Mentira esfarrapada
Mentira esfarrapada
Antes de mais nada, nem estou colocando isto como nota porque quase ninguém lê as notas. Para quem não lê as notas, gostaria de informar que está havendo uma “promoçãozinha” da fic. Quem adivinhar quem é a loira vai ter o nome no epílogo da fic e ainda terá o nome em um dos personagens principais na fic que substituirá Diário de Férias, As Moças. Mas como ninguém, em nenhum site que tem esta fic conseguiu adivinhar quem é a loira (já é uma coisa: todos os palpites estão errados!), só vou colocar o capítulo próximo depois que o acabar e ainda depois de alguém dar a resposta certa. Se a pessoa que acertar enviar a resposta antes do dia 10, vai ter o nome o epílogo e n’As Moças. Mas se for depois, o nome só aparecerá no epílogo.
E agora lá vão todas as dicas que posso dar para achar a loira: em primeiro lugar ela apareceu na fic e de fato é loira. Quem não leu a fic atentamente, detalhe por detalhe, não vai saber quem é. Faz uma lista de personagens loiras que têm. Se não tiver a informação da cor do cabelo da moça, veja se tem atitude suspeita. Se apareceu na hora errada e no lugar errado! E o que eu fiz em primeiro lugar na fic é fazer um começo e já planejar o final, logo tem dicas do final no começo! Mais do que isto não posso falar.
E ainda será no próximo capítulo que a identidade dela será revelada, como você pode perceber pelo final deste capítulo.
Se aparecer uma resposta com o nome Miranda, com um palpite que seria a correto, e em seguida aparecer o capítulo novo, saiba que sou eu perdendo a paciência por ninguém acertar e doida para postar o capítulo. Se vocês verem um review com o nome Miranda e ainda demorar anos para o capítulo chegar, saiba que é algum engraçadinho que não sou eu (e se acontecer, vai fiar todo mundo de castigo, vou demorar uma semana a mais para colocar o capítulo no ar).
E meu pc está estragado.
E agora fiquem com mais um capítulo de Diário de Férias (como se isto fosse algum motivo de comemoração.)
Lílian acordou com um forte som vindo da sala. Parecia que uma porta estava sendo quase arrombada. Em situações normais, isto assustaria ela, e na situação atual, de serem perseguidos por uma loira maluca que supostamente era uma surfista, era mais assustador ainda. Ela levantou correndo e amarrou o hobby vermelho escarlate em volta do corpo, e colocou a varinha no bolso dele. Pode perceber que aquele barulho também tinha despertado Mandy, que pelo jeito tinha ido dormir com tanto sono que até tinha esquecido de trocar de roupa, já que ainda se encontrava com a mesma saia marrom e blusa chique cor de areia, ainda parecendo uma adolescente rica, mas desarrumada graças ao fato de estar toda amarrotada.
- Mandy, o que é que está havendo?
- Sei lá. Estava quase acordando e escuto um barulhão destes. Vamos agora ver o que está acontecendo – e as daus garotas saem em direção da sala, tal qual os garotos, que pareciam ter descoberto finalmente o que era um hobby e uma camiseta, já que antes eles pareciam fazer questão de sair do quarto do mesmo modo que foi dormir. Parecia que achavam que serem vistos seminus per visitas não seria algo agradável.
Quando chegaram à sala, a porta finalmente arrebentou. A visão que tiveram fez Mandy gritar de susto e, Lílian que parecia ser a pessoa mais controlada, encolheu-se nos braços de um garoto, que mais tarde, já consciente de seus atos, foi descobrir que se tratada de ninguém mais ninguém menos que Tiago Potter.
Eram cerca de quinze a vinte homens, todos armados com revolveres até os dentes. Todos estavam bem uniformizados, pareciam com soldados que viam nos filmes e em fotos, só que os que estavam a sua frente eram verdadeiramente tridimensionais, e não achatados em um tela ou em um papel. Tinha um a frente, que parecia ser o mais velho, e consequentemente o líder. O estranho é que depois de virem os jovens, apontaram todas as armas que conseguiram para eles, como se eles fossem os bandidos, e não as vítimas de uma garota louca e refugiados.
Desnecessário dizer que sentiram muito medo. Ninguém gosta de ter uma arma apontada para si.
- O que está acontecendo aqui? –perguntou Tiago, colocando-se afrente dos amigos, como se quisesse protege-los. Mesmo sendo bruxos, todos conheciam um revólver, e sabia muito bem para o que servia. O ministério bruxo com medo dos comensais começarem a usar armas trouxas, fez uma forte propaganda mostrando o que é uma arama e dizendo que servia para matar. As propagandas só pararam se serem exibidas quando finalmente o ministro viu que os comensais de maneira nenhuma começariam a usar qualquer coisa que tenha alguma relação com não bruxos.
- Stan Loren, MI6 – falou o homem mais velho, o possível líder mostrando uma carteira de identidade que parecia ser verdadeira da MI6. Ele ficou uma fação de minuto contemplando os garotos. – Nossa! Quando Suraya disse que eram jovens, não pensava que eram tão jovens assim...
- Jovens porque? O que tem de errado sermos jovens? Quem é esta tal senhora Suraya?
Parecia uma conversa de líder para líder. Inconsciente, Loren e Tiago deram um paço para frente, e não parecia se dar conta que discutiam somente entre si.
Lílian achou o senhor Loren um tanto quanto inconseqüente. Se ele pertencia mesmo ao MI6, – o que pela identidade podia comprovar que ele realmente pertencia ao MI6 – ele não deveria ter prendido eles depois que arrombaram a casa, em questão de segundos. Eles estavam todos aramados, e ela e seus amigos pareciam indefesos... se bem que ela tinha colocado a varinha no bolso do hobby, Tiago estava com a mão no bolso, que não caberia nenhuma arma sequer, nem uma faca, mas uma varinha sim. Se ela tivesse visto os outros, poderia notar que tinha um fino volume fino no cós da saia de Mandy – a garota tinha feito uma espécie de porta varinha no cós de várias saias suas – e tinha a mão justamente nesta parte da sua vestimenta, Remo também tinha a mão no bolso hobby e, Sirius, sendo mais ousado, já tinha colocado parte da varinha para fora do bolso da calça. Os oficiais certamente não sabiam que ainda existiam bruxos no mundo, duvidava muito que algum dia concordassem com a existência de magia, tanto na Antigüidade, na Idade Média e hoje em dia.
O liderzinho deles de fato tinha cara de irresponsável. Apesar dos cabelos grisalhos e das rugas na cara, não possuía nem de longe o ar paterno que geralmente os homens mais velhos tinham. A ar que tinha era autoritário, parecido com o mesmo que os grandes líderes de nariz empinado tinham. Parecia que ele era o líder, se considerava um líder e ainda achava que por ser líder era o rei do mundo: desmandava e mandava onde queria e porque queria. O famoso autoritarismo excessivo. E somando com a inconseqüência que já parecia ter mostrado ao fato de em vez de prender todos antes de interrogar, mostrava que talvez com uma lábia daqui, um truque de lá e mais um pouco de mentiras, seria fácil enrolar ele, talvez tempo o suficiente para lançar um feitiço e derrotá-lo. Mas ainda tinha o risco dos outros oficieis serem competentes.
- Deus! Você ainda pergunta? – falou Loren indignado. – Vocês não devem ter mais de dezoito anos e já são seqüestradores profissionais!
Os cinco falaram “Quê?” ou “Como?”.
- Sim, ao vocês iram negar? Foram pegos em atitudes excessivamente suspeitas nos pontos aonde recebemos denúncias anônimas de onde haverá seqüestros de empresários de sucesso. Primeiro no café Coffeee with Cherry, lugar onde a senhora Reynolds, empresária de sucesso e dona de uma grande rede de supermercados e panificadoras. Depois do seu ataque junto com alguns comparsas que vocês deram um jeito de sumir não dar certo, deram uma de super heróis fingindo salvar Reynolds. Mas graças a agente Suraya que estava lá sabemos o que realmente aconteceu.
- Vocês tinham uma agente lá? – perguntou Sirius, sem se adiantar – Como é que a competentíssima agente não fez absolutamente nada para salvar Annabel?
Loren olhou indignado para Sirius. Como todo bom líder autoritário aos extremos, achava que interromper uma fala sua deveria ser um crime digno da pena de morte. Mas em vez de fazer todo o que tinha vontade de fazer com o garoto, limitou-se apenas a responder sua pergunta, mesmo que com desgosto na voz.
- Claro que nossa competentíssima agente agiu como devia ter agido. Se não fosse ela, com sua grande agilidade, anos de estudo e pensamento rápido talvez o amigo de vocês teria eliminado ela. Claro que foi espetacular o que ela fez. O velho truque feminino de bater com uma frigideira na cabeça de alguém. Se bem que vocês certamente odiaram, já que com ela olhando e tiveram que fazer uma encenação nada criativa...
- Lola é agente da MI6? – intrometeu Mandy, morta de curiosidade, esquecendo que tinha medo de falar na frente de gente que não conhecia, principalmente armados até os dentes.
- Lola Fernandes é sem dúvida um dos disfarces mais brilhantes de Suraya. Claro, ela é com certeza ela é uma das grandes promessas nas área da espionagem...
- Uma péssima espiã, para falar a verdade – intrometeu-se Lílian, já achando que falava com a incompetência da espionagem em pessoa, já que no meia do discurso de Loren seus companheiros abaixaram as armas – Suraya deveria parecer mais natural, como se fosse uma pessoa de verdade. E nem para mudar de disfarce é boa, só mudou poucas coisas para trocar de personagem. É obvio que qualquer um reconheceria que era ela. Que pelo menos mudasse de fato a cor do cabelo, usasse óculos com as lentes de contado baratas, fizesse alguma coisa mais verdadeiras que aquelas sardas idiotas feitas a pressa. E ainda agisse mais despreocupada e ainda – Lílian se lembrou de uma coisa que a deixou muito pensativa no seu segundo encontro com a mulher que se chamava Suraya – ela é espanhola? Mexicana, colombiana ou argentina? Ela veio de algum pais onde se fala espanhol?
- Ela é do Chile – respondeu Loren irritado. Gente que discordava dele e mostrava o quanto ele estava errado o irritava profundamente.
- Ela é sua filha? – perguntou Lílian novamente, sem se importar se o senhor Stan Loren ficava ou não irritado com perguntas.
O homem limitou-se em responder sobrinha.
- E Deus meu, qualquer uma pessoa daria uma frigideirada na cabeça de qualquer pessoa naquela situação, já que a única pessoa que tinha possibilidade desfazer algo inesperado era ela. Acho que para anos de estudo, ela deveria ter feito coisa maior. E como nos encontraram?
Tiago inclinou-se para frente e murmurou no ouvido de Lílian:
- Distrai eles, enquanto esperamos a hora certa para atacar.
Ela estremeceu, e deu como resposta um é o que eu estou tentando fazer.
Loren, mostrando toda a sua incompetência profissional, nem percebeu que os jovens mancomunavam contra ele.
- Foi esta menina – apontou para Mandy.
Ela arregalou os olhos e sua face tornou cor de rosa. Parecia espantada, espanto que mostrava que certamente ela não era uma traidora que foi até algum lugar qualquer denunciar os amigos. Se fez isto certamente seria dormindo. Ela tentou esconder a cara com o cabelo, mas certamente não daria certo. Todos estavam olhando para ela, seus amigos até tinham dado um passo para se afastar dela, como se fosse uma bomba que explodiria a qualquer estante.
- Eu? – perguntou com a voz fraca.
- Na verdade foi seu casaco – explicou Loren com toda paciência. – Depois de serem vistos com atitudes suspeitas em uma outra região onde estava havendo seqüestros de empresários, a agente Suraya tirou algumas fotos suas enquanto não percebiam este ato. Iríamos prender vocês, já que ela também tinha ido chamar reforços, mas não conseguimos achá-los. Então aparecem no Rio de Janeiro em uma área onde havia boatos que iria acontecer um seqüestro de alguém importante. E nosso estimado agente Pie os reconheceu imediatamente e pregou um aparelho para os localizar na costa desta garota.
- Não, não pregou não! – Mandy disse, depois de tentar olhar alguma coisa pregada na costa, sem sucesso. Sem perceber, também tinha se virado um pouco, e todos viram que realmente tinha algo estranho na blusa dela. O aparelho era pequeno, discreto porém não chegava a ser invisível.
Stan Loren riu da menina. Tiago vendo que todos estavam distraídos demais com a atuação patética de Mandy, decidiu que esta seria a hora certa de agir. Falou bem baixinho para seus companheiros:
- Enfeitiçamos eles no três . Se preparem... – todos colocaram a mão onde a varinha estava, os agentes ainda estavam distraídos – Um... dois...
Um raio de luz veio da porta de entrada antes que Tiago tivesse a oportunidade de dizer três. No instante seguinte todos os membros do MI6 estavam no chão, desacordados. E tinha uma figura ainda de pé na entrada.
Uma mulher bonita, com cabelos loiros, varinha na mão e um sorriso de triunfo no rosto.
- Você! - Sirius gritou.
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