Prólogo
Prólogo
No mês de dezembro, bem próximo ao natal, uma família e seus agregados enfeitavam a casa sob ordem da matriarca.
Fugindo do trabalho, dois homens, idênticos, encontravam-se trancados em um quarto, na verdade, era um “laboratório”, como eles gostavam de dizer... Terminando, finalmente, mais um experimento “espetacular” para a WWW, loja de logros que tinham. Era necessário, agora, apenas mais uma etapa, o teste.
-Fred e Jorge Weasley - ela gritou batendo na porta. - É bom saírem logo desde lugar. Não vou chamá-los novamente! Todos estão trabalhando lá embaixo e-
-Mamãe! - um deles falou aparatando ao seu lado. - Nos magoa falando desse modo. Sabe que estamos muito ocupados. Que somos gênios em favor da humanidade.
-Eu não quero saber de mais um de seus experimentos malucos por aqui! - rezingou secamente. - Da última vez, Arthur esteve relinchando por uma semana!
Ele riu. - Foi muito interessante, não é?
-Mais uma dessas... Só mais uma - ela estreitou os olhos para o filho. - E você e o senhor Fred estarão mal - avisou. - Muito mal - repetiu lhe dando as costas, descendo as escadas.
Ele arqueou os ombros. - Ela nunca entende...
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Harry Potter passaria o natal na casa dos amigos. A verdade, no entanto, é que ele está passando uma temporada n’A Toca, enquanto está de férias. Tão merecidas férias...
Nesse momento, pendurava, sem magia, um visgo bem próximo à porta de entrada.
-Por Merlim, Harry! Você pode cair, desça já daí.
-Bobagem - ele riu do desespero de Gina. - Já tive quedas bem piores.
-Então parece que se acostumou, hein?! - Rony retrucou rindo-se, enquanto balançava a escada em que Harry estava. - Sempre vivendo no limite, querendo mais emoções - falou sarcástico.
-Não Faça isso - Gina brigou com o irmão.
-E você, Weasley? - Harry retrucou no mesmo tom, descendo as escadas. - Não consegue viver sem magia e se atrapalha toda vez que tenta usar um “lefetone” - ele ergueu a sobrancelha - só pra esclarecer, se chama “telefone” - as orelhas do ruivo adquiriram uma coloração vermelha.
-Hey, Mione. O que está fazendo? - o ruivo indagou indo ao encontro da moça.
-Sua mãe pediu para enfeitar a árvore de natal - ela deu de ombros. - Como não estava fazendo nada, decidi pegar esse trabalho para mim - ela ergueu os olhos. - Se não se importa.
-Nada. Pode continuar aí - retrucou se afastando. “Trabalhar aqui pra quê?!”
***
-O jantar estava delicioso, senhora Weasley, muito obrigada.
-Não quer ficar aqui, querida? Já está tarde para você ir para casa sozinha.
-Não se preocupe - Hermione lhe sorriu agradecida.
-Sei que pode aparatar querida... Mas você mora entre trouxas. Quero dizer... Não é arriscado? Alguém poderia vê-la.
-Vamos lá, Mione... Fique - Gina pediu. - Pode ficar no meu quarto - a ruiva falou. - Ainda não sei por que não quer ficar aqui...
Hermione deu um sorriso forçado e, suspirando, acabou aceitando o convite.
Os gêmeos se entreolharam sorrindo. Aquele jantar não fora só ótimo para Hermione... Fora a chance mais que perfeita para ver se o novo produto da WWW funcionava. Agora, era pegar pipoca, sentar e apreciar.
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(Continua)
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