HOPE



OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.



CAPÍTULO 12

Gina estava vestida num roupão e chorava no ombro de Ronald. Weasley havia sido chamado depois que nos recompusemos e desfizemos o ritual.

- Ninguém pode agüentar uma dor como aquela! – repetia a jovem, desconsolada – Pobre Harry!

Entre soluços a ruiva tentava descrever o local em que vira o nosso Harry. Deitado numa cama imunda. Sofrendo. Eu estava dividido entre a dor pelo sofrimento do meu amado e o ódio mais violento e incontrolável contra aquele trouxa desprezível do primo dele.

Hermione, que era uma “empata” (podia sentir as emoções das pessoas), também estava muito abalada. Havia certamente sentido a dor de Harry através da amiga. Um quarto sujo, uma cama imunda, a dor. Nós precisávamos encontrá-lo.

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O espírito e o corpo alquebrados pela dor, Harry Potter só queria fugir. Não havia cura, dissera o médico trouxa. As ameaças do meu primo se ele não se afastasse de mim. Sem saber direito para onde ir, o moreno sentiu, próximo a uma estação do metrô o chão fugir dos seus pés e caiu pesadamente à sua entrada. Aquele, contudo, não era o melhor lugar para alguém cair desacordado. Era uma espécie de versão trouxa da Travessa do Tranco. Indivíduos maus vestidos e mal encarados compunham a fauna das imediações. Onde mais Harry poderia encontrar o seu desprezível e inútil primo?

Duda, que fazia por ali uns servicinhos de intimidação para uns traficantes locais, reconheceu-o imediatamente. A princípio pensou que ele fosse um dos drogados. O primo sempre havia sido “esquisito” mesmo. Chegou perto dele, afastando com as suas formas paquidérmicas alguns malandros que se aproximavam.

Harry lembrava-se apenas de ter sido colocado em pé e guiado para um local caindo aos pedaços que servia de casa para Duda e para a sua namorada drogada. Apenas quando abriu os olhos e se recobrou da dor, muito mais tarde, reconheceu o parente.

- Ora, ora, quem é que está doentinho agora – caçoou o brutamontes.

Harry imaginou a princípio que Duda fosse apenas um perdedor delinqüente como tantos que habitam o mundo trouxa (e o mundo bruxo também, diga-se de passagem). Não podia saber que nos anos em que ficaram sem se ver o primo se tornara também um sujeito cruel, que se aprazia com a dor e o sofrimento das pessoas. Que se vangloriava de espancar drogados e obter favores sexuais de mulheres que faziam qualquer coisa por uma dose. Um pervertido, em suma.

Nunca saberemos porque Duda ajudou Harry naquele dia e o conduziu para o arremedo de casa que habitava. Mas, em se tratando dele, havia alguma intenção muito perversa envolvida Odiava o primo sem qualquer motivo racional. Culpava-o absurdamente por tudo que não dera certo na sua vida. Nos seus sonhos insanos sempre se via vingando-se do moreno, espancando-o, ferindo-o e, principalmente, submetendo-o aos seus caprichos. Com aquele corpinho de menina, sem pelos, sonhava perversamente.

Tinha, entretanto, muito medo do parente bruxo. Havia ficado traumatizado com o bruxo gigantesco que criara um rabo de porco nele quando tinha onze anos. Mesmo desconfiando que o primo não tivesse mais poderes mágicos, não tivera coragem durante um bom tempo de colocar em prática seus intentos maléficos.

Orientado por Harry, trocara o dinheiro bruxo por libras e pudera gastar como nunca. O primo lhe dissera que queria ser apenas deixado em paz e morrer.

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Todos as visões que Gina tivera de Harry no presente foram colocadas, sob orientação de Hermione numa penseira. Dino Thomas, o grifinório que havia sido amigo de Potter e Weasley em Hogwarts e que havia tido um breve namoro com Gina nos tempos de escola havia sido chamado. O rapaz ganhava a vida como desenhista tanto no mundo bruxo quanto no mundo trouxa. Eu, Weasley e Gina, como bruxos puros-sangues que somos, conhecemos muito pouco o mundo trouxa. Mesmo Hermione, embora se esforçasse, não conseguia achar o local familiar. A idéia era procurar os aurores, que tinham conhecimento suficiente do mundo trouxa para localizar Harry.

Thomas passara uma boas duas horas desenhando pacientemente as memórias de Gina. Tinha que admitir que ele era muito bom naquilo Quando terminava o desenho, o rapaz negro quase gritou:

- Ei, eu conheço esse lugar! Eu fui criado bem perto daí! Olhe, ali fica a entrada da estação do metrô.

Depois, percebendo a nossa euforia, acrescentou preocupado:

- Se o Harry está aí e sem poderes, sem dúvida alguma está encrencado.

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- Acho que você não pode fazer nada pra impedir que eu me divirta um pouco – disse sorrindo maldosamente Duda, debruçado sobre Harry, que tinha os maxilares cerrados de dor – Mas se você me der a sua mãozinha, eu te dou uma gota desse remédio esquisito.

- Deixa ele em paz, seu tarado – disse Susie, tentando afastar o brutamontes de perto do primo.

- Ah, não! – retrucou Duda obstinadamente. Algumas substâncias proibidas que havia ingerido dissipavam aos poucos o medo do rapaz doente – Olha como ele tá magrinho! – zombou, puxando a camisa de pijama velho que Harry usava.

- Deixa ele em paz!– protestou a sua namorada – Por que você não faz isso comigo?

- Por que eu cansei de você, sua drogada burra! – gritou Duda, empurrando Susie para longe. Nada o impediria de fazer o que queria com aquele bruxo maldito!

Harry mal conseguia entender o que se passava. A dor era tão forte que tinha vontade de morrer. Mas não iria submeter-se a aquele maníaco. Reunindo toda a força, tirando-a não sabia de onde, socou o peito de Duda, que recuou assustado. O soco, porém, de alguma forma o tornou mas decidido. Subiu na cama, ignorando os protestos chorosos da namorada e os gemidos de raiva e de dor do primo.

- Você vai ser meu hoje de qualquer jeito, seu viadinho! – sussurrou de maneira demente e lasciva.

Foi com surpresa, entretanto que sentiu o seu corpo pairando por um segundo acima da cama, caindo dolorosamente e de mau jeito a seguir. Antes que pudesse se levantar, sem entender o que havia se passado, sentiu um pé acertar-lhe a face com violência. Havia outras pessoas no quarto e um rapaz loiro apontava ameaçadoramente uma varinha para ele.

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MAIS UM CAPÍTULO! VOCÊS PODERIAM MANDAR PELO MENOS UM REVIEW, CERTO?

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