Godric's Hollow



ESTOU DE VOLTA de novo!!!!!!
E como, as vezes eu deixo minha parte malvada falar mais alto! eu dividi o cap de novo!!! mas cabei de voltar a minha forma boa e vim correndo colocar o resto!
mas vcs vão perceber que a divisão é sempre na hora certa e que até ajuda(pelo menos me ajuda) na costrução das coisas! chega desse papo e vão ler o resto!
Boa leitura e até o proximo cap.!

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(I)

Harry acordou, mas rapidamente tornou a fechar os olhos, concentrado em diminuir sua presença. Só tornou a abri-los quando julgou ser seguro, e se levantando, deu de cara com Rony já de pé.

--Não percebi que já tinha acordado! –Harry pegou os óculos que estavam ao lado da cama e os colocou.

--Essa é a intenção não é? –O amigo sorriu fraco e tornou a arrumar suas coisas em uma pequena bolsa.

--Achei que já tinha deixado tudo pronto.

--Só são as ultimas coisas... Deixei para hoje para ninguém suspeitar... Você sabe... Escova de dente, algumas roupas e objetos pessoais.

--Você já tirou tudo que precisa do seu quarto?

--Fiz isso assim que soube que os primos da Fleur iam dormi lá!

--Ainda bem que eles estão indo embora hoje... Só de imaginar... –Harry não terminou a frase e preferiu encarar a para a parede a sua frente.

--Preocupado com o Michael? Relaxe em relação a isso! Já dei instruções meio que indiretamente para o Neville sem o deixar saber que estamos partindo. –Rony deu um sorriso. –Mas quem deve estar triste com a partida dos dois deve ser a Di-Lua...

--Como assim?

--Ora, você não viu? –Rony parou novamente de arrumar as coisas e virou para Harry. –Ela e o Austen tiveram uns rolos ontem no casamento!

--É serio? A Luna?

--Não Harry! A minha mãe! –Rony olhou por um o amigo por um momento. –É claro que foi a Luna!

CRACK

Hermione apareceu no meio do quarto com as mãos nos olhos.

--Estão vestidos?

--Não era melhor você entrar pela porta não? –Rony tirou a mão da amiga dos olhos e ela respirou aliviada.

--E se alguém a tivesse ouvido aparatar?—Harry olhou a repreendendo.

--O quarto da Gina é uma suíte, aparatei de lá!
--Ela acordou? –Rony e Hermione perceberem uma certa insegurança naquelas palavras do amigo.

--Não... Nem ela e nem a Luna! Só iram acordar se tiverem um estimulo muito forte... Ela disse repetidas vezes que não iria dormi essa noite, então eu apelei para o seu plano, Harry! –Hermione abaixou a cabeça envergonhada.

--Eu queria não apelar para porções, mas sabia que Gina não iria ceder...Foi golpe baixo. –O garoto olhou para a janela, o sol ainda não havia raiado.

--O que ela disse ontem? –Rony nesse ponto tinha acabado de fechar a bolsa e se virou para o amigo.

--Nada... Achei que ela nunca iria mais me olhar na cara... Sabe... Quando soubesse sobre as Horcruxes... Mas ela não fez nada. –Harry não virou para os amigos. –E eu sei que isso é pior do que se ela tivesse feito!

--Harry você não é culpado pelo que você tem que fazer... –Hermione queria se aproximar do amigo, mas seus pés pareciam não querer obedecer a suas ordens.

--Eu sei... Mas por minha ações também...

--Como assim? –Rony franziu o cenho nessa hora.

--Eu não tive coragem de entrar com ela nas lembranças... Ela me pediu, mas... Acho que se entrasse tentaria impedir ela de ver tudo...

--Harry. A Gina não tem mais onze anos... –A amiga deu um sorriso compreensivo. –Ela com certeza entendeu o que você está passando... E ao ver tudo aquilo... Bem... Acho que se fosse comigo eu iria preferir ver sozinha!

Harry sentou na sua cama com expressões cansadas, estudou todo o seu aposento por um tempo e logo em seguida levantou decidido. –Vamos embora daqui! –Tornou a olhar para os amigos e pegou sua mochila. Os outros dois copiaram o gesto.

Aparataram em frente à porta de saída da cozinha. Harry colocou a mão na maçaneta, mas o Rony o deteu.

--Espera só um pouco cara... –O garoto tinha os olhos meio marejados e Harry não pode fazer mais nada a não ser atender ao pedido.

Rony sentou-se à mesa de refeições por um momento e parecia querer gravar todos os detalhes daquele lugar. Ele acariciava a face lisa da madeira de forma triste por um tempo, por fim encarando seriamente a mesa convocou uma pequena faca de cozinha e com ela, começou a ferir a velha mesa com ela. Harry e Hermione se aproximaram. O ruivo parecia quase obcecado em alguns momentos, até que, subitamente, parou e entregou a faca a Hermione. Os dois amigos olharam para o que Rony tinha feito. O nome dele aparecia incrustado na mesa. A garota, então, com um sorriso, iluminado na opinião de Rony, foi até o lugar que costumava sentar e repetiu o gesto do ruivo. Harry também sentou no seu lugar de sempre e esperou a amiga acabar. Ele, ao fim, recebeu a faca, e ele gravou seu nome. O trio ficou olhando um tempo para os três nomes. Logo em seguida, totalmente sincronizados, eles se levantaram e saíram da casa. Harry, ao encarar o frio, colocou as mãos no bolso para protege-las e sentiu o toque do metal em seus dedos. Ele então, estagnou e os outros dois pararam também.

--Algum problema cara?

--Falta eu fazer uma coisa. –O garoto tornou a olhar para a casa e parou de esconder sua presença, ao contrário, tentou a expandir ao maximo.

--Harry assim você irá acordá-los! –Hermione olhou meio desesperada para a casa e de volta para o amigo.

--Eu sei!

--Deixa ele Mione... –Rony deu de ombros e fez o mesmo que o amigo parando de esconder sua presença.

--Mas... –Hermione parou de falar e olhou de novo para a casa. –Ela acordou...

Não demorou pouco mais de alguns segundo depois que Hermione havia proferido tal afirmação para Gina aparecer na soleira da porta. Ela respirava pesadamente e ainda estava vestida com o camisão e descalça.

Correndo ao encontro dos três, não se importou com o frio e parou na frente de Harry.

--Eu vou com vocês!

--Não... Você não vai. –O garoto falou calmamente sem se alterar.

--Eu vou sim! E você não terá como impedir isso! Pode me proibir, mas eu não vou obedecer.

Harry olhou para a garota e logo em seguida para a porta da Toca. Luna e Neville se encontravam ali, no mesmo estado de Gina. Ele viu quando Luna se precipitou para fora, mas foi detida por Neville.

--Você tem que contar para eles. –Harry maneou a cabeça em direção aos dois amigos e Gina olhou na mesma direção. –Você sabe disso! E eu quero contar com você aqui! Eles iram precisar de você! Eu... o Rony e a Hermione vamos precisar de você.

--Não faz isso Harry! Por favor! –A garota abaixou a cabeça tristemente.

--Hey, hey... Você não pode ficar assim...—Ele olhou para ela e com um sorriso deixou a mostra o rústico colar de couro onde pendia um pequeno frasco. –Viu? Está comigo!

Gina olhou para o frasquinho por um tempo e fechando os olhos enxugou as lagrimas. –Você é um tremendo idiota Harry. –Ela deu um sorriso fraco e impediu que uma nova lágrima escorresse.

O garoto sorriu junto, tirou o seu casaco e colocou nela, em seguida abrindo a mão da garota, depositou o pesado medalhão de prata ali.

--Você sabe o que é isso, não sabe? – Harry tornou fechar a mão dela em volta do objeto enquanto ela balançava positivamente a cabeça.

--Preciso que me ajude... Nós três ainda não conseguimos descobrir muito sobre ele e não iremos mais conseguir, por isso... Preciso que você, a Luna e o Neville façam isso.

Ela, então, olhou de volta para ele e por fim afirmou com a cabeça. Nessa hora Hermione e Rony se aproximaram e a abraçaram.

--Fique com isso, mas só o use em caso de emergência! Eu estou com o outro! –Harry entregou para Gina o espelho de duas faces.
--Só... Prometam... Que iram voltar! Prometam que iram voltar! –Gina enxugou as lagrimas e olhou para os três. Ela se virou e segurou na gola de Rony quase como se implorasse. O garoto soltou-a de sua camisa e não respondeu a pergunta, só a abraçou fortemente.

Gina baixou a cabeça e não reagiu mais, Rony e Hermione se afastaram e Harry olhou para Neville e Luna mais atrás. O amigo fez uma aceno de cabeça que Harry retribuiu, Luna chorava sendo amparada pelo garoto.

Harry, então, abraçou a garota a sua frente e sussurrando um breve “se cuida” em seu ouvido separou-se dela. Ele virou-se para o horizonte, Rony e Hermione o esperavam com o pequeno portal em mãos. O garoto se juntou a eles e por fim os três partiram.


(II)

A pequena vila de Godric´s Hollow começava a acordar de forma preguiçosa naquela manhã ainda escura do dia 2 de agosto. Nenhum morador daquele calmo lugar pareceu notar que aquele dia, que começara como qualquer outro, ia se tornar tão esquisito. O sol ainda não havia iluminado os gramados verdes das casas, a vizinhança ainda não havia acordado para conversar sobre qualquer amenidades, as luzes da rua ainda não havia sido desligadas e uma fina nevoa se fazia presente enquanto a pequena mercearia da rua principal abria as portas. O velho dono do estabelecimento limpava muito concentrado sua calçada, e, por causa disso, ele não viu quando três borrões cortaram ligeiro o céu em direção a pequena colina próxima a vila.

Os habitantes não gostavam mais tanto daquela parte da paisagem da cidade, não que não fosse uma bonita paisagem, no fundo era. No passado as pessoas costumavam subir até lá para apreciar o pôr do sol, época que era lembrada com saudade pelos mais velhos, mas isso foi antes de um dia das bruxas em particular.

Era comum que as estórias sobre aquele 31 de outubro há 16 anos atrás começassem com essa introdução que era seguida pela descrição da antiga e bonita casa da colina e da família que foi morar lá, eram sempre as mesma palavras, eles eram pessoas muito boas, as vezes bastante reservados, mas muito boas. Tinham um filho, um bonito bebê de olhos verdes. Continuando a estória mais na frente, costuma-se contar os mais velhos, que com o passar do tempo, os Potter, a família que morava naquela casa, se tornaram um pouco reclusos e que mau se via eles pela cidade. As pessoas estranharam aquele comportamento de uma família tão jovem, mas não se deu muita atenção ao fato. Até que aconteceu. No dia das bruxas a casa foi completamente destruída, matando os Potter. A policia concluiu que um vazamento de gás provocara a explosão, mas a fascinação pelo mistério já havia tomado conta da cidade, e alguns habitantes mais desconfiados e com uma grande criatividade especularam sobre aquela noite. Sempre inventando intrigas e mistérios, como em um romance policial em uma pacata cidade onde não se acontecia nada. Mas com o tempo A estória foi perdendo força e só voltava as rodas de conversa em pubs ou no dia das bruxas. Sempre com algum detalhe a mais e alguma parte fantasiosa, como vultos de longas capas que eram visto todas as noite vagando pela cidade desde do acidente ou sobre vozes e objetos estranho no escombros da velha casa. Por fim, ninguém dava mais atenção e acabou se tornando uma simples estória de assustar crianças, mas mesmo depois de tantos anos e apesar da estória já ter saído do circulo de conversar interessantes, as pessoas continuavam a não gostar daquela colina, diziam que dava calafrios, e por anos, até aquela manhã, ninguém havia subido mais lá.

Harry sinalizou para Rony e Hermione, que viam voando mais atrás, uma boa área para pouso. Rony assentiu afirmativamente enquanto Hermione aumentava a cara de horror. O moreno apontou a vassoura para baixo e desceu primeiro, ele viu Rony posar com facilidade, enquanto Hermione desabava da vassoura a um metro ainda do chão. Os dois amigos correram para ajuda-la.

--Eu estou bem! –A garota se recompôs rapidamente e tirando algumas folhas do cabelo finalizou. –Ai!

--Você precisa treinar um pouco o pouso Mione... E decolagem... equilíbrio, direção, curvas...

--Cala a boca Rony! Eu acabei de ganhar a vassoura do Harry e já tive que enfrentar uma viagem dessa!

--É, mas correu tudo bem... Fez frio! Mas conseguimos. –Harry deu um sorriso fraco e se virou para o topo subida, não soube direito por que mas o nó em sua garganta, que havia aparecido durante a viagem quando Hermione avisou que estavam perto, aumentou de forma assustadora. –Tem muita arvore por aqui, eu não vi como pousarmos mais perto... Temos que subir voando baixo e devagar. –Harry terminou meio vacilante.

--Você está bem, cara?

--Estou. –Harry demonstrou firmeza, mas que não conseguiu convencer a ele próprio.

-- Escuta... Nós não pudemos andar? –Hermione falou olhando insegura para a sua Nimbus 2000.

--Anda Mione! Vem comigo! –Rony sorriu da cara de amiga enquanto prendia a vassoura dela na dele. Ele então abriu espaço para ela sentar a sua frente, o que ela fez meio temerosa.

--Varinhas em punho! –Harry avisou e flutuou por um tempo a centímetros do chão, até que começaram a avançar.

O trio não sabia muito bem o que ia esperar por eles. Harry havia visto fotos da casa, principalmente nas informações que Rony e Hermione haviam coletado. Mas ele ainda não se saberia responder se estava ou não preparado para visitar o lugar, sabia que se encaminhava para ele, mas não conseguia precisar qual seria sua reação quando chegasse. Seus dois amigos o acompanhavam logo atrás e pareciam preocupados, atentos as reações do amigo. Harry tentava para de pensar nos seus temores e se concentrar no caminho. Ele via que o bosque estava cedendo um pouco, e as árvores estavam mais espaçadas. Ele olhou para trás e viu a vassoura dos amigos emparelhar com a dele, a pequena cidadezinha, que não estava longe recebia os primeiros raios de sol e era vista através das arvores.

--Harry!

O garoto virou para frente ao ouvir o chamado da amiga e olhou para onde ela apontava. Um pouco a sua direita era possível ver os escombros de uma casa. A vegetação havia invadido a propriedade, mas ainda se notava algumas características de sua construção, a antiga cerca de madeira que a circundava, as cores e alguns detalhes de suas paredes, um pouco da chaminé de pedra que ainda permanecia parcialmente em pé e a estrutura que sustentava o primeiro andar. Harry não percebeu quando parou e nem como chegou em frente a casa, só se deu conta quando a cerca barrou o seu caminho. Rony e Hermione o seguiram calados, a garota carregava a vassoura que o amigo havia deixado para trás.

--É estranho pensar que eu realmente morei aqui. Que aqui era para ser meu lar, entendem?

--Claro cara! –Rony deu um sorriso amigável enquanto Hermione segurava sua mão de forma maternal.

--Querem conhecer minha casa? –Harry forçou um sorriso, que acabou saindo meio triste. Mas que foi recebido pelos amigos de forma calorosa. Rony atravessou a cerca enquanto Hermione fazia o mesmo, Harry por fim os seguiu. Os três chegaram no que devia ser a entrada da casa e perceberam que em alguns cantos ainda havia a madeira do piso.

--Devia ter sido uma linda casa! –Hermione sorriu para o amigo.

--E grande também...

Harry olhava ao redor quando, de repente, uma sensação de indignação que existia dentro dele cresceu.

--Como ele pode fazer algo desse tipo? Como ele destruiu isso tudo? Essa casa praticamente inteira? –Harry praguejava e xingava ininterruptamente enquanto andava por toda a extensão da casa..

--Harry... calma... –Hermione olhava para o garoto de forma desconfortável devido aos palavrões que o amigo proferia.

--Não! É serio Mione! Olha só para isso!OLHA! –Harry abriu os braços abrangendo tudo em volta. –Olha o que aquel—AHHH! OLHA O QUE ELE FEZ COM MINHA VIDA? Calma você diz? Eu quero acabar com aquele desgraça— Mas Harry não terminou a frase, em vez disso, manteve seus olhos fixos no chão, estático.

--O que houve? --Os dois amigos olhavam curiosos para o garoto.

--É oco! --Harry bateu o pé com força no chão. --Ouviram? É oco!

--O que diabo você ta dizendo? O que é oco? --Rony aproximou do amigo com impaciência.

--O chão! O piso nessa área! --Harry tornou a bater no chão. --Vocês não estão ouvindo?

--Não! --Hermione franziu o cenho de forma categórica como se o amigo não estivesse falando coisa com coisa.

--COMO NÃO? O som da madeira aqui é completamente diferente! --Harry se abaixou e começou a analisar o assoalho. Ele deu pequenas batidas no piso de madeira em diferentes lugares. Rony e Hermione se abaixaram junto do amigo com semblantes levemente preocupados.

--Ouviram? O som aqui é mais surdo, mais aqui... Eu tenho certeza, essa parte aqui é oca!

--Harry... Não tem diferença de som... É tudo a mesma coisa. --Hermione olhava para o amigo seriamente preocupada enquanto Rony tentava, ainda, distinguir um som do outro.

--Como podem não notar a diferença? É clara... Mione não olhe para mim desse jeito! Eu não estou louco, ok? --Harry estava começando a se irritar e batia de forma insistente no chão, na esperança que os amigos escutassem o mesmo som que ele estava ouvindo.--Pode ter alguma coisa aqui em baixo... temos que ver.

--Cara... Eu realmente não estou distinguido a diferença do som que você está dizendo...--Rony olhou para o amigo como se pedisse desculpa.

--Mas eu estou! E quero que vocês me ajudem. --Harry começou a limpar rapidamente toda a área próxima a ele, tirando toda a terra, ervas daninhas, e escombros que havia por perto. --Vocês querem me ajudar POR FAVOR! --O moreno achou que talvez tivesse falado um pouco alto e autoritário demais, mas pareceu que serviu para tirar os dois amigos de uma espécie de transe. Rony foi o primeiro a se mexer e Hermione o seguiu logo em seguida.

Os três permaneceram naquela tarefa durante um bom tempo. Harry, já cansado recomeçou analisar os lugares que pareciam haver profundidade.

--Parece um quadrado...

--O que disse? --Hermione já estava um pouco suja de terra e suada quando virou para o amigo.

--A área... é uma quadrado! É algo delimitado. --Harry começou a tirar o resto de terra com maior cuidado. Rony e Hermione observavam com a respiração meio suspensa e viram quando Harry começou a dar atenção a apenas um lugar.

--Tem algo aqui! --O garoto soprou com força e viu uma leve contorno de uma
reentrância . --Tem uma fechadura aqui, mas a abertura está cheia de terra.

Hermione e Rony rapidamente se ajoelharam junto com o amigo.

--Cara... eu não estou vendo...

--Eu sei! --Harry deu um sorriso enviesado e levantou por um momento vasculhando alguma coisa nos bolsos. O garoto tirou de dentro de suas vestes um molho de chave e jogou para Rony que o agarrou em um reflexo.

--Está ouvindo agora? --Harry bateu o pé com força no assoalho.

--É OCO! --Rony arregalou os olhos de forma categórica para o amigo fazendo o rir.

--Quem te deu essas chaves Harry? --Hermione pegou o molho de chaves das mãos de Rony.

--Lupin! No meu aniversário, mas acho que ele não sabia nada sobre isso aqui! –O garoto apontou para o chão. –Ele não teve a chance de vir a essa casa. --Ele guardou por que tinha um valor sentimental, eu acho.

--Quer dizer que elas são como um convite... Você talvez não pudesse conhecer certas coisas da casa se a não tivesse... Talvez ate entrar! --Hermione franzia o cenho

--Isso eu não sei... Voldemort conseguiu entrar por que ele soube do segredo... acho que mesmo com a chave você não conseguiria entrar se você não soubesse onde encontrar a casa.

--Isso é um cartão de visita! Uma tia minha fez isso no casamento da filha. Como íamos ficar na casa dela por uma semana, recebemos uma copia da porta da frente, para que fossemos considerados bem vindo e a chave de três quartos da casa, que era aonde íamos dormi! Quando fomos embora, devolvemos! --Rony deu de ombros como se explicasse algo corriqueiro. --Sabe aquela coisa do “sinta-se em casa”? Pronto é algo do tipo... Sua mãe devia confiar no Lupin.

--Tem quatro chaves aqui... O que acha que elas abriam? --Hermione jogou as chaves de volta para o amigo, para que ele abrisse o alçapão. --Acho que nesse caso fosse mais que um convite... Talvez fosse para emergências também... Se não, não tinha nescessidade do Lupin receber a chave do “esconderijo” da casa.

--Bem...--Harry puxou uma pequena porta revelando um buraco quadrado que agora todos viam. -É um pouco fundo... mas tem uma escada. --Harry ofereceu a mão a Hermione que já se precipitava para desce-la.

--Tenho péssimas lembranças desses buracos no chão!

--É só um alçapão Rony! --Hermione falava com calma enquanto descia mais alguns degraus. --Harry! Você tem que descer aqui!

Os dois amigos a seguiram logo em seguida e constaram que não era muito fundo. Rony se sentiu bem melhor a perceber que a luz do sol mesmo que ainda fraca iluminassse todo o aposento através de sua entrada. Harry olhou a redor e percebeu que aquela espécie de quarto não era tão pequeno quanto imaginava, na verdade parecia ser pelo menos metade de toda a extensão do térreo da casa.

--Olha essas coisas! --Hermione estava pouco mais a frente em meio a uma dúzia de caixas empoerada. Acho que era algo como um meio esconderijo, meio deposito... Tem umas pratarias aqui e roupas... livros...

--Eles não devem ter tido tempo para se esconder aqui...

--Disse alguma coisa cara?

--Não, nada! –Harry se aproximou de uma grande caixa e abriu. --EI! São minhas coisas... Nesta caixa! --Harry a revirou e dela caíram uma grande quantidade de brinquedos velhos e coisa de bebês.

--Eu nunca tive essa quantidade de brinquedo nem juntando toda a minha vida. E isso era os que não prestava mais... Imagina os que você devia ter? --Rony se juntou ao amigo impressionado com o tanto de coisas que havia ali. --Ei! Você tem o jogo de minivassouras do chudley cannons, com o time de ouro! E ainda está fechada! -- Rony ergueu a caixa empoeirada como se fosse um tesouro. --Eu sabia que você era Cannons de coração também!

--Porque ainda está fechada? --Hermione tentou pegar a caixa, mas foi detido por Rony.

--Cuidado Hermione! Não se pode pegar essa caixa de qualquer jeito. Isso é uma raridade! E provavelmente Harry ainda não tinha idade para jogar. Então, seu pai, muito sabiamente guardou para posterioridade.

--Do jeito que estava guardado, eu acho mais provável que foi minha mãe que deve ter jogado de qualquer jeito aqui. Ela não ligava muito para quadribol. --Harry começou a procurar por outros tesouros e deixou Rony com o jogo.

--Você está bem Harry? --Hermione chegou junto e tinha um semblante preocupado.

--Estou, por incrível que pareça eu estou muito bem. --O garoto deu um sorriso e ficou feliz ao contatar que sua voz não saiu falsa. --Isso fez muito mais bem do que eu imaginava que faria... Claro que a raiva por Tom cresceu também...

--Harry... O que voldemort deixou aqui foi só uma noite, mas o que seus pais deixaram aqui foi durante um ano... ou mais!

--Eu sei... O brigado Mione!

--Harry, Hermione! Já é meio dia e... Bem, pelos nosso planos...

--Eu sei! E se vocês não se importarem, eu acho que vou preferir ir ao cemitério sozinho!

--Você tem certeza que vai se sentir bem?

--Vou sim! Só acho que prefiro ficar sozinho!

--Está certo! Eu e o Rony vamos à hospedaria, vamos ajeitar tudo, deixar tudo pronto para partimos amanhã cedo!

--Obrigado! É melhor irmos então. Eu encontro vocês mais tarde lá, e sim Rony você pode pegar o jogo!

--Valeu cara!

--Vamos embora.


O sol já estava para se por quando Hermione abriu a janela do ultimo quarto do corredor permitindo que Harry entrasse.

--Você está louco? Deixou-nos morrendo de preocupação, Tão tarde e você não aparecia!

--Onde está o Rony? –Harry encostou com cuidado a vassoura na parede.

--Foi comprar algo para você comer, afinal, você passou o dia fora! Ficou o dia todo no cemitério? –Hermione logo percebeu que o amigo não estava bem.

--Eu... Perdi a noção da hora...

--Você está bem Harry?

--Estou... O único problema é que... Eu aparentemente morri!

--O QUE?

--Tem um tumulo no meu nome junto com o do meu pai e o da minha mãe! Para essa cidade eu morri também! Há dezesseis anos atrás... Mas pensando bem, e depois do choque inicial, é melhor desse jeito... Não levantaria suspeita sobre o meu paradeiro! –O garoto falava sem olhar para a amiga.

--Harry você esta legal? Se fosse comigo eu não gostaria de ver o meu tumulo...

--Hermione... Eu já vi e passei por coisas piores! –Ele finalmente encarou-a e ela viu que não era só aquilo que preocupava o amigo.

--E por que está assim se não é por isso? Aconteceu alguma coisa a mais Harry? Por que demorou tanto tempo?

--Na verdade... Tem alguma coisa estranha...

--Como assim?

--Eu não sei, mas eu... Acho que escutei algo na... aqui –O garoto terminou a frase apontando para a própria cabeça, meio temeroso sobre a reação da amiga.

--Você escutou a conversa de alguém? –Hermione cruzou os braços de forma interrogativa.

--Não! –O garoto tratou de desmenti-la. –Não parecia conversa de outra pessoa... Era como um aviso, não feito por mim, mas minha cabeça... Eu acho que eu meio que adormeci sem perceber no cemitério e... –Harry virou de costa nessa hora.

--VOCÊ O QUE? Você está me dizendo que quando estava no cemitério SOZINHO, em um lugar que você não conhece você meio que PEGOU NO SONO? HARRY, VOCÊ TEM NOÇ-

--Hermione, Pssiiu! Eu sei! Eu não fiz de propósito, além do mais eu nem sei o que houve, só me lembro de ter chegado lá visto, as lapides e sei lá... Uma hora eu estava sentado na grama e na outra eu já estava levantando, não foi normal, talvez eu estivesse fraco pelo choque e tenha acabado baixando a guarda, sei lá! Mas isso não importa agora! Hermione: Eu ouvi algo nesse meio tempo.

--O que você ouviu?

--Ai é que ta! Eu não consigo me lembrar direito, quando eu ouvi a voz no outro segundo estava acordado, foi como se eu percebesse que tinha alguém na minha mente e isso me fez ficar alerta.

--Bem pelo menos você não estava tão distraído assim... Seus instintos parecem não descansar, ponto positivo! Mas isso foi irresponsável! Nós devíamos ter ido juntos!

--Mas... não parecia uma invasão de mente, eu não sei explicar o que era! Mas me lembro de algo envolvendo uma vigília...

--Onde?

--Eu não sei! Se soubesse não estaria assim!

--Mas de quem era a voz? Você viu alguma coisa também? Conta essa estória direito Harry!

--Eu não sei, não sei, Não vi nada, não sei de quem era a voz, parecia levemente familiar e...

--E?

--Tive a impressão que não foi a primeira vez que tive isso...

--Hã?

--Quando acordei foi a primeira coisa que veio... Tive certeza que aquilo já tinha acont—

CRACK.

--RONY! –Hermione gritou ao o ver desabar no chão logo após surgi no meio do quarto. A garota e Harry correram para socorrer o amigo que tentava levantar aparentemente sem apoio.

--Tem comensais aqui! Ai! –Rony falou já de pé. Harry meio que paralisou enquanto percebia que o braço esquerdo do amigo tremia descontroladamente. –Eles me viram.

--Oh! Meu... O que houve? –Hermione olhava desesperada para o ruivo. Harry percebeu que ela tinha os olhos marejados enquanto convocava a sua mochila. Ele amparou Rony até a única cama do quarto. A amiga tirou a camisa do amigo com dificuldade pois seu braço tremia descontroladamente.

--Ai, Merlin! Rony você está sangrando!

--O que foi que aconteceu cara?

--Foi tudo rápido. Eu já estava voltando para cá quando percebi um principio de-AI! –Rony olhou para a amiga por um momento. Ela pediu desculpas automaticamente. Rony voltou a encarar Harry que já trancava a porta e a janela do quarto com a varinha em mãos.

--Eu percebi umas nuvens estranhas se aproximando... Eu nem sei por que! Mas achei elas sinistras, então eu desci a ladeira que dá para a saída da cidade e quando eu estava lá eu vi! Cinco comensais e um dementador. Não tem nem dez minutos! Apareceram assim que o sol se pôs!

Harry que retirava infindáveis coisa da sua bolsa, estancou assustado, ele olhou para a janela. Os últimos raios de sol já haviam ido e de repente as vozes voltaram mais nítidas.

“Constante vigília, Godric’s Hollow - anoitecer.”

O garoto soltou um palavrão e voltou a vasculhar na sua bolsa com mais avidez.

--Hermione onde está o pergaminho?

--Na minha bolsa! Você irá avisar? Por que não usa o espel-

--AI Hermione!

--Desculpe!

--Acho que... Como eu aparatei diretamente aqui, temos um tempo de nos programar!

--É eles também! –Harry falou enquanto ajeitava rapidamente todas as coisas que haviam ficado espalhados durante a curta estadia. Nesse momento gritos foram ouvidos na rua, os três soltaram um palavrão na mesma hora.

--HERMIONE! –Rony se contorcia de dor enquanto a amiga fazia de tudo para tentar trata-lo.

--Rony se você não parar o braço eu não vou conseguir fazer muita coisa! –A garota descabelava tentando colocar algo em cima da ferida.

--Eu não sei se você percebeu mas, EU NÃO CONSIGO CONTROLÁ-LO! E você bem que poderia parar de tremer também, vai acabar acertando a varinha em mim!

--EU ESTOU UM POUCO NERVOSA, POR QUE SE VOCÊ NÃO PERCEBEU VOCÊ ESTÁ SANGRANDO DEMAIS!

--POR QUE EU FUI ATACADO HERMIONE! ME ACERTARAM!

--Gente cala a boca! –Harry ainda tentou se fazer ouvir, mas era inútil.

--Se não tivesse ido atrás de encrenca não teriam te acertado!

--Ah! Me desculpe, mas foi graças a isso que ficamos sabendo que tem um bando de idiotas querendo matar a gente!

--Escuta aqui Rony! Eu –

Mas o que Rony deveria escutar Hermione não pode terminar de dizer, por que nesse momento a janela do quarto explodiu em milhares de pedaço e voou em todas as direções do aposento. O trio se jogou no chão por impulso na mesma hora.

Harry permaneceu paralisado por um tempo, um insistente zumbido preenchia seus ouvidos, mas ao longe ele conseguia ouvir outras janelas quebrando e gritos o acompanhavam em seguida. Ele levantou o rosto e viu Hermione sendo protegida por Rony ainda no chão. Harry não sabia se era a própria Hermione que tremia em estado de choque ou se era devido ao braço do amigo que a protegia. O moreno fez sinal para a cama e Rony entendeu na mesma hora entrando debaixo dela com a amiga.

--Fomos descobertos! –Hermione sibilava nervosamente.

--Não tenho tanta certeza... Parecem estar fazendo isso por diversão! Sabem que estamos aqui por que é o único hotel da cidade! Mas acho que querem que saíamos! Entrar aqui seria caótico e podíamos escapar. –Harry afastou todo o vidro do quarto para um canto e convocando a bolsa pegou a capa de invisibilidade!

--Acha que ainda podemos fugir? –Rony mantinha contato visual com Harry e abraçava protetoramente Hermione ao seu lado. Um grito muito próximo fez os três garotos se sobressaltarem.

--Eles sabem que não tentaríamos nem se pudéssemos! –Harry convocou as três mochilas e entregou as dos amigos. Ele abriu a dele, tirou uma bolsinha de couro de dragão e uma caixinha vermelha os dois amigos se postaram ao seu lado. O garoto olhou para Rony por um momento e o surpreendendo segurou o braço dele com força, fazendo o se contorcer de dor.

--Anda Mione! Faz alguma coisa para isso parar. –Harry olhou para a amiga, que rapidamente e sem nenhum cuidado ajeitou o braço do ruivo.

--É provisório, mas assim que a gente sair dessa eu ajeito.

Rony olhou para os dois amigos como se estivesse sentindo a dor mais insuportável da vida. Harry achou sinceramente que pela cara que ele fez poderia realmente ser uma das piores, mas resolveu não dar muita atenção no momento.

--Tomem! pó escurecedor! Ah! E usem quando o ministério chegar também, isso é importante! Vamos usar dessa vez ao nosso favor. –Harry trocou os óculos pelas estranhas lentes. Rony e Hermione o acompanharam e colocaram os olhos de gatos criados pelos gêmeos. –Vamos ver o que o esses idiotas conseguem fazer no escuro!

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Ai meu deus!!!!!!! até eu estou louca para o proximo cap.!!!!
E...
Poís é gente, não rolou o tão esperado beijo e gina não foi com eles! mas não me matem... vai rolar muita aguá por de baixo dessa fic!
E...
o que diabos são as mensagens que Harry está ouvindo! quem se lembra a primeira vez que isso aconteceu?
e o que diabo tem naquele frasquinho que Harry ganhou da Gina!

aconteceu tanta coisa comigo nesse meio tempo sem net, gente!!! bem eu estou de malas prontas para o meu intercambio praticamente!! estou estudando feito louca inglês e minhas ideas para a fic só fez crescer... eu não entendo como é isso quanto mais cansada e ocupada mas ideia eu tenho! pena que a escrita não acompanha o pensamento, mas tá indo!! e agora...
Vamos comentar os comentarios!!!!

Por isso comentem muito!!! eu estou precisando para manter o ritmo!

Ps: já está disponivel algumas musicas do cap. anterior no meu multiply, musicas que me ajudaram a fazer a atmosfera do casamento!!! e quem ainda não leu a cena cortada passe lá tb e digam o que acham!


-Lola Potter: Muito obrigado mesmo pelos elogios!!

- Larissa Manhães: por favor continue gostando de mim e lendo a fic! adoro os seus cometarios não desista de mim! mil beijos!

-Hellzita: muito obrigado e infelizmente eu não tenho nenhum segredo sobre minhas ideias para apimentar esse agradecimentos... acho que a melhor resposta é saber como contornar as situações que vem na minha cabeça, se eu penso em algo para a fic, eu não irei coloca-la até eu ter uma boa explicação para aquilo que concorde com os livros da tia jô e que leve a outras coisas é claro! é isso... confuso demais? desculpa na proxima eu tento explicar melhor! mil beijos

-Ann Ross: Muito obrigado pelo apoio!! e por ter visto meu Multiply!! eu realmente agradeço

-Gina_: Morri de rir lendo o seu comentario, mas pelo amor de deus não faça isso com o pobe do meu Pc, tudo bem que ele dá muito pro, mas ele voutol do jeito que foi e eu j´comprei o pen driver!! mil beijos!

- #Belle Sarmanho: Muito obrigado pelo elogio! e vamos ver o que a Gina vai fazer! e não se esqueça que ela tem algumas obrigações tb!
beijos

- *♥*Naty L. Potter*♥*: me desculpe se eu ainda não visitei a sua fic, mas considere eito assim que eu tiver tempo! como o pc acabou de voltar eu ainda tou organizando algumas coisas! obrigado pelo elogio! mil beijos!

-Ginny Weasley Potter: eu sei que eu demorei um pouco mas eu espero que vc entenda e goste! beijos!

- Ginny_Potter: eu espero realmente que vc entenda o lado de Harry e que não pare de gostar dele! muito obrigado pelo comentario e mil beijos!

-Rafaela Porto: Não se faça de desentendida mocinha e não fique jogando fagulhas por aí viu!! estava morrendo de saudade de vc minha amiga! mil beijos e a gente se encontrar no msn qualquer diz desse!

-Expert2001 : mil desculpas pela demora, mas espero que continue lendo e vem um bocadinho de ação por aí!

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