Rumos .II



Rony e Harry acordaram bem cedo no dia seguinte se sentaram à mesa do café e começaram a conversar sobre por onde recomeçariam a procurar os Horcruxes.

-E então cara? O que faremos agora. Iremos hoje mesmo?

-Bom Ron tenho dois pontos à discutir com você; primeiro ponto – o rapaz respirara fundo e disse – acho que podemos ficar até depois do Natal, creio que não vai nos atrasar mais uma semana, e sua mãe vai realmente gostar de ter a gente para as festas.

Rony dera um tapa nas costas do amigo com um sorriso e dissera:

-Pra mim está ótimo... não agüentava mais comer a sua comida e a da Mione... que ela não saiba, mas ela cozinha muito mal. - Esse comentário foi levado com um bom-humor fora do normal vindo de Harry e Ron prosseguiu - ... mas você disse dois pontos... qual é o segundo?

O rapaz ficara por um tempo em silêncio pensando em como abordar a ideia de Ginny ir com eles. Harry olhara o amigo e disse com toda a coragem que tinha naquele dado momento.

-Você sabe que não sabemos quanto tempo ficaremos fora e, eu prometi... a Ginny que ela iria conosco.

-Como que é?- Rony levantara e prontamente ficou com as orelhas vermelhas sinal que se aborrecera terrivelmente – E porque prometeu à ela que a deixaria ir? Você tá ficando louco, não, não e não... ela não vai conosco.

-Rony isso já está decidido... ela vai conosco.. - Fora interrompido pelo amigo que avançara no colarinho da camisa.

-ELA N?O VAI POTTER, ESTAMOS FALANDO DA MINHA IRM??. - Gritara o rapaz empurrando o amigo contra a parede e jogando as cadeiras no chão.

-E estamos também falando da mulher que eu amo, Rony. Ponha-se no meu lugar... o que você faria se fosse Hermione quem lhe pedisse. E você prometesse à ela? Me responda. O que faria? - Disse o moreno sem alterar sua condição, estava se mantendo de forma calma à duras penas.

-Eu à faria ir. - Respondeu ao amigo soltando-o e levantando as cadeiras.

-Mas me responda outra coisa Ron... o que você vai fazer? Ser meu amigo e irmão que tem me acompanhado nesse últimos anos ou o irmão protetor da “minha namorada”? - Perguntara Harry.

-Tentarei ser um pouco de cada, cara... ela é minha única irmã e se acontecesse algo com ela... pode ter certeza que minha mãe iria me matar. Mesmo que eu morresse ela faria questão de dar um jeito para me matar de novo. - Ron começara a rir e Harry o acompanhou nos risos. Após esse tempo nublado pelo qual os dois passaram retomaram a conversa sobre o que iriam fazer após as festas em família.
O que pareceu uma hora depois a Sra. Weasley descera as escadas e dera um beijo em cada rapaz seguido por um baixissímo “-Bom dia.”, ela deu um leve aceno com a varinha fazendo várias panelas, caldeirões e chaleiras voarem em direção ao fogão que começara a crepitar alegremente.

-Tive a impressão de ter ouvido uma discussão aqui embaixo à pouco tempo. O que houve? - Disse a mulher com o olhar questionador onde não se conseguiria esconder nada dela.

-Mãe, nós, bom.. eu e Harry nós estávamos conversando sabe... e...decidimos que não falta tanto para o Natal e então decidimos ficar até que passe as festas. - Dissera o ruivo tentando encobrir a briga pela viagem de Ginny com eles.

-Que ótimo! - Dissera a mulher sorrindo e abraçando os rapazes. - Agora sim teremos uma festa de natal como a muito tempo não tínhamos. - Continuou a mulher secando os olhos em uma ponta do avental que segurava.

-Sra. Weasley!! Vai chorar? Que isso? A gente tá falando que vai ficar pro natal... queria que essa notícia fosse alegre e não que fizesse a senhora chorar novamente.

-Eu estou chorando justamente pois me fizeram a mulher mais feliz nesse momento. - Dissera a mulher abraçando os dois, como se fossem novamente aqueles garotinhos de doze anos, que estavam na sua casa passando às férias da escola.

A manhã foi decorrendo peculiarmente tranqüila, com exceção de Ginny que saira junto com a mãe, única coisa que dissera fora um “-Trabalho para a Ordem” essas palavras seguida por um sorriso que acalmaria até o mais violento dos animais.

No horário do almoço todos estavam presentes com exceção de Ginny, o trio de amigos se preocuparam com o “não aparecimento” da ruiva para o almoço.

-Mãe?

-Sim filho?

-Porque Ginny não chegou até agora?

-Não sei... - Dissera a mulher de forma tranqüila.

-Esse não sabe está me saindo, mas como não é da sua conta. - Dissera Hermione para Ron que fizera um enorme bico e fez a garota engolir alguns risos.

O dia passou devagar, muito devagar aos olhos de Harry, ele que aguardava a ruiva para conversarem e isso o deixava apreensivo. O relógio com ponteiros da família balançou. E o ponteiro que vinha com o nome de Ginny ( Perigo Mortal – Viagem – Casa) . Ela batera na porta dos fundos e a mãe fora abrir.

-Quem é?

-O Coelhinho da páscoa, trazendo penas açucaradas para à ação de graças.

A mulher sorriu e abriu a porta.

-Como foi lá minha filha? - Perguntara a mulher supostamente só na cozinha.

-Nada muito difícil, mas por favor mamãe eu preciso de um liquido que cure alguns cortes, a garota despira do casaco deixando a vista a camisa que vestia extremamente rasgada e vários cortes nos ombros e costas.

-Que houve dessa vez? - disse a mulher analisando os ferimentos.

-Nada demais já disse, só que “ele” 'tá pegando pesado comigo dessa vez. Ele 'tá bravo pois disse uma verdades para ele. - Disse a garota como se fosse algo completamente rotineiro.

O trio entrara na cozinha fazendo Ginny pôr o casaco rapidamente, mas ainda sim não dera tempo para esconder os cortes e arranhões que tinha por todo o corpo.

-O que é isso? - Dissera Hermione horrorizada.

-Nada demais, já disse. - Respondeu tranqüilamente a garota como se fosse algo comum aquele tipo de corte.

-Quem é “ele” Ginny? - Perguntara Harry com as íris escuras ao ver os cortes.

-Ninguém. - Dissera enfaticamente, pondo um ponto final na conversa. - Vou tomar um banho a conversamos daqui a pouco. Esta bem Harry? - Perguntara um pouco receosa, ao ver o rosto extremamente carrancudo do namorado.

-Não... não está bem... mas pelo jeito tenho de concordar, não? - Dissera Harry mal-humorado.

-Sim. - Disse a garota séria perante o semblante do moreno.

Hermione e Rony se perguntavam onde seria que Ginny teria se metido e só aparecera na hora do jantar. Harry por outro lado ficara totalmente revoltado com a negativa da ruiva em dizer onde tinha conseguido todos aqueles machucados.

O rapaz percebera que a senhora Weasley descera as escadas e entrara na cozinha com uma bandeja com um pequeno cálice onde provavelmente estava com a poção para curar os ferimentos de Ginny. Então pensara: “-O momento é esse vou tranca-la no quarto e só abrirei a porta quando ela me disser onde foi que arrumara aquelas feridas.”

Ele subira as escadas cautelosamente, não se preocupara com Rony ou Hermione, tinha no rosto escrito “Estou para poucos amigos” então tomaram por experiência própria não falar com ele quando estava assim, pois só receberia 'coices' como resposta.

O moreno abrira a porta vagarosamente e vira Ginny deitada de bruços coberta com um tecido muito fino sobre as costas, pelo visto ela estava aguardando a poção fazer efeito, já que visto sem roupa o ferimento parecia muito pior do que Harry imaginava.

Ele fez um feitiço não-verbal fazendo com que a porta se trancasse e respirara fundo, e analisara a situação, poderia se aproximar de Ginny e acaricia-la enquanto ela aguardava os ferimentos se cicatrizarem ou poderia ir direto ao ponto e perguntar onde havia se metido e quem é o tal “ele”.

Ginny sentira a circulação do ar mudar ao ouvir um pequeno click na porta a garota sentiu a magia fluir por ali.

-Pensei que você fosse aguardar eu descer para conversarmos. - Dissera a garota ainda de bruços sem se mover.

-Você sabia quem era? - Perguntara o rapaz.

-Mais ou menos, senti a magia passar pelo ar, como se fosse uma leve brisa, então quer dizer que não era algo para me preocupar. - Dissera sinceramente.

-Então você sabe pra o que estou vindo aqui antes mesmo de você se curar não?

-Tenho duas alternativas... a primeira seria que você não está mais agüentando minha falta e veio aqui se aproveitar se uma doce dama em sua cama semi-nua. - e riu sozinha e pressentiu que ele não estava para piadas naquele momento e prosseguiu - ... ou segunda e pelo jeito a certa seja “Quem é 'ele'”? Acertei? - Perguntara a garota nesse momento virando-se de lado e se cobrindo melhor com o tecido.

-Isso mesmo. - Dissera de modo seco.

-Harry, está é uma coisa que infelizmente não posso te dizer agora, pois o que estou fazendo faz parte de um trabalho que foi incumbido antes mesmo que Dumbledore falecesse. - Disse a garota.

-Como não pode me dizer? Você não confia em mim? Já lhe disse Gin eu não vou me esconder por causa de Voldemort, mas também não quero te ver ferida por causa de nada e esse tal “ele” fez isso com você eu não admito que com você. - Dissera o moreno se aproximando perigosamente da cama de Ginny, e ele sabia que se continuasse a se olhar daquela forma os olhos da ruiva desistiria do que tentava descobrir.

-E quem disse você vai me perder por causa dessa bobagem? Não seja tolo Harry. Eu o amo e isso deveria bastar pra você pois se me ama tanto quanto diz confiaria em mim, e saberia que no momento certo eu lhe contarei quem é 'ele' e o que 'estou fazendo' de tãããããooo perigoso. - Disse a garota fazendo graça, mas contendo o riso pois a poção começara a fazer efeito e ela voltara a primeira posição para que a poção fizesse o efeito corretamente.

O moreno dera a volta e se aproximou da porta,

-Finiti incantatem. - Dissera ele para a porta abrir.

-Pra onde você vai descer? - Perguntara Ginny.

-Eu confio em você Ginevra... Mais do que você imagina... Mas percebi que agora , você é que não confia em mim – quando a garota ia falar ele levanta uma mão -Eu preciso de um tempo para pensar... -Ele se vira para ela e diz – Eu sempre vou te amar -e aparata sem falar mais nada.


-HAR... - Ela tentou o chamá-lo mas ele já havia aparatado.

--xx--

Na hora do jantar Molly Weasley subira até o quarto e vira Ginny de pé e vestindo-se.

-Filha, você precisa descansar um pouco mais. - Dissera a mulher.

-Não precisa mãe, já estou bem, quero descer e jantar com todos. - Ela olhara de esguelha para a mãe e arriscara uma pergunta. - Mãe...?

-Sim querida. - Respondeu a mulher dobrando alguns panos que estavam sobre a cama e sentando-se para ver melhor a filha.

-Harry... hã... está está muito bravo?

-Não sei querida, ele subiu e não desceu mais, ele deve ir para o jantar. Acho que está no quarto que era de Percy, já que eu pus as coisas dele lá até o natal. Ele disse que não precisava, mas acho melhor ele ter um pouco de privacidade, pelo menos até Carlinhos e Gui virem no natal. - A mulher se levantou e fora até a filha deu um beijo na testa dela. Ao chegar na porta ela simplesmente disse:

-Vá até o quarto dele e lhe explique o que está havendo, filha. Ele compreendera. - Disse a mulher. Quando chegara na porta do quarto Ginny a chamou de novo.

-Mãe... obrigada... - Disse ela com um sorriso terno.

Após algum tempo e coragem exigidos por parte de Ginny, ela fora até o andar onde estava localizado o quarto de percy, batera na porta com um pouco de excitação e não recebera resposta nenhuma. Bateu novamente e aguardou alguns minutos como não havia tido resposta ela abriu a porta entrara no quarto mas este estava vazio e com a cama intocada.

Ginny descera as escadas calmamente tentando conter o ansiedade que começava a lhe invadir. Olhara a sala não vira sinal de Harry, se aproximara da porta da cozinha e só quem estava lá era Ron bebendo algo juntamente com Hermione que segurava o seu copo intocado e pelo jeito poderia ser algo ilegal pois quando o ruivo vira Ginny as orelhas ficaram no mesmo momento vermelha e arrancara risos de Hermione, coisa que nem sempre fazia a garota rir.

-Vocês viram o Harry? - Perguntou a garota tentando conter a ânsia que começar a tomar contar dela.

-Não... bom... nós pensamos que ele estivesse com você pois ele subiu tem muito tempo achamos que ele teria ido te procurar já que ele não apareceu. - Respondera Hermione, com um olhar de “estavam fazendo coisas erradas debaixo do teto de seus pais.”

-Não ele não estava comigo Hermione... bom... quer dizer... ele passou por lá e como não dei atenção para a pergunta 'dele' ele saiu no mesmo passo que entrou.

-Bom descer... ele não desceu. Já viu no quarto que ele está? - Perguntara Ron.

-Já e ele nem passou por lá.

Ron, Hermione e Ginny procuraram por Harry para o jantar, ele não estava na sala, então o procuraram por toda a casa e arredores.

-Onde será que ele se meteu? Será que ele voltou pro acampamento? - Perguntara Ron.

-Claro que não idiota. - Respondera Ginny rispidamente. - Ele não seria louco de voltar... sabe que vocês iriam atrás dele na mesma hora.

-Gin, fica calma, o Rony só está tentando pensar friamente. Está é uma coisa que você não está fazendo agora. - Dissera Hermione calmamente pondo a mão no ombro da amiga.

-? por que eu não acredito Mione que ele sumiu... ele não está tendo consideração comigo, sabe, ele pensa que só ele está tentando fazer algo que mude a situação em que estamos. - Dissera ela tentando conter a emoção que sentia.

Ron voltou, para a casa dizendo que o sótão, mas dizendo algumas palavras por fim:

-Ele vai aparecer quando quiser... ele não é nenhuma criança e se bem conheço o meu amigo...se ele estiver de cabeça quente a única coisa que poderemos fazer é esperar ele se acalmar. - Por fim seguindo o seu caminho para a casa.

Enquanto elas continuavam a procurar por ele próximo e ás redondezas do pomar.

-Ele ficou tão bravo assim. - Dissera Hermione.

-Acho que sim, eu não estava podendo me mover muito quando ele foi lá, e acabei dando repostas meio grosseiras...

-Nossa pra ele ter sumido assim ele deve ter ficado realmente chateado.

A ruiva não respondera nada e entrara em silêncio subira com um resmungo à mãe dizendo que não iria jantar e que estava sem fome.

--xx--

Harry saíra do quarto de Ginny e aparatara diretamente para o quarto em que estava da porta mesmo ele erguera a varinha e dissera:

-Accio capa de invisibilidade! - A capa levitara de dentro da mochila e voara obedientimente até o seu dono, ele saíra da casa coberto pela capa quando Rony estava “mostrando” algo à Hermione e a garota estava escarlate tentando não dar a atenção que ele queria.

Ele atravessara para a cozinha e aproveitara que Molly Weasley saia para pegar algumas batatas no canteiro. E passou pela porta rapidamente antes que se fechasse.

Ficara andando pelo jardim da casa, começara a nevar e concerteza logo perceberiam que estava ali Ele seguiu até uma árvore e se sentara em um dos troncos se amaldiçoando por não ter pego um casado mais quente.

Harry deitara-se em um grosso galho da árvore e percebera um certo rebuliço acontecendo dentro da casa. Provavelmente teriam sentido sua falta.

O rapaz se sentara quando vira Ginny sair da casa e chamar por ele, o semblante dela parecia um misto de preocupação e ira, Harry desistira de descer a conhecia muito bem, nesse estágio ela era suficientemente má para de jogar todas as maldições que fossem humanamente possivéis para que a pessoa sofresse bastante até que sua fúria extinguisse.
Ele a vê ir até um ponto próximo a placa onde esta escrito “A Toca” ele desce da árvore e se aproxima quando Hermione e Ron passam por ele por sorte o local estava pisoteado demais pra perceber mais uma pegada ali no meio da neve. E escutava a conversa do grupo: E não deixou de sentir um carinho maior ainda pelo ruivo quando o ouviu ele o conhecia muito bem.

Harry saira depois de ouvir o que Ginny desabafar com Hermione, ele voltara para a casa pensativo, aguardou que alguém saísse ou entrasse, até que a porta foi aberto e o ruivo aparecera.

-Harry, você tá ai ainda? - Perguntara olhando para o vazio.

O moreno pensou em não responder, mas achou que seria melhor falar.

-Sim... Como você me descobriu?

-Depois de nove anos do seu lado, como não compreenderia você? Me responda, e a segunda coisa foi o seu pé, quase bateu em mim.

-Droga... pensei que fosse uma pedra. - Disse em tom divertido.

-Passe.. e me diga por que brigaram? - O moreno abrira passagem como se estivesse olhando para a namorada e a irmã. Entrando logo à seguir.

-Bom... na realidade não algo tão sério que necessite eu sumir por algum tempo... mas precisava por a cabeça em ordem, este ... sei-la-o-que-for que a Gin anda fazendo é para o bem dela, mas eu fiquei realmente preocupado sabe... - Disse o rapaz indo em direção às escadas, Ron continuava a olhar para o nada - .. Ron?

-Fala cara? -Disse olhando para algum ponto a sua direita.

-Eu vou subir, você não me encontrou e amanhã na hora do café estarei com vocês normalmente. - Disse ele subindo.

-E quem pode saber de você?

-Ninguém, nem mesmo a Mione, ela iria contar logo pra Gin, eu tô adorando o rostinho dela de preocupação.

-Seu sadista. - Disse Ron rindo.

O ruivo continuava rindo e pegou um revista qualquer de fofocas que sua mãe havia comprado para disfarçar os risos, quando ouvira a porta ranger.

-Está rindo do que? - Questionara Hermione.

-Nada em particular, como não encontrei o Harry, eu me sentei e estou lendo estas bobagens que tem nessa revista, você acredita que estão falando que Harry se juntou à uma banda de Rock trouxa, para lutar contra o “aquele-que-não-dever-ser-nomeado” as escondidas. - Dizia Ron ainda rindo depois de olhar para a irmã e vê-la preocupada.

-Ron.... você é um legume... - Disse Hermione ao lado do namorado e Ginny seguindo para o quarto respondendo à mãe que não iria jantar praticamente em um sussurro.

Harry aguardava a ruiva subir, queria vê-la um pouco mais, não que ele a deixaria quando partisse, mas estava (para ele) divertido ver ela tão agonia pelo seu sumiço. Ela abriu a porta com um chute e esta se escancarou... - “Não vou precisar nem me esgueirar” - Pensou o moreno.

Ela se deitou na cama e ele em algum canto do quarto tentando fazer o mínimo de barulho quando ela se deitou, Harry calculara meticulosamente o tempo para que o ruído dele se sentando fosse conjunto com o da cama. Ginny abraçou o travesseiro e ficara ali imóvel olhando diretamente para o “Harry invisível” o moreno quase não estava respirando com medo de que ela o tivesse percebido.

-Harry, seu idiota! - Disse brava, virando-se para o outro lado.


O moreno continuou ali por mais algum tempo sentado olhando-a e apreciando-a como se fosse uma obra de arte nunca exposta ao mundo. Algo que lhe fugia da realidade, ele apreciava cada movimento da respiração que ia desacelerando gradativamente, - era sinal que está ficando sonolenta, pensava Harry com um sorriso mudo – as roupas em desalinho que permitia que o moreno pudesse ver brechas da pela tão macia da ruiva. E percebeu pelo silêncio e ausência de movimentação que ficara até muito tarde ali a olhando. Hermione não chegara para dormir, o que seria uma bela desculpa para sair e não olhar e o monstro que tinha no peito lhe instigando para atacar a namorada.

“-Sou muito idiota, como ela disse, não consigo ficar longe dela... quem não tem seus próprios segredos... eu mesmo sou um baú de segredos cheio deles. Ela ainda não sabe que eu ou Voldemort morreremos na nossa batalha, isso já foi prescrito pelo próprio 'Lord-das-trevas.” - Pensava ele se remoendo por não ter sido mais condescendente com a mulher que tanto amava.

O rapaz tirou a capa e se aproximava da cama da ruiva devagar como um tigre prestes a dar o bote. Quando estava prestes a sentar na beira da cama, ele ouviu um suspiro e logo depois um sussurro.

-Pensei que você fosse passar a noite ali encostado na parede. - Ela se virou e olhou intensamente para os olhos de Harry com um sorriso triste nos lábios.

-Não... er... - ficara sem reação, ao saber havia sido descoberto, e pelo jeito há algum tempo - ....eu iria sair dali assim que você dormisse. Mas...

-Mas o quê? - Perguntara a ruiva sentando-se na cama e continuar a fitá-lo.

-Mas eu não consegui sair, eu estava te olhando e pensando em como sou sortudo e burro.

-Tudo isso ao mesmo tempo? Nossa... por isso eu estava sentindo um cheiro de coisa queimando. - E dera um sorriso.

Aquele sorriso... Aquele sim era o sorriso que ela só dava pra ele. Um sorriso cheio de amor, não precisava de palavras para dizer mais nada, mas aquele sorriso sim, valia mais que todo o ouro do Gringont's.

Ele se aproximou para beija-la mas ela o impediu.

-Por que eu sorri não quer dizer já resolvemos nosso... ou melhor, sua crise por eu não ter contado o que ando fazendo para a ordem.

-Tá legal – ele passou a mão pelo cabelos rebeldes em sinal de cansaço – desculpe fui um total idiota, não sei o que deu em mim... mas quando vi todos aqueles ferimentos, acho que pirei... e quando cheguei aqui e vi como você estava eu não aguentei sabe... era muito pior do que imaginava.

Ela se levantou virou-se de costas para ele e tirou a blusa sem uma “segunda intenção”, era um sinal mais que claro de total confiança que tinha no moreno.

-Vê? Não tem mais nada aqui, eram ferimentos superficiais, doíam um pouquinho com o contato mas estava tudo bem, Harry. - A garota fez menção de por a camisa novamente, mas Harry a impediu. Ele a puxou para perto dele, o toque com a pele da ruiva era como tivesse levado um choque de um raio, seu corpo todo reagiu a simples menção do toque, o monstro que ele tentava manter engaiolado simplesmente “quebrou” as correntes quando Ginny tirou a blusa inocêntemente para lhe mostrar que não havia mais ferida alguma..

-Gi... -Dissera com a voz grave, abraçando-a – Você é o que mais tenho de precioso. Eu acho que morreria se algo acontecesse com você. - Disse próximo ao seu ouvido... ele respirava pesadamente, fazendo a garota corar com o toque ritimado das mãos com o coração dela que parecia que iria sair pela boca.

-humm... Harry... não vai... acontecer nada com...comigo. - Tentava se manter sã já que o moreno começara a lhe beijar a curva do pescoço. - Har..rry – A ruiva gemeu aos toques de Harry. Aquilo para ele foi como uma permissão, o moreno a pegou no colo e a deitou na cama, pegou a varinha dela e murmurou “colloportus” e a porta fez um leve crack. E juntara as duas varinhas em um criado mudo próximo à cama.

-Gin.. quero te sentir e te amar novamente. - Ele a olhara com um misto de pedido e afirmação. A ruiva apenas assentiu com a cabeça. No mesmo momento Harry lhe dera um beijo cheio de desejo e amor, cobiça para tê-la em seus braços, possessão para marcá-la como sua. A ruiva apenas tentava não gemer muito mais alto do que um leve sussurro. Ele fora descendo seus beijos até que chegou a feminilidade de Ginny, ele a beijou e com a língua ele passou por seu interior, Harry sentira o corpo da ruiva se retesar no momento em que a massageou com a língua. Ginny tentara suprimir em vão um gemido mas alto, aquilo estava fazendo o moreno sair da realidade ante aos toques que fazia á namorada, ele via para sua satisfação só em ver sua amada reagir daquela forma o extasiava. Era como se tivesse ganhado um presente de natal adiantado e estivesse aprendendo a usá-lo ainda. A sensação que Harry sentira nesse momento fora como quando soubera que era bruxo, ou quando pode voar pela primeira vez em uma vassoura e sentir a liberdade por cada poro de seu corpo.

O moreno cada vez se deliciava com o corpo da ruiva, queria conhecer cada ponto em que ela sucumbisse a ele, demarcava cada curva, cada canto do corpo com beijos e carícias nunca antes tido imaginado, estava se deixando levar pelo seu próprio instinto, a única coisa que tinha em mente era fazer ela se sentir feliz, e que perdoasse a idotice que havia feito em não confiar nela.

Após algum tempo de carícias ele segurava as mãos de Ginny que quase suplicavam que a domasse por completo. Ele a pegou pela cintura e a sentara em seu colo, a beijando e acariciando o corpo nu da ruiva. Ginny pegara o membro do moreno a fazendo com que ele a penetrasse, e ele a fez vagarosamente fazendo a ruiva unhar suas costas instintivamente.


Após algumas investidas dele, o moreno começava a sucumbir ao ápice que se aproximava, e a ruiva dava sinais de estar se saciando plenamente com as investidas dele. Ele não agüentara ao ver o sorriso da garota e simplesmente se deixou levar, como se a sua alma fosse estar para sempre ligada a ela.

--xx--

Ginny entrara no quarto tirou os sapatos, sentiu uma movimentação no quarto, Harry poderia estar por ali, então ela se deitou com um pouco mais de força fazendo a cama ranger um pouco mais, mas ficou prestando atenção nos sons do quarto e percebera o som que veio do canto do seu quarto.

Ficara imovél por um bom tempo olhando para onde havia ouvido o ruído por mínimo que tivesse sido os treinamentos que estava tendo estava começando a render frutos... além das escoriações bem tratadas pela mãe. Começara a pensar se quando entrasse em batalha com Harry, Ron e Hermione conseguiria curar tão quanto à matriarca da família.
“-Hermione cura como uma verdadeira curandeira... será que serei de ajuda?” - Era um pensamento que lhe povoava a mente à alguns dias.

Fora tirada dos pensamentos quando Harry suspirara quase imperceptivelmente. A ruiva ficara extremamente aborrecida por causa do moreno

“-Harry, seu idiota!” - Dissera a garota olhando para o canto onde ele se encontrava e virou-se pensando em dormir. Mas não conseguia, sua cabeça fora povoada pela falta de confiança em Harry, o medo de não conseguir ser de grande ajuda no grupo que voltaria ao trabalho logo depois do natal. Sentira o corpo se entregando ao cansaço mas a mente continuava bem acordada.

E como se tivesse passado horas a fio de olhos fechados ouvira o movimento novamente no canto do quarto. Ficara imóvel e aguardara. Ela podia sentir os olhos do moreno sobre si, e tentava se concentrar em continuar com a respiração pausada e os olhos “bem” fechados.

A ruiva sentiu o revoar da capa nas suas costas, ele havia se descoberto... ela sentiu aproximação dele, respirou fundo para poder controlar toda a frustração.

-Pensei que você fosse passar a noite ali encostado na parede. - Harry ficou visivelmente desconcertado pela descoberta que fiz.

Após a conversa deles. Harry pensara ter sido rapidamente perdoado com o sorriso que Ginny lhe dera porém a garota fugiu do beijo do rapaz..

-Por que eu sorri não quer dizer já resolvemos nosso... ou melhor, sua crise por eu não ter contado o que ando fazendo para a ordem. - Disse ela de forma autoritaria demonstranto o quanto havia ficado magoada com a reação do moreno.

-Gi... -A forma em que Harry menciou seu próprio nome a fez se arrepiar e se ele não houvesse a abraçado ela concerteza teria se sentado na cama. – Você é o que mais tenho de precioso. Eu acho que morreria se algo acontecesse com você. - Ele disse em seu ouvido o que fez a ruiva perder um pouco da magoa que sentia pela falta de confiaça do moreno.
Ela tentara responder o moreno descentemente mas articular as palavras estava se tornando um verdadeiro suplicio com ele a beijando e cheirando fazendo sua pele se arrepiar -Humm... Harry... não vai... acontecer nada com...comigo. - Até que um leve gemido saiu de sua boca.

O moreno lhe pedira para ser amada por ele e consequentemente ela não conseguiria e não queria negar-lhe tal fasanha. Apenas balançara a cabeça em afirmação, no mesmo instante fora sua razão fora empurrada de penhasco abaixo por causa do beijo de Harry, aquilo a fazia sentir vários sentimentos ao mesmo tempo, não queria ter de pensar em Hermione, Ron ou sua mãe caso pensasse em entrar no quarto ela tinha certeza que amaldiçoaria qualquer um por causa daquele beijo.

Ela sentia os beijos do moreno percorrendo seu corpo lhe marcar em brasa, as carícias lhe fazendo gemer e Ginny tentando em vão contê-las e isso parecia excitar Harry. A garota não queria ter a certeza de onde aquele rastro de beijos à levaria. Mas enquanto ela tentava se manter acorda naquele misto de sonho e delírio, a sensação fora de ter sido possuída por algo que ela não conhecia ou imaginaria que existia, no momento em que sentiu os labios e lingua de Harry dentro de si ela não conseguira prender o gemido que guardava em sua garganta desde o momento que ele começara aquela loucura, a ruiva não conseguia articular palavras seu corpo reagia por si só. Com rebolados ou retesagens involuntárias, na realidade a única coisa que conseguira fazer naquele momento fora prender os dentes mordendo um dedo evitando um novo gemido.

A ruiva por vezes não pensada ela gemia ou tentava em vão puxar o moreno quase como se suplicasse para que ele a tirasse o que lhe restava de sensato – ou o pouco de razão que lhe sobrara em algum canto remoto de sua mente. O moreno simplismente segurara suas mãos o que fazia ela se excitar com aquele simples ato. Ele sorria em ver o rosto de Ginny corado

Ela sentiu-se sendo erguida e o moreno alojando-se entre suas pernas, a garota pegara o membro do namorado insitando-o para que a pentrasse, ele o fez devagar, Ginny sentiu-se como se delirasse ou estivesse com uma febre muito alta, aquilo não se comparava a primeira vez deles. Ela cravara as unhas nele para que nele houvesse uma marca sua como ele deixara nela.

Ginny sentia o membro dele pulsar dentro de si, ela o queria e o sentimento era reciproco, ele a olhava intensamente e a cada investida ela sucumbia ao àpice daquela noite, ela sentia que Harry também não resistiria por muito tempo. Ela sorrira ao ver que ele também não resistiria e como se fosse algo sincronizado os dois chegaram ao seu climax. Ginny sentia o coração de Harry ao ser abraçada pelo moreno como se a alma de ambos houvesse se fundido entre eles. Após algumas juras entre os dois eles adormeceram no quarto de Gin, esquecendo-se de onde estavam e que haviam muito mais pessoas na casa.

O sol começava a nascer e um raio penetrara a penumbra do quarto onde estavam, Harry abrira os olhos e quase caira da cama.

-Gin... - Tentava acordar mansamente a ruiva, até que uma batida na porta a fez se sobressaltar da cama.

-Filha já está acordada?

-Sim mãe. - Ela dissera um pouco alto demais o que tivera medo se delatado.

-Preciso da sua ajuda hoje... tenho umas coisas urgente à fazer para a Ordem. - Dissera de forma serena a matriarca da família.

-Tá mãe, já estou descendo.

-Vou acorda seu irmão.

Harry se levantara da cama vestiu a calça e se cobrira com a capa. Antes de sair do quarto ele só ouvira um berro.

-PELO AMOR DE MERLIM, O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI RONALD WEASLEY.

Ginny apenas correra com o roupão que acabara de vestir e fora até a porta do irmão, e a cena era um tanto comprometedora, Ronald Weasley deitado ao lado de uma Hermione semi-nua ao seu lado.


N/A:Bom minha gente sei que terminei na melhor parte... farei um capítulo extra (que já está em andamento) sobre a noite de Rony e Hermione.

Tenho uma dedicatória a fazer... minha querida prima Talita Johnson, ela é Sonserina mas gosto muito dela. Parabéns priminha.

Muito obrigado a cada um que tem colaborado, lendo deixando reviews.
Priscila Louredo. Obrigado por estar gostando da minha fic, também sou grande apreciadora das suas.

Tammie. Beijos pra vocÊ também.

Geia. Muito obrigado pelo apoio

E a minha querida e super amiga Sil17 Te adoro amiga. Vc é tudo o que uma pessoa precisa pra escrever nos dias nublados, atenciosa, gentil sem falar que contribui muito com as suas fic's. Hauahuahauahuaa

Beijos à todos que deixaram ou não uma pequena resenha, não deixem de comentar nem que seja, “eu estou lendo a sua fic continua postando”, ou “Tá atrasada a atualização, quero ver o porca torcer o rabo” XD

Ahhhhhhhhhh sim, não posso esquecer de desejar um feliz natal, à todos, que todo mundo tenha tempo pra ler nas festas e comer muita besteira. XD hauahuahau
Até o próximo capítulo.

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