Rumos pt.I



Harry aparatara ao pé de um declive, ele olha para os lados e começara à descer por um estreito caminho com muitas árvores o que atrapalhava bastante o acesso até onde estavam. Ele chegara próximo ao fundo, apoiara a mão em uma parte da parede, olhara para os lados e puxara uma pedrinha estratégicamente localizada; magicamente onde tinham várias pedras abrira uma passagem. Harry passou pela passagem, e se fechou instantaneamente.

-Harry, onde você esteve? Pensei que tivesse acontecido alguma coisa. – Dissera Hermione aflita.

Sair assim era uma coisa bem irresponsável diante os olhos de Hermione, principalmente se esta pessoa for Harry Potter, pois é caçado por Comensais, reporteres e quem pudesse se gabar por tê-lo visto.

-Cara avise que vai zanzar por ai, Mione torrou a paciência até agora fazendo mil e uma perguntas sobre onde você poderia estar? E por falar nisso onde esteve até agora? – Perguntara Rony sentado em um banco, embora o ruivo estivesse preocupado ele não chegava nem perto de Hermione que parecia um falcão diante de uma presa, às vezes ele ficava com medo daquela garota.

-Estava andando por ai... - Tentando desconversar e mudar o rumo da conversa, pois se Rony desconfiasse que estivera na residência dos Weasley's durante todo o dia, poderia dar adeus a sua preciosa vida - Sabe... Eu estou com saudades da comida de sua mãe Rony... Que tal irmos lá comer? – Perguntara Harry tentava em vão, conter a nota de ansiedade na voz, Hermione o olhava de maneira desconfiada, ela sabia que o amigo adorava a comida da mãe de Rony, ela mesma amava a comida da matriarca dos Weasleys, mas o jeito ansioso do amigo a deixou desconfiada.

-É... Tem bastante tempo que não aparecemos por lá... – Dizia o rapaz contando nos dedos os meses que não davam sinal de vida, mas a mente dele também vagava nas guloseimas que a mãe preparava nessa época.

-Eu não acho uma boa idéia, está próximo do Natal se aparecermos por lá agora com certeza não poderemos sair depois. – Dizia Hermione sensatamente –Vocês acham que a Sra Weasley vai deixar a gente sumir de novo depois de fugirmos daquela forma? –

-Então não vamos, certo? – Dizia Rony com pouco caso, mas com um olhar um tanto triste, embora não admitisse para os amigos, sentia falta da família –Por mim tanto faz, com tanto que eu coma alguma coisa, eu nem ligo.

-Ah... Para você até uma pedra cozida esta de bom tamanho, não Rony? – Dizia Hermione asperamente, às vezes tentava compreender o que tinha visto naquele ruivo idiota, “será que ele só pensavam em comida?” se indagava nos momentos de raiva.

Enquanto se agarravam mais uma vez em picuinhas, Harry ficara em silêncio sentado remoendo-se em pensamentos atordoantes, embora ele tentasse afastar estes pensamentos, a ruiva volta e meia povoava a sua cabeça.

-“Ela vai me matar no Natal... Já to vendo... Ela não vai querer nem me olhar na cara... ah sim ela vai me olhar... para me jogar uma maldição imperdoável...” entre mil e uma coisas que passava pela cabeça, ele estava sentado com as mãos apoiadas na nuca deitado totalmente desolado, embora ele não admitisse para si mesmo, aquela garota fazia falta para ele, todas as noites era a mesma coisa, a saudade estava o consumindo cada vez mais.

Hermione se virara em direção de Harry e dissera de supetão, tanto que quase faz o amigo cair de onde estava sentado.

-Mas o Harry poderia ir lá sozinho... ele tem estado sob pressão todo esse tempo e... –Harry e Rony se encaram e depois olham para a garota a sua frente.

-Nem pensar se ele for comer da comida da minha mãe, eu também irei. Nós estamos falando da comida da minha mãe -Rony fala de maneira firme, se o amigo fosse desfrutar a comida da mãe dele, ele também iria.

-Ai Ron, deixa de ser esfomeado, o Harry... –tentava dizer Hermione, mas Rony a corta.

-Não nada de mais... Iremos todos juntos e depois pro natal ainda falta algum tempo... Até lá nós podemos ter boas notícias –aquilo fez Hermione não ter nenhum argumento, ela bufa e se senta encarando o ruivo aborrecida.

Harry se animara ao ver que o amigo estava completamente centrado nas palavras “comida” e “mãe”. Não percebera que o moreno ficara alegre ao excesso, Hermione se aproximara e dissera num sussurro, ao que o amigo a encara incrédulo.

-Você ta me devendo uma... E você acha que eu engoli essa de “voltinha por ai” e levou o dia inteiro, e agora vem com essa de saudades da comida da Sra Weasley, nesse mato tem coelho Harry e eu sei que tem... Mas deixa pra lá, não vou desanimar o Ron ele tá feliz demais com a idéia de comer com a família, mas vou querer uma explicação convincente –ela lhe manda aquele olhar de “eu vou saber a verdade a qualquer custo”.

-... Ta louca Mione? Eu heim você está pensando demais... Eu só estava pensando realmente em... Visitar os Weasleys – ele tenta forçar aquele sorriso inocente, mas que a amiga conhecia bem.

-Sei, sei... Bom... ‘O que não tem remédio, remediado está’, vou me arrumar para encontrar com os Weasleys, pois tenho algumas coisas a falar com a Ginny. – Frisara a garota ao final da frase, mostrando que sabia mais do que demonstrava, derrepente o moreno começou achar que a idéia não era tão boa assim.

--xx--

Na residência dos Weasleys, Molly Weasley preparava o jantar normalmente enquanto Ginny ajudava, vestida com um vestido amarelo, coisa do qual a família não via animada há muito tempo ajudando no jantar, desde que os três tinham saído ela andava com um humor que fazia os gêmeos sumir assim que ela entrava no mesmo lugar que eles, um dia Fred tentou animá-la com uma das novas piadas que ele tinha inventado, tudo o que ele conseguiu com aquilo foi um feitiço certeiro na cara que fez ele ficar com manchas verdes e lilás e o cabelo azul elétrico.

-Ela não anda nada bravinha não e Fred? –Jorge pergunta com um sorriso ao ver o irmão voltando da sala onde Ginny ainda gritava com ele.

-Um encanto de garota –derrepente ele sai correndo ao que um feitiço passa pela porta.

Mas hoje ela estava radiante, nenhum dos residentes da casa poderia achar a razão para isso, Molly encara a filha com alivio, ela estava ficando muito preocupada com a filha estes tempos e já bastava Rony, Harry e Hermione terem sumido para deixar ela com os cabelos brancos.

-O que houve filha? Você está tão animada? – Perguntava a senhora com um olhar desconfiado, conhecia cada filho e sabia como cada um era e definitivamente a filha dela estava feliz demais para quem tinha deixado o irmão quase perneta com um feitiço outro dia.

-Nada mãe... Acho que a proximidade do natal está me animando. – Falara a menina descontraidamente mexendo um tacho com molho para as batatas que descansavam em uma travessa, ela tinha um sorriso enorme nos lábios, algo que a mãe dela nunca saberia o que era.

Ginny ouvira um som de alguém aparatando do lado de fora e olhara o relógio que estava no alto da geladeira o ponteiro onde tinha as fotos de Fred e George estavam do lado de fora da casa. A garota bufara onde levantara alguns fios dos cabelos cuidadosamente arrumados.

-Que foi irmãzinha, – Se aproximara Fred e mexera nos cabelos de Ginny fazendo-a se afastar do irmão -...Quem vê você agir assim, pode pensar que não nos queria por aqui –ela lançou aquele olhar que fez ele recuar um pouco.

-Bobagem. - Disse a garota um tanto sarcástica.

-Que ela tem mãe? Ta parecendo meio ansiosa, e de vestido? Ela geralmente não está assim toda arrumada. – Falava George, mas ficando o mais afastado da irmã que poderia, não queria ser vitima dos feitiços dela de novo.

-Ela disse que é por causa do Natal que está chegando –a Sra Weasley fala enquanto arrumava os pratos.

-Natal? – Disseram em uníssono, mas logo depois se silenciam com o olhar que Ginny mandara para eles.

–Mas ainda faltam algumas semanas... - Dissera Fred baixinho para Jorge enquanto iam para a sala.

Enquanto Fred e George estavam na sala levantando teorias mirabolantes sobre a animação da irmã ouviu-se um novo estampido e se revelara sendo o pai deles, ele tinha um ar cansado sobre ele, mas mandou um sorriso para os filhos e a esposa assim que entra na cozinha.

A garota não agüentando mais subiu deixando todos para trás, abrira a porta e dera uma forte pancada nela, de uma forma foi como se a casa toda tremesse com aquela exibição agressiva com a pobre porta, todos os Weasleys, menos Molly tremeram diante daquela explosão.

-Mas que droga... – Dizia a garota arremessando todos os travesseiros que via pela frente – será que aconteceu alguma coisa? E não poderá vir mais? E se ele foi atacado? – Ela dera uma pancadinha na própria cabeça. – Não posso pensar desse jeito –Se rendendo as preocupações se deitara na cama sem se importar com a bagunça que tinha feito. Olhara para o canto do quarto e vira o lençol que fora usado mais cedo, ela se levantara e pegara o lençol no meio dele havia uma mancha de sangue, não era uma coisa assim assustadora era uma pequenina mancha quase imperceptível para quem via de longe, mas acabara se distraindo olhando a mancha relembrando mentalmente o que acontecera naquela tarde. De repente a porta se abrira sem nem mesmo bater e por instinto ela escondera o lençol nas costas, derrepente um sorriso começa a se formar nos lábios quando ela vê a amiga entrando em seu quarto, se Hermione estivesse ali, Harry e Rony também, mas Ginny se lembra do lençol e fica rubra e não se moveu.

-Que foi Gin? – Perguntara Hermione curiosamente.

-Na... Nada... Ué... O que poderia ser? – Perguntava a garota incerta levantando-se tentando guardar o lençol no meio das roupas sujas, movimento que atraiu a atenção daquela garota de cabelos crespos.

-Não ta parecendo... E a primeira vez que você vê sua amiga depois de meses e você age estranha... Nem me abraça... –ela encara a ruiva e fala –O que você ta tentando esconder? –a ruiva quase tem um ataque, às vezes esquecia como a amiga poderia ser observadora.

-Eu? Esconder? Ta ficando paranóica Mi... –Ginny tenta desconversar.

-Engraçado... – Disse astutamente a garota – Você a segunda pessoa que diz que to falando loucura, sabia? –ela fala em um tom desinteressado, mas que a ruiva sabia que era uma isca.

A garota não respondera nada ficara um pouco pálida com o olhar da amiga.

-E não vai perguntar o que estou fazendo aqui? Você sempre fica tão curiosa... -A garota balançara a cabeça e disse.

-Você não me deixou, oras... Começou a me fazer várias perguntas... –a ruiva tenta se fazer de coitada ao que a garota a sua frente apenas roda os olhos.

-Não... Não fiz... – Olhara a garota tentando ver mais do que poderia.

-Nem vem Mione... Você não é Legimente, então pare de me olhar desse jeito, tá me deixando nervosa... Tem algo errado? – Perguntara a garota por final.

-Tem... Ah se tem... Pra começar essa atitude suspeita... Toda arrumada, vestido de inverno, cabelo arrumado - a garota se levantara e foi em direção à amiga – ...Tem algo errado, alguma coisa não se encaixa sabe, você está com um semblante diferente algo mudou em você... –ela encara a ruiva que parecia ficar cada vez mais recuada, como um rato diante de um gato, ou uma criança pega quando fez algo errado, Hermione avaliava bem a amiga.

-Não tem nada de errado Mione, oras me arrumei por acaso, ué... Não posso... Se estou diferente é porque tem muito tempo que não me vê –tentou desconversar a ruiva ao que a amiga a encara com aquele olhar, Merlin, a amiga dela estava a deixando com medo.

-Pode ser... Mas... – Hermione olhara em direção a roupa – Posso ver o que escondeu dentro do cesto. – E ela foi à direção ao cesto, cada passo que ela dava parecia que a ruiva ficava mais pálida.

-NÃO! – Dissera Ginny entrando no meio do caminho interrompendo Hermione, la encara a ruiva com uma sobrancelha elevada.

-Por que? Que está acontecendo aqui Gin? Você com essa atitude suspeita, Harry... –ela começa a falar e a ruiva a encara.

-O que tem o Harry? –Interrompera Ginny, será que o moreno tinha contado algo? Não era do feitio de Harry fazer isso, mas se tivesse ela iria estripar ele com as próprias unhas.

-O que tem o Harry? Oras... Ele sumiu o dia todo e me aparece à tardinha com essa história de vir jantar aqui... – o ponto que Hermione queria, a garota se mexeu incomodada e deu uma leve tossida tentando esconder ao rubor do rosto.

-Há ah... Tem algo ai... Pode ir falando... – Hermione se vira para a porta e lançou um feitiço nela fazendo o som do que se falava ali não sairia por ela, ela da a volta e encara a ruiva com aquele mesmo olhar que tinha dado a Harry algumas horas atrás.

-Falar o que? Não tenho nada para falar... –tentou desconversar a ruiva novamente, mas aquele olhar que Hermione lhe mandava a deixava cada vez mais nervosa.

-Ah é assim... Vai fazer jogo duro? ... – Hermione pegara a varinha e balançou a varinha – a garota se tornara expert em fazer feitiços não verbais – de repente o lençol que estava no cesto saíra dele indo diretamente para a mão da morena, Ginny olhou em horror ao ver o lençol passar com ela, mas antes mesmo que pudesse chegar nas mãos da garota, Ginny fala.

-Me devolva isso, Hermione. Reducto –Ginny lançou o feitiço fazendo com que o lençol se destruísse, Hermione olha em choque para a amiga, o que tinha acontecido afinal?

-Como pode? O que é que está escondendo Ginny. Eu sou sua amiga pode me falar –Hermione quase implorava agora, e se fosse algo serio entre os amigos? Ela poderia ajudar.

-Não, não posso Mione, é algo particular. – Disse a ruiva mordendo o lábio inferior, ato que a morena sabia que ela fazia quando estava nervosa ou escondendo algo, no caso, parecia ser as duas coisas.

-Particular? como assim particular? Você não saiu de casa, pois está relacionado ao lençol o quer que seja que andou fazendo... – ela parou e começou a pensar, a mente dela corria rapidamente sobre o que poderia acontecer, o súbito sumiço do amigo, a atitude da amiga, a felicidade do amigo de ir a casa dos Weasley, Gina ficar daquela forma por um lençol, quando a mente dela reuniu todas as pessoas, ela encara a amiga e fala – CLARO... É como somar dois mais dois... Eu não acredito que o Harry esteve aqui... –ela parou um pouco e fala –não... não pode ser... - disse a garota chocada - O que eu não acredito é que você fez isso, você não tem juízo? Caramba Ginny. Não os dois não têm juízo... Vou matar o Harry... E depois faz aquela cara de santo... Ah meu Deus... O Rony vai matá-lo. – A garota começara pensar em várias formas de torturas que Harry receberia, como ele poderia fazer uma coisa dessas?

-Por Merlin, Mione não conte nada disso á ninguém nem mesmo que você sabe ao Harry, por... por favor... – Disse ela suplicante à amiga. Hermione pode ver nos olhos da amiga que ela falava serio, ela bufa e fala.

-Por Merlin Ginny, o que tem na cabeça? – Perguntava a amiga – Por que todo esse mistério? Não sou de sua confiança? –ela encara a amiga com um pouco de tristeza.

-Por que não quero que isso vaze primeiramente... Você sabe como meus irmãos reagiriam se descobrissem que a irmãzinha deles não e mais tão “inocente”, pricipalmente se a pessoa é a que meus pais acolheu como um filho? E não faça drama claro que confio em você e ele também confia... Só que este é o tipo de coisa que se conta pra Deus e o mundo... Você não acha? –a ruiva tinha se levantado ao que a amiga tinha sentado na cama.

-Tá certo... Vou fingir que vocês são puros e castos... –Hermione fala sarcástica, ainda não acreditava que o amigo tinha feito uma coisa dessas.

-hummm... Mione... Tem mais uma coisa... – Disse Ginny achando que se recolhesse o que sobrara do lençol amenizaria o impacto da próxima revelação, a ruiva esperava que a amiga não gritasse tanto depois que ela falasse.

-Ai Senhor, tem mais. – Disse Hermione com as mãos sobre os olhos, só faltava a ruiva falar que estava grávida, aquele pensamento fez Hermione estremecer, o que os Weasley fariam com Harry seria terrificante, a ruiva balançara a cabeça afirmativamente, Hermione já esperava o pior quando ela falou.

–Vou com vocês hoje –o queixo da garota cai, ela encara a ruiva e fala.

-O QUE? Não, não posso está ouvindo direito, você conseguiu convencê-lo? –Hermione fala incrédula, ela mesma tinha tentado persuadir Harry a voltar para Ginny, e aquele garoto era teimoso demais. Como aquela ruiva tinha conseguido algo que ela pensou impossível?

-Deu um trabalhão sabe... –A ruiva fala misteriosa ao que a amiga torce a cara, ela não queria saber que métodos ela tinha usado no melhor amigo dela para convencê-lo –Mas você não tem que me tratar como criança... Já fui bastante boazinha Mione, chega. Até parece que você é uma santa quando está sozinha com o Ron. - Hermione corara furiosamente quanto ao comentário.- ...Sou tão capacitada quanto vocês para acompanhá-los. Que droga. Por que me tratam como criança... Ao contrário de vocês eu estou trabalhando para a Ordem –ela fala cansada, mas só depois ela nota o que falou.

-O QUE? – Gritara mais uma vez a amiga, será que aquela ruiva queria deixar ela louca com aquelas revelações?

-Pare de gritar, pois não tem feitiço que faça não escutarem esses gritos pela janela sabe... – Ginny fazia graça da cara da amiga –Sem falar que vão achar que eu estou abusando de você –a amiga faz uma careta de desgosto, mas fala.

-Isso... Faz graça, pois eu não to achando graça nenhuma. Quem te autorizou a fazer parte? Pois sei eu seus pais não deixariam... –a morena falava pensativa, os adultos não tinham deixado ela e Ron entrarem para a Ordem porque julgavam eles novos demais, Merlin, Harry com doze anos tinha matado um basilísco e eles falaram que ele ainda era jovem demais, e por fim o aceitaram por conta que se tratava diretamente dele, como aquela ruiva tinha conseguido?

-Mas meus pais deixaram depois que viram que sou tão responsável quanto qualquer outro, Lupim e Tonks estão sempre do meu lado quando tenho de fazer algo – a ruiva fala venenosamente pensando que a amiga estava desprezando a sua responsabilidade.

-Não disse que você não é responsável, mas o Harry... –tentou concertar a amiga, mas Ginny logo fala.

-A Mione esquece o Harry... Estamos falando de mim, por mais que o ame e tenhamos feito amor isso não muda o que quero fazer... E é ajudar a destruir Voldemort, você acha que eu quero viver escondida? Você não vive escondida... Você está agindo Hermione, e eu? Eu vou ser a princesinha na torre mais alta esperando meu príncipe me salvar? To fora passei dessa fase aos 11 anos quando aquele diário me enfeitiçou e Harry me salvou. Agora quero poder ajudar. E de mais a mais quanto mais cedo isso acabar mais rápido poderei ter um relacionamento de verdade com o Harry –ela tinha aquele sorriso danoso que a amiga conhecia bem, o que quer que ela tenha feito para o amigo deixar ela ir à jornada deles, ela não iria discutir, sabia que aquela ruiva poderia ser tão ruim quanto o seu amigo.

Hermione deu uma forte gargalhada da amiga ela era muito mais madura quando se tratava de algo que ela queria, por isso seus pais não vetaram sua entrada na Ordem, sabiam que Ginny agiria com a Ordem ou sem ela.

-Bom... Mas o que estamos esperando... Vamos descer quero jantar. Fiz as batatas prediletas de Rony –Hermione apenas roda os olhos, aquele guloso comeria o próprio braço se estivesse com ketchup.
--xx--

Elas riam abertamente quando chegaram nas escadas. Harry perdera os pensamentos quando vira Ginny com aquele vestido amarelo estava graciosa, embora ele tenha a visto mais cedo, a saudade daquela ruiva parecia crescer cada vez que ele não a tivesse por perto. Ele mesmo não estava se reconhecendo, ano passado ele não era assim, será que ele estava realmente amando aquela ruiva tanto assim?

-Bom vejo que alguém por aqui ganhou presente de Natal antecipado. – Dissera Jorge marotamente ao ver que Harry perdera a fala ao ver a irmã, não era novidade para ninguém que Ginny tinha um tombo de abismo por Harry, mas ver o moreno de queixo caído pela sua irmãzinha, era algo bom demais para eles desperdiçarem.

Harry ficara vermelho quanto ao comentário ácido de George e Ginny tinha o sorriso candido em direção de Harry, aquele sorriso parecia atrair a atenção dele, nem mesmo as piadinhas dos gêmeos parecia afetar ele.

-Pelo que eu sei vocês terminaram, não foi? – Perguntara Fred visivelmente desconfiado para os dois, todos os alunos que saíram da escola comentavam sobre o rompimento dos dois, Dino Tomas parecia uma criança quando tinha ido na loja dos gêmeos e comentou sobre isso, mas os dois tinham colocado o garoto para fora quando notaram a malicia da conversa dele, embora eles não quisessem nem pensar na irmãzinha deles com um cara, eles sabiam que Harry era uma boa pessoa e era praticamente da família já, de uma certa forma os gêmeos torciam para que os dois ficassem juntos.

-Terminamos? Quando? Não sei do que está falando Fred? – Disse Ginny puxando Harry para fora da casa, o moreno estava tão encantado com namorada dele que nem fez objeção por ser levado para fora da casa.

-Como? Peraí acho que perdi alguma coisa nesses meses... Pois eles não tinham terminado? – Perguntara Rony sem entender nada, embora ele estivesse de olhos na comida, aquele assunto tinha puxado sua atenção.

-Bom... Pelo jeito meu querido, nós estamos realmente por fora do que acontece com eles. - Dissera Hermione em tom soturno para Rony que a encara sem compreender, mas se sentado ao lado dela enquanto começavam a desfrutar alguns aperitivos antes do jantar.

Harry e Ginny foram para os jardins da Toca e ficaram conversando e para ambos pareciam horas, apenas conversando... Pois existiam vários "ruivos" de olhos e ouvidos no que conversavam, Ambos falavam do tempo, o que o futuro aguardaria por ambos logo às vezes ficavam se fitando em silêncio. Eles se sentaram em um banco ao lado da porta, o moreno não agüentava mais a vontade que lhe angustiava, olhar apenas não lhe bastava, ele pegara a mão de Ginny e beijara as costas da mão com suavidade aquele simples toque era carregado com o intenso amor que ele tinha por ela.

A garota corara e sorriu como um anjo aos olhos de Harry, não importa se todo homem apaixonado fosse piegas, aquela ruiva a sua frente era a mulher mais linda aos seus olhos e ela o amava, ele não poderia desejar mais nada nesse mundo.

-Você tá ficando louco mesmo, né? - Sorrira Ginny constrangida, sabia que o moreno estava com vontade de beijá-la desde que chegou na casa, ela mesma estava se segurando para não se fixar nele e não soltar até o fim dos tempos.

-Acho que um beijo na sua mão não dá caso de morte... Ainda. Mas se tudo que tenho em mente eu fizesse aí sim eles me amaldiçoariam dá onde estão mesmo. –Harry acenara com a cabeça para a janela onde aparecia em intervalos regulares alguém para ver o que estava acontecendo, Harry a encara e fala –O que aconteceria se eu beijasse a sua bochecha? –Ambos riam do que estava acontecendo ali, algum tempo depois se ouviu um grito da senhora Weasley;

-Deixem os dois, sua irmã já é bem grandinha!!! - Dissera a mulher fechando as cortinas para o jardim e abafando os gritos do que faria com eles se pegassem eles espionando o casal.

Quando Ginny percebeu que estavam literalmente sozinhos no jardim, ela puxou o moreno para passearem em volta do jardim da casa em direção ao pomar da família, Ginny sabia que estava frio demais para eles ficarem andando por ali, mas ela queria um tempo a sós com o namorado.

Enquanto andavam Harry olhava a todo o momento procurando onde havia o mínimo ruído, embora ele soubesse que estava em uma casa protegida com alguns feitiços, ele não pode deixar de ficar desconfiado, ele esperava que não ficasse como Moody.

-Quer parar ninguém vai vir procurar você por aqui nesse momento. - Dissera Ginny sorrindo e puxando Harry pela mão, ele pode sentir um calor se espalhar por todo o seu corpo apenas com aquele toque, Merlin, ele amava aquela ruiva, mas ele logo fala.

-Não é isso... Nesses tempos tudo pode ser perigoso –Ginny pára em baixo de uma árvore que tinha uns galhos curvados para baixo que parecia proteger eles de olhos espreitadores.

-E... Eu também posso ser muito perigosa se você não chegar “pertinho” de mim e me beijar logo... - Disse a ruiva mordendo o lábio inferior, fazendo claramente um convite mais do que tentador a Harry, ela sabia que ele não agüentava quando ela fazia este gesto.

-Ruiva, ruiva... Cuidado com o que anda me pedindo... Você anda me pondo em atitudes suspeitas... - Dissera Harry sorrindo e pegando-a pela cintura, trouxe-a para mais perto e encara aqueles olhos cor de mel que ele amava –Posso acabar torturado pelos seus irmãos por “abusar” da irmãzinha deles –mas ele fica com um sorriso malicioso e fala –mas agora mesmo não estou ligando –ele começa a beijá-la de forma doce, mas ao mesmo tempo intensa, Ginny poderia sentir o amor irradiando daquele rapaz, ela sorri ao pensar que ele era dela.

Os dois se beijavam quando de repente começara a nevar, Ginny se soltara dos braços de Harry e corria pelas árvores como uma criança de cinco anos, ela parecia rodopiar na neve enquanto ele estava sentado em um doas galhos da árvore e sorria para ela.

-Você parece um anjo brincando com a neve –Dissera Harry sorrindo.

-E quem disse que não sou? - disse de forma marota, mas colocando aquele olhar que ele amava, eram inocentes, mas ao mesmo tempo tentadores.

-É o meu anjo. - Dissera o moreno em quase um sussurro, ele a puxa para um novo beijo prendendo-a no tronco de uma macieira. Os beijos iam se intensificando, os dois poderiam sentir a neve em volta deles derreter tamanho era o amor que eles colocavam naquele beijo, Ginny descera uma das mãos de Harry até sua coxa, o moreno encara ela de uma forma surpreendente, mas sorri.

-Você tem me surpreendido, sabia? - Dissera Harry interrompendo o beijo.

-É? Então espere pra ver o quando ainda vai se surpreender comigo –Dissera ela sorrindo maliciosa, Harry ainda iria se surpreender e muito com ela, mas naquele mesmo momento ela volta a beijá-lo.

Os dois se perdiam novamente nos braços um do outro, quando ouviram um grito que vinha da direção da casa dos Weasleys, Ginny amaldiçoava mentalmente quem teria atrapalhado o momento deles, foi então que eles ouviram que os gritos estavam se aproximando.

-Harry? Ginny? Onde estão? Está na hora do jantar... - Gritava Rony junto com Hermione, embora a amiga estivesse gritando com um tom mais de aviso.

-Nessas horas odeio seu irmão, sabia? - Dissera Harry depositando a cabeça na curva do pescoço de Ginny.

Ela sorriu e tentava se arrumar o máximo que as condições do momento lhe propiciava, embora não tivessem feito nada como horas atrás, aparecer um tanto descabelados e ofegantes, deixaria os Weasleys um tanto mau humorados, eles saíram de onde estavam, para encontrarem-se com Rony e Hermione.

-Bem vamos? Estou morto de fome... - Dissera Rony distraidamente pensando mais na comida que o aguardava do que no que o amigo e a irmãzinha poderiam ter feito.

-Como sempre, não Rony. - Dissera Ginny claramente aborrecida, mas feliz que ele não tenha ficado tão atento nela e Harry.

-Que foi? Você está com uma cara estranha –Dissera Hermione questionando Ginny, mas a ruiva sabia que a amiga tinha uma idéia certa do que tinha acontecido.

-Nada... Nada... - Dissera a ruiva bufando e saindo a passos largos à frente dos amigos, ela um dia daria o troco à Rony e Mione por isso, mas ela iria esperar, tinha esperado cinco anos por ele, por que não mais algumas horas?

Os quatro jovens entraram na casa e se sentaram à mesa para iniciar o jantar. durante aquelas horas no jantar o não parecia haver problema algum no mundo, tudo era absolutamente normal como todo jantar com os Weasley's; claro à exceção dos olhares dos gêmeos e sua pidianhas nada pertinentes.

-Parem já com isso. - Dissera Molly Weasley com a face séria. - Isso jé esta ridículo. Esses olhares...

-S r. Weasley... - Dissera Harry meio constrangido.

O homem olhara para Harry. - Diga, meu filho. - Respondera o homem.

-Como o senhor já deve ter sabido... eu e Ginny já estivemos namorando no ano anterior e terminamos...

O homem assentiu em concordância com o que Harry dizia e o rapaz prosseguiu.

-... Bom... eu não gosto de fazer nada escondido... principalmente se tratando de vocês que me receberam como um filho e agradeço profundamente aos céus do momento que me encontrei com Rony... por mais que vocês digam que vocês são sortudos... nunca gostei da fama que tenho, não acho que seja algo bom pra qualquer pessoa. ... mas bem vou falar de uma vez só. - Disse o rapaz tomando fôlego. Ele olhara para Ginny que perdia totalmente a cor, estava no tom mais próximo ao mármore.

-errr... como posso dizer... no ano anterior não tive oportunidade de fazer isso mas agora que tenho que fazer do jeito certo... - Ele corara violentamente e decidiu o que era o certo a fazer. - ... amo sua filha, a quanto tempo não sei ao certo mas a amo, e muito e gostaria de pedir aos senhores permissão para que ela namore comigo, não prometo que nesses tempos à farei a mulher mais feliz, sei que não estaremos juntos em muitos momentos, estarei ausente por meses as vezes, mas juro fazer com que ela se alegre comigo, pois não sei se estarei vivo amanhã, mas tentarei ...

-Não diga uma coisa dessas. - Disseram em uníssono Hermione, Ginny e Senhora Weasley.

Ginny saiu de sua cadeira e deu um tapa em Harry dizendo ao rapaz: - Já lhe disse, não quero que você diga isso nunca mais, eu tenho certeza que você conseguira derrotar Voldemort, você é inteligente e se Dumbledore confiava em você tenho certeza que você conseguira derrotá-lo.

O rapaz sorriu para Ginny após o que ela Todos os presentes sorriam por ver o quanto a garota amadurecera em pouco tempo e a dúvida que muitos tinham sobre ela participar ativamente nos trabalhos da Ordem se dissipara, ela mostrava em atos que se tornara uma mulher capaz de fazer o seu trabalho e de outros.

O velho homem se levantara de sua cadeira se aproximara do casal com um sorriso candido, ficara de frente e segurou as maões de Harry e Ginny dizendo em seguida: - Harry, falo tanto por mim quanto por Molly, o consideramos como um de nossos filhos, você já fez muito por nós, salvou Gin, a mim mesmo, ao Rony você tem toda a nossa confiança, eu confiaria novamente minha vida à você se precisasse. - Dissera o homem abraçando o rapaz.

Os ali presente sorriram com a cena que assistiam.

-Bom ele só pediu para namorar com a nossa irmã papai, não para casar... e mesmo assim ele tá fazendo um favor para gente.. Ginny pelo menos vai tá comprometida... e não saberemos de novos namoros... - Brincara Jorge, fazendo a ruiva virar para o irmão que estava sentado e lhe dar um safanões na nuca.

-Dá proxima vez eu lhe farei uma maldição... você sabe que sou boa nisso né? - Dissera a garota com um sorriso nos lábios que mostrava o quanto seria maldosa com o irmão.

Após mais algumas brincadeiras de Fred e George o jantar decorreu com naturalidade, e Hermione com olhares reprovadores para os gêmeos que cantarolavam “Harry e Ginny sentados embaixo de uma arvore...” fazendo alguns presentes rirem. Mas o casal da letrinha não estavam muito atentos ao que lhes ocorria ao seu redor. Até que Rony e Hermione se aproximara deles.

-Herrr... Harry – Falara a garota meio sem jeito por interromper o casal – quando iremos embora? Hoje sei que não será.

Senhora Weasley levantou-se da cadeira onde ela tricotava calmamente, na lembrança de Harry ela só tricotava assim quando estavam na tão aparente férias de quando estudavam em Hogwarts.

-Bom... Harry você vai dormir no quarto de Rony como sempre, eu irei arrumar os quartos... Ginny porei mais uma cama no seu quarto para Hermione. Está bem querida?

-Certo mamãe. - Disse a garota com um sorriso que maravilhava o rapaz. -Harry?

-Sim?

-Vocês irão dormir aqui hoje... mas e amanhã? Não queira me enrolar viu. Eu irei com vocês, mesmo Mione querendo vetar isso... ou você acha que não percebi?

-A culpa é toda sua. Sabia? - Ele continuou mesmo antes da garota tomar a palavra. - ... sim sua culpa, quem mandou falar para ela. E não me diga que não falou nada sobre ir conosco, pois ela tá querendo saber de alguma coisa de nós desde que eu cheguei... ela tá muito desconfiada. Mas não quero falar de nada disso agora, prefiro curtir esse tempo que nos estão dando.- Disse o rapaz.

Algumas horas mais tarde Harry conversava com Ginny banalidades, Rony e Hermione não estavam na sala, provavelmente estariam nos jardins da Toca, os gêmeos se retiraram para o sobrado onde moravam acima da loja desde que inaguração da loja.

Harry olhara para o relógio que tinha no pulso e falou: -Está bem tarde... e reparou que estamos sozinhos por aqui a bastante tempo?

-Tem muito tempo? Não havia reparado... mas senti que estava tudo muito calmo.

Os dois ouviram alguns risos do lado de fora da casa, Ginny no mesmo momento se levantara e olhara pelas brechas das cortinas da sala.

-Olhe... depois Hermione quer posar de santa para cima de mim... - Dissera a ruiva marotamente.

-Por que posar de santa, Gin? - Dissera o moreno olhando também pela brecha da cortina. Vendo a cena a sua frente Harry não sabia se ria ou embrulhava o estômago... Tinha a ligeira impressão que era assim que Rony se sentia por ver ele namorando Ginny. Alguém que considera como um irmão namorando alguém que no caso ele considera como uma irmã. Já que Harry não tivera a oportunidade real de ter imãos e irmãs. Rony estava beijando o prescoço de Hermione e ao mesmo tempo acariciando as coxas da garota.

Harry se sentara novamente no banco, e Ginny logo sentara-se junto do moreno.

-Que houve, Harry?

-Já sei como seu irmão se sente quando vê nós dois nos beijando... Sei que Hermione não é nada minha, mas eles dois são o que se aproximam mais de 'irmãos' para mim. E sinceramente isso não é muito legal.

-E eu sou o que para você, senhor Potter? - Perguntara a ruiva aborrecida com o ouviu.

-Você? - Harry fez um pausa olhando minunciosamente cada detalhe da ruiva, vendo que suas bochechas estavam vermelhas sinal que estava realmente aborrecida por não tê-la incluido na frase. - Você é a mulher que quero para minha esposa, mãe de meus filhos, e se tiver sorte envelhecer ao seu lado junto com nossos 10 ou 12 filhos. - E riu ao final da frase após a careta de Ginny ao ouvir o número de filhos q 'teriam' pela imaginação de Harry.

-Ha..ha..ha.. muito engraçado senhor Potter... quem lhe disse que vou ter 10 ou 12 filhos? Posso saber? - Disse a garota empurrando o rapaz contra o sofá em que estavam sentados.

-Bom.. se você quiser posso arrumar um segunda ou terceira esposa...

-Pode para ai mesmo com esses pensamentos malucos, Harry... quem lhe disse que vou aceitar dividir você com alguém. - Disse ela com um sorriso maroto por cima do moreno.

-Bom acho que podemos negociar o número de filhos mais tarde... que tal? - Disse ele separando uma mecha ruiva dos cabelos da garota e cheirando-os e ao fim beijando os cabelos da garota.

Ginny se aproximara de Harry e lhe depositara um beijo carinhoso nos lábios fazendo com que o rapaz trocasse as posições quase que por instinto.

A porta da cozinha se abrira fazendo o casal se sentar comportadamente no sofá em que estavam, pelo portal da cozinha dava passagem à uma Hermione Granger de cabelos muito mais bagunçados que o normal e muito amassada, coisa muito dificil de se ver partindo da “senhorita perfeição”. Ginny sorrira abertamente para o casal fazendo a morena corar violentamente.

-Bom, quer dizer que o passeio q deram foi bem proveitoso, não Rony? - Disse a ruiva tentando não provocar a amiga, pois ela estando acuada provoca grandes problemas quando é presciona.

Herr... humm... - o ruivo tentava responder ele olhara diretamente ao fundos onde Harry tentava não rir dando apoio ao amigo. - ... fomos dar uma volta - disse por fim – Boa Noite. - Deu um beijo em Hermione e subira, chegando quase ao topo das escadas perguntara a Harry.

-E você cara? Vem ou não? - Dissera tentando parecer o mais natural possível.

-Vou sim. - Disse ele faendo o mesmo caminho, quando chegada no meio sala ele deu meia volta e beijara Ginny, então começou seu caminho, quando passou por Hermione ele lhe dera um beijo na testa e abraçando-a. Disse para a garota.

-Te tenho como uma irmã, sabia? Por isso não consigo mentir muito pra você. - Dizendo isso ele subiu as escadas e seguiu o corredor com o amigo ruivo.

--xx--

Aos olhos de Ginny o que ele fez foi uma coisa bonita, revelou a amiga que a considera como à uma irmã, mas para Hermione foi um choque das palavras lhe renderam um sorriso infantil e um rosto inundado em lágrimas.

-Que isso amiga? Por você esta chorando assim? - Dissera Ginny com um sorriso.

-VocÊ ouviu o que Harry disse?

-Ouvi. - Disse ainda sorrindo.

-Pois é... -disse meio sem jeito –... não sabia que Harry me considerava assim.

Ginny se levantou e aproximou-se da amiga lhe dando um abraço e dizendo: - Mione, nós somos amigas à muito tempo, não?

A garota acenou com a cabeça.

-E então? Tem certeza disso? Que não sabia? Sei muito bem que se Harry sentisse menos que isso ele jamais concordaria que qualquer pessoa o ajudasse na caça aos Horcruxes. - Ela sorrira para a amiga e continuou – E isso não são horas para ficarmos conversando sobre sentimentos dos outros, vamos durmir. - Dissera pegando Hermione pela mão e subindo as escadas ela fez um comentário que deixara a morena bem agitada – Amanhã teremos um dia bem cheio... convencer meus pais a permitirem que eu vá com vocês.

-Você ainda não desistiu disso? - Dissera Hermione.

-Não. - Disse Ginny com um sorriso.





Bom gente é isso, o capítulo 02 não tem cenas fortes, pois tenho a idéia que cenas de sexo acontecem nos momentos oportunos... e o prelúdio de um jantar e depois da conversa familiar deles, não tem lugar para isso. O capítulo ficou bem grande, é pra compensar a demora ^^. Não aguardem sempre um capítulo desses, pra não deixar vocÊs muito mal-acostumados.

Sr. Pontas – Obrigado pelo comentário, eu faço as fics realmente para que todos gostem dele ^^;

Haranin – Muita gente também não sabia da alteração do site que bom que você gostou... ela gastou bastante tempo para ser idealizada, mas graças à Sil17e a fic dela consegui visualizar a cena. Espero que tenha gostado desse capítulo, não tem coisas muitos pesadas nela, mas é uma boa introdução do que vem pela frente.

Remaria – Obrigado pelo comentário e que este capítulo também esteja legal ^^

Priscila Louredo – Que bom que gostou do primeiro capítulo, Ai está o segundo, aguardo anciosa pelo comentário. Uma grande abraço.

Sil – Sinceramente amo sua fic “Um estranho em minha vida” espero que quando eu crescer seja um escritora como você. Hauhauahua Bjos.

Ara Potter – Valeu pela atenção que destes à minha fic pois sem ela eu não estaria me motivando a escrever novos capítulos, a sua fic “Maninho” também me serviu de inspiração para a cena, claro que não é num banheiro a minha... mas espero que tenha ficado legal.


Muito obrigado à todos que chegaram até aqui, não deixem de fazer parte da campanha”faça um autor feliz COMENTE!” e deixe um pequeno review. Até o proximo capítulo.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.