A doninha sabe rir!
Título: Ironia do Destino
Autora: Gabiii
Sinopse: Ela nunca o olhou com outros olhos que não fossem de desprezo. Ele nunca nem se quer havia perdido seu tempo analisando-a. Talvez nunca tenha passado pela cabeça deles que as coisas nem sempre seguem o rumo que imaginamos.
Amor à segunda vista? Não. O caso deles, foi à qüinquagésima vista.
Beta: Misty Weasley Malfoy
Disclaimer: Nenhum dos personagens já conhecidos me pertencem. São todos da J.K. Rowling.
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Capítulo 3. – A doninha sabe rir!
Okay, isso definitivamente me deixou desconcertada.
Após aquelas palavras do Malfoy fiquei sem ação. Não sabia o que responder. Não havia muito que se conhecer a respeito dele não é? Ele era simplesmente mais um daqueles garotinhos riquinhos de papai que tinham tudo o que queria e quando queriam. Puro sangue e nadando em grana, o que mais se pode de deduzir de alguém assim? Somente que devia ser um grosso, arrogante, que passava por cima de tudo e todos. E o Draco Malfoy que eu conheço (na época de Hogwarts) é assim. Ou pelo menos achava que conhecia né. Porque ou eu estou em um sonho muito do louco ou Draco Malfoy tinha batido com a cabeça.
Cadê os insultos? As grosserias? As brincadeiras de mau gosto?
Não houve nada disso no curto diálogo que tivemos.
E quer saber? Antes que eu endoide aqui, vou tirar essa historia a limpo com Guga, afinal de contas, o convidado era dele. Ele tinha que me contar quem tinha drogado o Malfoy para ele esta agindo assim tão estranho.
-Gugaaaaaa – grito com a intenção de chamar a atenção que ainda continua jogando aquele jogo estúpido.
Chamei uma, duas, três vezes. Na quarta eu já estava rouca. Virei-me intencionada a ir atrás de Mione quando ele me alcança perguntando o que eu queria.
E sabe o que eu descobri? Descobri que o meu amigo, o meu melhor amigo, sempre foi amigo do Malfoy e ele NUNCA me disse nada.
Não preciso dizer que eu fiquei realmente fula da vida quando soube disso não é? Afinal de contas, ele presenciou inúmeras brigas entre meu irmão e o Malfoy, onde Malfoy xingava à Rony e à toda minha família e ele nunca nos defendeu. Ele me viu chorando de raiva dessa doninha irritante e nunca falou nada. Agora me digam, isso é amigo? Obvio que não. Ele compactuou com o inimigo e quer que eu aceite isso na boa. Só o que me faltava!
Depois do meu ataque e acusações para Guga (que como já estava acostumado, esperou tranqüilamente eu terminar sem me interromper), ele me explicou que fizera amizade com Malfoy, por ele ter sido seu tutor em Poções no primeiro ano até o sexto. Eu sempre soube que Snape escolhia um de seus melhores alunos para acompanhar os mais novos até que o aluno necessitado estivesse apto a praticar a matéria sozinho. E sempre soube que Guga tinha uma enorme dificuldade em poções. Mas eu nunca soube que MALFOY era o seu tutor!
Depois do interrogatório que fiz a Guga, o resto da festa foi tranqüila e até divertida. Nunca imaginei que os trouxas pudessem se divertir tanto sem magia. Guga me ensinou (ou pelos menos tentou) a jogar futebol. Confesso que quando se está jogando o jogo se torna muito mais interessante do que quando se está assistindo. Joguei com as outras meninas (E cá entre nós elas pareciam até que nunca tinham ouvido falar do jogo assim como eu) por mais ou menos uma hora. O nosso “técnico” era Guga, que não parava de gritar mandando a gente levar a bola para a coisa retangular. Foi divertido. Joguei até marcar um ponto para minha equipe, o que me deixou muito feliz. Não entendi o porquê de elas terem ficado aparentemente zangadas comigo. Pensei ter ouvido um “que burra, fez gol contra!” mas como eu não entendi, ignorei.
Depois do jogo me juntei a Mione que ainda estava na mesma parte da casa conversando com Lorean e Sarah sobre moda. Opa, isso sim me interessa.
Juntei-me a elas e passamos o resto da tarde conversando sobre banalidades.
Vez ou outra saia para pegar um refresco ou me servir de algum petisco.
Durante minhas idas e vindas não encontrei a doninha, onde ele estaria? Er, quero dizer, graças a Merlin não o encontrei, tomara que tenha ido embora.
E era com esses pensamentos que eu me aproximava do toalete quando escutei risos. Gargalhadas sinceras,bonitas de se ouvir, contagiante. Desvio do meu caminho espiando para os lados quando os vejo: Malfoy e uma garota loira, que depois descobri ser a Nina, rindo abertamente como nunca o tinha visto sorrir. Sua gargalhada era bonita, não havia nem vestígios daquela voz arrastada, podia ver em seus olhos uma tonalidade que nunca tinha visto antes. Do costumeiro cinza passara a ser um azul claro que emanava um brilho, que realçava toda a beleza dos seus olhos.
Notava-se que os dois eram muito íntimos. Namorados? Não sei dizer. Eles riam, gesticulavam, se acariciavam, bom, devem ser não é? E é exatamente quando me pergunto se ela é uma trouxa quando me vejo defronte a eles. A porta que me escondia agora estava aberta, Nina segurava a varinha apontando na direção da porta com um sorriso travesso nos lábios. Já Malfoy me encarava sério e seus olhos voltaram à tonalidade cinza.
Meu Merlin! Fiquei eu assim tão abobada pela risada da doninha irritante a ponto de não ouvir alguém proferir um feitiço?!
Enquanto perdia tempo me amaldiçoando por ser tão burra ao mesmo tempo em que me preparava para ouvir uns bons xingamentos quando ouço Malfoy dizer:
-Abaixe essa varinha Nina! Quer que alguém nos veja é isso?! – pelo tom de sua voz, aquela era definitivamente uma pergunta que não pedia resposta alguma.
A garota abaixa a varinha com uma cara de deboche que me fez querer espancá-la.
-Weas.. – ele começou.
-Olha Malfoy, desculpa okay? Estava indo ao toalete quando ouvi risos, fiquei curiosa e vim ver quem era. Apenas isso. Não pretendia espiar o casal. Desculpe-me. – o corto antes dele me xingar e dou o pé dali.
E assim viro-me o mais rápido possível e corro para o toalete apenas para confirmar minha resposta, já que vontade de ir eu já não tinha mais.
Para evitar me encontrar com algum dos dois de novo, pouco depois me despeço de Guga, agradeço a tarde maravilhosa, desejando-lhe novamente os parabéns e lhe prometendo que não iria desaparecer lhe escrevendo cartas semanalmente. E então com Mione, saímos da casa, procuramos por um lugar mal iluminado e aparatamos em casa.
Subo direto para meu quarto enquanto Mione vai para o de Rony lhe fazer uma surpresa.
Tomo um banho bem quente, fico debaixo do chuveiro por mais de hora, janto com meus pais e irmão (Mione já havia ido embora) e depois subo para meu quarto novamente.
Deito na cama e quase instantaneamente durmo. O que eu não sabia, era que no meu subconsciente havia sido gravado um som que ainda me faria sorrir muitas vezes. Uma gargalhada que ainda seria o motivo de tanta admiração.
N/A: Baaah! Minha fic está assim tão ruim gente? Quase não recebo reviews :~
Deixem reviews gente! Sejam bonzinhos #)
Bem, consegui uma Beta.. Yeah! Então agora qualquer erro de português é culpa dela.. muhahaha (6)
Brincadeira gente..Misty querida, obrigadaaaaaaa!
Obrigada aos que leram e aos que deixaram reviews (Y)
N/B: hey Gabi... sua fic naum tah ruim naum moça...tah mt boa...e eu toh mt curiosaa...^^...e...hey...td bm, agora qualquer erro d português agora eh culpa minha...eu assumo a responsabilidade...e...toh esperandooo o próximo capítulo...OK...? ;****
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