tristezas e felicidades
Comentem por favor! Gostaria de sabe o que você acha da minha fic! Pedido feito, agora o cap...
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--Sem enrolação! Vamos para o prático! –Tonks agitava a varinha e andava de um lado para o outro. –Vamos revisar tudo que vocês sabem, e Gina vai ter aprender algumas coisas mais rápidas do que o previsto também! Quando tiverem equiparados, vamos começar com as novidades! Trouxe a Fleur por que ela pediu para participar e também acabou de entrar para a Ordem. Alguma pergunta? Não? Vamos começar.
Tonks falou tudo em um fôlego só, não dando espaço para ninguém comentar nada. Olhava para os quatro na sua frente os analisando, Harry tinha que admitir, ela estava dando um pouco de medo!
--OK! Harry!Eu quero você nessa ponta, Hermione para cá, Rony na frente desse armário, Fleur fique ali e Gina em frente á janela, tente ficar o mais afastado possível um do outro!
Cada um estava em uma ponta da sala, Tonks se encontrava no meio. A auror pegou a varinha e começou a fazer círculos, cada um com 1m de distancia um do outro.
--Marquem o exato lugar onde vocês estão com um “X”!Irei colocar estes objetos na frente de cada um. Quero que aparatem dentro desse circulo, depois voltem para o lugar que vocês estavam, atinjam o objeto com um expeliarmus>! Conserte-os e repitam o mais rápido que conseguir, estarei marcando os tempos e vendo a potencia de seus feitiços... São só as primeiras conclusões! E não diga nada Gina! Eu já sei que você sabe aparatar, não precisa fingir e a Fleur não vai dizer nada para ninguém, muito menos para Molly, não é?
--Non! É uma promess! –Fleur deu um sorriso para a ruiva, que estava pronta para argumentar, só que acabou desarmada, mas mesmo assim fez uma cara de náuseas ao olhar para Hermione!
--Entenderam? Com isso quero saber a precisão de vocês na aparatagem a rapidez e a força de seus feitiços. Podem começar.
A primeira hora do treinamento foi só ocupada com esse exercício! Que acabou se mostrando bem complicado no inicio. Quem chegava mais próximo da perfeição era Fleur, até porque tinha mais tempo de aparatação. Hermione também foi pegando o ritmo mais rápido, mas Rony demorou até acertar com exatidão o circulo e o “X”, Gina terminava um circuito a cada dois que Hermione fazia, e Harry sempre aparecia a um passo de distancia do seu “X”, só depois da primeira metade de hora as coisas começaram a se ajeitar, Fleur parou a pratica para ajudar a monitorar os outros, Harry começou a acertar seu ponto de partida e foi ficando tão rápido quanto Hermione, Gina não demorava tanto, Rony começou a pegar o jeito depois da oitava tentativa.
--Bem! Estão melhorando, mais vamos complicar as coisas! Irei participar desse também, para ficarmos em pares! Quero que continuem aparatando nos círculos! Mas eles agora vão estar mais próximos e serão só... três! Rony! A principio você fica com o Harry, Hermione e Gina e eu e a fleur... Fiquem cada um em seus lugares, os pares quando eu disser para começar, vão aparatar no mesmo circulo! Voltem para os seus pontos, depois um de cada par avança para o ponto do outro e o ataca com um feitiço simples e o outro defende, entenderam?
--Não muito! –Rony tinha a cara franzida tentando memorizar a seqüência.
--É simples! Por exemplo, Você e o Harry irão aparatar nesse circulo juntos, depois voltam para os seus locais. Depois você aparatar onde o Harry está o ataca e ele defende! Nisso vocês iram alternar, uma hora é um que avança e ataca, depois é o outro. OK? Quanto mais rápido conseguir melhor!
--Mas este círculo é minúsculo, e se eu e ele aparatarmos no mesmo lugar? –Harry olhava para Tonks meio incrédulo que isso não acabasse em confusão!
--Dois corpos não ocupam o mesmo espaço, Harry! Era para você aprender aparatagem precisa há esse ponto mais na frente, ou nem precisasse dependendo do que você quisesse ser, mas... Bem o mais simples que eu consigo explicar é: mire na borda mais perto do seu lado e o Rony na mais perto do lado dele, e vamos ver no que dar!
Harry olhava assombrado para o circulo e para um Rony assustado, ele e o amigo não caberia ali dentro juntos, só se tivessem uma precisão absurda! Mas não eram os únicos temerosos, nenhum dos seus amigos e nem mesmo Fleur estavam muito convincentes.
--Agora!
Os primeiros resultados não foram nada animadores, foi, para falar a verdade, um completo desastre! Demorou muito até que algum par conseguisse aparatar dentro circulo e não darem um encontrão, isso quando simplesmente não aparatavam dentro do circulo, que foi o que aconteceu com um Rony temeroso nas primeiras tentativas! Quando Gina e Hermione conseguiram ficar em pé juntas dentro do circulo sem se tocarem, todo mundo bateu palmas. As seqüências foram ficando cada vez mais complicadas e rápidas, Agora todo mundo interagia com todos, alternando os pares a toda hora ou simplesmente todos contra todos, Harry achava que era capaz de vomitar a qualquer minuto! Aparatava e desaparatava a toda hora em todas as partes da sala, seu estomago estava dando voltas! Ele foi percebendo que Tonks não estava apenas revisando feitiços ou treinando aparatagem, mas os treinando também para situações onde o caos estava presente, onde era preciso prestar atenção em tudo a sua volta, fazer várias coisas ao mesmo tempo, perceber os mais variados movimentos de seus adversários, saber lutar na situação mais comum naquela guerra: a desvantagem! Os garotos lançavam feitiços, Protegiam-se de outro, Aparatavam todos em um mesmo ponto, depois se dispersavam, desviavam de feitiços, atacavam de novo e assim por diante! Tonks só parou quando Gina caiu ao ser atingida por um expeliarmus por não conseguir mais se proteger! A garota não conseguia se manter em pé, tremia e suava muito!
--Já chega de aparatagem por hoje, gente! Foi muito bom o treino, mas agora vocês precisam se alimentar e descansar! Terão aulas de oclumência mais tarde! –Tonks falava enquanto tentava por Gina de pé.
--A-ainda hoje? –Rony mal conseguia articular alguma coisa, estava branco e a blusa suada estava pregada ao corpo, tentava ajudar Gina, mas não conseguia fazer muita coisa.
--É melhor eu leva-la até Remo, está com a pressão baixa! E vocês vão todos para a cozinha comer alguma coisa, foi muito desgaste físico e mental! Ai meu deus! Molly vai me matar!
--Harry ficou olhando Tonks sair com uma Gina completamente pálida nos braços, queria ficar com ela, mas não tinha forças para se mover. Rony estava deitado no chão da sala que agora parecia parcialmente destruída, devido ao grande número de feitiços desviados ou simplesmente sem rumo mesmo, Fleur havia se largado em uma poltrona esquecendo as maneiras aristocratas e com seu cabelo, normalmente impecável, todo bagunçado, Hermione correu até uma lixeira para vomitar e Harry só pensava em duas coisas, enquanto se esforçava para não acompanhar Hermione... Tinha sido uma grande aula! Mas Molly ia ficar louca da vida com Tonks!
--Molly! Por favor, se acalme...
--ME ACALMAR? COMO POSSO ME ACALMAR? EU LHE ENTREGO MEUS FILHOS E VOCÊ ME TRAZ ELES DESSE JEITO! O QUE FOI QUE ACONTECEU COM A MINHA FILHA, TONKS? –Molly já gritava há no mínimo uns cinco minutos. Tonks se encontrava parada a porta desde que chegara junto com Harry, Hermione, Rony e Fleur, estes, que pareciam ter dado muitas voltas de montanha-russa, ou ter exagerado na dose no uísque de fogo, já que Rony trocava as pernas até encontrar um lugar seguro para sentar. Tonks ainda não havia produzido um som, apesar de que a Sra. Weasley também não dava muito espaço! Era Fleur e os garotos que tentavam dizer que Gina estava bem, só tinha que repousar um pouco pra estar nova em folha, mas a Sra. Weasley parecia não dar atenção a mais ninguém.
--Mãe, me escute! Tonks não fez nada de errado, não aconteceu nada demais, ela só fez o certo! Nós precisamos nos preparar e...
--NÃO SE INTROMETA RONALD!ACONTECEU ALGUMA COISA PARA VOCÊS VOLTAREM ASSIM! NÃO FALE NADA E TRATE DE COMER!
Rony não precisou ouvir outra vez, depois dos gritos da mãe, não se atreveu a olhar para cima de novo, e fixou os olhos no prato a sua frente. Harry e Hermione estavam apreensivos, temendo o que pudesse acontecer. Sabiam que a Sra. Weasley não iria permitir mais aqueles treinos. Harry olhava para Tonks, mas ela não parecia amedrontada, ao contrario, o olhar dela passava alguma coisa que ele não sabia direito definir... Seria pena?
--CHEGA DESSA BRINCADEIRA DE ORDEM PARA VOCÊS! NÃO IREI PERMITIR QUE VOCÊS PARTICIPEM DESSES TREINOS! ISSO NÃO É ASSUNTO PARA VOCÊS! – Pronto, ela havia chegado ao ponto que todos temiam! Harry não queria contradizer a Sra. Weasley, mas sabia que não iria acatar com aquilo, ele puxou o ar para começar a falar. Iria ser complicado. Sabia que ela não estava fazendo aquilo por mau, gostava do carinho e da proteção que a Sra. Weasley tinha por ele, mas estava se vendo obrigado a rebatê-la. Viu que não era o único, Hermione também já tinha se endireitado para falar e Rony já havia se levantado quando se ouviu uma voz vindo da porta da cozinha.
--Você não pode fazer isso mãe! Você sabe que não! –Gina apareceu na cozinha sendo amparada por Lupin e depois sendo ajudada por Tonks.
--GINA! Oh, minha filha! –A Sra. Weasley correu pra a filha a abraçando com carinho. Lupin e Tonks soltaram a garota para que essa fosse ajudada pela mãe, que depois a encaminhou para sentar à mesa ao lado do irmão.
--Mãe! Me escute! Você não pode fazer isso, sabe que não! –Gina olhava para mãe com cara de piedade, e Harry percebeu que era a mesma que Tonks havia feito. –Você tem que aceitar que a gente já está nessa há muito tempo, e se não estivermos na Ordem vai ser pior! Por que você sabe que principalmente aquele trio ali não vai sossegar, e eu também não vou! Você confia em Dumbledore, não confia? Ele viu que era melhor para nós, mesmo não sendo maior de idade ou ter terminado o colégio! Nós pudemos ajudar.
--Eu...Mas... vocês não podem! Deixem esses assuntos para os adultos resolverem! Vocês não podem querer... Não podem... –A matriarca não conseguia mais completar a frase, Gina, Carlinhos e Rony, os únicos da família presentes no momento, correram para abraçar a mãe. –Toda a minha família... Na guerra...!
--Não podemos mudar isso meu amor! –Arthur acabava de chegar à cozinha já participando da conversa. Pregara um grande susto em quase todos na sala, não era normal vê-lo na sede naquele horário. Ao ver o estado de estupefação do aposento tratou de explicar. –Lupin me pediu para vir! Não aconteceu nada muito grave, fiquem tranqüilos!
--Arthur...
--Molly! Você sabe que não tem mais volta! Sabia que isso ia acontecer... Não fique assim meu amor... Tonks e todos só querem o melhor para os nossos filhos! –Arthur falou isso abrindo os braços para abranger todo o aposento. Todos olhavam a cena compreensíveis. Devia ser muito duro para uma mãe encarar aquilo.
--Molly! Me desculpe! Sei que peguei pesado, mas é por que eles ainda são iniciantes, ainda estão muito despreparados! Precisam aprender muita coisa em tão pouco tempo...
--Não Tonks! Não se desculpe! Eu que devo pedir perdão, me descontrolei! –Molly disse por fim se separando dos filhos e do marido e deu um grande abraço na metamorfoga, que o aceitou com carinho. Todo mundo olhou a cena meio em transe, algumas pessoas tentavam explicar o que estava acontecendo aos estrangeiros, os Weasleys terminavam de acalmar Molly ao mesmo tempo em que tentava desanuviar a situação, fazendo as pessoas voltarem para seus afazeres. Harry, vendo que toda a situação já havia sido resolvida da melhor e mais rápida maneira possível, esgueirou-se para fora da cozinha devagar, tomando cuidado para não chamar a atenção. Só começou a correr quando já estava a uma distância segura do quadro da Sra. Black. Entrou em seu quarto fechando a porta em seguida, viu um pequeno embrulho azul na sua cabeceira e deu um sorriso, nele havia um cartão com uma simples frase: “Cuide com carinho.”
Harry rasgou o embrulho rapidamente, havia duas cartas muito amareladas pelo tempo e também um molho de chaves. O garoto franziu o cenho, aquele presente era no mínimo muito estranho, ficou olhando as chaves, havia uma maior, de cobre e outras duas um pouco menores. Desviou a atenção para a primeira carta e pode ver que não eram endereçadas a ele, estava destinada ao senhor Aluado, a letra era levemente inclinada e bonita sem ser muito elaborada. A carta não tinha remetente, ou qualquer outra coisa que não fosse o nome “Aluado”. Sentiu as mãos tremerem um pouco, estava nervoso. Sabia de quem era aquela carta, sabia o que Lupin estava fazendo, sabia que ia sentir uma grande tristeza ao abrir aquele envelope... Mas talvez...
“... Atenha-se a sentimentos bons em relação a sua família...”
Abriu a carta com calma e deixou-se deitar na cama devagar, não tirando os olhos daquele precioso papel.
Querido Aluado
Como você está? Não ter noticias suas é simplesmente doloroso demais, por isso lhe mando essa carta.
Estou quebrando algumas regras, mas não consegui me conter! Preocupo-me com você meu amigo! Sinto falta de seus conselhos, e da sua sanidade em meio a tantos marotos!
Provavelmente deve estar perguntando que chaves são essas! Estou lhe entregando para o dia que você poder nos visitar, é da casa nova que conseguimos! Sei que no momento eu não sei onde você esta, desde que recebeu sua tarefa da Ordem, temo que quando puder retornar já não estarei mais aqui também, já que a Sra. Pontas aqui, terá que ficar um tempo longe! Mas quando tudo isso passar, estaremos todos juntos de novo! Quando esse dia chegar... Você vai nos visitar, irá estar com a gente, irá conhecer meu bebê. Ele já está querendo sair, e eu estou particularmente redonda...
Merlin sabe como sinto saudades suas. Sei que pontas também. Ele não fala muito sobre isso, mas eu noto! Ele às vezes passa longos períodos calado e triste. Está sendo difícil... Estou com medo, sei que não tem como ele nos encontrar, mas tenho que admitir que choro sem que meu marido perceba. Como se pode viver em um mundo assim? Como posso permanecer forte? Tento de todas as maneiras continuar de pé! Não quero que Pontas se preocupe comigo e com o bebê que está chegando, Merlin e Deus sabem que como eu amo aquele maluco do seu amigo, tenho que agradecer a vocês todos os dias, não é? Mas é por isso que não quero que ele se preocupe comigo! Ele já está muito mau com tudo, você sabe como seu amigo é quando a situação parece fugir do seu controle.
Mas eu não quero escrever sobre isso! Não mando essa carta para ficar me queixando que nem a murta!
Você precisa ver o Pontas no papel de pai atencioso, e é porque só quem o carrega só eu ainda! Meu marido é só preocupação, nunca pensei que ele pudesse ser tão cuidadoso, eu juro que ele já está quase me convencendo que eu posso quebrar a qualquer momento tamanho cuidado!
Por favor, continue vivo! Quero te ver ainda sorrindo abobado que nem Almofadinhas, Rabicho e Albina fazem quando chegam perto da minha barriga!
Adeus meu amigo, com afeto.
Ruiva Pontas
Harry abraçou a carta com cuidado, era difícil ler aquilo, mas dobrou com cuidado pegando a segunda carta, dentro do envelope tinha um pequeno papel que só continha algumas linhas rabiscadas rapidamente:
Ele nasceu! É um garoto e se chama Harry!Dizem que não dá para saber ainda com quem ele parece, mas eu sei que é a cara do Pontas...
Acredito em você, e queria que estivesse aqui! Pontas vai perceber isso também! Estamos seguros e sei que depois que tudo passar, vai ficar tudo bem! Espero que esteja em segurança também!
Adeus meu amigo.
Ruiva Pontas
Harry fechou os olhos, era triste pensar no destino da sua mãe, ela ainda esperava aquilo tudo acabar bem mesmo sabendo de tudo que o seu filho podia representar. Levantou da cama e pegou as chaves a apertando com força na mão. Sua mãe e seu pai tinham esperanças... E ele também!
Sabia que ia sentir uma grande tristeza ao abrir aqueles envelopes... Mas com certeza... Felicidade também!
Harry enxugou as lagrimas rapidamente, colocou o molho de chaves dentro do bolso, e saiu do quarto. Tomou um grande susto ao ver Lupin parado na frente da porta, parecia estar esperando o garoto. Os dois sustentaram o olhar por um breve tempo que pareceu longas horas para ambos, até Harry não conseguir mais agüentar e abraça-lo com os olhos marejados, o amigo retribuiu o abraço com gosto. Ficaram em silêncios até que Lupin começou a falar com a voz embargada.
--Eles eram pessoas maravilhosas! E eu gostaria de estar sempre com eles... Assim com você, por isso estou lhe dando esse meu pequeno tesouro. Quando estiver pronto, peque aquele molho e vá visitá-los! Estar com essas chaves é uma maneira de encontrá-los!
--Obrigado! Muito obrigado mesmo!
--...Pronto para a aula de oclumência? Estamos lhe esperando...
--Sim! Vamos... Eh... Lupin! Quem era Albina?
--O nome dela era Agatha! Era amiga da sua mãe! Grande amiga... Ela morreu... Voldemort a matou, um pouco antes de você nascer, Lílian queria que fosse sua madrinha, mas não foi possível...
Harry baixou a cabeça por um segundo e respirou fundo, a levantando em seguida, se não fosse pela marcas das lagrimas, poderia se dizer que o garoto estava muito bem, completamente recompostos e tinha um sorriso fraco no rosto. Lupin fez com que o seguisse para sala.
Ninguém entendeu direito quando Harry entrou com Lupin, ele parecia leve e sereno, e deu grandes sorrisos para os amigos, até para Gina que corou violentamente, não conseguindo controlar seu íntimo, o garoto parecia de certa forma renovado, só não entendiam direito o motivo.
Os dias foram se seguindo rápidos. E uma rotina cansativa foi tomando conta de todos. Os treinos estavam ficando a cada dia mais pesados, mas como diziam os “professores”, estavam todos progredindo muito bem, algumas das aulas eram acompanhadas de vários estrangeiros. Harry acabou conhecendo melhor todo mundo e logo a convivência na casa era pura camaradagem. Ele já até entoava conversas sobre garotas outros assuntos mais amenos com os outros jovens! Só entre os intervalos dos treinos é claro! Hermione e Gina ficaram muito amigas da argentina, Sara, e já arriscavam umas palavras em espanhol, Rony morria de rir toda vez que as duas se enrolavam com idioma, que havia se mostrado muito difícil. O garoto tinha a impressão que nunca aprendera tanta coisa útil em tão pouco tempo, opinião que era até compartilhada por Hermione. Graças a Lupin e Moddy, que mal parava na Ordem, só muito raramente para as reuniões, ou para ensinar algo realmente útil, Harry agora dominava completamente a não verbalização de feitiços, assim como Rony e Gina. Essa ultima parecia estar obcecada com os treinos. Por muitas madrugadas o trio a via treinar as escondidas, o que dificultava os encontros dos garotos para investigar as questões das Horcruxes, que estava se mostrando uma tarefa particularmente espinhosa. Toda vez que surgia uma nova pista, acabavam sem rumo ou entrando em um beco sem saída, no caso do orfanato descobriram que além do mesmo não existir mais, a rua toda não contava em mapas da cidade de Londres, o que só aumentou as suspeitas dos três, só que o problema era como achar agora o local. A Borgin & Burkes já era um problema por si só, com milhares de bruxos prontos para matar o garoto que sobreviveu rodando a Travessa do Tranco! Rony deu a idéia de irem lá pela noite. Só que acabaram descobrindo, meio que sem querer por Jorge, que a Travessa do Tranco estava muito movimentada pela noite, onde varias pessoas suspeitas agiam mais livremente. Molly quase entrou em parafuso ao ouvir isso. (“COMO VOCÊS PODEM ESTAR MORANDO NAQUELE BECO? É PERIGOSO!”). Essa informação acabou levando os garotos de volta ao ponto de partida. Em outras lembranças de Dumbledore, havia muito do passado de vários comensais da morte. Uma até, que Harry deu grandes gargalhadas ao ver Lucio Malfoy caindo da vassoura e batendo de bunda no chão ao ser atingido por um balaço que parecia ter sido arremessado, para a surpresa do garoto, por Frank Longbottom. Outra coisa também foi se intensificando com os dias: a sensação que Harry tinha de que podia sentir os amigos, Rony, Hermione e Gina. O trio já tinha conversado sobre isso, e como aquilo se mostrava estranho! Nem Hermione achava uma explicação plausível para essa sensação! Os três, porém, não comentaram com mais ninguém, nem com Gina e decidiram não se preocupar muito. Já que tinha outras coisas acontecendo. Mas Harry, achava que a caçula dos Weasleys também sentia a mesma coisa, já que por diversas vezes ela sabia exatamente onde o trio estava. Costumava acha-los antes de todos na casa, ou sempre era a primeira aparecer quando algo atormentava o garoto.
Ainda tinha, por fim, as reuniões da Ordem, havia tido cinco naquelas três semanas. Ele ficava bastante tenso naquelas reuniões, ouvia tudo que as pessoas que ainda tinha contato com o lado de fora falavam, já que ele não saia da casa desde que chegara um dia antes do seu aniversário, se sentia um inútil e sua raiva crescia a todo novo ataque de Voldemort a comunidade bruxa. Tinha que acabar logo com aquilo! Sabia disso cada vez que via a névoa persistente ficar cada vez mais pesada do lado de fora da janela, ou toda vez que ficava sabendo de novas vítimas devido ao um ataque. O cúmulo ocorreu no dia vinte e dois de agosto, quando houve um ataque a Hogsmeade. Tonks e outros aurores estavam na vila devido às suspeitas de Olho tonto, que ouviu uma conversa bastante suspeita em um corredor do ministério enquanto tentava se encontrar com o ministro. Quinze pessoas foram parar no St. Mungus depois do ataque. Mas tiveram que esperar por atendimento, devido à super lotação do hospital bruxo. Tonks voltou para o largo com um corte bem feio no abdômen, Felipe, um dos garotos brasileiros, foi ferido no olho e Moddy voltou com um pedaço a menos do nariz. Apesar das baixas, os planos de Voldemort foram frustrados. Prenderam dois comensais durante o ataque e mais os dois funcionários do ministério. O resultado foi recebido com festa pela Ordem! Houve uma pequena comemoração durante a noite em homenagem a Moddy e aos mais feridos. Tonks só participou da festa depois de fazer Lupin prometer que ele iria cuidar dela mais tarde! Todo mundo desatou a rir quando um Lupin muito corado fez que sim com a cabeça e deu um beijo na metamorfaga. Mas Harry não conseguia sentir animado. Sabia que era necessário ficar ali, naquela casa, aquele tempo, mas estava se sentido angustiado por estar de braços cruzados quando todos se arriscavam. Subiu para o quarto na esperança de ficar sozinho, mas não conseguiu por que Hermione, Rony, Fred e Jorge tentavam fazer com ele se animasse e descesse. Sem sucesso os amigos acabaram usando uma arma mais persuasiva. Chamaram Gina. Os dois amigos do garoto olharam-se cúmplices ao ver Harry descer finalmente na companhia da caçula dos Weasley, enquanto Fred e Jorge riam de se acabar e meio a contragostos entregaram alguns sicles para Rony. Haviam apostados com irmão que nem Gina conseguia tirar Harry do quarto.
--O que você falou para fazer o Harry descer? –Fred e Jorge perguntavam em meio às risadas mais calorosas ao ver a cara emburrada de Harry.
--Disse que ia passar a noite toda conversando com o Michael! –Ela falou naturalmente enquanto Harry fechava ainda mais a cara.
Todo mundo começou a rir descontroladamente. Harry bufou e pegou Gina pela mão e foi com ela para a cozinha, a garota soltou uma piscadela para os outros e acompanhou o garoto. Hermione e Rony começaram a comemorar como se a Grifinória tivesse feito um gol, no caso de Hermione como se tivesse tirado um “Ótimo” em algum trabalho.
--Porque vocês não param logo com essa enrolação e se agarram logo também, heim? –Fred e Jorge olhavam para os dois com cara de cansaço. E mesmo Harry e Gina que estavam mais a frente começaram a rir e se viraram para ver a cara de Rony e Hermione. Os dois pareciam ter levado sol na cara durante a vida inteira! Harry até certo ponto ficou preocupado com os amigos, por que eles ficaram estáticos e nem se atreviam a falar.
--Bem se não. Rony nós vamos pegar a Mione emprestado, não é Jorge?
--Isso mesmo. Manteremos ela refém. Venha buscá-la, se tiver coragem! –Dizendo isso, Fred e Jorge saíram arrastando Hermione, deixando um Rony bufando para trás e uma Gina bolando de rir.
No fim, na festa foi tudo bem positivo. Madame Ponfrey foi o largo Grimaldi e tratou de Felipe que acabou perdendo um pouco da visão do olho esquerdo e agora usava uns óculos meio quadrados dados por Minerva. Lupin carregou Tonks para o quarto e Gui e Fleur subiram logo depois. Fred entoava uma conversa com uma russa, isso só depois de Rony, acompanhado de Harry, que foi meio a contragosto, ir até eles pedir Hermione de volta, com a desculpa de que precisava falar com ela. Os gêmeos fizeram um grande estardalhaço nessa hora, e só pararam quando a Sra. Weasley começou a ralhar com eles. Gina, para a alegria de Harry, nem dirigiu a palavra a Michael, apesar de que o francês bem que tentou chegar perto dela, mas misteriosamente sempre que tentava faze-lo, alguma coisa acontecia. Como na vez que quando já estava a meio metro da garota um pesado caldeirão que estava preso junto com varias panelas e artefatos de cozinha simplesmente se desprendeu e caiu exatamente no seu pé. Sara, Doriesk e Ling alugaram Gabrielle durante toda a festa. Harry achou sinceramente que tinha dedo da mais nova dos Weasley nessa historia, mas não se importou, nem um pouco! Ao contrario da festa do seu aniversário, o garoto passou a noite na companhia da ruiva, conversado sobre besteiras e rindo um pouco. A amizade dos dois parecia ter voltado. Tirando, claro, pequenos momentos de embaraço quando se tocavam ou falavam de algo que fazia lembrar dos sentimentos que nutriam um pelo outro. Momentos, esses, que eram rapidamente contornados. Os dois se esforçavam para levar a coisa com naturalidade! Gina não desgrudou dele nem por um momento, talvez com medo de ele voltar a subir, coisa que ele não pretendia mais fazer! Harry, para falar a verdade, não se lembrava mais por que não queria descer.
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FELIZ NATAL!!!!!!!!!
Eu estou tão feliz! acabou o corujão (explicação:corujão é referente ao meu trabalho, já que eu trabalhava pela parte da madrugada e só saia de 7 da manhã) e agora eu posso tentar voltar com força total para a fiic!
Sobre o cap: Adoro ele de paixão! a parte dos treinos, do presente de Lupin, a historia da chave, a explicação sobre a madrinha de Harry, H/G, R/H, OS BRASILEIROS, Lupin... Tudo! E tb porque eu consegui avançar a passos largos agora, o mês de agosto está acabando e o casamento se aproxima!! tão legal! O que vcs acharam do presente? Eu adorei a historia da chave, fora que ela vai ser util...opa falei demais...
beijão galera e antes do ano novo eu posto o proximo, pode deixar!
A todos que postaram! Eu infelizmente não vou poder comentar um por um já que desde da 4:00 da tarde do dia 23 que estou acordada e agora são 8:00 da manhã do dia sequinte, tou caindo de sono!!! Me desculpem, mas proximo cap, volta tudo ao normal!!!!Tou tão feliz!
Mas mesmo assim um muito obrigado para a Lola, *!nah!*, MarciaM, Mayana, Daniel (prometo que vou prestar mais atenção e arranjar um beta, brigadu pelo conselho e pelo elogio!), Paty Black.
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