Tio Valter está morto



Mas uma coisa, todos quase se esqueceram se não fosse o berro agoniado da Tia Petúnia. Harry correu para dentro de casa, mas já sabia o motivo do grito, era o Tio Valter caído no chão, Rufus e Dumbledore correram para lá também, Duda berrava e tentava bater em Harry que projetou um escudo à sua frente para não ser atingido pelos pesados braços de Duda.
- Ele está estuporado? – perguntou o Ministro.
- Não, está morto mesmo, Lucio Malfoy matou-o. Eu vi! – completou Harry
- Impressionante Sr. Potter, seus feitos são realmente impressionantes, conseguiu lutar com três comensais adultos sozinhos, e depois estuporou vários Comensais agora pouco, além de ter expulsado uns dez Comensais de cima de Clóvis, com um Patrono muito poderoso, se não fosse sua ajuda, não sei se ainda estaríamos vivos, pois, os Aurores estavam realmente levando a pior dos Comensais da Morte – disse Rufus que analisava Harry e seu tio caído no chão... Enquanto Tia Petúnia e Duda ainda choravam em cima do cadáver.
- Percy! Venha cá garoto, vá ao Ministério e chame o Esquadrão de Serviços Especiais e o melhor medibruxo do hospital St. Mungos. – ordenava o Ministro ao irmão de Rony

Alguns minutos depois Percy reapareceu junto com homens com vestes longas e grandes capuzes sobre suas cabeças, e um bruxo com a veste normal de bruxo, porém era branca, parecendo até um médico trouxa.
- O examine, veja se foi uma maldição imperdoável mesmo, caso seja, leve-o ao Hospital St. Mungus, coloque um feitiço para os médicos trouxas detectarem ataque cardíaco. – disse Rufus, e se dirigindo aos homens encapuzados, ordenou: - E vocês, façam essa Marca Negra desaparecer, rápido por favor, muitos trouxas já a viram hoje!
Em alguns segundo a marca negra foi absorvida para dentro de uma varinha negra que se auto explodiu, dando fim à terrível marca de Voldemort e seus Comensais.
E então o médibruxo chamou Rufus e Harry para dentro da casa dos Dusley.
- Ele foi morto por um Avada Kedavra mesmo senhor Ministro. – disse o médico lamentando.
- Leve para o hospital, faça o que eu disse, enquanto eu altero a memória destes trouxas – disse o ministro apontando para Duda e Tia Petúnia.
- Creio que não será preciso, ele conhecem o mundo bruxo, esta senhora era irmã de Lílian Potter, e conviveram sabendo que Harry era bruxo desde que ele foi entregue em suas portas.
- Bom, então vamos logo, Harry, você vêm ao hospital também?
- Sim senhor! – concordou o garoto
Então todos aparataram enquanto alguns funcionários continuavam a limpeza do local. Chegando no hospital de bruxos Harry andou rápido por vários corredores seguindo o médico, até que enfim cruzaram uma ultima porta, onde havia uma plaqueta escrito: “Implantação de mortes trouxas”, Harry sabia o que aquilo significava , os medibruxos iriam fazer feitiços, para que na autópsia trouxa, desse uma morte natural, trouxa, sem maldição imperdoável.

O médico entrou sozinho na sala, onde logo aparatou um jovem bruxo, devia ser seu assistente, o médico chefe começara a fazer gestos com a varinha quem lançavam um tipo de poeira sobre Tio Valter, enquanto o assistente fazia uma poção em um canto da sala, quando terminou, o médico deu ao tio que saltou da cama, mesmo morto e então ele brilhou. Os dois saíram com um trouxa levitando até o corredor, onde anunciaram que a operação terminara, durara menos de dez minutos, onde aparataram novamente à rua do Alfineiros na casa n° 4. Rufus lançou várias faíscas ao alto, que caíram sobre todos os bruxo do local, os que trabalhavam na limpeza desapareceram, e Harry, Rufus, o médico e Dumbledore imediatamente tiveram suas vestes de bruxos trocadas por roupas trouxas.

- Chame Artur, e diga para ele vir com roupa de trouxa. – disse o ministro à Percy que aparatou e logo em seguida desaparatou com seu pai ao lado, ele estava usando roupa de trouxa, como mandara o ministro.
- Sim Sr. Ministro? – perguntou Artur Weasley curioso
- Use aquele aparelho dos trouxa e ligue para um hospital, chamando os bombeiros! – disse Rufus
- Não seria uma ambulância? – disse Artur segurando para não rir do Ministro da magia
- Isso mesmo! – O Sr. Weasley sabia muito sobre trouxas pois no ministério, ele trabalhava no Departamento de Usos de Artefatos Trouxas.
Então Sr. Weasley pegou o telefone, com um pouquinho de demora conseguiu discar todos os números do hospital, e falou com uma moça, ele estava muito calmo para quem está pedindo uma ambulância para uma pessoa que morreu de ataque cardíaco, mas, até que para um bruxo que nunca falou no telefone, ele se saiu bem!
Em poucos minutos um grande furgão branco, com uma Cruz vermelha virou à esquina e veio correndo até a casa onde tio Valter estava deitado. Os médicos trouxas desceram rápido, colocaram-no na maca e então um dos homens perguntou:

- Quem é da Família?
- Apenas o moreno, e aqueles dois – o moreno era Harry, e os outros dois eram Tia Petúnia e Duda.
- Eu sou apenas o sobrinho! – adiantou-se Harry, pois não queria ir ao hospital
- Então venham apenas o filho e a esposa! – disse o homem com pressa entrando na ambulância, e logo atrás dele entravam os dois Dusley.
Quando se foram, novas faíscas foram lançadas ao alto e todos os outros bruxos voltaram ao normal, e as roupas de Harry, Dumbledore, Rufus e do Medibruxo também retornaram ao modelo original.
- Harry, vamos...Não temos mais nada a fazer aqui, todos lá no Lar... – Dumbledore ia dizer Largo Grimmnauld, mas se lembrou que a sede da Ordem era um lugar secreto.
- Ah, ok! – Harry que já havia se esquecido que iria sair da casa de seus tios
- Até mais Rufus! Tranque bem a casa, e não esqueça de nenhum trouxa! – recomendou Alvo.


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