Anda rápido!

Chegaram apressados na toca. Hermione carregava uma mala razoavelmente grande, enquanto Harry carregava Danny nos braços, que estava não estava gostando nada da idéia de se separar dos pais.
Deixaram o menino na Toca, o Sr. e a Sra. Weasley não esconderam a felicidade por tê-lo ali durante alguns dias. Danny já não mostrava estar tão empolgado como os “avós”. Agarrou-se à cintura da mãe choroso e implorou a ela para que não fossem. Hermione debulhou-se em lágrimas, despediu-se do menino com dificuldade e o encheu de beijos. Harry o abraçou fortemente e se despedindo da família Weasley com gratidão, os dois aparataram no ministério da magia.

Andavam rápido, passavam por corredores e mais corredores, atravessavam portas e pegavam elevadores, até chegarem em seu destino final. Hermione abriu a porta rapidamente e encontrou Lupim, Draco e Gina os esperando sentados a mesa da sala de missões sete

-O que andam fazendo para se atrasarem tão freqüentemente – perguntou Malfoy malicioso olhando para Harry e Hermione, que coraram furiosamente

-Temos um filho a cuidar Malfoy, caso não se lembre – respondeu Harry com arrogância, se sentando a mesa. – Bom dia – disse se referindo a Lupim e Gina

Lupim ergueu uma sobrancelha e disse rapidamente – Vocês devem estar se perguntando o motivo pelo qual eu os chamei até aqui hoje.. – começou

-Obviamente Lupim, eu vim lhe perguntando isso desde que passei por aquela porta – resmungou Draco mau – humorado

-Draco, cale essa sua boca e considere sua boa ação do dia realizada – disse Gina olhando para o marido de forma reprovadora

Lupim bufou e recomeçou novamente. Já estava acostumado com a ‘troca de caricias’ constante entre o casal – Fechem a matraca os dois, o assunto é importante!– ordenou o homem. Gina e Draco se olharam em silêncio - Hoje, mais cedo, tivemos conhecimento de quatro mortes de trouxas na região de Windsor – ele suspirou – misteriosamente

-Maldição imperdoável? – indagou Hermione – Esses trouxas...

-Não Srta. Granger, infelizmente não se sabe como eles morreram. Um contato que temos, do IML trouxa, afirmou que a causa da morte dessas quatro pessoas, é desconhecida pela medicina trouxa, e bruxa. – Lupim a interrompeu – Temos dados sobre os trouxas assassinados, mas nada muito relevante. Todos os quatros eram realmente trouxas, rotineiros, três homens e uma mulher. Cidadãos pacatos, sem nenhum motivo aparente para serem exterminados.

-Você acha que isso tem a ver com nosso caso Lupim? Com a invasão do castelo de Windsor, o roubo daquela lista telefônica? – Disse Harry preocupado. Olhou para o chefe e todos tiveram a certeza de que o homem sabia tanto quanto eles

-Não sabemos, e é por isso que irei enviá-los a Windsor daqui a 3 horas. Se a morte destes trouxas estiver ligada à invasão do castelo..bom, depois conversaremos sobre isso. – Lupim disse sombriamente – Essa missão, é de suma importância para vocês, para mim, para o nosso departamento e para todo o mundo bruxo pessoal, vocês terão que caprichar garotos – completou o homem grisalho

Os quatro afirmaram com a cabeça, e Lupim tirou quatro passagens do bolso – Amelie e Érik Fehn – entregou duas passagens à Harry e Hermione – Hilary e Joey Root – entregou à Draco e Gina. – Vocês irão embarcar daqui a três horas. Quando chegarem ao Hotel terão mais informações sobre a missão. -disse Lupim

-Nos fale sobre nós – ordenou Gina tirando e colocando sua aliança no dedo anelar

-Trouxas. Vocês irão disfarçados como trouxas, dois casais de trouxas turistas em Windsor. Amelie e Érik serão bancários. Hilary será comerciante e John advogado. Agora, prestem atenção, em nenhum momento revelem a identidade verdadeira. Estamos lidando com os Lestrange, eles com certeza saberão quem são...principalmente você Harry – concluiu olhando para o homem carinhosamente.

Gina deu-se por satisfeita pelas explicações. Hermione olhou cúmplice para Harry. Queria ter a certeza de que ele não se sentiria desconfortável em ser seu marido durante a missão. Sabia que não tinha nada de mais, eram melhores amigos, moravam juntos, tinham um filho e ainda se beijavam freqüentemente, fingir ser marido e mulher para eles seria normal. O homem por sua vez, aparentou estar satisfeito com a situação e lhe ofereceu um sorriso extremamente charmoso, e logo voltou seu olhar à Lupim – E o hotel Lupim?

-Fiquem tranqüilos, vocês receberão todas as instruções no aeroporto e no hotel. Não quero que se preocupem com nada, além do trabalho que terão de realizar, estamos entendidos? Ótimo! – respondeu sua própria pergunta energético – Vamos lá galera, no aeroporto daqui à uma hora!

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-Draco Malfoy, pare de me puxar desta maneira agora mesmo! – exclamou Gina revoltada, sendo puxada pelo braço por seu marido irritado.

-Quem manda você ser tão lerda Weasley! Assim nós perderemos o avião! O Potter e a Granger devem estar soltando fogo pelas ventas

-Quer fazer o favor de me soltar, ou então uma parte do seu corpo, que com certeza vai fazer MUITA falta pra você, vai sofrer alguns danos – disse Gina entre dentes, mirando o meio das pernas do marido

-Você é quem sabe, quem vai sentir falta disso vai ser você mesmo – murmurou Draco malicioso, ainda andando apressadamente.

-Ora querido, mas isso não é problema! – disse Gina em falsa alegria, abrindo os braços e parando de andar – Eu arranjo outra pessoa que possa fazer o serviço já que você iria estar incapacitado!

Draco rangeu os dentes irritado, mas continuou andando – Acontece, querida esposa, que eu não vou estar incapacitado, e eu duvido que você ache alguém tão eficiente como o seu maridão aqui

-Mas é óbvio! Tão eficiente, ou mais! – exclamou Gina divertida, seguindo o marido pelo aeroporto. Pararam ao avistar Harry e Hermione sentados em uma fileira de cadeiras estofadas – Como o Harry por exemplo!

Draco parou de andar automaticamente, virou-se e encarou a mulher com uma raiva inexplicável nos olhos. – Você-não-se-atreveria – murmurou apertando o braço da mesma

-Ah é? Vamos ver então – Gina ergueu uma sobrancelha e olhou par o braço que o marido apertava – dá pra soltar ou tá difícil? – indagou séria.

-Até você me prometer..

-Ah vamos lá Draco! – Gina o interrompeu sorrindo - Faça me o favor, nem parece um Malfoy! Cadê o seu ego com vida própria, a sua absurda auto confiança e o seu bom senso? É evidente que não te trairei, seu tapado! – disse Gina olhando para Draco risonha. Era só o que faltava, ele achar que ela trocaria aquela serpente albina incrivelmente sexy – Além do mais o Harry já tem dona – terminou olhando discretamente para Hermione e Harry, que liam uma carta que o moreno segurava

Draco a soltou e fechou a cara imediatamente – Eu esqueço até de quem eu sou quando o assunto é você Weasley – disse o loiro com os braços cruzados – E você sabia que eu realmente odeio essas suas brincadeiras idiotas?

-Sabia – disse a ruiva derretida, entrelaçando seu braço no do marido – e é exatamente por isso que eu as faço!

O casal se dirigiu a Harry e Hermiome, que liam concentrados uma carta que Harry segurava cuidadosamente.

-O que tem aí Potter? – perguntou Draco arrogante. Harry continuou lendo a carta como se não estivesse escutado nada

-Lupim, nos informando o nome e endereço do nosso hotel – respondeu Hermione sem tirar os olhos da carta. Draco bufou

-Parece ser elegante não é Mione? – comentou Gina empolgada se sentando ao lado de Hermione para ler a carta. Hermione pareceu ter um sobressalto, e se virou para todos preocupada

-Oh meu Merlim, não se esqueçam de que nossos nomes agora são Érik, Amelie, Hilary e Joey. Nada de sobrenomes reais, um deslize desses pode arruinar a missão! – Gina e Harry concordaram com a cabeça

-Granger Granger, sempre exagerada. – disse Draco divertido, se encostando na cadeira preguiçosamente

-Sempre realista você quer dizer não é? É por pessoas como você que as missões vão por água abaixo, sabia disso Malfoy?– disse Harry guardando a carta na bolsa de Hermione. Gina soltou um sorrisinho divertido e os interrompeu

-Vamos indo gente, vamos indo, antes que o aeroporto vire um tatame. – Hermione concordou e seguiu a amiga.


N/A - eu ODIEI esse capitulo. Desculpe pela demora gente, mas é que eu tive muita dificuldade pra escrever esse capitulo e deixar ele como eu queria. E no final, não consegui ¬¬
Mas foi o melhor que deu, tá uma porcaria, é sério.

Estou um pouco apressada, então não vai dar para agradecer a todos, mas mesmo assim MUITO obrigada a todos que comentaram, fico muito feliz. Isso me estimula a continuar a escrever a fic, muito obrigada mesmo.

beijos a todos :**

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