REUNIÕES DE NATAL




CAPITULO 12



REUNIÕES DE NATAL



- Filho !!! – exclamou Ivy jogando-se nos braços do rapaz que acabava de passar pelo espelho. Abraçou-o apertado, como se não o visse há muito tempo, espalhou beijos úmidos por aquele rosto tão amado e sem ligar para seus protestos risonhos analisou-o criticamente de cima a baixo, procurando algum ferimento, algum sinal do quê havia enfrentado

- Eu estou bem, mãe – repetiu John, sorrindo e um tanto corado, dividido entre o amor e o constrangimento

- Está horrível ! – discordou a mãe, observando o rosto cansado – Precisa dormir, descansar e ...

- Estou bem ! – o rapaz repetiu enfaticamente – Todos nós estamos – assegurou indicando as pessoas que presenciavam a cena. Ayla e seu grupo ainda não haviam voltado

- Sente-se Ivy – pediu Remo, emocionado com a dedicação dela ao filho deles, colocou as mãos em seus ombros e delicadamente forçou-a a se sentar em uma das poltronas

- Cuidou bem do nosso filho, Remo – agradeceu a loira sentando-se ao lado do ex-namorado que procurou a sua mão

- Fiz o que pude – tentou brincar , mas perdeu o sorriso quando ela afastou a mão que ele tocava

- O que aconteceu lá ? – indagou a loira voltando-se para Aziz

- Temos mais um enigma para resolver – respondeu o sacerdote, sem revelar o que havia acontecido na Esfinge – “O meu destino está guardado em um mar de sangue ...” – citou o sacerdote num suspiro cansado

- E então ? - indagou Harry saindo do espelho, interrompendo o sacerdote – Vocês conseguiram ? – continuou incerto ao ver as expressões cansadas

- Sente-se Harry – pediu Remo, sorrindo saudoso ao ver no garoto os hábitos do pai – Estamos começando

- Credo !!! Vocês estão acabados ! – observou Gina , entrando na sala seguida por Ayla, que sentou ao lado do companheiro

- Obrigado, ruiva – John agradeceu ironicamente da poltrona onde havia se jogado

- Chegaram todos ? – indagou Aziz olhando ao redor – Então podemos continuar: Como eu estava contando, conseguimos encontrar o enigma que leva a segunda chave

- O que ... ? – cortou Harry mais uma vez, desculpando-se em seguida

- “O meu destino esta guardado em um mar de sangue. Apenas o amor poderá encontra-lo” – citou Andrew, atirado na poltrona, olhos fechados, cansado

- O que isso quer dizer ? – perguntou Mione ao ver que ninguém parecia disposto a continuar

- Tenho algumas idéias, mas aceito sugestões, Hermione – sorriu o sacerdote

- Esse mar de sangue, poderia um mar de verdade ? – indagou a garota, seu cérebro a pleno funcionamento, sua expressão dizia claramente: “Preciso ir a biblioteca”

- Ainda não tenho certeza – admitiu Aziz, sorrindo ao ver que suas ideais combinavam com as da garota. Não havia errado em contar sobre a busca para aquelas crianças

- Quando terão certeza ? - perguntou Harry, impaciente

- Você não aprendeu nada com Majana, Potter – avaliou Ayla, sorrindo divertida e contrariada

- Aprendi muito, mas ... – sorriu e encolheu os ombros num gesto de desculpas

- Demora para assimilarmos o que ele ensina – completou Ayla complacente, recebendo um olhar de admiração do companheiro

- Precisamos analisar tudo com muito cuidado antes de prosseguirmos – comentou Josh , discretamente avaliando as filhas

- E vocês precisam dormir – decretou Ivy desgostosa ao ver a exaustão dos envolvidos na busca

- Com a nevasca que vem vindo , é o melhor que eles tem a fazer – concordou Josh olhando para as nuvens pesadas que estavam sobre o castelo

- Você pode ir para o templo se acha que não consegue se controlar, Nicole – sugeriu o sacerdote, surpreendendo todos que não haviam notado o silencio angustiado da garota

- O quê ??!! Não .... Eu não preciso – murmurou ela, depois de se recuperar do susto ao ver onde estava, e que haviam outras pessoas ali – Tenho uma coisa importante pra fazer aqui

- O quê é ? – perguntou o irmão desconfiado e preocupado, saindo da postura relaxada que se encontrava

- Coisa minha – respondeu agressiva saindo do escritório do diretor

- O que deu nela ?? – Andrew indagou para ninguém em particular

- Coisa dela – respondeu Kedar, irônico – Deixe ! – pediu quando viu que o amigo estava pronto para seguir a irmã – Ela não vai falar com você, mas talvez fale comigo

- Você sabe o que ... ? – inquiriu o vidente estreitando os olhos e encarando firme o amigo

- Acho que sim – admitiu sorrindo – Talvez eu a convença a aceitar ajuda

- Vai ter que me contar o que é – impôs Andrew , tentando controlar a preocupação com a irmã

- Não vou te prometer isso – negou Kedar antes de sair

- Aziz ... – começou Andrew e parou sem saber como continuar com tantas testemunhas

- Ele vai conseguir – revelou pacientemente – Mas não vai te contar – emendou sorrindo – Muito menos eu

- E você não vai tentar obrigar Nicole a te contar – ordenou Ivy – Quando estiver pronta, ela mesma vai contar o que está acontecendo

- Precisamos, todos nós, descansar um pouco – começou o sacerdote – Creio que as ferias de natal estão próximas ? – indagou para Dumbledore

- Começarão nesta sexta – concordou o diretor

- Voltaremos para o templo nesse período – contou Josh, feliz antecipadamente por voltar para casa.

- É realmente necessário ? – inquiriu Remo um pouco aflito – Quer dizer ... Eu queria ....

- Converse com Ivy e John – sugeriu o sacerdote sorrindo com satisfação – Somente eles poderão te responder . Descansem agora e não se aflija, menina – pediu fazendo um carinho nos cabelos platinados de Alice que tentou sorrir em resposta

- Hum .... Professor ? – chamou Mione delicadamente – Que explicação vamos dar ? Quer dizer: Ficamos fora por uma semana. – encolheu os ombros, pedindo por uma boa justificativa – E tem as aulas também – lembrou fingindo não ouvir Rony resmungando ao seu lado

- Se encontrarem suas camas antes dos outros acordarem, não precisarão dar explicação nenhuma – sorriu o diretor – Afinal vocês se ausentaram por poucas horas – revelou vendo a supresa nos jovens alunos

- Estávamos em outra dimensão – murmurou Harry surpreendendo à todos com a sua percepção – Lá foram sete dias, aqui uma noite

- Foi isso mesmo, Harry – concordou Ayla mantendo a expressão impenetrável – Como percebeu ?

- Não sei – garantiu secamente, desviando o olhar

- Harry, eu gostaria que você ficasse – pediu Dumbledore buscando os olhos do rapaz que sustentou o olhar do diretor – Tem algumas coisas que Aziz e eu gostaríamos de conversar com você

- Então nós vamos descer – falou Mione, erguendo-se rapidamente , puxando Rony e sendo seguida pelos outros

- Pedi para que você ficasse, Harry porque temos que conversar sobre a nossa outra busca: as Horcruzes de Voldemort – começou o diretor , o queixo apoiado nas mãos cruzadas

- Sim senhor – respondeu Harry, mais para dizer alguma coisa , para mostrar que estava prestando atenção

- Como nós já havia conversado, o diário que tanta aflição provocou em Gina Weasley e que você destruiu no seu segundo ano , era uma Horcrux de Voldemort . Eu encontrei e destrui o anel dos Gaunt – Dumbledore estava recordando o que já havia conversado com Harry – Com a ajuda de Aziz e Ayla conseguimos encontrar mais dois desses objetos : O medalhão de Slyntherin, que eu lhe mostrei em minhas lembranças, em nossas outras conversas e que , fico feliz em poder lhe contar , já foi destruído há muito tempo – sorriu o diretor. Aziz continuava em silencio

- Quem ... ???

- Sabemos que Régulos Black estava envolvido – contou Dumbledore

- O irmão de Sirius ?! – indagou Harry em tom duvidoso, lembrava de Sirius contando como o irmão era um bruxo medíocre

- Sim – falou, finalmente o sacerdote – Acreditamos que ele teve ajuda, mas devemos deixar os mortos em paz

- Estava na sede, não é ? – perguntou, movido por sua intuição, lembrando que os guardiões estiveram fazendo uma limpa na mansão Black um tempo atras

- Sim – concordou Dumbledore, sem sorrir como de habito – O outro Horcrux nós encontramos aqui mesmo na escola

- Mas como ... ??? – perguntou perplexo erguendo-se de um salto

- Não tenho idéia de como Tom conseguiu tamanha proeza – admitiu Alvo Dumbledore, o maior de todos os bruxos com um estranho sorriso satisfeito – Um feito e tanto, temos que reconhecer

- O que é ??? – perguntou ligeiro – Quer dizer : Que objeto é ? – indagou com asco na voz

- O troféu que ele recebeu por serviços prestados à escola – revelou Aziz, com sua tranqüilidade habitual – Quando denunciou o meio gigante Rúbeo Hagrid

- Ele mentiu !!! – exclamou com raiva na voz, erguendo-se prontamente para enfrentar o sacerdote e defender o amigo – Hagrid nunca ....

- Eu sei que não – garantiu Aziz calmamente erguendo a mão num gesto de paz – Hagrid é o tipo de criatura que não consegue reconhecer maldade nos outros por não tê-la dentro de si – sorriu o sacerdote – É um sopro de ar fresco, nesses dias tempestuosos que vivemos

- O que importa Harry – continuou Dumbledore chamando a atenção do garoto , o olhar exigia que se acalmasse e sentasse – É que temos que destruir o troféu e os outros Horcruzes que faltam

- Como faremos isso, diretor ? – inquiriu para Dumbledore, recusando-se a olhar para Aziz

- O fragmento de alma guardado em um objeto fica impregnado em cada ínfima parte dele, destruindo-o , destruiremos o fragmento de alma – contou o diretor

- Ou seja: precisamos quebrar, partir ao meio, estilhaçar, estraçalhar, esmagar cada um deles – deduziu o rapaz – Como faremos isso ? – indagou novamente depois de suspirar pesadamente

- Com muito esforço magico, mental e mantendo-nos unidos – respondeu Aziz

- Eu destrui o diário com uma das presas do basilisco e com a espada de Gryfindor – lembrou Harry , os olhos verdes procurando a redoma que guardava a espada , achando-a mais útil que os conselhos do sacerdote. Ainda estava irritado com Aziz

- Felizmente não temos nenhum basilisco à solta por ai – sorriu Aziz – Mas creio que Majana tenha lhe dado um presente ? – perguntou erguendo as sobrancelhas

- Sim – concordou Harry, enfiando a mão no bolso e mostrando o cilindro prateado que Majana lhe dera pouco antes de partirem – Mas ele não disse pra que isso serve – contou encarando o sacerdote de maneira esperançosa

- Segure-o bem firme , com as duas mãos, Harry – instruiu Aziz aproximando-se do rapaz e fazendo com que ele fechasse os olhos. Harry fez o que o sacerdote pedia. Logo a imagem de poderosas armas trouxas invadiram a sua mente, resmungou inconformado, elas não o ajudariam a fazer o que precisava – Concentre-se – pediu a voz suave e melodiosa fazendo Harry respirar profundamente, lentamente e concentrou-se no que aprendera com Majana, com Josh e confiou na sua intuição, que já o ajudara inúmera vezes antes

- Uma bela espada, Harry – comentou Dumbledore sem a costumeira animação na voz fazendo Harry olhar para o que tinha nas mãos . Uma espada prateada, muito parecida com a que usara na Câmara secreta , mas esta possuía dois gumes com inscrições ricamente trabalhadas na lâmina . Sorrindo e com os pensamentos voltados para a destruição de Voldemort, pesou-a em cada mão, antes de baixa-la. E então a espada voltou a ser um cilindro prateado

- Que ??? – murmurou atônito, olhando do cilindro para o sacerdote parado na sua frente

- Ela não é necessária aqui e nem agora – esclareceu Aziz – Ou você queria carrega-la por ai ,pela escola ?

- Espero que tenha agradecido á Majana por esse belo e útil presente – comentou Dumbledore , erguendo as sobrancelhas de modo especulativo

- Sim, eu agradeci – assegurou, embora não fosse bem verdade . Não havia reconhecido o valor do objeto ate aquele momento – Quando iremos destruir o troféu, professor ?

- Logo, Harry – respondeu Dumbledore, os límpidos olhos azuis brilhando intensamente – Assim que você nos contar o que quer – sorriu tranqüilamente o diretor

- Professor , eu ... – gaguejou Harry sem saber como continuar, como contar. Com medo de perder a confiança de seu mentor – Eu gostaria ... acho que ....

- Deseja ficar á sós com Alvo, Harry ? - Aziz perguntou gentilmente, observando a palidez do menino – Quer que eu me retire ?

- Não, eu .... Majana disse que você poderia me ajudar – revelou cabisbaixo sem poder ver o olhar trocado entre o diretor e o sacerdote – Se eu deixasse ... – admitiu de mal grado

- O que vem perturbando você, Harry ? – indagou pacientemente Aziz, enquanto Dumbledore fixava toda a sua atenção nele

- Eu não aprendi Oclumencia como deveria. Não consegui fechar minha mente e Sirius pagou o preço – sem conseguir ficar parado, começou a caminhar de um lado para outro - Enquanto estou acordado, eu consigo me concentrar em outras coisas, quadribol, aulas, mas ...... Eu venho entrando na mente de Voldemort durante o sono – passou as mãos nos cabelos, agitado, de costas para os outros – Sei que ele odeia ser chamado de Tom Riddle, que não confia em ninguém, nem nos seus comensais e que Draco é um deles – revelou sentindo nojo de si mesmo e profundo ódio do colega sonserino

- O que mais ? – instigou Aziz delicadamente

- A mente dele é ...... completamente insana, doentia, não há nenhum traço de .... normalidade, de humanidade - suspirou novamente, sentindo uma frieza inexplicável no coração – Não há nada de bom lá dentro

- Mas não é isso que está te deixando tão angustiado – prosseguiu Dumbledore

- Eu .... assimilei algumas coisas nessas ... visitas – admitiu revelando sua preocupação

- Que tipo de coisas ? – perguntou Dumbledore, erguendo-se de sua poltrona e se aproximando do rapaz , lentamente, parecia um caçador rodeando sua presa

- Sei fazer feitiços que eu nem sabia que existiam – contou mergulhando nos olhos azuis preocupados de seu mentor. Precisava que Dumbledore acreditasse nele. E o ajudasse – Alguns ate que são úteis, mas .... a maioria é arte das trevas, são horríveis – falou resistindo ao ímpeto de desviar os olhos, de fugir de Dumbledore – É apavorante conhecer ... saber coisas assim . Posso faze-las se eu quiser – revelou enojado com os pensamentos que mantinha trancafiados, aprisionados nos seus sonhos

- Creio que Majana o ensinou a se concentrar – começou Aziz, quebrando o silencio angustiante entre Harry e Dumbledore

- Sim, mas ... – respondeu ainda encarando o diretor

- Concentrar-se em si mesmo, no momento presente . Eu lhe peço Harry: concentre-se em seus sentimentos – pediu o sacerdote, parecendo não ter se perturbado com as declarações do rapaz

- As vezes fica difícil saber o que é meu e o que é dele – reconheceu cabisbaixo

- Andrew e Kedar podem lhe ajudar a aprimorar sua oclumencia – sugeriu Aziz

- Andrew tem ciúmes do tempo que eu passei com Sirius – comentou contrariado

- Andrew é um garoto ciumento, possessivo, mas também é leal, corajoso e muito inteligente – sorriu o sacerdote – Logo isso vai passar, principalmente se vocês se aproximarem

- Sirius gostaria que vocês dois fossem amigos – reforçou Dumbledore, voltando para sua mesa – Devemos nos manter unidos, Harry – sorriu o diretor – E concentrados

- O que o senhor irá fazer com Draco, diretor ? – perguntou quando percebeu que nada mais seria dito sobre suas visitas à mente de Tom Riddle

- Isso é um assunto entre o Sr Malfoy e eu, Harry – respondeu de forma objetiva e um tanto seca – Agora sugiro que você vá descansar e tente não se preocupar demais

- O menino está correndo um grande perigo, Alvo – falou Aziz quando teve certeza de que não seriam escutados por Harry

- Não vi maldade nele – contou Dumbledore suspirando pesadamente, sentindo cada ano vivido, o peso da responsabilidade que tinha – Um pouco de revolta, de raiva, mas que pertence a ele, Harry Potter, não a Voldemort, mas o que me intriga é: Como Tom não percebeu as “visitas” de Harry ? – indagou para o sacerdote

- Porque ele está muito concentrado em outra coisa. – sugeriu Aziz – O menino ainda não foi contaminado – prosseguiu com o assunto que mais o preocupava – Mas até quando conseguirá resistir ? – perguntou sem obter resposta



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- Pelo visto você não está com frio – comentou tranqüilamente aproximando-se da morena parada em frente ao lago, observando o nascer do sol

- Se quer calor , está no lugar errado – respondeu Nicole friamente – Procure uma lareira – recomendou sarcástica

- Você não vai facilitar nossa conversa – Kedar deduziu , tentando esconder o sorriso divertido

- Sua intromissão, você quer dizer – corrigiu a morena sem sequer olhar para o rapaz ao seu lado

- Quero te ajudar, Nicole – suspirou persuasivo

- Dispenso – a garota recusou secamente

- Eu sei – riu o vidente – Por isso não falei nada sobre seu .... envolvimento com Draco ate agora

- Nada mudou e isso não te diz respeito – defendeu-se agressivamente

- Muita coisa mudou e diz respeito a todos os guardiões desde o momento em que ele descobriu a sua ligação com Alexandra O’Connor – argumentou , a voz tão dura quanto a dela, não deixando-a que o interrompesse - Voldemort nunca soube a real extensão dos poderes da sua mãe, mas o pouco que sabia foi suficiente para atacar o povoado numa tentativa de ...

- Ele tinha Jordan para tentar controlar minha mãe – rebateu Nicole – Agora não tem ninguém que possa me controlar

- Tem você ligada á Josh e aos Foxs – declarou irritado – Não é preciso ser nenhum gênio pra ligar à todos nós ao Templo e ao que guardamos – suspirou pesadamente, sabendo da angustia que a garota tentava esconder – Você sabe se defender muito bem, Nicole, mas deve pensar nos outros e nas suas obrigações

- Eu já tentei de tudo pra tentar descobrir como ele ficou sabendo sobre a minha mãe – confessou exasperada, admitindo sua derrota – Ate em veritaserum !

- Você é uma legilimente muito boa, mas talvez ele precise de um estímulo para revelar suas fontes – sugeriu , uma idéia se formando em sua mente

- Estímulo ? – indagou Nicole, totalmente perdida pelo sorriso malicioso que surgia no rosto do amigo

- Se ele tiver seu controle abalado talvez eu possa dar uma olhada na mente dele – avaliou o vidente pensativamente

- Uma distração – concordou Nicole, rindo para Kedar – Você tem convivido muito com John e Andrew – comentou debochada

- E com você – rebateu o vidente rindo também



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- E em que pé você e Remo estão ? – indagou a mulher loira, amiga de longa data

- Em pés diferentes, minha cara cunhada – ironizou Ivy fazendo a outra rir – Ele está me deixando maluca: Como se não bastasse ter se instalado para a minha casa, sem a minha permissão, depois que voltaram da esfinge, ele andou lendo algumas coisas sobre gravidez ...

- Isso é a cara dele – riu a outra divertida com o relato da amiga – Posso imaginar Remo procurando livros e fazendo pesquisas sobre gravidas e bebes

- Tá achando engraçado, né ? – indagou com ferocidade – Queria ver você com um .... um .... um .... cretino maníaco que simplesmente devorou o livro “ O que esperar quando se está esperando” !!! - exclamou alterada – Quer controlar o que eu como e o quanto , as minhas horas de sono, o meu humor ! Tudo!! É simplesmente insuportável !!!

- Você está feliz com essa criança ? – perguntou delicadamente a outra, perdendo o ar de riso, pensando em si mesma. Queria tanto ter tido mais filhos, mas Josh se recusava terminantemente ate à pensar no assunto

- Amo essa criança da mesma forma como amo Johnny – Ivy garantiu acariciando o ventre ainda pouco distendido

- E Remo ? – indagou sem constrangimento

- De nada adianta amar sozinha – declarou Ivy sem pestanejar, sorrindo triste

- Você passou por muitas dificuldades na primeira vez, deveria estar feliz por tê-lo ao seu lado agora – sugeriu a outra

- Remo não está ao meu lado – negou Ivy – Pelo menos não da maneira que você diz – suspirou cansada – Acho que ele tem medo que eu desapareça novamente, que impeça que ele conviva com essa criança como fiz com John

- Me recuso a acreditar nisso ! – desabafou a outra

- Ele não confia em mim e ama outra mulher – lembrou a amiga amargamente

- Se isso for verdade , o que eu duvido, ele é um idiota – declarou a outra loira

- Espero que Alex tenha mais sorte com Sirius – murmurou Ivy, o olhar se perdendo no horizonte claro que aparecia pela janela



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- Mamãe errou no presente ? – perguntou Lara cortando os pensamentos da irmã, entrando no quarto e deitando ao lado dela. Era noite de natal e sem conseguir dormir Lara resolveu fazer uma visita ao quarto da irmã

- Potter – suspirou Mel guardando a pulseira delicada na caixa em que viera

- Harry te deu uma pulseira ? – indagou Lara, e vendo a irmã assentir desanimada continuou – O rapaz com quem você anda trocando beijos e amassos por toda a escola e ate mesmo em Hogsmeade te dá um presente lindo desses e você fica com essa cara ??? – exclamou fingindo-se supressa – Essa eu não entendi !!

- Isso não é um “presente lindo”, como você falou, mas um pedido de desculpas – revelou Mel tristonha – Ele quer se desculpar por ter me usado pra tentar descobrir sobre a busca por Sirius e todo o resto – contou se jogando na cama e cobrindo a cabeça com o travesseiro

- Ele não me parece o tipo de rapaz que beija uma garota só pra descobrir alguma coisa – avaliou Lara suavemente – Mesmo que sejam coisas sobre o padrinho dele – ergueu um pouco o travesseiro ate encontrar os olhos da irmã

- Sirius não é “só” o padrinho dele , mas sim a única pessoa que ele reconhece como “família” – corrigiu Mel puxando o travesseiro e se cobrindo novamente

- Mesmo assim eu continuo pensando que ele gosta de você – insistiu Lara

- A culpa não é dele – Mel disse com a voz abafada – Eu é sou a culpada. Eu é que agarrei ele primeiro – resmungou a loira ainda atras do seu “escudo”

- E ele deve ter gostado muito, pois passou a te seguir pelo castelo – riu Lara – A te beijar pelos cantos e armários de vassouras

- Mas ele só se aproximou de mim pra nos investigar – insistiu Mel irritada , jogando o travesseiro na irmã – Por isso andava atras de mim

- Mas ele gosta de te beijar – insistiu Lara segurando o travesseiro

- Uma coisa não justifica a outra – argumentou Mel

- Uma coisa não anula a outra – rebateu Lara, sorrindo vitoriosa

- Eu poderia dizer a mesma coisa pra você – avaliou a loira, fazendo a morena pegar o travesseiro e se esconder atras dele

- Mas não vai dizer – pediu Lara a voz abafada

- Porque não ? – perguntou Mel mais animada agora que o foco da conversa era a irmã

- Porque não é verdade – garantiu Lara soltando o travesseiro – Kedar me enganou, traiu minha confiança, a amizade que tínhamos

- Como você tem coragem de falar isso ??? De sequer pensar uma coisa dessas ??? – indagou Mel irritada – Você é uma sensitiva ! Deveria saber que a amizade faz parte do amor !

- Mel .... – Lara gemeu inconformada, tentando fazer a irmã parar

- Ele não mentiu pra você, ele é seu amigo – insistiu sabendo que Lara precisava ouvir aquilo – Mas também se apaixonou

- Isso não podia acontecer – argumentou Lara , sentindo o coração falhar algumas batidas

- Você sabe que “isso” é o tipo de coisa que não se pode controlar. Não podemos escolher por quem vamos nos apaixonar – Mel, lembrou , buscando mais suavidade na voz - Ele não teve escolha, nem culpa por “isso” ter acontecido

- Eu não sei o que fazer – confessou Lara, o desespero visível na voz, nos olhos, na pele arrepiada , deitando em posição fetal

- Nem eu – admitiu Mel, imitando a irmã





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Jane Marple entrou no trem e atravessou o corredor procurando um lugar. Havia dispensado o carregador e levava sua própria valise de couro cru. Olhou de vagão em vagão. O trem estava lotado. Não deveria se surpreender, afinal a estação estava tão lotada que parecia que Londres estava sendo evacuada. Todo mundo indo visitar suas famílias no interior .
Jane era uma garota de vinte e sete anos que trabalhava como secretaria numa bem conceituada firma de advocacia. Uma garota completamente normal e comum.
Nascida e criada na pequena aldeia de St. Mary Mead foi morar na capital depois de ser formar como primeira da turma no curso de secretariado. Sorriu saudosa ao pensar na sua pequena aldeia. Um lugar onde todos se conheciam desde sempre, sua comunidade era formada por senhoras de idade que costumavam cuidar com rigor dos seus jardins, mãe e donas de casa zelosas das suas obrigações, militares aposentados que desejavam tranqüilidade, pessoas simples que trabalhavam com afinco e honestidade. Pessoas simples que se ajudavam em casos de necessidade. Um paraíso quando comparado com a impessoalidade das relações em Londres.
Estava indo se encontrar com a família na noite de natal. Laurem, sua irmãzinha caçula, tão esperta e alegre, seu pai James Marple tão serio , tão compenetrado em suas responsabilidades, sua mãe Mary Marple tão bondosa e carinhosa.
Seu pai era um dos militares aposentados , sua família residia na aldeia desde o tempo do seu bisavô , e fora lá que James decidira fixar residência após dar baixa no exercito de Sua Majestade e sua mãe o acompanhara.
Pensar na mãe a levava de volta à sua infância, as brincadeiras no bosque vizinho, o aroma de alfazema que enchia a casa, aos biscoitos de chocolate, ao pudim de ameixas que chegava em chamas à mesa na noite de natal, a arvore enfeitada com diversos tipos de objetos, desde os mais tradicionais ate os exóticos, trazidos dos países onde o pai servira. A expectativa, a ansiedade para abrir os presentes. O carinho velado entre os adultos. Os gestos atenciosos trocado pelo casal. Perdida em suas lembranças, Jane não sentia o tempo passar. Não via a paisagem que passava apresada pela janela. Apenas lembrava e revivia momentos preciosos .



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- Ah ! – exclamou Voldemort numa fria saudação de boas vindas ao rapaz que entrava na sala escura e fria e se inclinava numa saudação – Draco Malfoy ! É bom vê-lo, meu jovem comensal – sorriu friamente e voltou-se para a mulher que estava em pé ao lado de sua poltrona – Junte-se aos outros Bela e divirta-se – concedeu gentilmente

- Obrigado, Mestre – agradeceu a mulher, um sorriso cruel estampado na face

- Lembre Fenrir que ele não deve aumentar seu exercito – instruiu o Lord – Agora que estamos sozinhos, Draco, diga-me: Cumpriu minhas ordens ? – inquiriu , sua grande habilidade em oclumencia não conseguia controlar o brilho nos olhos fundos

- Infelizmente não, Mestre – negou o rapaz, voltando a inclinar-se, evitando os olhos do Lord, tentando controlar o medo, o asco que sentia pelo assassino de seu pai, sabia que Belatriz nunca ousaria matar Lucius Malfoy sem a ordem expressa de Voldemort – O velho trancou a sala de uma forma que eu não consegui entrar

- E que motivos Dumbledore usou para justificar sua atitude ? – perguntou Voldemort suavemente, dividindo sua fúria entre o jovem a sua frente e o velho diretor

- Reparos – respondeu Draco, sentindo o suor molhando sua camisa. Sabia o que iria acontecer com ele – Reparos na sala e nos troféus

- Então você não conseguiu me trazer uma lembrança dos meus tempos de escola – avaliou Voldemort num tom pesaroso, lastimoso – Não conseguiu cumprir minhas ordens

- Eu ... Eu lamento muito, Meu Senhor – desculpou-se Draco, ajoelhando-se e odiando-se por isso, por se humilhar , por temer o bruxo com quem falava, a quem deveria obedecer

- E deve lamentar mesmo, meu caro – concordou o mestre – Mas não se preocupe – pediu pegando a varinha com gestos lentos e descuidados – Tenho certeza que você vai se esforçar mais daqui para frente – avaliou apontando a varinha para o rapaz que cerrou os dentes e os olhos antecipando o que viria, controlando-se para não fugir, para não pegar a própria varinha e se defender – Crucius – o feitiço foi pronunciado com suavidade e a medida que os gemidos angustiados passaram a ser gritos da mais pura dor seu sorriso aumentava




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- Sou obrigado a concordar com meu pai, Sra Weasley – John falou sorridente, na cozinha da sede da ordem – A senhora é uma cozinheira fabulosa

- Que isso, querido – desconversou Molly, corada tentando disfarçar a satisfação com os elogios – É só uma comidinha caseira, tudo muito simples

- Nada disso, mamãe – cortou Fred, sorrindo animado – Você é a melhor cozinheira do mundo bruxo

- Do mundo inteiro – apoiou Jorge enfático, ainda saboreando a ceia de natal

- Aprendemos a dar valor a essa maravilha toda depois de sair de casa – Fred contou virando-se para John

- E tentar cozinhar nós mesmos – continuou Jorge fazendo caretas, Gina sentada ao lado do irmão riu baixinho

- Só sabemos fazer café – contou Fred – E mesmo assim , o que a Gina faz é muito melhor

- Não sei porque insistem em morar longe – choramingou Molly que gostaria de manter todos os filhos em casa – Podíamos ficar todos juntos

- Eles estão bem lá, Molly – Arthur censurou delicadamente – É é bom que eles se tornem independentes

- Eu sei, querido – cedeu a mulher – Mas imagino que todas as mães gostariam de ficar junto com seus filhos

- Os pais também querem – murmurou Remo, fazendo John fixar o olhar no centro da mesa

- Imagino o quanto você está feliz com o seu menino, Remo – falou Molly, preenchendo o silencio que se instalou naquela parte da mesa

- Muito feliz, Molly –assegurou o lobisomem , sorrindo , arrependido do que havia falado antes – Nunca pensei em ter filhos e agora tenho um aqui do meu lado e outro a caminho

- Tonks está gravida ??!! – exclamou Fred parecendo aterrorizado, fazendo Remo empalidecer com a idéia

- Pobre criança ! – lamentou Jorge falsamente preocupado, provocando risos em Fred e Gina

- Tonks e eu ... terminamos – contou Remo, pálido e meio que gaguejando – Ate onde eu sei ela não está ... gravida

- Minha mãe é que está – contou John taciturno, vendo as expressões interrogativas nos outros jovens

- Nunca pensei que você fosse um mulherengo, Remo Lupim – desdenhou, sem a menor cerimonia Jorge balançando a cabeça fingindo decepção – Onde o mundo vai parar !!! Daqui a pouco ate o Rony vai ter uma namorada !!! – gracejou mas não foi ouvido pelo irmão que estava conversando baixinho com Harry e Hermione

- Sirius ficaria orgulhoso de você – sugeriu Fred pensativamente, fingindo não notar a expressão contrafeita da mãe, o olhar apavorado de Remo e o riso divertido de John – Duas namoradas !!!

- Fred ! Jorge ! – exclamou Molly olhando feio para os filhos

- Com todo respeito a sua mãe, cara – Jorge completou olhando para o feiticeiro

- Fazer o quê ??? Sou obrigado a concordar com vocês – John disse desistindo de esconder o riso , debochando do constrangimento do pai – Meu pai é um mulherengo !!!

- Vamos parar com essa conversa – ordenou a senhora, seu olhar feroz incluía o marido que tentava esconder o riso atras do guardanapo – Eu sinto muito por isso, querido – desculpou-se com John pelas piadas dos filhos

- Tudo bem, Sra Weasley – tranqüilizou John, sorrindo – Vou ter que me acostumar com o jeito deles – falou , sorrindo malicioso para Gina que respondeu com uma careta

- Claro, claro – concordou a mulher sem entender a insinuação – Remo, você ...

- Tudo bem, Molly – riu o ex-maroto – De uma certa forma eles tem razão – e sem conseguir se controlar começou a gargalhar , sendo acompanhando pelos gêmeos e Arthur

- Você pode começar a se acostumar com a gente lavando a louça – sugeriu Fred, estendendo seu prato para o feiticeiro

- Não foi essa a educação que você recebeu, Fred Weasley ! – indignou-se Molly

- Mas foi ele mesmo que disse que .... – tentou Jorge que também estendia o prato

- Não interessa ! – cortou a mulher tentando não gritar

- Ok. Ok – cedeu o feiticeiro – Eu lavo a louça em retribuição a esse jantar maravilhoso – disse escondendo a satisfação – Mas imagino que possa ter um pouco de ajuda ? – indagou buscando os olhos da mulher

- Claro que você não vai fazer tudo sozinho – concordou a mulher contrafeita , piscando muito – A Gina te ajuda – falou fazendo a filha, que ria das artimanhas dos irmãos ficar séria

- Mãe !! – exclamou a garota desgostosa

- Sem discussão, menina – ordenou a mãe

- Porque nós não vamos todos pra sala ? – sugeriu Remo, suspeitando do interesse do filho na pequena Weasley . Havia flagrado alguns olhares e insinuações entre os dois durante o jantar

- Ótima idéia , Remo – concordou Arthur satisfeito – Lá conversamos melhor – e todos começaram a se retirar da cozinha enquanto John recolhia os pratos, ate mesmo Rony achou melhor correr o risco de deixar a irmã sozinha com a feiticeiro do que acabar lavando a louça ele mesmo

- Vai ficar sentada aí ? – perguntou John na pia, de costas para a ruiva que continuava sentada no mesmo lugar

- Você aceitou o trabalho – retrucou a irritável garota, braços cruzados , um dos pés balançando sem parar – Faça sozinho !

- Sem problemas – respondeu o rapaz , voltando a encarar a ruiva, usando magia para realizar a tarefa

- Qual é a sua ? ! – explodiu a ruiva, não gostava de ser manipulada e por nada do mundo iria admitir que estava gostando da situação

- Você – respondeu John sem hesitar, fazendo a ruiva bufar e se dirigir a porta

- Desfaça ! – ordenou num tom muito parecido com o que a mãe usava ao não conseguir abrir a porta – Eu quero sair !

- Sua mãe não vai gostar de saber que você me deixou limpando tudo isso sozinho – chantageou o sorridente feiticeiro, se aproximando da garota

- Não pense que ... – começou a falar brava

- Que você quer me beijar ? – indagou John , cada vez mais perto, cercando , sem deixar um espaço para Gina fugir – Eu não penso, eu sei que você quer

- Seu problema é que você é muito convencido – declarou virado-se de costas para o rapaz que a abraçou – Abre a porta ou eu vou começar a gritar – ameaçou

- E o seu problema é que ninguém vai te ouvir – murmurou John perto da sua orelha, provocando um estremecimento involuntário na ruiva – Eu to com saudade dos seus beijos, pequena – assegurou , os lábios percorrendo o seu pescoço, enfraquecendo a resistência de Gina – Já faz tanto tempo desde o nosso ultimo sonho

- Achei que você tinha desistido – respondeu Gina baixinho, lutando ferozmente para manter os olhos abertos e não ceder aos pedidos do seu próprio corpo

- Precisava descansar, ficar concentrado pra missão – explicou-se John , suas mãos já estavam tocando a pele macia da barriga dela – Não podemos ficar distraídos

- Distração ???!!! – indignou-se a ruiva, virando para o rapaz passou a ataca-lo – É isso que eu sou ??? Uma distração ??? – indagou irritada dando tapas fortes nos braços que ainda a seguravam

- Você me desconcentra sim - riu John antes de tomar posse da boca que tanto o fascinava e da qual tantas saudades sentia



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- Não consigo acreditar que vocês estão aqui – comentou Augusta, arrumando a ceia na mesa

- Pois pode começar a acreditar, Augusta – brincou Alice, ajudando a sogra

- Quer que eu te belisque, mãe ? – indagou Frank, rindo

- Pode fazer o que quiser , filho – respondeu ela e pensar que eu não queria permitir .... - Não quis aceitar a ajuda de Evelyn – resmungou para si mesma, mas alto o suficiente para que os outros a escutassem

- Você não tinha como saber que funcionaria – tranqüilizou-a Alice, não havia guardado rancor pelas atitudes da sogra – Não adianta ficar se culpando

- Eu não quis ter esperanças. Não quis acreditar – admitiu olhando para aqueles rostos que estavam sérios agora, mas que antes riam e sorriam cheios de vida, de animação – Mas esse menino ...... Meu neto exigiu que eu concordasse – o orgulho trasbordava na voz e no rosto de velha mulher – Você trouxe seus pais de volta para casa , Neville

- Eu não fiz nada .... foi Ivy que ... – falou baixinho, um pouco envergonhado com a atenção que recebia dos pais, da avó

- Foi graças a sua coragem em me enfrentar que ela pode curar seus pais – reconheceu Augusta sorrindo , feliz – Estou muito orgulhosa de você, querido

- Está deixando meu filho encabulado, Dona Augusta – Frank ralhou zombeteiro – Vamos deixar o passado pra trás, que é o lugar dele

- E vamos jantar que eu estou faminta – atalhou Alice esfregando as mãos em antecipação ao jantar de natal




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Observava atentamente as imagens entre as colunas de pedra rosada . O mortal e a feiticeira. O mortal que observava de forma carinhosa a feiticeira dormindo ao seu lado. O mortal que não servia mais aos seus planos. Fraco. Desejava a mulher que o traiu. Amava a mulher que o abandonou . Inseto miserável. Merecia morrer de uma forma desonrosa, humilhante. Teria prazer em executa-lo

- E então, amo ? – indagou Lock Nah , apreciando o profundo ódio que via no rosto de seu senhor – Ele ainda é suscetível à sua influencia ? – perguntou, sabendo a resposta que receberia

- Ele a perdoou e não há mais raiva em seu coração – respondeu o Faraó, inconformado, afastando-se rapidamente das colunas por onde vigiava o casal – Não posso mais alcançar seus sentimentos e influencia-los. Aumentar sua raiva

- Então ... nós perdemos ? – indagou temeroso acompanhando os passos de seu mestre

- Não, meu caro – sorriu de forma fria e cruel, sem parar de caminhar, atravessando os corredores, com Lock Nah em seus calcanhares – Eu já havia previsto que isto aconteceria

- Meu senhor tem outros planos ? – perguntou sentindo um frio na espinha ao mesmo tempo que apreciava a maldade vinda do outro

- Mas é claro – retrucou o Faraó – Seth não pode interferir devido a aposta com Isis, aquela maldita – vociferou contra a deusa - Mas eu posso – declarou empurrando as portas da galeria dos mortos , o triunfo estampado na face

- Mas, meu senhor .... ??? Isso é .... Não é possível .. – gaguejou o escravo, olhando assombrado para as imagens de pedra, prata e ouro, adivinhando as intenções de seu mestre, mas sem saber como ele poderia torna-las reais

- Com os poderes e o conhecimento que Seth me confiou – esclareceu confiante nos seus planos - Tudo é possível. Em breve a feiticeira será minha !




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N/A: eu gostei muito de escrever esse capitulo, me diverti muito resolvendo e criando novas trapalhadas românticas entre essa gurizada. E criando mais problemas para Alex e Sirius. Espero que vocês também tenham gostado , mas só vou saber se vocês comentarem
Eu lamento profundamente a demora em postar ..... se eu tivesse condições postava uma vez por semana, mas isso é impossível, alem de não ter tempo, meu cérebro entraria em colapso, teria um curto circuito e ai já era ......

Crika: primeirona sim ..... que bom que gostou do capitulo . Acho que todas as pessoas que comentaram amaram a “fofura” do Sirius rsrsrsrs beijos pra você e vê se atualiza a tua fic ......

Ana Karynne: ficar sozinha em casa é o meu sonho de consumo .... ce não tem idéia do que é morar com dois irmãos protetores e aproveitadores , e ter um namorado que mora no andar de cima .... quando meus maninhos dão uma folga vem o “príncipe consorte” rsrsrs .... to precisando de umas ferias numa ilha semi-deserta ( pobre de mim se eu tiver que cozinhar ) . Sobre o treinamento, sempre achei que antes de melhorar força e “apontaria” eles precisavam se fortalecer emocional e psicologicamente , dai o resto viria naturalmente . legião .... eu ao eles, minha maior tristeza é que eu nunca vi um show deles ....... beijos pra você também e pode parar com a unicofagia ..... ( habito de roer unhas – irmã de medico )

Eve : brigadão pelo carinho, menina .... Todo mundo gostou da cena da Alex e do Sirius .... fico fofa né ..... Eu também gostei de escrever rsrsrs Eu juro que tento não demorar , mas ta difícil , mas acho que nas ferias vou conseguir escrever mais rápido ......

Kammy Lupim : acho que to braba com você ....... três meses lendo sem comentar !!!!!! Eu quase choro quando vejo que tem poucos comentários ........ Você é parecida com a Alex ???!!! Fica com medinho não .... ela é gente boa ..... e é melhor ainda quando resolve ser má .... rsrsrsrs Fico muito feliz por você estar gostando da fic ..... o que achou do capitulo 12 ????

Camila : tambem to com saudade ... quanto tempo sem a gente se falar , rsrsrs eu já sou convencida rsrsrsrs tai o capitulo, vê se comenta


O CAPITULO TA AI, AGORA É A VEZ DE VOCES ... COMENTEM

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