Novos Poderes



Harry acordou no outro dia com o corpo cansado. Ele ficou parado na cama pensando em como ele tinha ido parar lá.


 


- Parece meu jovem que você possui um bom coração. – Yangtsê estava parado na frente da cama olhando para Harry com um sorriso no rosto.


 


- Todos os que vêm pra cá são testados da mesma maneira? – Harry ficou curioso em saber se todos conheciam Alderon.


 


- Não. Os testes são diferentes. Normalmente você acaba conjurando alguma criatura que se funde a uma das armaduras. E essa armadura assume poderes mágicos que o ajudarão. Gostaria que você me contasse como foi testado.


 


- Bom, depois de eu dizer aquelas palavras saiu uma energia da minha mão e foi até uma das estátuas.


 


- Então ela entrou na sua mente e procurou saber se você estava à procura de vingança?


 


- Sim. Mas aconteceu uma coisa engraçada. Quando eu disse as palavras, pareceu que o mundo ia acabar.


 


- E é sobre isso que eu quero falar com você. – Dessa vez o rosto de Yangtsê estava sério. – Nós sentimos uma grande onda de energia. Nenhuma das vezes alguém conjurou uma criatura tão forte.


 


- Mas eu não tenho certeza se eu conjurei alguma coisa. Parecia mais que eu estava convidando alguém.


 


- O que aconteceu quando você disse as palavras “Surja Criatura que protege o Santuário”?


 


Harry deu um pulo da cama assustado. Não eram aquelas as palavras que ele tinha dito.


 


- Mas não foi isso que apareceu na minha mente. Não foi isso que o senhor tinha dito na minha mente.


 


- Parece que quando eu abri a sua mente para lhe passar a mensagem, outra apareceu, mas essa eu não sei dizer de onde veio. Diga me a mensagem.


 


Yangtsê ficou parado pensativo enquanto escutava a mensagem que Harry tinha recitado enquanto estava naquela sala. Após alguns instantes parado, ele levantou os olhos para Harry.


 


- Acho que sei o que aconteceu. Quem fez com que você dissesse aquilo era algum Deus Mágico.


 


- Deus Mágico? O que é isso?


 


- Nem todos conhecem a História Bruxa como se deve. A mais ou menos uns mil anos, houve uma perturbação na magia. O que formou vários bruxos de extremos poderes.


 


- Como assim? Perturbação na magia?


 


- Sim, a maioria dos bruxos não sabe que a magia vem da terra. E que os verdadeiros poderes devem ser usados inspirados no seu poder. Assim como é o caso dos poderes dos elementais. Elementais são criaturas que são criadas dentro de um dos cinco elementos principais e enquanto estiverem junto do seu elemento, serão imortais.


 


- Então a Fênix é uma elemental?


 


- Sim e não, o fogo que a criou está dentro dela mesma. Mesmo ela morrendo, ela vai ressurgir. Assim acontece com todos os outros elementais. Mas ela ainda possui traços de um animal, como a consciência. Mas o que eu estava falando era sobre a perturbação.


 


- Sim, mas eu ainda não entendi o que aconteceu ou o que foi. – Harry estava sentado na cama olhando para o velho monge. Parecia que ele tinha uma grande sabedoria.


 


- Durante uma época, a mesma dos criadores da sua escola, essa energia desprendeu da terra com muito mais força por algum tempo e foi nessa época em que nasceram muitos bruxos poderosos.


 


- Mas então muitos bruxos com grandes poderes apareceram. Por que apenas uma escola foi criada?


 


- Por que a maioria estava em uma constante guerra. A maioria deles morreu em combate. Salazar Slytherin esteve no meio de muitos combates. Ele resolveu sair para poder sobreviver.


 


- O que aconteceu com os que sobreviveram?


 


- Quatro deles se juntaram e criaram a escola de Hogwarts, que é de onde você veio. Cada um deles tinha um elemento vigente dentro dos poderes arcanos. O que os ajudou a criar sua casa. Griffindor era o fogo, Slytherin era o ar, Hufflepuff era a terra e Ravenclaw era a água.


 


- Mas o que são feitiços arcanos? – Harry nunca tinha ouvido falar sobre esses feitiços.


 


- Cada bruxo possui uma ligação elemental com um dos elementos. E após algum tempo de treino pode-se aprender a usar feitiços muito poderosos. E alguns conseguiam se transformar em elementais. Uma espécie de animagia, mas transformação em criaturas mágicas elementais.


 


- Os criadores das casas de hogwarts podia fazer isso? – Harry estava muito curioso pra saber o que esse poder podia fazer para ajudá-lo.


 


- Sim, Godric se transformava em uma fênix. Salazar em um Basilisco, Helga em uma quimera e Rowena em um grifo.


 


- Incrível, mas você falou em cinco elementos. Qual é o quinto, eu só conheço quatro.


 


- O quinto elemento é o éter. É o elemento supremo entre todos. É o elemento que forma a alma. Quem possui um controle sobre ele se torna imortal e é capaz de magias incríveis.


 


- É possível aprender a usá-lo?


 


- Não meu caro jovem. Você deve nascer com o dom. Ele é passado de geração em geração. E ninguém mais que possui esse dom vive no nosso mundo. Mas isso ficara para outra hora. Mais tarde começaremos com o treino mental. – Yangtsê saiu da sala ainda deixando perguntas a serem respondidas, mas Harry estava cansado demais para perguntar.


 


 


 


Hogwarts.


 


- Gina, eu acho que você deveria ficar menos na biblioteca. – Hermione tinha acabado de entrar na biblioteca e encontrou Gina dormindo sobre uma pilha de livros sobre feitiços.


 


- Eu sei, mas eu preciso aprender novos feitiços e me manter em dia com os trabalhos escolares. – Gina tinha se levantado da sua pilha de livros onde um deles mostrava um complicado diagrama sobre as propriedades da lua sobre as poções.


 


- Rony me pediu para te procurar. Ele está fazendo a ronda como monitor e não podia vir até aqui para ver como você estava.


 


- Está tudo bem. Locomotor Livros! – Os livros que Gina estavam lendo flutuaram no ar até se arrumarem atrás dela. – Acho que vou pegar esses aqui. Hermione, você poderia me dar algumas dicas sobre os feitiços não verbais.


 


Ambas foram até a bibliotecária para poderem levar os livros da biblioteca. Após as várias reclamações de Madame Pince, elas conseguiram levar todos.


 


- Você deve se concentrar mais no feitiço do que o normal.


 


- Mas eu já faço isso. Como você e o Rony conseguem fazer eles tão facilmente?


 


- Acho que é o costume. Já passamos por tantos problemas que acabamos nos acostumando em usá-los mais naturalmente.


 


As duas entraram numa sala meio iluminada que quase não era usada. Hermione quando entrou fez um aceno com a varinha, e toda as velas se acenderam.


 


- É disso que eu estou falando. – Gina reclamou rindo – Você simplesmente faz o feitiço como se o tivesse falado.


 


- Acho que tem a ver um pouco em como você o mentaliza. Tente falar ele claramente na sua mente. Agora tente acender aquela vela.


 


Hermione fez um gesto com a varinha e uma vela longa apareceu no meio da sala. E com outro trouxe uma cadeira pra mais perto.


 


- Acho que vai dar certo. – Gina parecia confiante.


 


Ela apontou a varinha na direção da vela e ficou parada olhando para ela. Em um instante algumas chamas suaves saíram da ponta da varinha, mas perderam a força no meio do caminho.


 


- Eu disse que está faltando alguma coisa. – Gina pareceu triste ao ver que não estava conseguindo fazer aquele feitiço. – Mas eu não vou desistir, vou precisar fazer os feitiços não verbais. Preciso aprender a usar eles.


 


- É assim que se fala Gina. – Rony tinha acabado de entrar na sala. – Tente se concentrar de uma maneira diferente. Em vez de mentalizar o feitiço como você mentaliza palavras normais, pense nele de uma maneira diferente, mais no fundo da sua cabeça, sinta as palavras e lembre-se da sensação que você sente quando vai fazer esse feitiço e concentre-se nela e  o feitiço acontecerá.


 


Hermione e Gina ficaram ambas olhando espantadas para Rony enquanto ele falava.


 


- Desde quando o senhor virou um profissional em feitiços? Nem eu daria uma explicação assim. – Hermione estava feliz ao ver que Rony tinha melhorado consideravelmente em feitiços durante as férias.


 


- É que aquele treino me ajudou um pouco. Eu fiquei melhor com ele. Tente agora Gina.


 


Gina ficou parada em frente à vela e fechou os olhos. Depois abriu eles vagarosamente e apontou a varinha para a vela. Mais uma vez as chamas dispararam da varinha dela e foram ao encontro da vela, mas dessa vez funcionou e as chamas ficaram dançando na vela.


 


- Consegui! Obrigado Rony! – Gina correu feliz e o abraçou. – Agora vou treinar isso mais vezes.


 


- Que bom que conseguiu. – Rony foi até onde Hermione estava e chamou duas cadeiras para perto deles. – eu tenho uma coisa para mostrar. Edwiges chegou hoje.


 


Ambas saltaram sobre ele. E o derrubaram da cadeira. E pegaram o papel que ele tinha enrolado em um dos bolsos.


 


- Calma. Edwiges vai ficar aqui hoje então poderemos mandar uma resposta. Vocês vão lendo a carta enquanto eu faço umas coisinhas. – e saiu da sala com um envelope na mão.


 


- Abre logo que eu quero ler. – Gina estava ansiosa para ver a carta.


 


Queridos Gina, Hermione e Rony.


 


Estou a caminho do meu primeiro lugar de treino. Fica em uma região da china, mas eu não sei muito ao certo então espero que esse mapa me ajude. Treva tem sido um bom companheiro nessa viagem. Sempre que eu preciso, ele volta.


Estou no momento atravessando a Alemanha. É um pais muito bonito e muito verde. Eles têm uma raça de elfos que é realmente interessante. E a floresta das trevas é um lugar fascinante eu tive que vir aqui para dar uma olhada. No momento, treva saiu para caçar e eu estou pescando, o rio daqui é muito bonito.


É uma pena, mas parece que eu perdi o diário dentro da floresta. Convoquem–no com algum feitiço ou desfaçam a magia e destruam o que vocês possuem. O melhor seria não deixar nenhuma coisa ligando vocês e o episódio do dragão.


Mas o principal eu ainda não falei com vocês, e a AD? Espero que vocês já estejam cuidando dos preparativos para ela. Estou treinando um novo feitiço daquele livro que Dumbledore deixou para mim. Ele é realmente interessante.


Eu quero que vocês ensinem o patrono para os antigos, e para os novos, comecem com o espeliarmus e depois o protego. Depois façam o que vocês acharem certo. E treinem sempre os feitiços não verbais.


Eu estou começando a entender cada vez melhor os feitiços Wandless. Eles são complicados as vezes, mas são muito úteis.


Espero que vocês se cuidem, e não esqueçam e nada do que eu disse. Espero uma resposta.


 


As duas ficaram se olhando depois de ler a carta. Harry apesar de estar sempre com problemas ainda achava tempo para se preocupar com os outros.


 


- Parece que ele está aproveitando a viagem. – Gina tinha um sorriso fraco ao ler a carta. – Carlinhos me contou que o dragão perdeu uma asa e teve alguns ossos quebrados. Eles iriam chamar o ministério para ver o que tinha acontecido até que eu contei pra ele que foi o Harry fugindo.


 


- Foi bom você ter contado isso pra ele. Ele vai mesmo aproveitar essa viagem. Tenho certeza que ele vai aprender uma grande quantidade de feitiços poderosos. Aquele livro que Dumbledore deixou pra ele é realmente poderoso. – Hermione guardou no bolso a carta e se voltou para Gina. - Você percebeu que o Rony tinha um envelope escrito nas mãos?


 


- Vi, mas não achei que fosse alguma coisa importante. Bom, é só a gente perguntar pra ele quando ele chegar. Escute.


 


Elas escutaram o barulho de varias pessoas caminhando na frente da sala que elas tinham fechado para poder ler a carta sem nenhum problema. Hermione foi até a porta e a abriu com um aceno da varinha.


 


- Entrem! – Hermione estava muito feliz ao ver tantas pessoas. Ela tinha posto um aviso na casa comunal da Grifinória, na Lufa-Lufa e na Corvinal. Não tinha posto nenhum na Sonserina, pois não tinham amizade com nenhum dos de lá.


 


Muitas pessoas foram entrando. Hermione reconheceu Neville, Dino Thomas, Lilá Brown, Parvati e Padma Patil, Luna Lovegood, Colin e Dennis Creevey, Ernesto Macmillan, Justino Finch-Fletchley, Anna Abbott, Anthony Goldstein e Michael Córner. Mas haviam muitos outros novos.


 


Após algum tempo a sala estava cheia. Eles estavam esperando apenas Rony voltar. O clima dentro da sala era o de conversa. Nenhum dos que estavam ali possuía inimizade com os outros.


 


Hermione e Gina estavam discutindo se deveriam começar sem o Rony quando ele chegou suando muito e com a voz cansada.


 


- Onde você esteve, nos já íamos começar sem você! – Hermione estava um pouco irritada com ele por não estar seguindo as regras.


 


- Desculpe, eu tive que fazer uma coisa agora a pouco.


 


- E é algo tão importante que não poderia ser deixado pra depois? – Gina também se metia na conversa deles, mas viu que não ia adiantar nada.


 


- É um pouco importante. Mas agora já não é. – Rony se virou com um sorriso no rosto. – Bom está na hora de começar.


 


Com um aceno da varinha de Rony todas as cadeiras se transformaram em almofadas. Todos os que estavam ali ficaram se olhando, pois havia muitas cadeiras e ele transformou todas em apenas um aceno. E o Rony que todos ali conheciam não parecia ser capaz de algo do gênero.


 


- Bom, seria melhor que todos nós nos sentássemos. – Rony se sentou em uma das almofadas sorrindo.


 


Hermione se manteve em pé e começou a falar.


 


- Bem, alguns de vocês já estiveram no que nós chamamos na época de Armada de Dumbledore. Na época era um grupo ilegal de estudos. – Muitos ali na sala soltaram risinhos. – Mas agora a diretoria nos permitiu seguir com o nosso grupo. A única condição é que teremos que ter um professor responsável durante as aulas.


 


- E quem vai ser esse professor? – Uma garotinha do quinto ano levantou a mão.


 


- O professor Filius Flitwick nos ajudará. – ao dizer isso a porta se abriu dando passagem ao professor.


 


Todos ficaram olhando o professor chegar na sua animação costumeira.


 


- Boa noite a todos, desculpem se eu me atrasei, parece que vocês desejam aulas extras na minha matéria, nada melhor do que eu ajudar um pouco. Acho difícil mesmo aprimorar os feitiços com pouco tempo de estudo. Mas não serei só eu. Os veteranos ajudarão também.


 


Quando ele falou isso Rony se levantou para junto de Hermione. Mas não foi só ele. Todos os do último ano também se levantaram.


 


Uma garota levantou a mão. Rony olhou pra ela. Era uma Corvinal e parecia estar no sexto ano. Ele fez sinal que ela falasse.


 


- Que tipo de feitiços aprenderemos aqui? Dizem os que estiveram na ultima vez que estavam começando o patrono.


 


Muitos murmúrios preencheram a sala. Todos estavam falando até que Rony levantou a mão dele.


 


- Esse foi um feitiço que apenas os mais velhos estavam aprendendo e iremos recomeçar esse ano. Os mais novos vão começar com os feitiços básicos de duelos.


 


- Você poderia demonstrar o patrono? – a garota parecia muito feliz por estar conversando com ele. Afinal Rony era o Monitor Chefe e era o goleiro do time da Grifinória.


 


Hermione ficou olhando parar a garota em absoluto ciúme. Até que se lembrou que Rony nunca havia feito um patrono corpóreo.


 


- Talvez fosse melhor se nós fizéssemos um duelo para mostrar como poderíamos usar alguns feitiços simples ao invés de utilizarmos de início feitiços mais complexos.


 


- Também acho Hermione. – Rony estava sorrindo ao falar com ela. – mas também acho que uma demonstração não fará mal algum. Especto Patronum!


 


Rony Brandiu a varinha no ar como se quisesse cortara algo invisível. Uma luz branca começou a jorrar da varinha dele e tomar uma forma no ar. Um grande animal peludo apareceu no meio da sala. Ronald Weasley conjurou um patrono na forma de um labrador.


 


Todos os que estavam ali ficaram pasmos ao verem uma magia de alto nível ter sido conjurada por um bruxo que poucos acreditavam que seria capaz de se formar.


 


- Parabéns meu caro Ronald. É realmente um patrono poderoso. – o professor entusiasmado como sempre começou a aplaudir o aluno.


 


- Obrigado professor. Essa magia deu um trabalho muito grande mesmo. Eu a aprendi não faz nem uma semana. Bom, vamos ao duelo então. Quem serão os participantes?


 


Todos os alunos ficaram se olhando com medo de subir ao palco e fazer um duelo contra algum dos mais velhos. Rony que todos pensavam que era fraco já era capaz de produzir um patrono corpóreo.


 


Um dos alunos da Corvinal levantou a mão. Rony levou algum tempo pra reconhecer ele já que ele era um pouco baixinho para a idade dele.


 


- Quer ser um voluntário?


 


- Não – o garoto estava com o rosto vermelho de vergonha por estarem todos olhando para ele. – por que você não duela contra o professor?


 


Os que estavam na sala começaram a falar sem parar. Até que Hermione se levantou.


 


- Não há necessidade de alguém de nós duelar contra um professor. Além de que o professor já foi campeão em duelos.


 


- Então eu acho que será um bom desafio. – Rony pegou a sua varinha na mão com um sorriso. – o senhor quer duelar comigo professor?


 


O professor Flitwick se levantou do banquinho em que ele estava sentado e com um movimento da varinha conjurou um grande tablado comprido.


 


- Acho que sim meu jovem. Você se tornou muito bom em feitiços desde o ano passado.


 


Hermione tentou impedir Rony, mas foi em vão. O garoto queria muito duelar contra o professor. Ele não se importava que quase não tivesse chances, mas mesmo assim ele queria tentar.


 


Ambos ficaram se olhando no início. Cada um analisando o adversário. O professor foi o primeiro a falar.


 


- Meu jovem, as regras desse duelo são as seguintes. Nada de uso de maldições imperdoáveis, feitiços arcanos, ou o de legilimência.


 


Muitos alunos ficaram cochichando sobre as palavras, pois muitos dos que estavam ali, não sabiam o que eram maldições imperdoáveis, feitiços arcanos, e legilimência. Nem mesmo Rony sabia o que eram feitiços arcanos.


 


- Eu aceito as regras do duelo. – Rony apesar de não saber o que eram aqueles feitiços, sabia que ainda poderia ter alguma chance. Mesmo que remota, agora que legilimência não seria usada.


 


- Muito bem. – o professor Flitwick ainda mantinha o seu sorriso, ele estava olhando para Rony como se ele fosse um aluno que levaria castigo dele por dormir na aula. – precisamos achar um juiz para que as coisas não saiam do controle não é mesmo?


 


- Eu serei a juíza. – Hermione andou até uma banqueta que estava no meio da pequena e estreita arena. Ela não queria ver Rony ali, mas para ela, ser a juíza já impediria que Rony se machucasse – Estão prontos? – ambos acenaram a cabeça. – Cumprimentem-se, Já!


 


Após um rápido cumprimento, os dois começaram uma serie de feitiços de ataque e defesa. Nenhum dos dois perdia o controle sobre as suas ações.


 


Rony ficava olhando sem perder o que fazia. Ele não conseguia sempre fazer feitiços não-verbais, mas os fazia sempre que podia. Flitwick sempre matinha seus feitiços um segredo praticamente para ele mesmo.


 


- Estupefaça! - Rony tentava a toda maneira abrir a defesa do professor. - Levicorpus!


 


O professor defendia os ataques muito bem. Nem parecia o professor baixinho, que dava aulas. Ele crescia durante o duelo. Ele pouco atacava. Parecia que ele estava testando Rony para ver até onde ele iria.


 


Mas Rony não estava se dando por vencido. Ele iria quebrar a defesa, mas ele iria precisar de uma distração. Até que teve uma idéia. E apontou a varinha para o chão.


 


- Reducto! – um buraco apareceu no meio do salão e os destroços atrapalharam a concentração do professor, que teve que os levitar para não ser atingido. Estupefaça! Impedimenta! – Rony não desistia e ainda lançou Petrificus Totais não-verbalmente.


 


Flitwick refletiu perfeitamente os dois feitiços jogando rapidamente os destroços, mas não teve sorte no terceiro, que o atingiu perfeitamente. O professor ficou parado como se estivesse congelado por alguns instantes. Até que uma luz brotou da sua varinha deixando todos cegos por instantes. Duas explosões aconteceram e todos tiveram que desviar seus olhares das luzes. Somente depois de alguns momentos que eles puderam voltar a ver.


 


Rony estava parado com a varinha levantada. Flitwick usou um feitiço que soltou um raio de luz e disparou feitiços contra Rony. Este que os desviou sem ver, apenas com seu instinto.


 


- Muito bom meu jovem Ronald. Você conseguiu me distrair e me acertar. Conseguiu até mesmo desviar de feitiços sem os ver. Você aprendeu muito. Mas agora o duelo vai começar.


 


Flitwick não perdeu o seu tempo e começou a disparar feitiços um atrás do outro. Rony não tinha tempo pra pensar em outra coisa a não ser se defender, ele havia perdido a vantagem na batalha. Mas por um momento o professor parou de atacar.


 


- Vamos ver como você se saiu nesses anos de Defesa Contra as Artes das Trevas. – Com um movimento o professor conjurou quatro aranhas enormes.


 


Todos os alunos que estavam no salão ficaram amedrontados ao verem aranhas com dois metros de altura, mas por mais incrível que parecesse aos seus amigos, Rony estava com uma aparência fria. Nada do que ele via parecia o amedrontar.


 


- Araña Exumae! – Rony Berrou seu feitiço apontando para uma das aranhas, esta que explodiu sem deixar vestígios.


 


- Caro Ronald, eu pedi que demonstrasse defesa contra as artes das trevas, não que as usasse. – Flitwick não estava com uma cara de bons amigos ao ver Rony usar aquela magia.


 


- Araña Exumae! – Mais uma aranha caía morta – Desculpe professor, mas esse tipo de situações pede por medidas mais extremas.


 


Rony se jogou pra o lado para impedir que fosse acertado por uma das pinças e do chão destruiu a outra aranha.


 


- Dessa vez professor eu tenha estudado sobre os feitiços e estou cada dia melhor. – Rony pulou para trás e fez uma finta fingindo que iria para a esquerda e girou o corpo rápido para a direita ficando longe das presas da aranha. Mais uma vez um jato azul foi disparado. – Parece professor que eu passei no seu teste.


 


- Ainda não. – apontando para o chão o professor fez toda a sala tremer para tirar a concentração de Rony, o que deu certo. Foi atingido por um raio vermelho e caiu no chão e sua varinha foi perdida de vista no meio dos destroços. – Você duelou muito bem meu jovem. Mas eu tenho muito mais experiência. O duelo acabou.


 


Houve aplausos gerais dentro da sala. Muitos aplaudiam Rony pela sua grande habilidade, outros aplaudiam Flitwick por sua maestria em feitiços. Rony por sua vez estava parado com a cabeça baixa. Hermione tentou entrar na área do duelo, mas Rony a deteve com sua mão levantada.


 


- Rony para com isso o duelo já acabou. Aceite isso. – Hermione estava feliz por não ter acontecido nada de ruim com nenhum dos dois. Por outro lado estava brava com Rony por este ter usado um feitiço das trevas.


 


- Ainda não Hermione. Flitwick espere. – Rony ainda não tinha abaixado a mão, o professor já havia abaixado a sua varinha, mas não a havia guardado. – o duelo ainda não acabou. Accio Varinha!


 


Rony em sua ultima tentativa berrou o seu feitiço com força. Varias madeiras saltaram de lado dando espaço para algo brilhante passar. Sua varinha havia voltado para si e em um relâmpago Flitwick cai no chão derrotado.


 


Todos olharam para Rony, ele sem varinha havia a convocado e disparou um feitiço que conseguiu derrotar o professor de feitiços da escola.


 


 


 


Bom, primeiramente desculpe por ter demorando tanto pra postar um novo capitulo...


Andei mto ocupado o ano passado e no inicio desse...


Espero que ainda gostem de ler fics de antes do ultimo livro de HP ter sido escrito.


Eu havia perdido o DVD (mudança) que tinha isso escrito e soh o encontrei essa semana.


Bom, espero que gostem e muito obrigado aos que estão lendo, os comentários são muito bens de ler. Ajudam a escrever com mais vontade.

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