões, nuques e sicles por reais tirou varias nota de valores diversos as olhou confusa.
-Qual dessas é a cinqüenta?Não minta, se você mentir eu vou saber.
-Essa. – e apontou pra uma nota de cinqüenta reais.
-Certo, então fica faltando vinte, qual dessas é? – ela mostrou uma nota de dez, uma de vinte, de cinco e uma de cem.
-Essa... – ele apontou pra nota de cem.
-Mentira. – ela falou entre dentes encarando o rapaz nos olhos – Qual dessas é a de vinte? – ela falou devagar, mas com um tom assassino na voz.
-Essa. – ele apontou temeroso para a de vinte.
Vallery entregou a nota e elas saíram do prédio voltando à rua e caminhando agora para o apartamento.
Estavam conversando sobre as tatuagens que viram na revista quando com um estalo dois mini-pufs apareceram no ombro das garotas.
No da Vallery um preto com olhos vermelhos e no de Alecia um loiro com olhos verdes.
-AMBER! – Vallery ruborizou olhando para os lados e tentando esconder a bolinha na mão.
-AMY! – Alecia tentava esconder o seu também, os dois pareciam estar achando a brincadeira muito engraçada, pois ficavam desaparecendo e reaparecendo de cada lado do ombro das duas.
-A meu Merlin, se algum trouxa ver elas nos estamos ferradas. – Vallery falou tentando segurar seu mini-puf em vão.
-Espera Vallery, eu acho...que eles não podem velos.
Realmente era o que parecia, pois nenhum trouxa parou pra olhar a bolinha e alguns ate riam falando que elas estavam travando uma luta contra um inseto.
Alecia pegou seu mini-puf e colocou na palma de sua mão e estendendo na frente de uma garota que chupava sorvete ouvindo MP3 vindo em sua direção.A garota parou de cofre e olhou pra Alecia com a sobrancelha levantada e cara de mil pontos de interrogação.
-Há...será que da pra tirar a mão da frente? – ela perguntou
-O que você ta vendo na minha mão? – Alecia perguntou balançando o mini-puf quase tocando no nariz da garota.
-Eu não sou vidente, mais você parece ter uma linha da vida realmente longa.
-Você só ta vendo isso? – Vallery perguntou estendendo Amber pra garota também.
-Olha aqui querida, se você quer que alguém leia sua mão, vá procurar um a cartomante ou o que você preferir. – ela disse irritada e empurrou as duas reclamando alguma coisa sobre como alguns adolescentes eram descontrolados.
-Eles não podem vê-los...Incrível! – Vallery falou sorrindo colocando Amber no ombro e continuando seu caminho para o apartamento.
Quando chegaram, a cena era de dar dó, pratos quebrados, mesa e cadeiras viradas, abajures estilhaçados, plantas derrubadas, terra pra todo lado, sofá e poltronas de ponta cabeça, e Pansy em um quarto e Draco no outro.
Nos outros dias correu tudo bem, Vallery e Alecia fizeram Draco e Pansy fazerem as pazes, foi mais uma trégua, afinal elas queriam manter o apartamento inteiro.
Mas foi no penúltimo dia que aconteceu uma coisa realmente seria, eles tinham decidido comer fora (pediram pudim de rins e carne, batata assada recheada com tripas e suco de abóbora, o garçom chamou o gerente que explicou que eles vendiam comida de gente lá) e depois do almoço foram visitar uma pequena loja que tinha de tudo um pouco, como um bazar, eles ficaram realmente maravilhados (tirando os comentários de Draco falando que o mundo estaria bem melhor sem os trouxas).
Vallery tinha decidido comprar um corretivo liquido (branquinho), ela ficou realmente encantada com aquela tinta branca que fazia palavras desaparecerem sem a ajuda da varinha, Alecia tinha achado uma boneca que falava sem o feitiço da fala e Pansy adorou os adesivos do ursinho Pooh e da Hello Kitt, estava correndo tudo bem ate Draco achar um aspirador e perguntar para que servia.
-Ta vendo essa entrada?Você aperta esse botão e aspira para dentro o pó. – o dono da loja explicou
-Incrível! – Draco pegou o aspirador e começou a ligar e desligar sem parar.
O dono da loja sorriu e foi discretamente ate o telefone.
-Alo, é do Hospício, eu acho que quatro de seus pacientes fugiram. – o dono da loja falava aos sussurros.
-Não, nenhum paciente fugiu, porque?
-A quatro adolescentes na minha loja, que não sabiam que existia branquinho, bonecas que falam e ficaram admirados com adesivos e aspiradores de pó, sem contar que uma garota errou de bolso e tentou me pagar com moedas de ouro.
-Sei, por favor, me passe seu endereço que nos iremos verificar.
Dez minutos depois uma van parava na frente da loja, três caras grandes saíram e o dono da loja apontou para os quatro com um aceno de cabeça.
Eles se aproximaram dos quatro que estavam olhando um cd e começaram a conversar com eles, fazendo perguntas como “Vocês têm celular?” “Qual o e-mail de vocês?”, e depois de se certificarem que eles não sabiam nada vezes nada, dividido ao quadrado, vezes seis, um deles tentou prender os braços de Alecia, ela conseguiu fugir, e como impulso os quatro sacaram as varinhas, depois olharam amedontrados para elas e as esconderam atrás das costas.
-O que é isso que vocês tem ai atrás? – um dos caras perguntou num tom fingido de amigo.
-São...pedaços de madeira, não é obvio? – Alecia disse fingindo cara de inocente
-Hum pedaços de madeira, será que eu posso ficar com eles? – o cara mais alto falou esticando a mão para Vallery.
-NÃO... - a garota se afastava e tentou encontrar uma saída rápida – se você quer um pedaço de madeira arrume o seu, esse é meu.
Depois de dar uma canseira neles correndo pela rua, eles decidiram voltar um dia antes e ficaram muito gratos em se largarem ofegantes nas poltronas fofas da sala de estar da mansão Malfoy.
Nesse momento uma coruja chegara e largava uma carta no colo de Draco que leu alto já que era endereçado a todos os presentes:
Espero que estejam aproveitando as férias, sinto não poder passá-las com vocês.
Não vou voltar no dia esperado, portanto não poderei levá-los ao Expresso de Hogwarts, falei com os pais de Alecia e eles concordaram em buscá-los ai em casa, eles passaram no dia habitual de embarque e espero que vocês estejam prontos para não causarem problemas para o Sr. e a Sra. Lohman.
Aproveitem o finalzinho das férias e bom recomeço das aulas, falando nisso, Draco se eu receber outra coruja da escola falando que você não faz tuas lições ou falta com respeito aos seus professores, vou finalmente deixar que você visite teu pai em Askaban e cuidarei para esquecê-lo lá.
Narcisa
No dia previsto os Lohman chegaram à mansão Malfoy e encontraram os garotos prontos esperando no portão.
Sra.lohman que tinha cabelos loiros e olhos pretos sorria e cumprimentou todos com um belo sorriso de dentes branquíssimos e deu um beijo na filha, o Sr. Lohman tinha cabelos castanhos claros e olhos verdes e apertou a mão de todos depois de colocar os malões de Hogwarts no porta-malas do carro vermelho que tinha levado Alecia a mansão Malfoy só que dessa vez ele não flutuava.
Quando Vallery entrou no carro, seu queixo caiu, não tinha apenas um banco para os visitantes mais um espaço enorme com poltronas uma mesa de centro e uma televisão logo atrás uma geladeira e uma pia com fogão embutido e no final do corredor um banheiro, O Srs. Lohman que disseram para chamá-los de Philip e Juliane sentaram nas poltronas que substituíam os bancos de motorista e passageiro e os quatro se sentaram nas poltronas e foram conversando pelo caminho.
Mas logo eles pegaram transito e ficaram completamente parados, todos já davam sinais de cansaço e se continuasse assim eles iriam se atrasar, apenas Vallery parecia ter achado uma distração, pois ela não desgrudava a cara do vidro e logo os três foram ver o que era.Do lado de fora, em um carro verde um garoto de mais ou menos uns 13 anos fazia carecas que deixavam seu rosto desfigurado e Vallery fazia o mesmo só que mais delicadeza, Alecia não parava de falar que ela estava sendo infantil e ridícula e Draco sussurrava caretas pra Vallery fazer, que repente o garoto se virou tirou uma coisa da mochila e levou a boca, mastigou e se virou com a língua pra fora mostrando a comida mastigada.
-Hum, sanduíche de carne duplo com cebola, pagou pesado. – Draco falou com uma careta de nojo.
-É, mas eu tenho um ultimo truque na manga. – Vallery sorriu e fez sinal para o garoto esperar, ela saiu da vista da rua de abaixando e murmurou uma azaração para o próprio rosto, que se transformou em um bicho preto com olhos verdes, dentes amarelos e uma baba nojenta verde caindo da boca e apareceu na janela.
O garoto soltou um berro que ensurdecer, seu pai que estava falando ao celular se virou pra ver o que era e viu o bicho também, soltou um grito jogou o celular pro lado e acelerou com tudo ignorando o sinal vermelho e um enorme caminhão de carregar cimento que vinha na direção oposta.
Vallery se largou no chão rindo muito ainda com cara de bicho, e Alecia rindo murmurou o contra feitiço e fez o bicho voltar a ser a Vallery.
Eles chegaram à estação em cima da hora e tiveram que correr ao lado do Expresso de Hogwarts ate ele parar e eles poderem embarcar ouvindo as reclamações do monitor-chefe por eles terem se atrasado tanto, e só quando Draco mandou ele calar a boca senão ele ia mandar Crabbe e Goyle fazer isso que o garoto se acalmou e eles foram para as cabines.
Depois de uma super apelação da Milena aqui esta
Espero que gostem, cap enorme esse naum?????
PS:Sabe gente eu sempre fui conta chatagem, mas eu so posto o Cap 10 com 60 comentarios!!!!!!!!!!!
Eu sei que a Milena vai me matar, me fuzilar ficar sem falar comigo por pelo menos 3 horas na aula, mas eh isso...
E ah sim quase esqueçi...so vale polo menos 2 comentarios por pessoa...por isso Milena nada de colocar uma palavra em cada comentario!!!!
Então 60 coments = Cap 10
BJs
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!