A SCREAM OF PAIN
OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.
CAPÍTULO 11
Hermione pediu para que Rony se retirasse. Alegou que precisava tratar dos preparativos para o “Ritual”. Alegou que quanto menos pessoas participassem da sua preparação, mais eficiente ele se tornaria. O ruivo não deve ter acreditado muito, mas obedeceu. Aquela seria uma decisão desesperada. Encontrar Harry mediante um ritual realizado por Gina. Que lembrava muito, muito, magia negra.
Depois ficamos sabendo dos detalhes. Paul Chi havia diagnosticado que Harry estava com leucemia. As dores, que voltaram a acometer o moreno, não eram apenas fruto das maldições que recebera de Voldemort anos atrás, quando perdeu os seus poderes. A fraqueza que vinha sentindo, a perda de peso, as dores ósseas, tudo apontava para uma doença trouxa, além dos efeitos desconhecidos dos feitiços negros que recebera, que continuavam a incomodá-lo.
Apesar da sua imensa presunção, o curandeiro Chi não conhecia direito os males que afligem os trouxas. Como eu havia lhe pagado uma fortuna e ele garantiu a pronta recuperação do moreno, não estava a fim de reconhecer que não podia cuidar dele. Pediu mais dinheiro a Harry (para cobrir as suas não poucas dívidas), mas não fazia a menor idéia de como curá-lo. Tudo que havia tentado não dera resultados a contento.
E Harry sofria em silêncio, não querendo me preocupar. Maldito grifinório com complexo de herói!
Finalmente, num belo dia, Paul Chi havia recebido um ultimato de Harry, que estava começando a desconfiar de sua competência profissional. Ou ele apresentava resultados e um tratamento para os males que o afligiam, ou mais nuque algum seria desperdiçado. Nesse dia, num hospital trouxa, onde Chi havia obtido uma consulta para o seu paciente, os médicos desenganaram Harry. Deram-lhe poucos meses de vida.
A leucemia já estava num estágio muito avançado e os médicos trouxas (bem como curandeiros bruxos já consultados antes por Chi) não sabiam como lidar com as dores cada vez mais intensas que o torturavam. Chi havia lhe ministrado uma poção que aliviava as suas dores, mas cada vez menos. O maldito “senhor doutor” recebeu um bom dinheiro de Harry para sumir e não dizer nada aos seus amigos nem a mim. E o próprio moreno pretendia sumir. Provavelmente para algum lugar distante. Mas não chegou até a estação do metrô mais próxima.
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Hermione estava visivelmente embaraçada. Pediu para que sentássemos e explicou os riscos daquele tipo de magia. Insistiu que eu era importante para que a magia de Gina desse resultado.
- Por que? – perguntei.
- Por que você e Gina possuem um vínculo igualmente forte com Harry – explicou a garota – Principalmente porque imagino que vocês partilharam muita coisa juntos nos últimos tempos. Eu estou certa?
Não havia censura alguma na sua constatação. Ela sabia certamente que eu, Gina e Harry havíamos estado juntos várias vezes no último ano.
- Você está certa – respondeu a ruiva sem qualquer embaraço.
- Então... – retornou a falar Hermione, bastante desconfortável – o ritual para localizá-lo exige uma emoção intensa. Se o amor pela pessoa procurada for partilhado por duas outras, a possibilidade de sucesso é maior. Percebem por que é algo difícil de realizar?
- Bom, para nós não é muito difícil, então – digo esperançoso – O que temos que fazer?
- Segundo eu pesquisei, vocês deverão ingerir uma bebida alucinógena, que irá ampliar a percepção. Essa bebida é também afrodisíaca – completou Hermione com uma voz sumida.
- Hein? – pergunto ligeiramente abobado.
- Vocês conseguirão localizar Harry num estado de êxtase que a bebida induz, além dos feitiços que irão pronunciar. Mas esse êxtase só será completo através da união carnal.
- Quer dizer que nós teremos que...
- Sim, vocês terão! – explica Hermione – Eu não teria coragem de dar os detalhes na frente do Rony. É meio embaraçoso explicar para um irmão o que a sua irmã precisa fazer com o amante do seu amigo para localizá-lo!
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Há um ano atrás, houve um momento particularmente intenso. Gina havia nos levado a uma praia na Espanha. Um condomínio de luxo para bruxos ricos. Vantagens adicionais de ser az do quadribol.
A praia estava completamente deserta naquele fim de verão. Eu havia tirado férias no St. Mungus e o time de Gina não tinha jogo naquele final de semana. Gina foi a primeira a se desnudar na praia, incentivando-nos a fazer o mesmo. Era um dia agradavelmente quente e uma brisa fresca soprava sobre as águas mornas de um mar absolutamente azul, calmo como um lago.
Gina beijava Harry e eu passei também a beijá-la, me colocando atrás dela, segurando seus seios firmes, uma das minhas mãos descendo até o seu sexo. Ela foi penetrada, ora por mim, ora por Harry. Nossos corpos sem peso, no mar calmo e morno. Depois de atingir o orgasmo, ela ajudou Harry a se introduzir dentro de mim. Enquanto o moreno afagava meu abdome e beijava minhas costas, deixando um rastro de fogo onde sua boca me tocava, Gina usava as mãos para aumentar o meu prazer. Eu sentia Harry dentro de mim e a ruiva me tocando daquela maneira sensual, me beijando.
- Me avise quando gozar – ela sussurrou no ouvido de Harry.
- Agora... – disse o moreno depois de algum tempo.
Massageando a minha ereção, a ruiva me fez gozar junto com ele. E me beijou com paixão. E beijou a ele.
Estava agora no apartamento de Gina, dentro dela, a bebida fluindo como fogo pelo nosso sangue. Podia sentir o que a ruiva sentiu naquele dia e tinha certeza que ela pôde sentir o meu delírio naquela praia da Espanha.
- Harry... – ela diz, me apertando e me trazendo para mais junto dela – Onde você está, querido?
- Harry – eu digo, o prazer selvagem que o corpo de Gina me transmite e intensificado pela bebida me faz quase gritar. Felizmente fizemos um feitiço para isolar o quarto – Volte para nós.
Então, próximos do orgasmo simultâneo, sentimos a presença dele. Primeiro numa praia, um ano atrás, repousando nu, sobre a areia morna, a cabeça no meu peito, Gina abraçada a ele. Depois num quarto sujo, numa cama suja. Desesperado e doente.
O que fizeram com você, meu amor?
Gina grita, não por causa do êxtase próximo. Também sinto a dor dele. Não tão forte, pois não tenho os dons de uma sétima filha. Ela está em prantos ainda abraçada a mim. Mas agora não são mais as ondas de desejo que agitam o seu corpo esguio. É a dor. A dor terrível sentida por Harry.
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