Casamento Weasley
O tempo é algo que quanto mais se tenta segurar, mais ele foge. Sábado chegou num piscar de olhos, tempo cedo demais para a Senhora Weasley. Seu primeiro filho estava se casando.
- Sabe Hermione, eu não sei por que você era muito boa com poções antigamente, mas no ano passado, você não estava muito bem.
- É Rony, eu tenho pensado nisso. Levei algum tempo pra perceber isso. Você se lembra de alguma vez que o nosso antigo professor nos mandou preparar alguma poção de acordo com o livro?
- Sabe que eu não me lembro. Mas também, já faz muito tempo que não temos aula com ele.
- É mesmo Hermione, eu tinha percebido isso também. – Harry estava preparando um café da manhã. Molly já nem era mais vista pela Toca. – mas eu não entendi o porquê.
- Simples. Snape sempre nos mandava fazer poções que estavam escritas no quadro e nunca do livro. As que estavam escritas no quadro eram sempre as que ele já tinha adaptado. Por isso eu sempre acertava.
- Se você não tivesse falado eu nunca teria percebido. É algo tão simples.
- Sim, eu ri de mim por não ter percebido isso antes. Falando de estudos Harry, quando você vai ir?
- Primeiro de setembro. Vou com vocês no ônibus. Depois vou com treva para a o meu primeiro lugar. Antes eu confiava um pouco na aparatação, mas agora sei que não é muito seguro, pelo menos até eu aprender a esconder para onde eu vou.
- Treva? Quem é?
- É um testrálio. Eu pensei em ir de moto, mas ela faz muito barulho. E treva ainda possui invisibilidade. Se vocês não se importarem, eu gostaria de deixar a moto aqui.
- Tudo bem. Nós iremos estudar durante o ano inteiro o máximo que pudermos. Você quer que façamos alguma coisa?
- Agora que você falou Rony, tem uma coisa que vocês poderiam fazer que seria muito bom. A AD. Seria bom se vocês pudessem dar uns toques para os alunos mais novos.
- Boa idéia. Mas o que nós vamos ensinar lá?
- Isso vocês decidem. Eu acho que alem de vocês ensinarem um pouco do que sabem para os outros vocês não se enferrujariam. Mas existe uma coisa que eu tenho pra contar pra vocês.
- Mais alguma coisa que você quer esconder de mim senhor Potter? – Gina vinha descendo as escadas com uma cara cansada.
- Não Gina. Eu ia contar pra você também. Ontem eu sonhei com Voldmort.
- Harry você sabe, que isso pode ser uma armadilha.
- Sei sim, mas acho que seria melhor se eu contar para alguém. Eu sonhei que voldmort tinha ido a um lugar estranho. Parecia quente, mesmo estando de noite. Ele tinha encontrado uma casa. A casa de Godric Griffindor.
Hermione deu um pulo da cadeira quando escutou isso. Rony e Gina engoliram em seco. Hermione se arrumou melhor na cadeira e começou a falar.
- Mas Harry, Godric deixou sua família morando com Godric Hallow.
- Eu sei disso. Mas algo que ele falou soou como se aquela casa pertenceu ao pai dele e Godric viveu lá a sua infância.
- Harry, mas Voldmort encontrou o que queria lá?
- Não Hermione. O que havia lá virou tudo ruína. A casa também. Tudo despencou encima dele enquanto ele estava na biblioteca. Ele tinha pego um livro verde que estava lá e tudo desmoronou.
- Eu li em um livro uma vez, que Godric tinha um livro com magias muito poderosas, mas este livro foi perdido. Parece que Vol-voldmort encontrou. – Era comum ouvir Hermione comentando sobre coisas de livros. Não Rony.
- Parece que o tempo com a Mione esta fazendo bem pra você. Já até começou a ler.
- Ha ha. Muito engraçado. Mas exatamente onde eu li isso eu não me lembro.
Vários estalos de aparatação começaram a ser ouvidos na Toca. Parecia que a Família de Fleur tinha chegado.
Os Delacour não eram em grande número. Havia um homem alto com aparecia aristocrática. A mulher parecia flutuar ao invés de caminhar. Por último vinha Gabriele de mãos dadas com sua irmã Fleur.
- Arry, como vai?
- Muito bem Fleur. E com você?
- Estou muito bem. Venham, quero apresentar para vocês a minha família. Este aqui é o meu pai, Frederic Delacour. Ele trabalha no ministério da magia francês na seção dos inomináveis.
- Muito prazer senhor. É difícil encontrar alguém que consiga trabalhar com isso. Muito poucos conseguem chegar longe.
- Exato senhor Potter. E pelo que eu sei seus pais foram inomináveis.
- Sim, eles foram, mas não sei exatamente o que eles faziam lá.
Fleur já tinha se adiantando e começou a conversar com a mãe e sua irmã rapidamente em francês.
- Essa é a minha mãe. Haydée Delacour. E Gabriele, mas vocês já a conhecem. E Gui onde está?
- Ele foi para o trabalho. Ele tinha que fazer algumas coisas por lá.
A manhã passou despercebida. Com a chegada dos Delacour foi por água a baixo todas as tentativas de se ter um assunto mais sério no ambiente. Gui chegou ao meio dia. Junto com ele chegou Carlinhos e uma garota morena.
Harry Rony e Hermione ficaram encarregados de arrumar todo o gramado. Desde a colocar as cadeiras a arrumar o altar. Teria sido chato, se Fred e Jorge não tivessem aparecido.
- Hey Harry, você vai querer alguma coisa em especial? Do estoque especial.
- Sim, vou querer mais dos envelopes de estátua viva. Eles me foram muito úteis.
A tarde passou bem, fora uma pequena brincadeira dos gêmeos, que consistia em largar algumas aranhas perto do Rony. Mas depois ele se cobrou fazendo tentáculos crescerem na cara dos gêmeos.
A hora do casamento se aproximava. Gui estava esperando lá fora. Estava recepcionando os convidados junto com os pais de Fleur. Os homens já estavam prontos, eles estavam esperando as garotas se aprontarem.
A casa ficou realmente cheia, pois a família Weasley era realmente
- Xeque. Parece que você perdeu Carlinhos. – Rony estava feliz, já era a sexta partida seguida que ele ganhava.
- E então Jorge, como que se chama mesmo a sua amiga? – Carlinhos mesmo tendo perdido estava de bom humor.
- É Helena. Eu a encontrei em uma festa em Londres. Levei algum tempo pra contra pra ela sobre a magia. Mas ela aceitou depois de um tempo. E você Harry, vai cuidar bem da nossa irmãzinha não é?
- O que você quer dizer com isso?
- Como se nós não soubéssemos do que vocês dois tiveram na escola. É bom você não tentar nada de engraçado com ela, ou você vai ter uma conversa com a gente.
- Muito engraçado, mas pra isso, vocês vão precisar me vencer não acham? – Harry estava levando a situação toda na brincadeira.
- Então você acha que consegue contra todos nós? – Carlinhos também entrava na brincadeira junto com os outros Weasley.
- Se for preciso – Harry dizia isso colocando a mão na varinha.
- Você nunca se cansa de lutar Harry?
Harry não tinha palavras pra descrever o que estava vendo. Gina estava parada na escada. Ela tinha decido as escadas e parado silenciosamente esperando ele se virar. Mas não dava pra reclamar por ela não ter se anunciado. Gina estava realmente linda. Ela estava com um longo vestido vermelho, seus cabelos caiam delicadamente sobre o seu rosto e seus olhos castanhos estavam irradiando felicidade.
- Gina, você esta linda. – Harry estava maravilhado ao ver gina, ela estava perfeita.
- Obrigada Harry, você está muito bem com esse terno.
- Que bom que você gostou. Vamos?
- Calma Harry, eu quero esperar a Mione vir.
Instantes após ela dizer isso Hermione vinha descendo as escadas. Ela estava linda, os cabelos castanhos desciam lisos pelas costas. Ela estava com u vestido rosa, com as costas abertas.
Rony ficou boquiaberto quando viu ela chegando. Estava claro para todos os presentes que ele gostava dela.
- Mione, você está linda.
- Obrigada Rony, vocês dois estão muito bem.
- Obrigado, você ficou muito bem com esse vestido. – Harry estava muito feliz desde que viu Gina.
- Vamos então? – Rony estava deslumbrado com a visão da Hermione.
Os quatro desceram para o jardim, que estava magicamente iluminado. Normalmente os casamentos eram feitos sob a luz da lua cheia, mas Gui ficava muito agitado e estranho nessa época e Lupin não poderia aparecer.
- Ficou muito bonito vocês não acham? – Hermione estava feliz por estar acompanhada do Rony.
- Ficou, até que os Gêmeos sabem arrumar as coisas. Achei que eles só soubessem destruir.
- Tem razão. Mas ainda assim, eles fizeram um bom trabalho aqui.
O quatro arrumaram lugares bem na frente do altar e ficaram conversando por algum tempo. Nem parecia que aquele grupo que durante a manha tinha discutido assuntos sobre a guerra.
Muitas pessoas estavam ali. A família Weasley era realmente grande. Eles eram facilmente identificados pela sua cabeleira ruiva. Os Delacour tinham certo prestigio na França por serem de uma família rica. Mas da família vieram poucas pessoas. Alguns fotógrafos de celebridades tinham aparecido. Incluindo alguns poucos duendes.
A ordem veio inteira, talvez por isso foram dispensados os aurores que usualmente ajudavam nos casamentos. Olho tonto estava ranzinza como sempre. Parecia cansado, como se estivesse há muito tempo sem dormir. Ao lado dele estava Lupin abraçado a Tonks que estava com seu cabelo rosa choque usual.
Minerva Também veio assim como Hagrid e Slughorn. Parecia que a escola estava vazia, a não ser por Filch.
O tempo foi passando até que Guilherme Weasley subiu no altar. Lá esperando por ele, estava um bruxo velho com cabelos brancos.
Ambos se cumprimentaram. E ficaram esperando em pé.
Alguns minutos se passaram até que Fleur apareceu. Ela vinha flutuando. Parecia que dela entoava a musica das veelas. Por onde ela passava todos olhavam para ela. Flashes saiam das câmeras, tudo parecia perfeito.
Em menos de um minuto, mas algo que pareceu durar horas, ela subiu ao altar. Chegou lá e cumprimentou o noivo e o bruxo.
O bruxo falou algo para os dois e ambos se ajoelharam na frente do altar. Ele se virou para os outros e começou a falar.
- Meus caros amigos, estamos aqui hoje, para pedir para que Merlin abençoe esse casal. Gostaria de primeiro pedir a algumas pessoas para subirem nesse altar. Queria que os pais dos dois subissem ao altar.
Arthur e Molly subiram até o altar, assim como os pais de Fleur. Todos estavam com as varinhas na mão.
- Muito bem. Agora quero que apontem as varinhas para eles e repitam comigo. “Que a união dessas duas pessoas dure para sempre”. Pronto? Agora.
Quatro feixes de luz de várias cores saíram da ponta das varinhas iluminando o casal. Por ultimo o bruxo fez alguns movimentos e um feixe de luz azul caiu sobre eles.
- Que Merlin os abençoe!
Mal essas palavras soaram, houve uma chuva de fogos de artifício atrás deles. Enormes corações subiam ao céu e caíam em pequenas estrelinhas. Estrelas cadentes caíam no céu, fazendo com que o espetáculo fosse ainda melhor.
O jantar começou quando os fogos acabaram, o que não foi pouco tempo.
Com apenas um gesto da varinha de Gui, todas as cadeiras e o altar sumiram, sendo substituídas por mesinhas de quatro pessoas.
Já era quase onze horas quando o jantar acabou. Dando lugar a uma banda que começou a tocar.
As garotas praticamente arrastaram Harry e Rony para a pista de dança. Não adiantaram os protestos dos dois dizendo que não sabiam dançar. Mas mesmo assim continuaram a dançar por varias músicas seguidas.
Finalmente os garotos pararam de dançar e sentaram na sua mesa. Tinha um estranho envelope verde endereçado à Harry.
Potter.
Está gostando da festa? Eu presumo que sim. Mas não vai gostar do que vai acontecer a meia noite.
Ao norte, na colina existem Acromântulas. Eu as enviei aí e elas irão atacar esse lugar exatamente a meia noite.
Mas é claro que para deixar as coisas mais engraçadas, coloquei um feitiço que impede qualquer um de deixar o terreno. O feitiço está impregnado nas acromântulas. Se quiser que os outros sobrevivam vá até lá para enfrente
Mas você não deve contar isso à Ordem. Se contar meu exercito de comensais irá atacar essa festa e esse bruxos bêbados vão sofrer. Boa sorte.
Lord Voldmort.
- Harry, por que essa cara? – Gina estava preocupada com a cara que Harry estava. – Está tudo bem?
- Não. E vai piorar. Rony que horas são?
- São dez pra meia noite. Por quê?
- Leiam isso. – Harry passou a carta para eles.
Em poucos instantes eles soltaram a carta e ficaram se olhando. Palavras não eram necessárias. Um olhar de Gina mostrou que ela iria, não importando mais nada. Harry pegou a carta na mão e tacou fogo.
- Estão prontos? Gina e Hermione, tirem os sapatos de salto e convoquem outros quando chegarmos perto. Rony todos nós sabemos do seu medo de aranhas, mas você vai precisar esquecer por hora. Vamos.
Os quatro saíram furtivamente do casamento. E começaram a se dirigir para a colina.
- Algum plano Harry? – Hermione já estava com a varinha nas mãos.
- Vamos chegar e atacar. Sem nos dividir. Elas agem melhor quando nos pegam desprevenidos. Atacaremos em circulo. Vocês sabem o feitiço?
- Não – Gina também estava pronta. Sua varinha na mão mostrava isso. – Alguém sabe?
- Eu sei. É “Araña Exumae”.
- Mas Harry isso é um feitiço das trevas! – Hermione estava atônita com a idéia de ter que usar um feitiço das trevas - Com quem você aprendeu isso?
- Eu vi no diário do Riddle. Ele tentou matar Aragogue com esse feitiço.
- Isso explica tudo. Mas mesmo assim não me agrada.
- Eu sei que não agrada Mione. Mas é isso ou deixar as bestas atacarem. Vocês duas já estão prontas?
- Sim, nós estamos e você Rony?
- Não se preocupem comigo. Vamos cuidar disso.
A subida da colina foi feita rapidamente. Em menos de dois minutos eles chegaram lá. Alguns ruídos eram ouvidos e a colina estava cheia de teias. Harry se virou para Mione.
- Você pode dar um jeito nessa teia?
- Posso, um segundo.
Hermione fez alguns movimentos com a varinha e a teia começou a sumir. Mas fazia muito barulho. O que começou a chamar a atenção demais. Os ruídos estavam chegando muito perto.
- Vamos fazer um círculo em torno da Hermione. Ela precisa tirar essa teia ou vai ficar muito difícil enfrentarmos elas. Elas tem vantagens com essas teias. Rony cuidado!
Começou. Uma das aranha gigantescas apareceu no lado do Rony. Que tratou de imediatamente disparar alguns feitiços na direção dela. Mas nenhum deles estava adiantando.
- Harry, não estou conseguindo usar o seu feitiço. Me ajude aqui.
- Gina ajuda ele. Usem feitiços estuporantes juntos.
Em alguns instantes os dois conseguiram dominar a aranha. Harry apontou a varinha para ela.
- Araña Exumae!
Um feixe de luz azul disparou da sua varinha e acertou a aranha em cheio fazendo ela entortar as pernas.
- Vamos. Em volta da Hermione. Abaixa!
Harry teve que se jogar ao chão junto com Rony e Gina. Uma das aranhas tinha aparecido e estava tentando acertar eles. Harry estendeu a mão aberta para Rony e apontou a varinha para Gina. Ambos foram lançados para os lados da aranha. Mas Harry ainda estava embaixo.
Harry conjurou a espada dele para as mãos. E começou a atacar a aranha dali mesmo. A aranha estava começando a ficar louca de tanta dor que estava sentido. Harry aproveitou um momento de distração da aranha para fugir dali.
- Ataquem agora. – Harry deu um pulo pra longe da aranha ao mesmo tempo que feixes vermelhos a atingiam. – Araña Exumae!
- Vamos. Essa foi por pouco. Tudo bem Hermione? – Harry estava cheio de sangue verde pelo corpo.
- Estou. Mas o que foi isso?
- Tive que usar métodos antigos pra me livrar da aranha. Tudo vai sumir quando?
- Em poucos instantes. Espere. Consegui!
As teias começaram a ruir e a cair no chão. Mas a situação não estava nada boa. Sete aranhas com, mais de dois metros de altura estavam aparecendo e não estavam muito felizes por terem perdido as suas teias.
- Rony, Hermione feitiços estuporantes ao mesmo tempo. Nada de aparatação. Ataquem correndo em círculos. Corram pela direita. Eu e Gina atacaremos as da esquerda. Prontos? Vão!
Rony e Hermione saíram correndo por um lado, enquanto Harry e Gina corriam pelo outro. Vários feixes de luz estavam sendo disparados. Eles começaram a correr envolta das aranhas e a ataca-las Hermione Rony Atacavam por um lado deixando as bestas estuporadas, esperando que Harry e Gina terminassem o trabalho.
- Vamos Rony, ataque aquela ali! – Hermione estava correndo com os pés descalços ao lado do Rony, este estava se sentindo feliz por tê-la ao seu lado, mesmo que seja no meio de uma batalha.
- Agora! – Hermione lançou um feitiço ao mesmo tempo em que Rony lançou o dele. – Vamos só faltam mais duas.
Ambos saíram correndo em direção a uma que estava querendo descer a colina.
- Hermione vai pela esquerda, eu vou pela direita! – Os dois lutavam com sincronia, um conhecia os movimentos do outro. – Agora!
Os dois feitiços foram disparados em sincronia e acertaram o alvo ao mesmo tempo. A aranha tremeu e tombou para o lado.
- Vamos Rony só falta mais uma. – Hermione na euforia do momento se virou para Rony para comemorar a vitória e não viu o que estava atrás dela.
Silenciosamente vinha a terceira aranha. Hermione que estava de costas para a aranha não pode vê-la.
A aranha começou a levantar uma das suas patas pronta para arrancar o pescoço da Hermione. E esta não podia ver nada.
Quando Rony olhou para a Hermione pode ver a aranha avançando contra ela. Abriu a boca pra falar. O medo das aranhas e o medo de perder quem ele ama se uniram deixando ele paralisado.
Rony sabia que se não fizesse nada iria perder quem, ele ama. Uma luz se acendeu dentro do peito dele. Parecia a energia que ele sentia quando alguém usa um patrono por perto. Isso realmente acendeu ele de volta para a batalha.
Sem pensar, Rony saiu correndo e se jogou na frente da Hermione derrubando ela no chão e ficando no caminho da pata. Rony caiu no chão sentindo uma das piores dores que ele já tinha sentido. Mas a batalha não tinha terminado ali.
- Mione!
Hermione escutou o grito de Rony a chamando. Por um instante fugaz, ela achou que tinha perdido Rony, seu grande amor. Ela se sentiu partida por inteiro por um instante. Por um instante ela se perdeu em pensamentos vagos. E em um instante tudo mudou. Tudo voltou ao que era antes. Nem tudo. Agora havia uma certeza.
- Rony!
Um olhar. Mil palavras. Ambos apontaram as varinhas para a aranha e dispararam jatos de luz vermelha. A aranha foi lançada para longe com a potência do feitiço.
Rony estava ajoelhado no chão segurando um dos braços que estava sangrando.
- Rony, você está bem? – Hermione estava aflita vendo seu grande amor machucado.
- Estou. Convoque as aranhas aqui pra perto. Só o Harry sabe usar aquele feitiço. – Rony falava de um modo automático. Sem levantar a cabeça. Tinha arriscado a sua vida enfrentado o seu maior medo para salvar quem ele ama.
Num gesto Hermione trouxe todas as aranhas para perto. Todas elas jaziam estuporadas no chão. Depois disso ela caminhou até o lado do Rony e ambos ficaram se olhando.
- Rony muito obrigada pelo que você fez. Você salvou a minha vida!
- Não foi nada.
- Mas você tem medo de aranhas. Correr na frente de uma delas por outra pessoa é uma grande coisa sim. Você me salvou. O que você tem a dizer sobre isso? – Hermione estava se sentindo estranha. Rony tinha acabado de arriscar a vida para salvar a dela. Isso só poderia significar uma coisa.
- Eu te amo.
As palavras soaram com toda a força que elas poderiam. Rony e Hermione ficaram se olhando. Os olhos deles diziam tudo o que deveria ser dito. Os rostos começaram a se aproximar. Ate que as bocas se encostaram.
Finalmente o sentimento dos dois pode aparecer, o beijo saiu ardente de desejo que estava contido, muito tempo se passou enquanto os dois gostavam um do outro, mas não tinham coragem de admitir.
Hermione afastou o rosto de Rony e disse a única coisa que faltava nessa noite.
- Eu também te amo.
- Harry cuidado! – Gina pulou derrubando os dois no chão caindo em uma posição que os deixava com o rosto muito perto quando uma das aranhas tentou pular encima deles.
- Obrigado Gina! Agora! – Ambos lançaram feitiços estuporantes na direção da aranha que tombou no chão. Harry terminou disparando um feixe azul nela. – Vamos, não podemos ficar parados.
- Tem uma ali. Atire aquela pedra!
- Mas Harry, eu não posso usar magia fora da escola!
- Em situações de perigo você pode usar. Vamos.
Gina fez um movimento suave com a varinha e a pedra saiu voando em direção a aranha. Esta quando recebeu a pancada se virou para os dois e começou a correr.
- Vá pela esquerda e ataque pela direita Gina. Dê a volta! – Harry nas horas de batalhas se tornava outra pessoa, um líder nato. Ele sempre sabia o que fazer para ganhar.
Ele começou a disparar feitiços contra ela para poder dar tempo a Gina de dar a volta nela. Mas os feitiços estavam acabando e Gina ainda não tinha completado a volta. Harry resolveu usar a espada novamente.
A aranha começou a atacá-lo e Harry ficou apenas se defendendo com a mão direita, enquanto a mão esquerda ainda guardava a varinha. Com um golpe certeiro ele conseguiu decepar uma das pernas da aranha.
A aranha já estava enfurecida. Harry sabia que já não tinha mais muito tempo quando olhou para o lado e viu Gina. Harry apenas olhou para ela. Era o suficiente para ela entender que eles iam atacar naquela hora.
Harry se atirou para o lado deixando a espada cair ao seu lado. Enquanto caía ele apontou a varinha para a aranha e disparou o feitiço estuporante ou mesmo tempo em que ouvia Gina usar o seu. Harry apenas se levantou e terminou o serviço.
- Muito bom Gina. Mas nos temos que achar a outra logo.
- Certo Harry. Mas acho que não teremos tanto trabalho. Ela nos achou.
Harry olhou para frente dele e viu que a outra delas estava vindo na direção deles. Não havia nada que pudesse ajudá-los. Só tinha o chão e algumas árvores grandes por perto. Mas isso apenas prejudicava. Pois as aranhas poderiam subir nelas. Mas, árvores grandes têm raízes grandes.
- Gina, imagine as raízes das arvores daqui. – a aranha estava começando a chegar muito perto. – agora pense em um feitiço de controle. Qualquer um. Vamos usar as raízes contra a aranha.
- Entendi. Sei de um feitiço. Quando você quiser.
- Mais um pouco. – a aranha estava perigosamente perto, ela vinha calmamente, pois a sua presa estava encurralada e os feitiços de estuporamento só funcionavam se usados em extremidades diferentes do corpo. – Agora!
Grossas raízes saíram do chão agarrando as patas da aranha. O que deu tempo o suficiente para que Harry e Gina pudessem se jogar cada um para um lado e atacá-la. Harry se levantou rapidamente e disparou o seu feitiço de extinção nela.
Harry foi andando até a Gina e estendeu a mão para ela e ambos saíram correndo de encontro com Rony e Hermione. Três aranhas estavam caídas. Harry disparou o seu feitiço nelas.
- Tem uma coisa errada aqui. Eu e Gina matamos três e aqui tem mais três. Não havia mais uma?
Como que respondendo a sua pergunta a última aranha apareceu acertando com uma das patas em Harry que voou para longe.
- Extupefaça! – Três feitiços estuporantes acertaram a aranha em cheio, fazendo ela tombar de lado.
- Harry! Cadê você? – Gina saiu correndo na direção em que Harry tinha sido jogado. Ela logo voltou com ele apoiado nos seus braços.
- Harry, o que aconteceu com você? – Hermione já estava tentando ver qual era o estado de Harry.
- Eu estou bem Mione. Só me descuidei.
- Harry, você está machucado. Como vamos voltar para a festa sem que nos percebam?
- Vamos todos ir para a casa. Hermione você conhece algum feitiço que possa limpar tudo. Seria melhor que por enquanto só nos quatro soubéssemos o que aconteceu aqui nessa noite.
- Mas Harry, a ordem deve saber. – Hermione ainda estava com duvidas sobre contar ou não a ordem, mesmo depois de tudo acabado ela se mantinha fiel ao seu principio de sempre dizer a verdade.
- A ordem não nos mantinha informados. E sinceramente, ainda não estamos informados o suficiente. Vocês por acaso sabem de algum plano que está acontecendo por aí?
- Não Harry, mas mesmo assim devemos contra a eles.
- Tudo bem mione. Mas faremos isso daqui a um bom tempo. Que tal no ano que vem? Está tudo bem com vocês? O Rony parece estar sangrando.
- Não Harry, está tudo bem comigo. Eu só tomei um arranhão com uma das patas. Foi sorte não ter sido com as presas não acham?
Os quatro caminharam o resto do caminho em silencio, pensando no que poderia acontecer se um deles se ferisse seriamente. Tiveram sorte dessa vez. Mas o que poderia acontecer dali em diante. A sorte um dia acaba ou abandona a pessoa. Mas não o conhecimento.
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hehe
bah
eu lendo esses comentarios aki na fanfic, eu naum esperava que iam gostar tanto da Kate....
hehe
ela naum foi uma personagem que eu levei muito tempo para criar, e de inicio eu naum estava pensando em colocar ela de novo, mas jah q vcs gostarm dela, a colocarei mais algumas vzs durante a fanfic......
Desculpem aih se o capitulo ficow pqno, ou se eu demorei pra postar...
hehe
flw
huhuhuhu
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