FIGHT



CAPÍTULO 27


Eu passo no corpo de Gina um óleo aromático que a relaxa diminui as possíveis câimbras, normais no sétimo mês de gravidez. O óleo é também comestível e tem gosto e cheiro de morango.


- Eu adoro morango – diz Harry enquanto beija a ruiva e toma seu seio nu.


- Eu também – concordo com o moreno, tomando o outro seio delicadamente e massageando o interior de suas coxas.


Ela geme de maneira sensual. Hoje, mais cedo, sensível como está, reclamou que nós a temos negligenciado.


- Mas, também quem iria desejar uma gorda feia como eu? – ela perguntou, caindo depois em prantos.


Harry e eu provamos a ela que continuamos a desejá-la. Harry continua a sugar suavemente o seu seio enquanto eu a acaricio entre as coxas, seu clitóris e finalmente seu sexo. Ela beija a boca de Harry e geme de maneira entrecortada sentido o gosto de morango. Apreciando meus carinhos em seu sexo.


Devagar, para não machucá-la e não me tornar um peso sobre seu ventre inchado, eu me introduzo dentro da ruiva. Sei que ela está prestes a atingir o êxtase. Harry massageia minhas nádegas com o mesmo óleo que usamos em Gina. Introduz delicadamente um dedo no meu interior.


- Oh! Assim eu não agüento! – gemi sem controle.


A jovem ruiva me enlaça mais firmemente entre suas pernas e diz no meu ouvido:


- Goza comigo...


Depois, Gina me abraça e me acaricia enquanto Harry me possui. São três horas da manhã quando finalmente dormimos abraçados, depois de um banho relaxante e uma nova massagem (agora sem sexo!) em Gina.


Harry, de lado, virado na direção da ruiva e eu abraçado às suas costas. O delicioso torpor do sono nos envolvendo.


E pessoas más nos vigiando atentamente.


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Rony e Hermione desfrutaram de um delicioso jantar que Harry havia preparado mais cedo para o casal. O amigo sabia que naquele dia Rony pediria a noiva em casamento e ele e Gina fizeram tudo para criar “o clima”, como a ruiva disse sorridente.


Haviam dado cabo de um excelente vinho que eu dei deu de presente à jovem bruxa no dia do seu aniversário e fizeram amor apaixonadamente depois de Rony ter feito o pedido. De joelhos, como mandava o figurino, embora o fato do ruivo estar nu no momento tenha dado um certo toque cômico à coisa toda. Mas, quem se importava com isso, pensou Hermione, enquanto o mundo ainda rodava por causa do vinho e do orgasmo que o noivo havia lhe proporcionado?


Então algo se intrometeu no enlace amoroso do casal. Algo sinistro. Assustador.


Hermione, que tem os poderes de uma empata,pode sentir a emoção das pessoas e ler o sentimento delas olhando apenas nos seus olhos. Mas também aprendeu a sentir as perturbações que envolvem seus amigos. Sobretudo seu amigo querido Harry. Infelizmente quando sentiu as vibrações negativas já era tarde. Muito tarde.


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Algo estava errado e tornava o seu sono inquieto. Ao seu lado, nós, seus amantes, dormíamos despreocupadamente. O apartamento possuía um número imenso de feitiços. Só os amigos conseguiam chegar através da lareira. Pessoas com intenções maléficas não tinham acesso ao local.


Quando o feitiço que detecta a maldade foi colocado, parecia uma boa idéia. Teoricamente era mais eficiente do que um feitiço Fidelius, pois não precisava de um fiel do segredo. Infelizmente, como uma vez me disse Severo Snape, o ex-professor de poções, todo feitiço pode ser quebrado. Alguns levam semanas, meses ou anos para tanto, mas todo feitiço pode ser quebrado.


Harry sorriu ao acariciar o meu rosto e a minha reação foi segurá-lo possessivamente. O moreno gentilmente me beijou e se livrou do meu abraço. Gina, entorpecida pelo sono ainda perguntou aonde ele ia àquela hora.


- Vou apenas tomar água – respondeu, tranqüilizando a ruiva.


- Volta logo – disse a jovem, meio dormindo.


Foi uma intuição que não possuía nada de acidental O maldito grifinório mais uma vez estava tentando salvar a todos.


O apartamento possuía um equivalente a aquilo que os trouxas chamam de “quarto do pânico”. Idéia de Hermione. Se a residência fosse invadida era só bater a porta do quarto com força e pronunciar uma senha mágica secreta. Ninguém, a não se nós mesmos na parte de dentro, poderia invadir o quarto que eu, Harry e Gina dividíamos uma vez acionado o mecanismo. E havia ainda uma lareira secreta e um telefone ligando-nos ao apartamento de Rony e Hermione.


Percebendo um movimento suspeito na sala de estar, Harry bateu a porta do nosso quarto e sussurrou a senha. Foi imediatamente jogado no chão. Três Comensais da Morte tentavam inutilmente desfazer o lacre mágico. Minha “amada” tia Bellatriz Lestrange apontava uma varinha para ele.


- Você não está surpreso de me ver viva, bebezinho Potter? – perguntou a comensal com a sua voz insana.


- Chateado, mas não surpreso – respondeu Harry friamente.


Um punho poderoso acertou o estômago do moreno. Harry cerrou os dentes, mas não emitiu um único ruído de dor.


- Como abro a porta do quarto dos seus amantes, Potter? – perguntou Fenrir Greyback, o lobisomem assassino e cruel, mesmo quando não transfigurado. Suas presas a um palmo do rosto de sua vítima.


- Experimente dançar uma rumba em frente à porta – respondeu o ex-grifinório cinicamente, não demonstrando qualquer receio do monstro.


Outro soco. E uma ameaça maligna.


- Você é bem gostosinho, Potter – rosnou o lobisomem, olhando lascivamente para o corpo caído aos seus pés. Harry vestia apenas um shorts e uma camiseta – Eu bem que poderia me divertir com você antes de devorar a sua carne.


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Foi muito mais tarde, quando o caos enfim foi controlado, que soubemos inteiramente o que ocorreu. O ministério ainda tinha comensais da morte remanescentes agindo na surdina. Uma trouxa indigente foi morta e seu corpo foi transfigurado para parecer Bellatriz Lestrange. Greyback, Rabastan e Rodolfo, seu esposo, que todos julgavam mortos há tempos, também estavam bem vivos.


Passaram meses tentando entrar no apartamento. Para tanto ficaram de tocaia, extraindo partes da essência dos amigos que nos visitavam, conseguindo assim driblar os feitiços que detectavam as suas intenções maléficas. Acabar conosco era a grande ambição da minha tia, pois julgava que a morte do “Garoto que sobreviveu” e dos seus consortes daria um novo ânimo àqueles que ainda nutriam simpatias pelo lado das trevas.


Bruxos das trevas que eram, selaram o apartamento, impedindo que alguém aparatasse dentro dele. Estávamos presos, embora eles não conseguissem entrar no quarto no qual eu e Gina ainda estávamos.


O feitiço que isolava o quarto nos permitia ouvir o que se passava na sala. E os Comensais da Morte não faziam nenhuma questão de fazer silêncio. Ninguém os ouviria fora do recinto.


- Lareira bloqueada! – Gina me diz em pânico.


- Eles não poderiam saber da lareira – eu respondo.


- Eles não devem saber. Apenas isolaram o apartamento – a ruiva concluiu.


Havia o telefone, um aparelho trouxa, com um feitiço que o ligava à casa de Rony e Hermione. Infelizmente ninguém respondia ao chamado.


- Vocês aí dentro! – vociferou Greyback – Eu sei que podem me ouvir. Se vocês não saírem imediatamente nós vamos começar a nos divertir com o seu amigo. O idiota está sem varinha.


- Eles não sabem que Harry não tem mais poderes bruxos – a ruiva sussurrou. Nosso sussurro era fruto de puro nervosismo, pois nós podíamos ouvi-los da sala, mas eles não podiam nos ouvir.


- E vão matá-lo assim mesmo! – exclamei em pânico.


Eu estava pronto para enfrentar os comensais e se fosse preciso morrer para salvar Harry e Gina, mas estranhamente a porta do nosso quarto estava selada. Apesar de todos os feitiços que tentamos. Aquilo era estranho, pois o feitiço de tranca deveria nos permitir abri-la por dentro.


Para o nosso desespero ouvimos Bella dizer: “Crucio”!


Harry não cerrou os dentes e não emitiu um único som mais uma vez. Ele não daria à megera o gosto de gritar. Nem consigo imaginar o que seria receber uma maldição cruciatus sem poderes mágicos. Gina chorava desesperada.


- Eles vão torturá-lo até a morte!


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- Você tem certeza que ninguém pode entrar no apartamento? – perguntou Rodolfo Lestrange.


- Absoluta, Rodolfo – respondeu Bella com a sua voz insana.


Debruçando-se no carpete no qual Harry estava esticado, tendo os braços presos por Rabastan e Greyback, Bella rasgou a camisa do moreno e fitou o seu peito desnudo com um ar de insana luxúria.


- Delicioso – disse a comensal, após lamber de maneira obscena o seu rosto – Eu poderia lançar uma maldição Império e você faria tudo o que mandássemos. Meu sobrinho fode sua bunda, Bebezinho Potter? Nós poderíamos fazer muito melhor...


Com os olhos fechados e enojado com a proximidade daquela assassina psicótica e sentindo o seu hálito que misturava álcool e lascívia insana, Harry cuspiu no rosto de Bellatriz Lestrange. Foi nesse momento que minha tia se levantou, limpou o rosto com as costas da mão e furiosa lançou sobre o jovem uma maldição cruciatus.


Surpresa pelo fato de Harry não ter gritado ou implorado para que ela parasse, ela lançou outra e mais outra.


- Espere um pouco! – falou Bella de repente, a varinha ainda apontada para o meu amado – Rabastan, Fenrir, levante-o.


Cumprida a ordem, Bella se aproximou de Harry, que era seguro pelos dois bruxos bem maiores do que ele. Havia sangue em seu rosto. Ele estava aparentemente sangrando pelos poros. O sangue cobria quase toda a sua bela face. A comensal inesperadamente começou a rir de maneira histérica. Os seus capangas olharam para bruxa maléfica sem entender o que se passava.


- Vocês não entendem? – ela disse entre risos – Anos torturando trouxas e vocês ainda não sabem que bruxos não sangram quando recebem cruciatus?
Potter não tem poderes! Ele é um aborto! Por isso todo trabalho dos amigos em escondê-lo! Vamos nos divertir muito com esse mestiço imundo sem poderes!


Ditas essas palavras várias coisas aconteceram ao mesmo tempo.


Inesperadamente Harry, a quem os comensais julgavam desacordado, moveu-se rápido como um raio e deu uma cabeçada violenta em Bella, que caiu gritando de dor, com a mão sobre o nariz, provavelmente quebrado. Um chute lateral bem dado derrubou Rabastan com estardalhaço e uma cotovelada inesperada no rosto do lobisomem o nocauteou temporariamente.


Bruxos, principalmente bruxos das trevas, certamente julgam indigno usar as mãos limpas numa luta. Raramente sabem se defender sem o uso de uma varinha. Harry, ao contrário, quando se preparava para enfrentar Voldemort aprendeu artes marciais. Sabia muito bem usar mãos e pés, além do fato de ter reflexos apurados por anos de prática de quadribol. E uma resistência sobre-humana a maldições imperdoáveis. Poucos bruxos ou trouxas ainda se levantariam e lutariam após três maldições imperdoáveis e os socos que recebeu.


A porta do quarto, que eu e Gina forçávamos desesperadamente se abriu como que por encanto. Um estrondo anunciava ao mesmo tempo em que a porta da sala havia sido colocada a baixo. Rony, Hermione e alguns aurores, de varinhas em punho, estavam dentro do apartamento. Benditos Grifinórios!


Cordas conjuradas por Hermione prenderam Greyback e Rabastan Lestrange. Rodolfo, o marido de Bella, foi estuporado por Rony. Arquejando e sangrando pelo nariz, Bellatriz levantou-se pronta para a luta. Mas um grito de Avada Kedavra foi ouvido e no instante seguinte e uma luz verde envolveu a antiga discípula de Voldemort, que foi suspensa no ar e caiu sem vida. A surpresa de alguém que não era um comensal da morte invocar a maldição ficou estampada no seu rosto sem vida e nos seus olhos abertos.


Gina, segurando ferozmente a varinha, praticamente cuspiu as seguintes palavras:


- Você nunca mais vai torturar o pai do meu filho, sua vaca demente!


E havia Harry. Ele tentou caminhar na minha direção, mas as pernas falharam e ele caiu imóvel. Seu rosto ainda estava coberto de sangue e ao abraçá-lo chorando, vi que ele não respirava.


- Não Harry! Você não pode me deixar! – gritei totalmente fora de controle.


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CERTO. DEMOROU MESES, MAS AQUI ESTÁ: O PENÚLTIMO CAPÍTULO DESSA HISTÓRIA. QUE FOI INICIADA COM “WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS”. DENTRO DE NO MÁXIMO DUAS SEMANAS A CONCLUSÃO DESSA SÉRIE. REVIEWS!!!!

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