Wedding Day – Parte II
Pessoal, demorou, mas tô postando o que seria o último capítulo
Finalmente? Não! teremos capítulos bonus!
esta versão acabou não sendo betada, fiz uma alterações depois do envio pra Belzinha, desculpem se escapar algum errinho...
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Wedding Day – Parte II
This is my pledge to you
I will follow through to the end
And we will find another plane
We'll be home again
And tonight I'm going to find true love, true love
- Pelos poderes a mim investidos pelo Ministério da Magia do Brasil e pela Suprema Corte Bruxa Brasileira, eu os declaro Marido e Mulher.. Vocês agora estão unidos pelos laços do Sangue, da Carne e do Fogo e compartilham a Magia, o Poder e a Vida um do outro. Que a chama do amor e da verdade os proteja agora e para sempre, e que nenhum homem, mulher ou criatura, mágico ou comum, possa interferir nesta união
O celebrante sorriu para o casal à sua frente, enquanto brandia vigorosamente sua varinha sobre suas mãos unidas.
Os arcos de chamas multicores que os envolviam intensificaram seu calor e luz, para depois irem se reduzindo, até abranger apenas as mãos unidas do casal. Mais uma vez, as chamas brilharam mais intensamente e, como se elas tivessem sido absorvidas através da pele, o homem e a mulher pareceram queimar por um instante.
Sem necessidade de afirmar novamente um para o outro tudo o que sentiam, os noivos se fitaram intensamente. Após um instante em que pareciam isolados no tempo e no espaço, sorriram um para o outro e se beijaram, as mãos ainda unidas.
Aquele pareceu ser o sinal para que uma algazarra irrompesse no local. Gritos, risos, palmas, assobios e até o choro de algumas mulheres mais emotivas poderiam ser ouvidos à distância, se bruxos previdentes não tivessem isolado o espaço em torno com um bom feitiço silenciador e outro potente anti-trouxas.
Logo depois, sentados entre seus amigos e familiares na grande roda que se formara em volta da maior toalha de piquenique que já se viu, os noivos eram só sorrisos, as mãos dadas todo o tempo. O velho amigo de infância, indagou com um olhar travesso:
- E aí? Como os dois pombinhos se sentem, tendo casado duas vezes no mesmo dia?
O casal se olhou por alguns segundos, antes que o noivo respondesse com um sorriso amplo e a voz rouca:
- Definitivamente casados!
- Com toda certeza! – a noiva completou, também sorrindo, olhos brilhando de emoção.
- Peraí! Que história é essa de casados duas vezes? – a amiga que viera de Londres para o casamento indagou, espantada.
Os noivos a fitaram e sorriram ainda mais, enquanto sacudiam a cabeça. Não estavam dispostos a contar aquela história... A lembrança daquela manhã era algo que queriam guardar só para eles...
We'll be together
Husband and wife
Now and forever
Lovers for life
Well, take me to Heaven
Take me tonight
There is nothing words can say
On this our wedding day
This our wedding day
****
Ana observava o casal com lágrimas nos olhos. Não pudera deixar de se emocionar. E pensar que, há menos de vinte e quatro horas, nem imaginava que estaria em meio à Chapada dos Veadeiros(1), num poço circular formado numa cavidade de uma montanha, por onde uma cachoeira cristalina caía sob a luz do sol que penetrava na caverna singular, assistindo a um ritual de casamento mágico.
Sim, fora um dia muito estranho, aquele, desde o momento em que sua lareira irrompera em chamas e trouxera o inusitado convite:
Ana e Carlinhos estavam no meio de uma acalorada discussão. Não conseguiam chegar a um acordo sobre dar ou não ovos de páscoa para a pequena Lizzy e que se eles eram mesmo adequados para uma criança tão nova – dúvida evidentemente não compartilhada pela avó paterna e pela madrinha que já tinham providenciado o maior sortimento que Ana já vira em sua vida.
Foi quando chamas verdes cintilaram em sua lareira e uma voz desconhecida gritou em português, num bom sotaque mineiro:
- Ana? Ana Weasley? É uma questão de urgência, você está aí?
-Quem é você? E como está chamando em minha lareira? – Ana olhava sem entender para a cabeça de uma mulher negra que a olhava aflita da lareira.
- Desculpe o mau jeito... eu disse pra Susan que era melhor ela vir, mas, ela ficou encabulada, não tem muita intimidade com você e...
- Que Susan?
- Laurent! Desculpe, Bones. Acho que você a conhece como Susan Bones.
- Ah, entendi. A cunhada de Serenna. O que houve? Algum problema? Serenna teve uma recaída?
- Não! Pelo contrário! – Os olhos da mulher brilhavam agora, e um grande sorriso iluminou seu rosto. – Eles vão se casar. Quer dizer, vão oficializar aqui, com a família, o casamento bruxo e... bem, preciso de sua ajuda. Tenho que convidar um tal de Remus Lupin, e Harry Potter e... “peraí”,tenho uma lista aqui.
- Minha nossa! – Ana dera um grito.
As próximas horas foram incríveis. Reunir todos e providenciar o transporte para o Brasil não foi tarefa fácil, mesmo com sua experiência anterior com seu próprio casamento. Era domingo de Páscoa... Contatar as pessoas certas para conseguir todas as permissões no Ministério da Magia em um feriado foi demorado e cansativo... Mas conseguiram.
Ninguém seria capaz de impedir que Almofadinhas tivesse em seu casamento o outro único Maroto vivo e o filho de seu melhor amigo, seu afilhado.
Ou Ana Weasley não se chamaria mais Ana Weasley!
Então, ela convocou uma reunião de urgência da Ordem da Fênix, onde explicou a situação aos amigos boquiabertos.
Difícil foi tentar limitar o número de pessoas que queriam ir. A Ordem de Fênix em peso queria se transportar para o Brasil. Alguns só desistiram ao se lembrar de que a noiva era a irmã de Snape... Mas, pela urgência e pelo inusitado da situação, foi acordado rapidamente que as crianças ficariam para trás, ou seria impossível conseguir transportar todos a tempo. Molly Weasley ficou cuidando dos netos, mas Arthur não perderia a oportunidade de voltar ao Brasil por nada.
Bem, tudo bem, Ana perdera a primeira cerimônia.
Sim, houve mais de uma...
****
Na Sexta-feira da Paixão, se alguém ficara espantado ao ver Sirius e Serenna voltando juntos do que parecia ter sido um passeio na praia, abraçados, rindo um para o outro com cara de bobos, sentando-se para tomar o café como se nada mais no mundo importasse, não disse nada.
Nem quando o dia passou e eles permaneceram juntos, conversando baixinho algumas vezes e mantendo-se de mãos dadas quase o tempo todo. Até quando algum dos dois se envolvia em uma brincadeira com os meninos ou simples conversa com outra pessoa, voltavam-se instintivamente um para o outro, sorriam, olhos brilhantes, antes de continuar. E logo, estavam “grudados” de novo.
Sem contar que na praia, ela aplaudira divertida suas tentativas de surfar sem usar magia para não cair da prancha – um desafio dos sobrinhos depois que souberam que ele já era chamado de “havaiano” pelos frequentadores da praia.
Apenas Severus permanecera indiferente ao novo status do casal – de noivos em lua de mel pelo visto. Mas a tensão entre ele e Sirius Black diminuira também, sob o olhar feliz de Serenna.
E, dois dias depois, novamente ele foi o único a perceber a saída silenciosa do casal aos primeiros raios da manhã... O que iam fazer desta vez? Ele não fazia a mínima idéia nem se importou com isso, até que Berenice acordou a todos na casa, esbaforida:
- Não acredito! Eles vão fazer isso e nem nos avisaram!
- Fazer o que? – Murilo indagara, saindo do quarto, bocejando, seguido por Felipe que coçava a cabeça enquanto tentava descobrir qual o motivo pra sua irmã acordar a todos antes do combinado para a “caça aos ovos”.
E todo aquele rebuliço de um lado ao outro do Atlântico acontecera enquanto eles recebiam calmamente a benção do Padre Augusto na Igrejinha de São Pedro, pensando que haviam passado incólumes pelo Furacão Laurent que atendia pelo nome de Berenice...
****
Rebuliço ou não, os jovens estavam felizes por terem uma festa de Páscoa inesquecível. Aline ria o tempo todo, enquanto Eduardo e Mateus não paravam de falar sobre os personagens que viam ali, “ao vivo e a cores”. Como se não bastasse terem assistido a uma palestra de Severus Snape sobre uma das poções mais difíceis de serem feitas no mundo mágico e terem Sirius Black como tio, ainda tinham de quebra Harry Potter, os Lupin e os Weasley ali, bem pertinho deles.
Até Alex estava encarando a coisa toda com mais naturalidade do que os dois Laurent. Estava mais preocupado em saber de Peter algumas curiosidades sobre Hogwarts, já imaginando um jeito de ir visitar a famosa escola.
Leonardo se comportava como sempre, ou seja, era o Leo, um menino ativo e brincalhão que estava feliz e pronto.
Em dado momento, Aline se afastou dos outros e foi até a mãe, dando-lhe um forte abraço. Depois, virou-se para Sirius e disse:
- Pai... Agora você é meu pai mesmo, não é? – ela tinha o semblante preocupado.
- Claro, querida. E estou muito feliz por isso. Você é uma menina linda. Por que? Não está feliz com isso?
- Claro que estou! É o que sempre sonhei, uma família inteirinha! Mas... é que... agora, meu nome vai mudar, né?
- Mudar?
- É... Não serei mais Snape e sim, Black. “Tô” preocupada com o Tio Sev...
Os bruxos mais próximos se assustaram com o diminutivo, enquanto o tio em questão fitava a sobrinha com interesse e certa diversão. Já entendera o dilema da menina.
Enquanto Sirius pensava no que dizer, ele foi mais rápido:
- Aline, você continua sendo minha sobrinha, mas é natural que assuma o nome de seu “pai”. Quando for a Hogwarts, em setembro, será uma das primeiras a experimentar o chapéu. Será “Black, Aline”, não “Snape, Aline”, mas isso não muda quem você é e as escolhas que fará. É só um nome. Embora eu tenha certeza de que será mais feliz assim.
A menina pensou ter sentido uma pontinha de amargura no comentário, sensível como ela só, e reagiu de forma que ninguém esperava: pulou no pescoço do tio, dizendo em seu ouvido, embora alto suficiente para os outros ouvirem:
- Eu tenho orgulho de ser uma Snape, “que nem” o Alan.
E correu de novo para o grupo de garotos, que já a observavam intrigados.
Alan lhe sorriu aprovando seu gesto, e ela deu-lhe um beijo no rosto.
O que chamou a atenção de Ana, que comentou, pois não reconhecera aquele menino de cabelos levemente cacheados e sorriso doce:
- Por falar nisso, “cadê” o Alan?
- Como assim, cadê o Alan? – Serenna replicou – A Aline acaba de beija-lo, você não viu?
- Ele está treinando transfiguração? Tomou polissuco?
- Não. Está sendo “ele mesmo”. – Neuza respondeu sem se conter., enquanto trazia novos copos para o casal Lupin – ela assumira a organização das coisas naturalmente, num jeito muito próprio que fizera todos se lembrarem de sua mãe.
Ana a fitou por um momento, enquanto a mulher corava, constrangida por deixar escapar um segredo. Mas Snape veio em seu socorro:
- Meu filho é um metamorfomago, Weasley. Mas mantenha esta informação entre nós, pelo menos por enquanto. Considere como mais um segredo da Ordem.
Tonks vibrou com a informação, enquanto os outros concordavam com Snape, mas Ana ainda balançava a cabeça, confusa.
- Mas... mas... – ela estava boquiaberta. – Por que...
- Ele mantinha minha aparência? Porque achava que era a melhor maneira de se afirmar como meu filho e dizer a todos o quanto me respeita. Agora, parece ter se convencido que não é necessário e de que pode se mostrar como é. Embora tenha sido aconselhado a fazer as mudanças de forma mais sutil, quando voltar à escola, para que seu... talento não seja exposto claramente a todos. – Snape encarou Neuza, sorrindo tranqüilizador.
Neuza pareceu aliviada e sorriu também, enquanto ia servir aos seus irmãos uma nova rodada de bebidas e Ana a seguiu com o olhar.
O grupo de brasileiros ria e conversava entre si sem se preocupar muito com os amigos ingleses de sua irmã e amiga. Claro, Murilo estava feliz por poder rever a esposa um pouco mais cedo, e os Laurents mais velhos não ligavam ou desconheciam a “importância” de alguns nomes da roda de bruxos estrangeiros.
Pelo menos a maioria deles.
Ana reparou em uma mulher que deveria ser de sua idade. Era branca, pele bronzeada e os cabelos negros e longos, como de Serenna, porem com um tom levemente acastanhado. O garoto Alex correra até ela, dissera alguma coisa e voltara para perto dos amigos, o que fez Ana constatar ser a mãe dele. Mas ela tinha uma expressão melancólica, toda vez que olhava para o casal Black. Que estranho, Ana pensou. Se era amiga de Serenna, porque não estava feliz por ela?
Sem conseguir conter a curiosidade, aproximou-se o mais naturalmente possível e puxou conversa.
Malu sorriu, disfarçando o ar de tristeza que agora era incontestável. Ana se apresentou, ela fez o mesmo e perguntou como era ser amiga de Harry Potter.
- É incrível, sem dúvida. Ainda me esqueço de vez em quando de que ele tem praticamente minha idade e não é aquele garoto dos livros.
- Eu também me assustei ao vê-lo aqui. Com certeza, ainda esperava ver o Daniel Radcliffe. E os outros, então? Moody não se parece em nada com o do filme, mas o Snape, o Sirius...
Sem querer, seu olhar se turvou novamente, e ela tentou disfarçar:
- Mas você não é personagem da JK...
- Não, eu... literalmente, caí no meio da história deles. – Ana riu, enquanto contava resumidamente sua história.
Mas seu senso de auror não desviara sua atenção. Por isso, perguntou à queima roupa:
- Você tem algum problema com o Sirius? Notei que fica perturbada toda vez que olha pra ele.
- É que... – Malu parecia desconcertada – Eu tenho sonhos com alguém que se parece tanto com ele que fico meio incomodada com isso.
- Sonhos? – aquela era uma palavra mágica para Ana. Afinal, era uma Mestra dos Sonhos.
Ela tocou a mão de Malu e pediu a ela que pensasse no sonho. Então, se concentrou e viu porque a moça parecia tão preocupada... Por um instante, também pensou ver Sirius Black naquelas imagens, mas alguns detalhes pequenos...
- Nossa, estou me lembrando de uma canção do Roberto! – ela tentou brincar.
- Não deixe o Murilo te ouvir dizendo isso, ou não vamos dar conta dele. – a outra sorriu também. – Mas o que você viu?
- Tudo. Quer dizer... – Ana sorriu mais abertamente ao completar - como eu dizia, “detalhes tão pequenos são coisas muito grandes”, etc, etc, etc ... E esse cara não é o Sirius!
- Com certeza?
- Com certeza! – ela riu da expressão mesclada de alívio e decepção da outra e completou – Mas não se preocupe, algo me diz que ele não vai demorar muito pra aparecer. Ele já está perto, eu sinto isso.
- Espero que você tenha razão.
- Eu tenho. – Ana foi categórica. Tinha certeza de que aquele homem tão parecido com Sirius Black estava mais perto do que a outra pensava. Sentia isso nos seus ossos e comentou com a outra.
- Você está de brincadeira, não é?
- Não, claro que não. Sou uma bruxa ou não? Eu sei o que eu senti. Ele está perto.
- Merlim te ouça! – Malu brincou, mas no fundo agora sentia uma esperança, e deixou de se recriminar pela ponta de inveja que sentia de sua amiga desde o dia que conhecera seu “namorado” na praia.
Mas a atenção de Ana foi atraída para o Prof. Paulo, que perguntava diretamente a Serenna:
- Fiquei muito preocupado quando soube da manifestação repentina de seus poderes, Sarah. Você teve alguma recaída, sentimento de fraqueza, tonteiras?
- Não, Professor, estou ótima, obrigada. Foi tudo muito estranho, mas quando acordei, estava melhor do que nunca e... – ela fitou o marido sorridente – completamente curada dos efeitos do feitiço que me atingiu em Londres.
- Parece que o efeito não foi tão fulminante como da primeira vez. – a voz de Snape fez com que todos se voltassem pra ele, principalmente o Prof Paulo, que indagou:
- Primeira vez? Já tinha se manifestado antes?
Snape pareceu se dar conta de que deixara escapar algo que não devia e tentou se fazer de desentendido, mas Ana viu que a coisa era séria, então o questionou:
- Pelo que me contaram, ela aparatou de repente e voltou em segundos trazendo aquele garoto com ela, depois de salvá-lo de um lobisomem.- ela apontou para Alex, que conversava animado no grupo de jovens e crianças um pouco além - Quando ela fez algo parecido e nenhum de nós soube, Snape? Desembucha, homem!
Snape fitou a todos, atentamente. Conhecia bem a Auror e os demais. Ninguém, principalmente Harry Potter o deixaria em paz até que contasse. E agora, tinha que se preocupar também com Black, que já o olhava quase como nos velhos tempos.
- Quando salvamos a Sra Potter e as crianças. Ela esteve lá conosco e...(2)
- Como assim, esteve lá com vocês? – Ana, que não participara da missão porque estava prestes a dar a luz, quase gritou.- Não tinha como ela ir até lá.
- Tinha sim. Meu sangue é o sangue dela, esqueceu? Além de sermos gêmeos, quando me socorreu há anos atrás, fizeram uma transfusão dela pra mim. Então, se eu pude estar lá, ela também pode.
- Nenhum de nós a viu por lá! – Lupin exclamou.
- Mas foi ela que resgatou o Moody. Naquele momento, sem perceber, eu abri nosso canal de comunicação, e ela viu através dos meus olhos tudo que acontecia. Transportou-se automaticamente e, com um feitiço duplo de convocação e transfiguração que eu nunca entendi como aconteceu, puxou o Moody pra fora antes que aquele caldeirão explodisse e aparatou de volta pra casa, levando-o com ela.
- Mas... como? – Harry era o mais espantado. – Ninguém a viu ou percebeu nada. Todos pensamos que tínhamos perdido Moody... – ele fitou o velho auror, que piscava o olho normal enquanto o olho mágico se fixava em Serenna.
- Até chegarem de volta e descobrirem que ele estava em segurança com Tia Ágata. Muito ferido, mas vivo. – Ana explicou. – Como você fez isso, Serenna?
- Eu... – ela balançou a cabeça – Nem sei direito. Eu estava em casa, super preocupada com todos, e resolvi treinar alguns feitiços pra relaxar. Estava testando um feitiço de desilusão em mim mesma, quando pensei ter levado um choque e comecei a ver o que acontecia lá. Quando Remus foi puxado, e Moody com ele, eu não sei o que houve, só estava lá, transfigurando-o em alguma coisa que pudesse puxar de volta do caldeirão e depois, estava em casa com ele. Nem sei como o transfigurei de volta, mas sei que só acordei dois dias depois ... Meu Deus, eu... poderia ter poupado tanto sofrimento a vocês! – Serenna segurou o braço de Harry – Se meus poderes tivessem se manifestado antes, eu teria podido encontrar Gina e as crianças antes e...
- Não se preocupe com isso, não tem como termos certeza disso. Acho que só aconteceu porque você se viu numa situação extrema de perigo. Seu sentimento era de que o Snape corria perigo, não era? Quando foi atraída pra lá, era nisso que pensava.
- Sim... – ela fitou o irmão, profundamente emocionada.
- Eu mesmo pensei que fora o medalhão que fizera o trabalho, só depois me lembrei que ele só se ativa para salvar um “Prince”.
- Eu... nem cheguei a pensar nisso. – ela olhou para o marido com um sorriso triste – Lady Marjorie me contou que fiquei desacordada por dois dias. E foi quando voltei a ter os velhos pesadelos da infância.
- Então, foi isso que ativou a conexão entre você e o Sr. Black. O contato direto com a mesma dimensão do Véu. – o Professor Paulo respondeu com a autoridade de um mestre. – Mas sua força só seria completa se vocês se unissem, por isso os pesadelos só cessaram quando encontrou uma forma de resgatá-lo.
- Resgate que envolveu a todos nós! – Remus sorria, tocando o ombro do amigo – Algo muito bom resultou de todo aquele pesadelo. Tivemos Almofadinhas de volta!
- E eu – Sirius completou, sorrindo feliz e abraçando a esposa – Encontrei a “garota dos meus sonhos”. E ela é tudo que um velho Maroto podia querer pra ser feliz!
Eles se fitaram intensamente, beijando-se em seguida, sem se importarem com os assobios e risadinhas dos presentes.
Estavam felizes, e seriam felizes para sempre.
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We'll be together
Husband and wife
Now and forever
Lovers for life
Well, take me to Heaven
Take me tonight
There is nothing words can say
On this our wedding day
This our wedding day
***** FIM (por enquanto) **********
(1) Chapada dos Veadeiros, Salto 120. Este lugar existe mesmo, gente, vi num programa “Expedições” da Paula Saldanha.
(2) – Harry Potter e o Retorno das trevas – Sally Owens.
(3) – A Belzinha e eu conversamos sobre um jeito de explicar como Olho Tonto Moody sobrevivera ao caldeirão que cuspia inferis para poder se casar com Agatha Smith. Esse foi o jeito que pensei.
(*) Quanto ao título desses dois capítulos e ao texto em inglês que vocês já sacaram ser letra de música, não preciso dizer, né? “Wedding Day” faz parte do último disco lançado pelos Bee Gees:
“Dia do Casamento”, claro, a tradução.
Ambos reconhecemos / Para que viemos aqui
Que aceitamos um ao outro / E saímos porta a fora
Desde a primeira vez em que a ví / Até o modo como está hoje
Fiquei abalado com seu espirito / Fiquei cego com sua luz
E o mundo que via desapareceu / Sem deixar vestígio
Substituído por seus olhos / E o sorriso em seu rosto
E não vou me afastar / Pois você pode sumir
Fui enfeitiçado por seu coração / E sentí que você estava aqui
E, engraçado, quando é a hora certa / Quando um raio atinge
Você não está só
E, baby, rezarei por você / Toda minha vida / neste dia
Estaremos juntos / Marido e mulher
Agora e para sempre / Pelo resto de nossas vidas
Leve-me ao paraíso / Leve-me esta noite
Não há nada que palavras possam dizer
Neste nosso dia de casamento
Oh esta é a hora
Agora é o lançamento da semente
Pegarei o amanhã / E o colocarei aos seus pés
E nós dois fugiremos / Da tristeza do mundo
Dos trovões e trevas / Da fome e da dor
Sabe que recordarei bem / O sino da missão / Que toca seu nome
E, baby, nunca haverá
Uma recordação como você
Esta é minha promessa para você
Eu seguirei até o fim / E encontraremos outro plano
Estaremos novamente em casa
E esta noite encontrarei / O verdadeiro amor
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P.S.: Calma, não acabou, ainda temos os capítulos Bônus!
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