Visita da Morte



Na manhã seguinte, um dia nublado e frio timidamente aparecia, e uma notícia tenebrosa se espalhava pela escola, um aluno fora atacado no corredor...o aluno do oitavo ano, Kimilous Rugnor estava na enfermaria correndo risco de vida e em estado de transe, a única coisa que dizia era: “O Feitiço do deserto foi descoberto”.
Ninguém sabia se estava sobre o a maldição Impérius, ou se estava delirando.
- Nunca ouvi falar em “feitiço do deserto”. – dizia Hermione procurando em seus livros de feitiços avançados
- Vamos à biblioteca, na sessão de livros proibidos, vamos ver se tem algum livro sobre feitiços proibidos – sugeriu Harry

De tarde na biblioteca Harry, Rony e Hermione estavam na área dos livros proibidos, cobertos pela capa da invisibilidade do pai de Harry.
- Accio! – ordenou Harry e o livro veio voando para suas mãos, já que eles não podiam tocar nas pratileiras.
Saíram da biblioteca ainda cobertos pela capa. No corredor da que fazia a ligação entre o Hall de entrada e a Torre da Grifinória a tiraram e entraram correndo na Sala Comunal para examinar o livro e Harry também aproveitou para contar aos amigos sobre sua entrada na Ordem da Fênix.
Depois de ficarem umas duas horas em cima do livro e não acharem nada sobre Feitiço do Deserto resolveram devolver o livro à biblioteca.e foram dormir cedo, todos muito preocupados com Kimilous, e Harry principalmente... Estaria se repetindo o que aconteceu no seu segundo ano? A Câmara fora aberta novamente? Ou alguma coisa ainda pior poderia estar rondando a escola... Não conseguira dormir direito naquela noite, pois sabia que qualquer plano que estivesse em pratica seria para capturar ele e/ou derrubar Dumbledore, novamente... Perdido em seus pensamentos Harry achava que já devia estar acostumado com isso, pois não houve um ano onde Harry ficou sossegado sem inimigos tentando mata-lo.

Dois dias depois Kimilous ainda estava internado, sem melhoras... Porém com uma frase nova: “O Feitiço do deserto é o mais novo e poderoso”.
- Então é por isso que o feitiço não estava no livro, era novo... Inventado há pouco tempo! – dizia Harry na Sala Comunal numa manhã com neve de sábado.
- Mas então, como vamos descobrir o que ele faz exatamente? – Hermione intrigada com o feitiço continuava procurando inutilmente.
- Sinceramente... Não sei. – respondeu Harry com um tom preocupado olhando pela janela as montanhas bem longe.
Então Harry decidiu que precisava falar com Dumbledore, mas quando chegou na gárgula de pedra se lembrou que não sabia a senha, por sorte o ministro estava descendo as escadas acompanhado de Dumbledore
- Olá Harry – cumprimentou o ministro da magia
- Olá Harry, o que faz aqui? – perguntou Dumbledore
- Oi Sr. Ministro, oi Dumbledore, bom eu estava indo falar com você, mas não lembrava a senha então o senhor desceu.
- Ah, tudo bem. Espere aqui que já falo com você.
Quando Dumbledore voltou subiu com Harry até sua sala e Harry perguntou:
- Senhor, você sabe o que é esse tal de Feitiço do deserto?
- Não faço a mínima idéia, tenho várias hipóteses, mas hipóteses não são provas e aliás eu iria falar com você em breve sobre esse assunto, porque creio que você já percebeu que este deve ser mais um plano para derrubar-te.
- Sim senhor, foi por isso mesmo que vim conversar com o senhor!
- Bom Harry, quero que você não ande sozinho durante a noite, se bem que tenho certeza que minha fala será inútil. Você nunca respeitou as regras e não é agora que vai respeitar!
- Me desculpe senhor. – lamentou Harry
- Mas digamos se não fosse sua teimosia não teria salvado tanta gente em Hogwarts.
- Tudo bem, mas e o deserto?
- Ah! Sim, vou pesquisar e se descobrir alguma coisa irei comunicá-lo – abrindo um sorriso tímido e olhando carinhosamente para Harry.
- Tudo bem senhor, boa noite!
- Boa noite Harry

A caminho do dormitório Harry lembrou-se de uma coisa que não perguntara... O que Dumbledore falava com o ministro? Harry o viu saindo, mas acabou se esquecendo, estava mais preocupado com o Feitiço do Deserto. Chegando na Torre da Grifinória, ele teve outra surpresa, seus amigos estavam discutindo com Draco Malfoy, um garoto magricela, loiro e arrogante, que pertencia à casa da Sonserina, dirigida por Severus Snap.
- O que acontece aqui? – perguntou Harry indignado, talvez por estarem brigando sem ele.
- Sabemos que Malfoy sabe o que está acontecendo, afinal, o pai dele é um dos Comensais mais fiéis! – explicou Hermione sem tirar a varinha da direção de Malfoy.
- Sua sangue-ruim, meu pai vai sair logo de Azkaban, e vai acabar com você, com esse bruxo pobre e com esse idiota, órfão do Harry.
- ESTUPEFAÇA! – um berro ecoou pelo corredor, e um jato azul passou correndo atingindo Malfoy, que caiu no chão estuporado! – Levem ele daqui, escondam em algum armário, antes que Pirraça ache-o, e Hermione, tente alterar a memória dele, por favor! – acrescentou Harry.
- O.k. Harry, depois me conte como foi sua conversa com Dumbledore. – Disse Hermione
- Pode deixar!

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