Ordens de um mestre
sem net é um saco mesmo heim?? Mas uma coisa melhorou! EU TOU NO BRASIL DE NOVO!!... mas eu sei que voces querem é o cap.
Sem demoras gente... enjoy!
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─Quero que me mostre à saída.
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Harry tinha a completa noção que os seus amigos o olhavam completamente aterrorizados enquanto desciam as intermináveis escadas, guiados pela enorme serpente que ia logo a frente.
--Isso é uma péssima idéia!
--Rony! Eu já disse…
--Aham! Você está dizendo que essa enorme cobra, que agora a pouco tentou matar a Mione, decidiu que você é o mestre dela, e do nada vai ajudar mostrando a saída!
--Rony eu falo língua de cobra e…!
--Elas não fizeram muita questão de ouvir alguns momentos atrás.
--QUE OUTRA SAÍDA VOCÊ VÊ? –Harry virou para o amigo.
Rony se calou, mas não parecia nada convencido.
O moreno sentiu-se fraquejar. Tinha os mesmos medos dos amigos, mas afirmar para se mesmo que a situação fugira o seu controle era mais difícil do quer continuar seguindo escada abaixo. Sentia-se fraco, não havia outra saída. Harry respirou pesado e fez a única coisa que sabia fazer nessas horas, pedir ajuda a Hermione, e assim os dois amigos viraram em direção da garota entre eles..
--Temos que segui-la! – Hermione acabara sentenciando em ajuda ao moreno. Essa fora a primeira sentença ela pronunciara desde do incidente com a cobra.
--O que? –Rony virou para Hermione assustado. –Mas Mione…
--Rony... Eu também não vejo outra saída e o fato do Harry ser um ofidioglota ‘e a única coisa que nos protege Rony. –Hermione falava com calma e lógica. –E a única chance.
Rony soltou a mão da amiga e no final assentiu.
--Vamos... –Harry virou em direção a cobra que durante a discução manteve-se ao lado do moreno.
O trio continuou a descida em silencio, Hermione e Harry tinham a varinha em punho e Rony olhava com horror para cada nova serpente que juntava o grupo pelo caminho, os passos diminuíam a velocidade e o ar frio encontrava o rosto de forma cortante. A cobra rastejava imponente pela escadaria abrindo o grupo, a luz fraca das varinhas revelava o movimento confuso de milhares de serpentes que agora rodeava o grupo.
--Harry… Como essas cobras vivem aqui?
--Para ser honesto Mione eu não estou preocupado com isso agora!
--Eu estou falando sério Harry! Pensa bem… Nada poderia sobreviver nesse buraco bem embaixo de uma cidade gigantesca por tanto tempo! Essas cobras, ou seres…
--Você quer dizer que essas coisas nojentas não existem por acaso? –Rony franziu o cenho para a amiga. –Parecem bem reais para mim!
--Não quero dizer que elas não existem, mas não acho que estejam vivas também…
--Inferis? –Harry olhou ao redor, nada na vivacidade das cobras faziam lembrar os cadáveres ambulantes que eram chamado de inferis.
--Algo parecido talvez… O que eu estou tentando dizer ‘e que elas são diferente das cobras normais, elas não obedeceram a primeira ordem do Harry. Toda cobra obedece a um ofidioglota! E ela citou um mestre… talvez ela o reconheça por alguma coisa! Tem algo mais que a gente não esta considerando.
--É, algo que provavelmente o Harry não tem! –Rony terminou de forma sarcástica.
--É eu sei… e tudo que não seja o mestre deveria ser eliminado… --Hermione cerrou os punhos com mais forca ao redor da varinha.
--Então... Por que ainda a seguimos? –Harry ponderou as palavras da amiga e parou encarando os amigos que vinham logo atrás.
--Que saída nos temos? –Hermione repetiu as palavras do amigo.
--Vamos…
--Harry… Você sabe que isso é uma… --O ruivo parecia escolher com cuidado as palavras.
--Cilada, eu sei Rony! Mas temos que salvar tempo e deve ter uma razão para nos levar escada abaixo.
--Não dar a chance de a gente correr, é isso que é a razão delas.
--Ou… Talvez… Com muita sorte, a prova que Harry seja o mestre esteja no final da escadaria… é a única explicação para continuarmos vivos… Elas talvez não sabem identificá-lo até alguma espécie de teste, isso explicaria algumas coisas…
--Você esta sendo otimista ou racional Hermione? –Harry riu de maneira amarga.
--Otimista… Mas eu espero que eu esteja sendo um pouco racional também. –Hermione parou por um segundo estudando os degraus a sua frente, apontou a varinha para baixo, os garotos seguiram seus movimentos, ela levou a mão ao chão e olhando para Rony, mostrou o graveto que havia resgatado. –Não custa nada ser otimista…
O Rony deu um sorriso aliviado ao recuperar sua varinha, rapidamente uma sombra sumiu do rosto do ruivo, Harry sabia que o amigo tinha, em parte, renovado suas forcas, ele olhou com determinação para Hermione e em seguida para Harry, parecia bem melhor disposto, e não foi com surpresa que Harry notou que sentia a mesma renovação em sim mesmo. Uma simples varinha parecia ter feito bastante diferença no trio que agora descia o final daquela longa descida com a certeza que não ia desistir agora.
A escada chegara ao fim e encontrava um chão irregular e úmido. O trio tremia de frio e grossas baforadas de fumaça saiam ocasionalmente de suas bocas. Harry procurou com a luz da sua varinha por um saída ou algo que lembrasse um portal, queria ver qualquer coisa diferente daquelas pedras desarrumadas que formava a parede ao redor deles, mas não havia nada. Percorreu o interior daquele vão uma segunda vez, mas nada parecia indicar uma saída. O garoto sentiu o coração falhar uma batida e o suor frio descer pelo seu rosto. Ele apontou a varinha para a grande cobra a sua frente, que parecia esperar por novas ordens.
--Ordenei que me mostrasse a saída!
--E assim fiz mestre --A cobra fez lentamente seu caminho pelo corpo do garoto. Harry retesou, não ousava se mexer, e com um sinal fez com que os outros continuassem no mesmo lugar. Todas as cobras haviam se agrupado junto a eles, roçavam o pé do moreno de forma asquerosa. Harry sentiu a cobra subir pela suas costas e concluir seu percurso ao chegar próxima a sua orelha esquerda e sibilar. --Tudo que precisas é ordenar.!
--Mostre-se! --Harry não conseguia pensar em mais nada para dizer, mas não foi preciso mais, todas as cobras se agitaram de forma sincronizada. Uma por uma, fazendo o caminho pela parede à frente do trio, por um bizarro momento Harry achou que elas apresentavam um sinistro balé, mas ao fim com todas as cobras no devido lugar o trio viu as serpente fundirem-se a parede, os seres agora eram o ferro trabalhado que se enroscava e serpenteava, formando uma trabalhada e gigantesca porta.. Harry não conseguiu conter o sorriso. O trio avançou imediatamente para o portão, mas algo logo os impediu, ao tocar a fechadura uma das cobras rapidamente voltou à vida e por um triz o moreno não viu sua mão nas presas da víbora. Harry viu que com a aproximação as cobras começavam a ganhar vida de novo, desmanchando a saída. O trio recuo para a posição original rapidamente, e de novo o portão se solidificou.
--Tava muito fácil mesmo! –Rony apontava a varinha para a saída. –O que faremos?
-- EU NÃO SEI! –Harry olhou para a cobra que se enroscava ao seu corpo como se divertisse com a situação.
--Vocês sentiram isso? –Hermione colocou a mão no rosto. –Aguá?
--O que? –Os amigos nem havia terminado a sentença quando Harry sentiu um pingo em sua cabeça seguido por outros mais insistentes. O trio se encarou como já esperasse pelo que vinha a seguir e então os três elevaram os olhos. E com um grande estrondo, litros e litros de água começaram a jorrar com violência pelas falhas da parede, cada vez mais forte abrindo passagem entres as pedra.
Hermione gritou em desespero enquanto Rony com um movimento de varinha abrangeu o trio e conjurou o que mais parecia uma bolha de vidro. No momento seguinte a água já atingia o topo da proteção com violência. –HARRY!
--Precisas mostrar a resposta! --A cobra sibilou levantando a cabeça. Harry a segurou e a olhou nos olhos com desespero.
--QUE RESPOSTA? --Harry podia jurar que o animal sorrira instantes antes de cravar suas garras venenosas na já ensangüentada mão esquerda. O garoto urrou de dor, assustando os dois amigos. Ele olhou para a sua mão, o sangue escorria mas a cobra tinha sumido, virado cinzas.
--HARRY! –Hermione tentava o ampará-lo. –Precisamos sair… Tem que haver um jeito.
Água jorrava por entre as paredes como uma cachoeira, cada vez mais rápido, vinha do teto, descia pelos degraus, brotava do chão, esguichava por entre os vãos da parede. O fluxo aumentava e já fazia um expressivo volume no fundo. A única parte seca era onde eles se encontravam, graças a proteção de Rony.
--Temos que sair daqui, ou vamos morrer afogado quando tudo isso alagar. –Rony agitou a varinha mais uma vez fortalecendo o feitiço.
Harry sentiu a visão turvar e sem forças caiu de joelhos no chão. Rony e Hermione ajoelharam junto a ele notando a feia ferida em sua mão. Rony segurava a varinha com força, parecia segurar todo o peso da água na ponta de sua varinha.
--Eu fui mordido. –Harry apoio as duas mãos ao chão quando uma tontura o tirou o equilíbrio. O sangue da mão esquerda escorria, e talvez só por causa disso Harry notou pela primeira no que estava pisando.
As mãos ensangüentadas do menino sujaram o chao de pedra. O sangue escorreu formando o que parecia metade de um “A”.
--Vocês vêm isso? –Harry tirou a mão do chão surpreso.
--Tem algo escrito no chão! –Hermione passou a mão tentando sentir as formas, mas foi em vão. Ela apontou a varinha, mas a luz não revelará nada. –Talvez só com sangue…
Harry passou mais uma vez a mão no chão com forca em desespero, abrindo a ferida. Mais letras foram reveladas.
O garoto se pois a continuar, sua mão doía a cada investida que fazia a pedra. Até que ele parou.
--O que houve? –Hermione tentava ajudar Harry, mesmo sem muito sucesso.
--’E só o nome do orfanato… nada mais! NAO TEM MAIS NADA! –Harry amparava sua mão que agora sangrava sem cessar, Hermione conjurou bandagens, os dois olhavam para as letras trabalhadas que formavam o nome “Casa Stuart Crane”.
--E agora? –A garota perguntou baixo enquanto Harry abaixava a cabeça derrotado. –Tem que indicar alguma coisa. Tem que… --Hermione parou a frase, talvez pela primeira vez, não conseguia pensar em nada mais.
--HARRY! TEMOS QUE TENTAR! Isso não vai agüentar muito tempo. – Rony tirou os olhos das frases no chão, se virando para os amigos, Harry e Hermione pareciam não querer encarar o ruivo. A água já subia muito alem de suas cabeças e a proteção que o ruivo havia conjurado parecia cada vez mais ceder à pressão da água.. –OK! Alguém pode dar uma espaço ai para eu dar uma olhada nesses rabiscos no chão? Por que parece que ninguém ta pensando direito entre a dupla dinâmica.! Se vocês já desistiram deixa pelo menos a cabeça dura do Weasley tentar!
Hermione olhou para Rony com uma cara surpresa. O garoto não se fez de regado e empurrando os dois amigos, fez espaço para se localizar no meio.
--Precisamos sair daqui ok? A Gina me faria voltar a vida só para me matar de novo por ter quebrado a minha promessa... Prometi que não deixaria a gente morrer! –Rony deu um sacode em Harry na esperança de uma reação do amigo, que acabou despertando também Hermione, a garota girou a varinha refazendo o feitiço protetor, a barreira invisível pareceu se solidificar mais uma vez.
--Não vai durar muito tempo, mas pode nos dar alguns segundos. --A amiga pronunciou de forma tática.
--Tem que ter alguma coisa que a gente ta deixando escapar! Você tentou ver se havia algo mais?
--Não tem mais nada Rony! –Harry apertou a mão com raiva, as bandagens da mão esquerda já estavam encharcadas de sangue
--Casa Stuart Crane? Casa? Ei, nos documentos que eu vi na penseira não aparecia casa… O nome era Instituto.
--Tem certeza Rony? –Hermione olhou para ele com cara surpresa.
--Tenho! O cara de cobra que escreveu casa! –Rony falava rápido e com rapidez passou a mão borrando o nome do orfanato. Agora só a palavra casa era legível.
--Tom só sentia em casa em um único lugar! –Rony falou com a cabeça trabalhando a mil.
--Hogwarts! –O trio falou junto na esperança de que aquilo fosse a senha para a saída, mas a porta não abriu. Ao invés disso a água começará a escorrer para dentro da barreira invisível, Harry sentiu pingos colidir de forma cada vez mais insistente em suas costas. Ele tentou não se mostrar afetado, mas sentia todo o corpo tremer em desespero.
--PRECISAMOS ESCREVER TALVEZ!—Rony gritou motivando os amigos a continuarem.
--CASA! SONSERINA! A casa que Tom pertencia! Casa, ele coloca a palavra casa! Casa é diferente de lar! –Hermione agitava as mãos em desespero tentando se fazer ouvida entre os barulho ensurdecedor que a água produzia.
Harry arrancava as bandagens que envolvia seu machucado de forma desesperada,. A agua esguichava por vários pontos da proteção. Rony e Hermione os tampava com a mãoo, as varinha já se mostravam inúteis contra a forca da água. O garoto precisava escrever. Aquela era a saída.
A magia ruía aos poucos.
--RAPIDO! –Rony gritou, a água jorrava com forca. Harry tentava proteger as palavras marcadas no chão com o próprio corpo, mas a água já começava a escorrer entre os encontros da pedra diluindo o sangue.
Faltava pouco agora, só mais um pouco.
--HAARRRYYYY!
Um barulho e tudo acabou.
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OI gente, eu sei demorou para burro, eu sou muito ruim mesmo... mas é por que nao deu mesmo, tava viajando e empacontando tudo para voltar, minha prima tava sem net e trabalhando... olhe, foi um caos!!!
Mas eu tou finalmente no brasil!!! com o pc em portuquês agora!
fica mais facil!
Quero agradecer muito a todo mundo que ainda ta lendo essa fic!!
e vou fazer de tudo para postar o proximo cap. sem tanto atraso!!
e alguém arriscar adivinhar o que acontece no proximo cap.???
mil beijos!
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