O começo de um treinamento...

Capítulo 2 – O começo do treinamento... Ou seria de um sentimento?
“Porque você sabe o que eu gosto... E porque quando você me abraça, o Mundo gira devagar!” – Equalize/Pitty

Gina acordou na manhã seguinte achando que havia sonhado tudo aquilo. Ela havia realmente se aliado a um Malfoy? Sua confirmação de que aquilo não havia sido um sonho chegou enquanto ela se vestia. Uma coruja negra e extremamente linda entrou pela janela, assustando as garotas do dormitório, e indo entregar uma carta a Gina.
- Nossa, Gina, de quem é essa carta? – perguntou Kate, uma garota fofoqueira de seu ano.
- Creio que não a interessa, Kate – Gina disse com tamanha indiferença e arrogância que assustou a outra garota, e fez com que todas as garotas do quarto a olhassem estranhamente.
- Poxa, Gina, não precisava ser tão fria comigo – Kate fazia cara de choro, mas Gina nem se importou. Sabia que a garota fazia isso a toda hora para enganar os outros. Pegou o bilhete que a coruja trazia e o abriu.


As 17:00h, depois que as aulas acabarem, no mesmo lugar de ontem. Está bom pra você?
Draco M.


Gina pegou uma pena e escreveu no verso do pergaminho uma única palavra: “sim” e entregou de volta a coruja, que saiu voando graciosamente pela janela do dormitório feminino do sexto ano.

Quando estava descendo para o café da manhã, avistou o trio na sua frente. A vontade que teve quando ou viu foi de esganá-los. Mas se controlou, pensou no que Draco dissera. Deveria ser fria, não demonstrar os seus verdadeiros sentimentos para o inimigo. E o inimigo agora eram eles.
- Bom dia Hermione! Olá Harry, Rony – disse da maneira mais cordial possível.
- Oi Gininha – Hermione tinha um sorriso falso no rosto.
- Oi maninha – Rony disse ligeiramente sem graça.
- Ah... Olá Gina – disse Harry friamente – como vai?
Gina não se deu o trabalho de responder. Em vez disso, se dirigiu a Hermione.
- Escuta, Mione, eu estou tendo umas dificuldades em poções e em transfiguração... Não teria como você me ajudar...?
- Poxa, Gina, não vai dar... É que nós vamos ter os N.I.E.M.’s e estamos tendo que estudar muito... Creio que não terei tempo de lhe ensinar nada...
Tava na cara que aquilo era uma desculpa esfarrapada para não ter que aturar Gina. A vontade da ruiva era de estrangular a morena falsa em sua frente. Em vez disso, recitou em sua mente “não demonstre seus sentimentos, não demonstre seus sentimentos... Seja indiferente...”
- Tudo bem então... – fez cara de pouco caso – vou conseguir ajuda com alguém que esteja mais disponível... De repente eu consigo a ajuda de algum sonserino, não é mesmo?
Conseguira! Usara sarcasmo em sua resposta! Enquanto saía calmamente com um sorriso cínico no rosto do salão comunal da Grifinória, deixando três pessoas pasmas com sua resposta, pode ouvir Rony dizer antes de atravessar o retrato da mulher gorda: “- Vocês ouviram o que eu ouvi?”

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No dormitório do sétimo ano da sonserina, uma única pessoa se encontrava acordada, e essa pessoa era Draco Malfoy.
Tentava colocar na sua mente o que havia feito na tarde anterior. Não só conversara com uma Weasley civilizadamente, como também rira com ela. E o pior de tudo: ele gostara. Gostara de estar ali, ao lado da ruiva, fazendo uma aliança que os transformariam de inimigos mortais para aliados.
Mas o que mais deixava a sua cabeça doendo era o fato que estava louco para vê-la novamente. Estava doido para ver aqueles olhos castanhos, ouvir aquele sorriso infantil, ouvir aquela voz melosa...
Mas o que ele estava pensando??? Ele estava mesmo pensando numa Weasley??? Tratou de afastar todos aqueles pensamentos de sua cabeça. Mas antes, rabiscou um bilhete e deu para sua coruja entregá-lo a Gina.
Quando acabara de trocar de roupa e estava prestes a descer, sua coruja lhe entregou a confirmação de Gina. “Droga, significa que tudo isso não foi um sonho...”
Quando entrou no salão principal, percebeu que a ruiva já estava na mesa da Grifinória. Ao olhá-la ali, de longe, enquanto se encaminhava para a mesa da sonserina, sentiu seu coração bater mais forte. Era incrível o efeito que Gina produzia nele. E olha que eles haviam começado a se falar a menos de um dia. Começou a dizer mentalmente a si mesmo que parasse de pensar na garota. Ela era só uma aliada. Nada mais do que isso. Estava somente fazendo um favor a ela, assim como ela fazia um favor a ele. Nada mais que isso. O problema era que seu coração dizia o contrário.

Quase como ligados por telepatia, Gina sentiu a presença de Draco no salão. Olhou imediatamente para a mesa da sonserina e encontrou aquele par de olhos cinzentos que tanto queria ver desde a noite passada. Ao contrário do que qualquer outra pessoa faria, Gina não quebrou o contato visual. Se encararam pelo que pareciam ser horas, quando Gina foi interrompida bruscamente.
- Gina!!! – Colin berrava em seu ouvido.
- Aaaai! O que foi Colin?
- Você estava estranha... Pensando em alguém? – pode perceber que o amigo se referia a um certo moreno de olhos verdes.
- Não, Colin, estava pensando em como será o nosso jogo contra a Corvinal – Gina disse de maneira mais indiferente possível, embora quisesse enfiar uma maçã na boca de Colin, para que ele calasse a boca.
- É mesmo! Ainda não me acostumei com o fato de você ser a mais nova artilheira da Grifinória... – Gina havia se candidatado à vaga de artilheira fazia dois anos, mas só agora havia conseguido a vaga. Agora que sabia, tinha certeza que não havia se tornado artilheira antes por culpa de Harry, e não por falta de talento, pois era uma ótima artilheira, e iria provar a todos, no primeiro jogo da temporada, contra a Corvinal.
- Mas eu sou. Agora, se me dá licença, tenho mais o que fazer – a ruiva se levantou bruscamente da mesa, deixando um Colin pasmo, de boca aberta.

Embora tentasse se concentrar ns aulas, Gina não conseguia. Um loiro de olhos cinzentos não saía de sua mente. Tudo em sua volta fazia-a lembrar dele. Daquele jeito frio dele, daqueles olhos, daquele rosto perfeito... “Pare com isso, Gina!” a garota se auto recriminava mentalmente por estar pensando tanto no sonserino. “Ele não é nada seu! É provavelmente nunca será...” esse seu último pensamento foi o suficiente para deixá-la triste o resto do dia. Mas antes que a tristeza a tomasse por completo, a ruiva precisava dar uma passada na biblioteca para pesquisar algumas coisas.

Com Draco acontecia pior. Não só não conseguia prestar atenção nas aulas, como também não conseguia fazer mais nada. Sua cabeça parecia que ia estourar. Fazia de tudo para esquecê-la, mas não conseguia. Queria vê-la, queria ver aquele sorriso lindo, aquele rosto ingênuo... E o que fazia sua cabeça latejar é o fato dele querer tirá-la dos pensamentos e não conseguir. “Deus, o que está acontecendo comigo?” pensou. Mal ele sabia que pela primeira vez ele estava apaixonado...

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17:00hrs. Hora de Draco chegar. Gina havia chegado no lugar marcado com dez minutos de antecedência, de tão nervosa que estava para vê-lo. Olhando em volta o mesmo lugar que eles estavam no dia anterior, pode perceber que a paisagem estava bem diferente. Pra falar a verdade, o dia anterior parecia até um sonho. Sim, porque em novembro os dias esfriam e dificilmente se assisti um pôr do sol tão belo quanto ao que eles assistiram na tarde anterior.
- Vejo que já chegou.
Draco acabara de surgir sabe-se Deus lá de onde. Mantinha os cabelos impecavelmente para trás e ainda trajava o uniforme de Hogwarts, tal como Gina.
- É... Estava observando o lugar... Está tão diferente de ontem...
- Estranho, não é? Os dias são sempre tão frios, mas ontem foi diferente...
- Pois é... E então, por onde nós devemos começar? – perguntou Gina animada (animada até demais...)
- Vamos fazer assim: meia hora para cada um. Assim dá tempo de nós dois irmos jantar.
- Certo. Bem, acho melhor eu começar – a garota pegou uma folha dentro de sua mochila – eu preparei uma espécie de questionário, assim fica mais fácil de eu saber “quem é você” – a garota enfatizou as últimas palavras com um ar de graça, o que irritou um pouco Draco.
- Muito bem, comece as perguntas.
- Hã... Com quantos anos você fez sua primeira mágica?
- Pra que você quer saber isso? – disse com voz de deboche.
- Quem faz as perguntas aqui sou eu. Anda, responde.
- Eu respondo depois que você me disse para que essas perguntas.
Gina deu um muxoxo e pegou sua mochila. De dentro tirou um livro enorme com o título “A psicologia bruxa”.
- Segundo a psicologia bruxa, fatos negligentes da sua infância podem influenciar muito na sua personalidade adulta. Especialmente na fase de transição do adolescente do sexo masculino para a idade adulta, marcada entre 16 e 18 anos, ou seja, a sua idade também está incluída nessa fase de transição. Nessa fase também é comum os garotos terem crise de identidade, como é o seu caso. Expliquei bem?
Draco a olhava pasmo, como se não tivesse entendido nada. Desfez a cara de otário, mas continuou com um sorriso bobo no rosto.
- Da onde você tirou esse livro? - foi a única coisa que o loiro conseguiu dizer.
- Da biblioteca. Vamos voltar ao questionário, sim?
- Oh, sim, claro...
E assim passaram-se as meia hora de Gina, explicando pra ele assuntos relacionados à psicologia.
- Muito bem, agora é a minha vez – dizia Draco – Vou tentar lhe ensinar o que eu aprendi em 17 anos de filosofia Malfoy em apenas duas semanas.
- Estou doida pra ver o resultado disso – disse Gina irônica.
- Eu também – uma pausa – como você se saiu hoje? Conseguiu ser indiferente e fria com os outros?
- Ainda bem que você tocou nesse assunto, Draco. Tava mesmo querendo falar sobre isso. É o seguinte: já são poucas as pessoas que falam comigo, sabe? Se eu for fria com elas, eu vou falar com menos pessoas ainda... E não é isso que eu quero... – a voz de Gina soou meio triste.
- Gina, a primeira coisa que você tem que saber é: quanto mais você é superior, mais as pessoas lhe procuram. Lembra que ontem eu lhe falei que a raça humana não deveria existir? – a garota confirmou com a cabeça – foi sobre isso que eu falava. O ser humano é mesquinho e em busca de poder. Se você se mostrar superior a ele, ele irá te paparicar para tentar se igualar a você. Obviamente, nunca conseguirá isso, mas a raça humana é assim: se rasteja e se humilha por um pouco de poder.
A garota ficou em silêncio por uns instantes, e então o loiro continuou.
- Mas preste atenção: ser superior é diferente de ser indiferente. Uma pessoa superior é aquela que é fria e que dá voltas em todas as situações, sempre conseguindo ter seu nome limpo, não importa o que tenha feito. Uma pessoa indiferente é aquela que não só é fria como também humilha as pessoas à sua volta, como que por prazer. Segundo a filosofia da família Malfoy, uma pessoa deve ter um pouco dos dois para ganhar algo muito mais importante, o respeito. E eu estou aqui para lhe ensinar o jeito certo de agir em cada situação.
- Acho que eu entendi... Mas queria deixar bem claro pra você que eu só pretendo agir desse modo depois que eu fizer a minha “transformação”, entende? Foi como você mesmo disse ontem, o impacto da minha mudança de visual será o ponto de partida da minha nova atitude para com os outros.
- Muito bem. Nós já perdemos tempo demais conversando, já está quase na hora da janta... Vou fazer o seguinte: pegue um pergaminho e uma pena. Ditarei pra você algumas situações e eu quero que você pense em como iria resolvê-las. Não precisa me dar a resposta agora, só amanhã. Mas lembre-se de pensar como um Malfoy pensaria.
“Mania a dele de achar sua família melhor do que as outras...” pensou Gina “Bem, ele está demonstrando o que falou... Mostrando o quanto é superior aos outros...”
Quando Malfoy acabou de ditar, começou a se levantar para ir embora quando uma idéia passou pela cabeça de Gina.
- Espera Malfoy! Queria te pedir uma coisa...
- Mais um favor? Assim serão dois, e o nosso combinado foi um...
- Não é bem um favor... Bem, quer dizer, está incluído no primeiro...
- Quer parar de enrolar e dizer logo?
- Você poderia me ajudar em poções e em transfiguração? – sabia que o loiro era bom nas duas matérias, pois foi uma das perguntas feitas no questionário que ele respondeu.
- Você quer que eu te ensine poções e transfiguração?
- É.
- Gina, isso não está incluído no primeiro favor...
- Está sim! Você disse que ia me ajudar a mudar minha personalidade, isso inclui também eu sair do titulo de “aluna boba e tapada” para “aluna superior e inteligente”.
Draco riu um pouco antes de responder. Como não achara nenhuma desculpa que pudesse usar, acabou concordando.
- Está bem... A senhorita gostaria de mais o que? Biscoitos e chá?
- Não, não... Só a ajuda nessas duas matérias já está até bom demais pra mim...
- Tem certeza? Não quer nada pra acompanhar?
- Draco, para de fazer essa voz! – as duas últimas respostas do garoto foram dadas com uma voz que lembrava a voz submissa de um elfo doméstico.
- Quer dizer que você se irrita com essa voz, é? Agora mesmo é que eu vou ficar fazendo ela! – disse dando um sorriso de deboche.
Gina dizia mentalmente “não vou me irritar, não vou me irritar, não vou me irritar... Quer saber? Dane-se!” E partiu pra cima do loiro.
Eles correram em volta de uma árvore enquanto o loiro fazia piadinhas usando aquela mesma voz submissa.
Em certo momento, Gina tropeçou em uma pedra e quase caiu, se não fosse pelo loiro a ter segurado a tempo.
- Ei, você está bem? – perguntou ele voltando à voz normal e um tom levemente preocupado.
- Estou... Nossa, você tem ótimos reflexos! – falou um tanto surpresa.
- Obrigado – o loiro sorriu – você também teria se já tivesse feito artes marciais.
- Você fez artes marciais? – os olhos de Gina brilhavam.
- Fiz... Meu pai me obrigou a aprender cinco lutas diferentes... Se bem que eu não fiz por que ele mandou, e sim porque eu realmente gostei – refletiu ele.
Os olhos de Gina brilhavam tanto que podiam acender um quarto escuro.
- Draco... – disse ela com uma voz melosa – você... hum... não poderia... você sabe... me ensinar alguma?
- O quê? Você quer aprender a lutar??? – Draco a olhava surpreso.
- Ah, você sabe... Seria legal eu aprender a me defender... Isso também faria parte da minha mudança de personalidade! Sabe, aprender a lutar...
- Gina, você está me pedindo o impossível. Analisa comigo: você quer, em apenas duas semanas, aprender a ser uma Malfoy, a coisa mais demorada de se aprender na minha opinião; melhoras suas notas em poções e em transfiguração...
- Também pretendo melhorar minhas notas nas outras matérias – interrompeu Gina.
- Que seja... E agora você também quer aprender a lutar?! Você ficou louca???
- Acho que sim. Senão não estaria aqui, conversando com um Malfoy sobre mudança de personalidade.
Draco deu um muxoxo de impaciência.
- Gina, não dá, vai ser muita coisa pra se aprender em tão pouco tempo... E nós ainda temos nossas aulas! Eu estou em época de N.I.E.M.’s , preciso estudar!
- Poxa, Draco eu sei que você é um rapaz ocupado... – ela falava com a voz mais melosa que Draco já ouvira – mas tenho certeza que você poderia me ceder um pouco do seu tempo livre... – ela olhou nos olhos cinzentos dele, que não demonstravam expressam alguma “Maldito sejam todos os Malfoys que não demonstram sentimentos!” praguejou Gina mentalmente – por favor Draco... Você não sabe como eu lhe seria agradecida...
O cérebro de Draco parecia não querer funcionar. Só conseguia ouvir seu coração bater mais depressa... Aceitar dar aulas pra Gina de tantas coisas significaria ficar mais tempo perto dela. E isso, definitivamente, não era nada bom pra quem já não conseguia tirá-la da cabeça.
- É importante pra você, não é? – o loiro podia perceber certa tristeza nos olhos da ruiva, que apenas acenou com a cabeça – (suspiro) está bem! Você venceu! Eu te ensino a lutar e te ensino poções e transfiguração!!! – jogou seus braços pro céus como em sinal de rendição.
O sorriso que aparecera no rosto de Gina foi, sem dúvida alguma, o sorriso mais bonito que Draco já vira em toda a sua vida. Mesmo que se passassem anos, sabia que aquele sorriso jamais sairia de sua mente.
Num impulso incontrolável, Gina se tacou sobre Draco num abraço. Foi como se o tempo tivesse parado para os dois. Draco, meio sem jeito, deu uns tapinhas amigáveis nas costas da ruiva; já ela sentiu um doce cheiro vindo das vestes do sonserino.
- Obrigada, Draco, muito obrigada!!! Nem sei o que dizer, eu...
- Shiii, não diga nada. E é melhor você ir jantar antes que eu me arrependa.
A garota fez que sim com a cabeça e pegou sua mochila pra ir embora. Antes de se retirar, porem, foi até Draco e lhe deu um beijo na bochecha.
- Tchau – disse a ruiva virando as costas e indo em direção ao castelo.
- Tchau... – murmurou Draco baixinho, enquanto continuava parado no mesmo lugar em que estava. Em menos de dois minutos, Gina lhe dera um abraço e um beijo na bochecha. Draco sabia que fora apenas por impulso, mas tinha quase total certeza que a garota fizera aquilo de propósito para provocá-lo. Não sabia como, mas tinha essa certeza em mente.
Calmamente, recolheu seu material o mais devagar possível para chegar ao castelo depois de Gina. Quando se sentou à mesa da sonserina na hora do jantar, a primeira coisa que fez foi procurar aquele par de olhos castanhos, que encontrou já olhando para ele. Deu a ela um sorriso e uma piscadela, antes de se concentrar na sua comida.
Na mesa da grifinória, Gina não conseguia conter sua felicidade. Tentava colocar na sua cabeça que só estava feliz por causa das suas novas aulas extras, mas seu coração dizia que não era aquele o motivo, e sim o abraço que ela dera num certo loiro. Automaticamente olhou para sonserina e o encontrou lá. Seus olhos se cruzaram e ela recebeu um sorriso lindo que só Draco conseguia dar com uma piscadela, extremamente cativante. Isso só serviu para deixá-la mais sorridente. Nada poderia afetar a sua alegria naquela noite. Nada.

Acabou o jantar e foi para a torre. Tinha acabado de passar pelo retrato da mulher gorda quando foi chamada num canto.
- Ei, Gina! Vem até aqui! – era Rony, sentado junto com Hermione e Harry.
- O que você quer? – sabia que com o irmão podia ser assim, afinal, fazia birra com ele desde criança...
- Só avisar que nós adiamos o treino de quadribol de sexta e marcamos para amanhã.
- Amanhã? – perguntou apreensiva – que horas?
- Por volta das seis... Por que? Tem algum problema com o horário?
Gina disfarçou a apreensão e se tornou o mais indiferente possível.
- Não muito... É que eu tenho outros compromissos para resolver... Talvez chegue um pouco atrasada.
- Que tipo de compromissos? – quem perguntou não foi Rony, e sim Harry. Hermione permanecia calada ao lado dos dois.
Gina deu um belo sorriso ao se virar para o moreno e respondeu alegremente:
- Não te interessa!!!
Harry ficou extremamente sem jeito e um engraçadinho que estava ali por perto e havia ouvido a conversa gritou “Ai, Tomou!”, o que deixou o moreno pior ainda.
- Se me dão licença... – Gina saiu antes que um dos três continuasse com o interrogatório. Não queria dar explicações sobre o que fazia logo após as aulas terminarem. Principalmente por que tinha certeza absoluta que eles não gostariam de saber.
Ao chegar no quarto se tacou na cama e começou a rir descontroladamente. Até as garotas que estavam no quarto a olharam estranhamente, como que estranhando aquela atitude. Afinal, Gina sempre fora uma garota triste e quietinha.
A ruiva não conseguia controlar. Riu até sentir suas bochechas e sua barriga doerem. Ria de felicidade, por não só ter dado o maior fora em Harry como também da sua atitude naquela tarde, abraçando Draco. Percebera o quanto o sonserino fora pego de surpresa, e por esse motivo, fez questão de se despedir dele com um beijo na bochecha. A Gina de verdade era assim. Alegre e provocante. Não aquela Gina bobinha que fica chorando pelos cantos, sofrendo de amores pelo seu amado herói... Pensando nisso, acabou rindo mais ainda, até lhe faltar o ar e resolver trocar de roupa para poder dormir. Sorriu a noite toda, mesmo dormindo. Porque enquanto dormia, sonhava com um lindo loiro de olhos cinzentos que não saía de sua cabeça mesmo em sonhos...

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Gina amanheceu na manhã seguinte radiante. Era a única garota do dormitório que estava acordada, por isso demorou mais no banho do que nos outros dias. Tanto que quando o terminou, as garotas já haviam levantado. Ao se vestir, sentiu desconforto por andar tão desarrumada. Arrumou-se da melhor maneira que pode, fazendo um rabo-de-cavalo no cabelo e deixando uma mecha cair sobre seu olho esquerdo. Passou um batom numa cor meio rosada, que tinha escrito na embalagem “cor: neve”. Ia se maquiar mais, mas se lembrou que não deveria mudar muito agora, e sim depois que sua “transformação” estivesse completa.
Ao descer para o café, avistou novamente o trio perfeito na sua frente. Resolveu ser cordial.
- Bom dia, pessoal! – disse, soando mais alegre do que previa.
- Nossa Gina! Você está bonita hoje! Acordou feliz, foi isso? – dizia Hermione.
- Acordei disposta para os treinos de quadribol, Hermione – ia dizer de maneira indiferente, mas optou por dizer a frase com um sorriso no rosto.
- Ah... – a garota parecia decepcionada – nesse caso, acho que pensei errado... É que você parecia que tinha tido um sonho muito bom...
Seu olhar recaiu sobre Harry, que parecia encabulado.
- E tive, mas creio que não seja do interesse de vocês. Agora, se me dão licença... Boas aulas! – disse, já atravessando o retrato da mulher gorda.
O salão principal estava vazio, pois ainda era muito cedo. Gina procurou o loiro na mesa da sonserina, mas ele ainda não estava lá. Sua alegria se dissipou um pouco, mas logo voltou quando ela recebeu uma carta de uma linda coruja negra.

Nossas aulas serão divididas em três horários:
12:30h às 13:30h – poções e transfiguração
17:00h às 18:30h – artes marciais
20:30h às 21:30h – troca de favores
As aulas serão no mesmo lugar de ontem. Não se atrase.
Draco M.

Gina achou o horário meio apertado, mas sabia que Draco havia feito o possível para encaixar as novas aulas extras no horário dos dois. O horário do almoço ia de 12:00h até 13:30h, sendo que as aulas da tarde começavam 13:45h. Significava que ela teria apenas meia hora para comer antes de ir encontrá-lo. Quanto à aula de artes marciais, percebeu que ele aumentou o tempo para uma hora e meia, talvez por que haja muita coisa para se aprender. Quanto ao horário noturno, achou perigoso. Os alunos acima do quinto ano podiam circular o castelo até às 22:00h da noite, no máximo, antes de voltarem a seus dormitórios. Ter uma aula à que termina as 21:30h nos terrenos de Hogwarts era, definitivamente, perigoso. Se eles atrasarem um pouquinho e forem pegos fora da cama depois das dez, estavam ferrados. Talvez isso explique o aviso “Não se atrase” que Draco escreveu no bilhete.
Gina terminou sua refeição e foi para seu dormitório buscar os livros. Não sem antes dar uma olhada pela mesa da sonserina para ver se Draco estava lá. Constatou decepcionada que ele ainda não tinha descido para o café.


Se houvesse um trecho de música para definir Draco no momento em que acordou, com certeza seria: “Hoje eu acordei feliz! Sonhei com ela a noite inteira...”
O loiro sonhara com ela a noite inteira. E o pior é que gostara de ter ela em sonhos. No sonho, ela sorria para ele, dizia palavras doces e eles se beijavam e rolavam pela grama de um belo jardim. Quando começaram a tirar as roupas, Draco acordara do sonho.
Pensando nela, o sonserino entrou em um banho extremamente demorado. Tão demorado que quando saiu, percebeu que estava atrasado e que teria que correr para tomar café antes das aulas. Rabiscou um bilhete rápido e mandou para a ruiva.
No salão principal não avistou Gina. “Ótimo. Já vou ter que aturá-la tempo de mais por dia...” pensou, meio a contragosto.
O resto do dia correu rápido para os dois. Na hora do almoço, Gina não se lembrava de absolutamente nada que os professores haviam dito durante as aulas. “Gina, Gina... Se você quer realmente mudar de atitude e aumentar suas notas, vai ter que prestar mais atenção!” Dizia seu subconsciente. Olhou para o relógio e viu que tinha apenas cinco minutos de sobra para terminar a refeição, antes de sair correndo da mesa da Grifinória para se encontrar com Draco.
- Está atrasada – dizia o loiro, encostado na árvore.
- Desculpe... – ela arfava, pois havia corrido muito pra chegar ali a tempo – não vai acontecer de novo, prometo.
- Vamos começar logo com isso, está bem? – sua voz era fria e indiferente.
- Engraçado... Você escreveu no bilhete que a aula de favores era só a noite... – comentou Gina, distraída.
- E é – disse o sonserino, frio.
- Então, por que você está me tratando friamente? Esse deveria ser um dos nossos assuntos abordados na aula de noite, não? – disse ela, com olhar triunfante.
Ele a olhou sério, e depois deixou um sorriso aparecer nos lábios. Gina era mesmo cativante. Não era a toa que a ruiva não saía de seus pensamentos.
- Tem razão – disse de maneira mais amena – vamos começar primeiro por poções. Em que você tem dúvida?
E assim se passou uma hora, com o loiro ajudando Gina a aprender duas matérias de extrema dificuldade.

A tarde também voou. Parecia que o relógio de Gina corria sem parar, doido para que chegasse a hora em que se encontrariam. A ruiva estava particularmente excitada com sua primeira aula de artes marciais. Draco avisou-a para usar um short por baixo da saia, por precaução. Seu entusiasmo era tão grande que não passou despercebido pelas pessoas ao seu redor.
- Nossa, Gina... Por que você está tão feliz? – perguntava Colin. Parecia que o garoto já não se lembrava mais do fora que levara anteriormente, o que dizia a Gina que ele queria levar mais.
- Creio que não seja do seu interesse, Colin... Agora por que você não vai tomar conta da sua vida, em vez de futricar a dos outros?
E saiu, deixando novamente o garoto abobalhado.

- Agora quem está atrasado é você – de tanta ansiedade, Gina já estava esperando por Draco para a sua segunda aula do dia.
- Você não tem o direito de reclamar, se atrasou hoje de manhã – falou o loiro – e pra que a vassoura? – ele apontou para a vassoura que se encontrava ao lado da mochila de Gina.
- Eu vou ter treino de quadribol depois de nossa “aulinha particular”.
- Ah... – sua voz saiu como se não se importasse – Então, vamos começar? – falou com falso entusiasmo.
- Claro!
- Certo... Como eu disse, meu pai me obrigou a aprender cinco artes marciais diferentes, mas eu só vou ensinar-lhe uma, e vai ser o Karatê, pois foi no que eu mais me especializei e foi a que aprendi mais rapidamente do que as outras.
- Tá.
- Vamos começar com pequenos exercícios de alongamento e de aquecimento.

Uma hora e meia depois...

- Ai Draco, chega! – Gina já estava cansada de tantos exercícios que eles haviam feito em apenas noventa minutos.
- Não era você que queria aprender a lutar? – zombou Draco, que já estava todo suado.
- Queria, mas você ainda não me ensinou a lutar, só me ensinou a ficar nessas bases estranhas, e aqueles movimentos com nomes esquisitos e aqueles katis...
- É katas... E vê se não amola... Para você poder aprender a lutar, primeiro você vai ter que aprender isso, pois é o básico do Karatê.
- Tá certo... Acho melhor eu ir, já estou atrasada pro treino de quadribol...
- Espera um instante. Você não tem treino de quadribol todos os dias, não é mesmo?
- É.
- Pois nesses dias nós treinaremos uma hora a mais.
- O quê? Você ficou louco? Duas horas e meia treinando Karatê? – esbravejou Gina.
- Pois você deveria estar sendo agradecida! – Draco também se estourou – eu estou aqui, perdendo meu precioso tempo tentando te ensinar em apenas duas semanas o que eu aprendi em três anos!
Houve um momento de silêncio antes de Gina murmurar um “Desculpe” bem baixinho.
- Está bem, agora vai logo montar na sua vassoura. E vê se toma um banho antes do jantar! – gritou ele, pois ela já estava longe, correndo em direção do campo de quadribol.

Gina chegou no campo de quadribol quase uma hora depois do treino já ter começado.
- Até que enfim! – esbravejou Rony – a dondoca nunca que ia aparecer para o treino?
- Dá um tempo, Rony – disse Gina, já vestida com o uniforme vermelho – eu tenho outras coisas mais importantes pra fazer em vez de treinar quadribol.
- Então por que fez tantos testes para ser artilheira do time? – agora era Harry quem falava.
"Cuidado. " Uma voz soou dentro da cabeça de Gina. "Lembre-se do que Draco falou, Gina. Trate as coisas com menos importância do que deveria. Não deixe os outros perceberem o que você está realmente sentindo e as coisas que você mais gosta."
Gina sabia que amava quadribol e que não deixaria de treinar por nada nesse mundo. Nem por isso deixaria o panaca do Potter saber disso.
- Por que eu queria provar que era melhor do que aqueles estrupícios que também faziam o teste - montou em sua vassoura e voou em volta do campo para dar uma aquecida.
Harry continuou parado no mesmo lugar. Gina andava mudada... Não era mais aquela garotinha boba que ele conhecera, que sempre ficava vermelha quando falava com ele. Ela parecia mais madura, parecia estar realmente se tornando adulta. Seu olhar acompanhou a ruiva em volta do campo. Ela estava realmente linda. Seus cabelos longos e vermelhos chamavam a atenção de todos por si só. Mas a própria dona era mais bonita ainda. Seu rosto parecia perfeito, seu corpo, mesmo montado em uma vassoura era lindo. Suas belas pernas a mostra (o uniforme dela era um tanto pequeno), seus seios roçando na vassoura quando ela se inclinava... Parado ali, observando-a, Harry a achou mil vezes mais bonita que Parvati Patil, sua atual namorada. E se arrependeu de tudo que ele havia pensado de Gina nas últimas semanas.
- HARRY! EI, HARRY!
Rony gritava das balizas, sinalizando que eles deveriam recomeçar o treino.
Deixando os pensamentos de lado, Harry recomeçou o treino, que fora interrompido pela chegada inebriante de Gina.

Gina estava particularmente dolorida aquela noite. Não só tivera seu primeiro treino de Karatê com Draco e estava com todos os músculos de suas pernas e braços doendo, como também levara diversos tombos da vassoura devido aos ventos fortes da noite e estava toda machucada e cheia de hematomas. Passou na enfermaria antes de ir para a torre, onde tomou uma poção para diminuir suas dores corporais. Em seu dormitório, tomou um banho e trocou de roupa. Embora preferisse ficar horas dentro da banheira, teve que se contentar com um banho rápido pra tirar o suor e o mau cheiro antes de ir jantar apressadamente e se encontrar, pela terceira vez no dia, com Draco.

Draco já a esperava no local quando ela chegou. A ruiva estava toda agasalhada, com uma calça jeans que definiam suas belas pernas e um casaco que parecia ser duas vezes maior do que a dona. Nos pés, um All Star chamava a sua atenção.
- Eu não acredito que você é rockeira – comentou Draco, assim que a garota chegou perto o suficiente para ouvir.
- Hum? – a garota estava com a cabeça na lua, e nem ao menos ouvira o comentário do loiro.
- Eu disse – falou levemente irritado – que você não tem cara de ser rockeira.
- Primeiro: eu sou rockeira, mas não daquele tipo que usa correntes no braço, aqueles troços pontiagudos e pingentes com caveiras. Sou só do tipo que curte bandas internacionais, como Blink 182, Hoobastank, Metallica...
- Tcs, tcs... Até nos gostos musicais você me copia? – zombou o loiro.
- E quem disse que eu te copiei? – falou a garota, pondo uma mão na cintura.
- Por que eu também curto essas bandas... – uma pausa e um olhar de surpresa de Gina – anda, vamos logo parar de papo e começar logo essa aula, se é que isso é uma aula.
Eles foram para um lugar em que a lua os iluminava mais. Draco encostou-se numa árvore e Gina conjurou um banquinho para sentar. Encontravam-se um de frente pro outro.
- E então? Respondeu as questões que eu lhe passei ontem? – perguntou Draco.
- Não, não deu tempo de eu escrever as respostas... mas eu pensei no que eu faria nessas situações descritas.
- Pois bem, diga-me.
- Deixa eu ver... – a garota pegou um pergaminho dentro de um dos bolsos do casaco e deu uma olhada – a primeira pergunta que você me fez foi: “Se você fosse acusada de alguma coisa que não fez, o que você faria?” Bom a minha resposta é: começaria a gritar e me espernear para provar a minha inocência.
Draco a olhou incrédulo.
- Você está falando sério? – a ruiva confirmou com a cabeça – Gina, Gina... Eu disse para você pensar como um Malfoy...
- Bom eu tentei, mas...
- pense, garota, pense. Você alguma vez na vida já viu um Malfoy dando ataque de piti por alguma coisa?
- Não. Até acharia engraçado se visse – debochou.
- Pois então pense de outra forma.
A ruiva ficou alguns minutos em silêncio, olhando para o lago. Tentava se colocar no lugar de Draco. O que ele faria se fosse acusado injustamente por algo que não fez?
- Bom, eu... Eu trataria a pessoa com indiferença e... Possivelmente tentaria... Sabe, distrair a atenção dela... Humilhando-a...
A garota olhava Draco com a maior expectativa.
- É, é mais ou menos isso – a garota deu o maior sorriso, achando que tinha acertado – só uma coisa: procure responder as perguntas com certeza, em vez de falar incertamente. Se não sabe a resposta, dê uma de ignorante, dê as costas pra pessoa e faça um comentário qualquer.
- Certo! – disse ela, ainda com um sorriso no rosto. Sentia-se realmente feliz. Estava começando a progredir! Isso era um grande feito para ela.
- Estou com frio... – disse ela, cruzando os braços na altura dos seios e se inclinando para a frente.
O loiro notou que o casaco da ruiva não estava totalmente fechado. Da posição em que ele se encontrava (ele estava em pé e ela sentada) o garoto tinha uma visão ampla dos seios de Gina, que usava uma blusa branca decotada por baixo do casaco. A blusa parecia ser muito menor do que a portadora, pois o decote era apertado e justo. Os seios da garota eram bem redondos e empinados e se encontravam compressados pelos braços cruzados da mesma.
- E o que você quer? Um cobertor? – disse ele, com uma voz um tanto idiota. Não conseguira desviar seu olhar da garota. Imaginou que ela fosse retrucar e brigar com ele, mas não foi isso que ela fez.
Gina se levantou calmamente e descruzou os braços. Caminhou devagar para perto do loiro, que não se mexia. Quando seus rostos estavam apenas a alguns centímetros de distância, ela respondeu:
- Não. Quero você.
Não se passou nem um segundo antes dos lábios dos dois se unirem. Era um beijo desesperador, necessitado. Parecia a ambos que precisavam daquilo pra viver. A ruiva passou seus braços em volta da nuca de Draco, puxando-o para si. Já o loiro passou suas mãos em volta da cintura dela, enquanto aprofundava mais ainda o beijo.
Parecia que durara uma eternidade. No entanto, quando suas bocas se separam e mal conseguiam respirar, pareceu aos dois que só havia durado alguns segundos. Draco apoiou sua testa no ombro de Gina, enquanto tentava recuperar o fôlego. Gina o abraçava como se nunca quisesse soltá-lo, também respirando ofegante.
Da posição que Draco se encontrava, seu rosto apoiado no ombro de Gina, pode ver novamente os seios da garota, só que agora mais perto. Eles pareciam tão perfeitos... Recuperou o ar novamente e começou a beijar o pescoço de Gina, que soltou um pequeno gemido. A boca de Draco subiu até sua orelha e dali procurou sua boca para um novo beijo. Eram beijos excitados, cheios de emoção, cheios de sentimentos. Sentimentos que nenhum dos dois haviam realmente sentido por alguma pessoa.

Draco não conseguia pensar. Para ele, parecia tão certo estar ali beijando os lábios doces de Gina... Não importava se ela era uma Weasley, não importava o pouco dinheiro que a família dela possuía, não importava a qual casa ela pertencia. Só sabia que a queria, e tudo o que um Malfoy quer, um Malfoy consegue. E ele conseguiu, estava ali, beijando euforicamente a ruiva, que correspondia seus beijos a altura.
O mesmo acontecia com Gina. Ela não ligava para o que sua família falava dos Malfoys. Sabia que ele era arrogante e superior com os outros, mas não com ela. Quando se eles haviam parado o primeiro beijo para respirar, ela havia notado um brilho no olhar do loiro. Era um brilho diferente, um brilho que demonstrava algo mais. E pela primeira vez Gina pode ver o sentimento pelos olhos de Draco. Algo dentro dela pulsava fortemente, e ela veio a descobrir depois que era seu coração, que não parava de bater descompassadamente toda vez que se aproximava de Draco. Suas pernas estavam bambas, o que a forçou a se abraçar mais fortemente a Draco para não cair.

Ao se separarem, muito tempo depois, permanecia em seus rostos sorrisos tolos. Voltaram para o castelo andando abraçados, para poderem se esquentar do frio noturno. Ao chegarem no saguão de entrada, onde teriam que se separar, Draco puxou a ruiva e deu-lhe um daqueles beijos de tirar o fôlego, antes de dizer:
- Sonhe comigo.
- Tentarei – disse a garota, antes de dar-lhe mais um estalinho.
E foram para seus dormitórios, pela primeira vez em muito tempo, felizes com a peça que a vida lhes pregara.

... Fim do capítulo 2 ...

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N/A: Olá, Galera!!! E então, o que estão achando da fic? Finalmente eu dei o primeiro passo no romance D/G, né? Pessoas, me desculpem pela parte que eu citei o karatê, está bem? É q eu não agüentei... Sou fanática por karatê, e acabei colocando a nossa Gina igual a mim... ^^’ Quanto ao próximo capítulo, o nome será “Mudanças”. E, eu sei q o Draco não parece ser mto mal nesse capítulo, mas prometo q ele ficará bem confuso quanto aos seus sentimentos...

Fiquei feliz quando vi q tem gente aki q já acompanhava a minha fic na ff.net e no Portal D/G ^^
Anyway, acreditem em mim, essa fic vai render muuuuuito ainda... Minha mente tá hiperativa, estou tentando arrajnar tempo para terminar de escrever o capítulo 11 (é, já estou aí xD), mas só consigo nos fins de semana ^^'
Bom, não se esqueçam, deixem comentários!!!!

Bjinhos!!!!!
(¯`•._.•[ Princesa Chi ]•._.•´¯)

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