Novas Descobertas



Tchimitchanga: O Mundo Perdido

Capítulo 3 – Novas descobertas

Draco acordou com uma sensação estranha. Sua cama estava tão dura... E tinha algo tão macio em seus braços... E o cheiro... Que cheiro delicioso era aquele?
Ao abrir os olhos, deparou-se com um outro par de olhos castanhos o encarando. E então lembrou de tudo: estava em um lugar desconhecido, junto com a garota com que estava tendo algo (ele se recusava a dizer que estavam namorando – afinal, namoro é algo público) e com mais um grupo de pessoas, dentre elas sonserinos, grifinórios e corvinais.
- Bom dia – disse ele baixinho, para Gina, que o encarava com uma cara sonolenta.
- Bom dia... – respondeu ela, dando um bocejo logo em seguida – acho que eu preciso lavar o rosto. – disse ela, com um leve sorriso.
- É, tá precisando mesmo, tá com a cara toda amassada... – brincou ele, levando um tapinha de leve no braço, dado pela ruiva, que logo em seguida tentou levantar-se, ficando de joelhos, e observando o resto do grupo.
– Acho que todos ainda estão dormindo...
- Hum... Que bom – disse Draco, dando um sorriso malicioso.
A conversa toda era feita em sussurros, para que ninguém mais escutasse. Gina deu um sorriso, já acostumada aos comentários maliciosos de seu... Namorado? Não sabia ainda se podia chamá-lo assim. Afinal, estavam juntos há tão pouco tempo...
Levantando-se e saindo com todo o cuidado para não acordar ninguém, Draco e Gina foram para fora da caverna, e começaram a procurar alguma fonte de água. Não acharam uma desde que chegaram ali, e eles já estavam precisando. Depois de andar um pouco para o leste, acharam um pequeno rio.
- Como não ouvimos o barulho desse rio ontem? – perguntou Draco, enquanto ajoelhava-se e começava a se lavar.
- Sinceramente, não sei – respondeu Gina, fazendo o mesmo que o loiro.
Enquanto fazia sua higiene matinal da melhor maneira possível (afinal, só tinha água), ela pensava na noite em que se passou. Nunca aconteceu nada mais íntimo entre ela e Draco, e ela passara a noite toda abraçada a ele. Quanto mais pensava nisso, mais sentia uma sensação inexplicável dentro dela...
Foi acordada de seus devaneios quando alguém tacou água em seu rosto.
- Acorda, ruiva! Fica sonhando acordada comigo, isso que dá... – falou o loiro de brincadeira, depois de jogar água na garota.
- Ah, seu...! – disse Gina, pegando água com as mãos e tacando nele também.
Os dois ficaram naquela briguinha de água, até que o loiro a puxou para um verdadeiro beijo de bom dia. A garota sentiu como se houvessem mil borboletas em seu estômago, voando, causando uma sensação agradável e diferente de tudo o que já sentiu antes. Tudo isso enquanto beijava o loiro...
- Oh, que coisa mais linda! – Blaise falou.
Ele acabara de presenciar a cena da briguinha de água, e estava parado a alguns metros do casal.
Draco e Gina separaram-se, olhando para o dono da voz.
- Sem querer interromper os dois pombinhos, mas já interrompendo, vim avisar que os outros já estão despertando, e assim como eu acabo de descobrir o caminho para esse rio, eles também vão. – foi dizendo o moreno, enquanto ia para perto da água, lavar o rosto.
Entendendo o aviso do amigo, Draco deu um selinho na garota e foi para perto do amigo. Gina voltou para a caverna onde encontrou seu irmão a procurando.
- Gina! Onde você estava? Aqueles dois sonserinos imundos fizeram alguma coisa a você? – perguntou o ruivo, em estado de euforia.
- Ai, Rony, vê se cresce! – foi dizendo Gina, enquanto puxava a sua capa do chão e sacudia – nós estávamos nos lavando em um rio que acabamos de descobrir!
Ao ouvir isso, os outros aproximaram-se e Gina indicou o caminho.
Depois de todos terem se lavado e bebido um pouco de água, eles reuniram-se para decidir o que iriam fazer dali em diante.
- Bom – começou Hermione – nenhum dos presentes gostaria de estar aqui, mas não tivemos muita escolha. No momento, temos que decidir o que fazer.
- Esperar ajuda não adianta, não é? – falou Blaise – eu duvido muito que alguém sequer sabe onde fica esse lugar... “Tchimitchanga”, não é mesmo?
- É, bom, acho que a nossa única opção é continuar seguindo, até acharmos alguém que possa responder às nossas perguntas – disse Harry.
- Podemos seguir o curso do rio... – comentou Luna, olhando na direção da água.
Zabini olhou para ela, e assentiu.
- Concordo com a Lovegood, seria uma boa idéia seguirmos pela margem. Primeiro para não morrermos de sede e segundo, para não nos perdermos no meio da mata.
Os outros concordaram e eles começaram a andar. Foram com a mesma arrumação do dia anterior: os grifinórios à frente, com Luna e os sonserinos atrás, fechando a fila.

Caminharam por um bom tempo. Ninguém falava nada, para não desperdiçar fôlego. Passaram por pedras à margem do rio, e continuaram sempre seguindo para o norte. Ninguém fazia a mínima idéia de quanto tempo havia se passado, até que pararam para descansar e beber água.
- Merlin! Nunca chegaremos a lugar nenhum! – falou Pansy, que estava sentada, bufando.
- Ora, não é possível que não haja mais ninguém nesse lugar! – reclamou Rony, desanimado.
- Ora, vamos pessoal! – falou Blaise – não podemos desistir assim! Nós só temos que encontrar...
- Uma casa com a chaminé acesa – falou Luna, olhando mais à frente, cortando a fala de Blaise.
- É, bom, não precisa ser uma casa, nós só precisamos encontrar alguém... – disse Blaise, pensativo.
- Não, você não entendeu! – disse Luna, segurando o rosto do garoto e virando-o para onde ela olhava – tem uma casa com a chaminé acesa logo adiante!
Todos olharam imediatamente para onde a corvinal observara antes. E ela estava certa: havia ma pequena choupana às margens do rio, e via-se fumaça saindo pela chaminé.
- Lá deve ter alguém que possa nos ajudar! – falou Pansy, mais alegre – o que estamos esperando? Vamos!
Ninguém parou para pensar duas vezes: todos foram em direção ao local recém descoberto.
Ao chegarem lá, bateram à porta, mas ninguém respondeu.
- Aloooo... – falou Blaise, à porta – alguém em casa?
Não ouviam nenhum som vindo de dentro da casa, apesar de ainda haver fumaça saindo pela chaminé.
- Será que faz algum mal nós entrarmos sem ninguém? – perguntou Hermione ao grupo.
Como resposta, Draco se aproximou da porta e deu um chute, abrindo-a.
- Bom, a porta já estava aberta, não é mesmo? – disse ele, de forma cínica, fazendo os outros revirarem os olhos.

Eles entraram no aposento. Era um lugar pequeno, que lembrava ao trio maravilha a cabana de Hagrid.
- Que tipo de pessoa mora num lugar como esse? – perguntou Draco, com desdém.
- Que tipo de pessoa invade a casa dos outros? – respondeu Gina, no mesmo tom, fazendo com que o loiro bufasse.
Quando o grupo já estava de saída, uma senhora de idade apareceu na porta.
- Quem está aí? – perguntou ela, com voz tremida. Ela usava um vestido com uma manta por cima dos ombros. Com a mão tremendo, ele pegou o que parecia enormes óculos e colocou no rosto, fazendo seus olhos aumentarem bastante através das lentes.
Ela olhou demoradamente para cada um dos ali presentes. Ninguém se movia ou ousava falar algo, com medo do que a velha senhora pudesse fazer. Depois do que pareceu horas, ela soltou uma exclamação de surpresa.
- Essa exclamação foi boa ou ruim? – perguntou Blaise, num sussurro.
- Merlin queira que seja uma exclamação boa – respondeu Pansy.
A velha senhora aproximou-se, aumentando o espanto do grupo. Ela puxou Harry pela gravata e olhou para a marca em sua testa. Foi andando até cada um do grupo e encarando, mas parou durante mais tempo em frente à Gina, e depois em frente à Draco.
- Afinal, o que ela tá querendo? – perguntou Rony, cochichando com Harry.
O amigo apenas meneou a cabeça, em sinal de que não sabia.
Ela afastou-se novamente e murmurou:
- Santo Deus! Minhas preces foram atendidas!
- Ok, já chega! – disse Draco, olhando para os outros e falando em alto e bom som – essa mulher é uma doida, e eu não vou ficar aqui olhando pra cara dela.
Ele fez menção de sair, mais um braço o segurou: o de Gina.
Rony olhou furioso para a cena, mas a ruiva não se importou. Seu olhar se encontrou com o de Draco e ele percebeu que ela suplicava para ele ficar.
Voltando a sua posição inicial, com cara de contrariado, ele permaneceu. A ruiva agradeceu mentalmente e, ainda segurando o braço de Draco, prestou atenção à velha senhora.

A mulher observou toda a cena, e ficou espantada em como a profecia estava certa. “Fogo e gelo...” pensava ela.
Um silêncio incômodo se instalou no aposento, e Hermione resolveu quebrá-lo.
- Com licença, senhora... Pedimos desculpa por termos invadido a sua casa, mas estávamos perdidos e...
- Ora, não pelo que se desculpar! – a senhora falava, animada – eu venho esperando vocês por um longo tempo!
Todos olhavam de forma indagadora, esperando uma explicação.
- Por que vocês não se sentam e esperam eu preparar um chá, para então conversarmos? – disse a senhora, indicando um canto do aposento cheio de almofadas no chão, para eles sentarem.

Os integrantes se encararam, e como a curiosidade prevaleceu, foram se sentar entre as almofadas. Sentaram-se formando um semicírculo, de forma que pudessem olhar a senhora preparando o chá. Gina sentou-se ao lado de Draco, o que deixou Rony vermelho de raiva. Ele não queria falar nada enquanto estivessem ali dentro, então indicou autoritariamente com a mão para que Gina fosse sentar do seu lado. Em resposta, a ruiva aproximou-se mais ainda de Draco e entrelaçou a mão dele à sua, deixando o loiro com um olhar confuso. Seu irmão estava quase pulando em cima do loiro, sendo segurado pelos braços por Harry e Hermione, que estavam ao seu lado, tão confusos quanto ele, porém, mais controlados.
- Ruiva, você está querendo me matar? – sussurrou Draco no ouvido de Gina, de forma quase desesperada.
- Shh, deixa ele. Já está na hora de ele parar com essa palhaçada de querer controlar com quem eu ando.
Ao olhar para ela, viu seu olhar divertido e percebeu que ela estava divertindo-se com a situação. “Claro” pensou ele “Não é o pescoço dela que está em jogo...”
Olhou em volta e viu q Pansy e Blaise também se divertiam com o acontecido, rindo silenciosamente. Lovegood olhava tudo com seu olhar sonhador de sempre, sem se importar com o que realmente acontecia à sua volta.

A cena toda se passava em silêncio, e a senhora nem percebeu o que ocorria enquanto preparava o chá. Ao acabar, pegou alguns copinhos de madeira em uma cômoda e levou para os jovens. Serviu o chá para cada um, que iam agradecendo a medida que recebiam a bebida.
Quando acabou de servir, a senhora arrastou uma única cadeira que havia no aposento para perto do grupo e sentou-se, observando novamente cada um. Todos olhavam cheios de expectativa, curiosos para descobrirem alguma coisa.

- Vocês devem estar se perguntando o que fazem aqui – começou a senhora – ou melhor, onde é o “aqui”.
- Isso mesmo – assentiu Hermione.
- Primeiro de tudo, deixe eu me apresentar – disse a senhora, que se endireitou de um jeito pomposo na cadeira, antes de falar – meu nome é Willow Van Bergue, mas vocês podem me chamar de vovó Willow. (N/A: alguém reconhece de onde eu tirei essa? A resposta está no fim do capítulo!!! xD)

Ela continuou:
- Tinha a idade de vocês quando cheguei aqui – ninguém ousou perguntar como ela sabia qual a idade deles – e vim para cá de surpresa. Fui aceita pela população local, e depois de muito tentar fugir daqui, acabei desistindo e me casando com um morador. Meu marido era um homem bondoso, de bom coração. Foi fácil me apaixonar por ele... Logo concebemos uma filha, nossa amada Melody. – seu olhar vagava para longe, enquanto falava – ela era uma garota exemplar, sempre prestativa e comportada. Os anos se passaram e ela tornou-se uma magnífica mulher... Contudo, ela não quis se casar com nenhum dos aldeões. Passou cada vez mais tempo no meio da floresta, pesquisando coisas que nem eu nem seu pai tínhamos noção.
O olhar de Willow vagava pelas pequenas janelas, mergulhada em lembranças.

- Foi então que começou; ela fazia previsões sobre coisas que estavam para acontecer, coisas que depois se concretizavam. As pessoas passaram a temê-la... Ela saía de manhã cedo, antes que alguém acordasse, e ia para o bosque, só voltando tarde da noite, enquanto todos dormiam. Só que, certo dia, meu marido foi caçar com um grupo de homens e voltou gravemente ferido. O curandeiro local disse que não havia cura, que meu esposo ia morrer de qualquer maneira. Foi a gota d’água para Melody... Depois de tanto tempo gasto com suas pesquisas, ela tinha idéia do que precisava fazer. No dia em que os aldeões se reuniram para montar o funeral antecipadamente, minha filha entregou uma bebida ao meu marido, para que este bebesse. Sem nem pensar duas vezes, ele assim o fez. Com as mãos sobre a ferida dele, ela disse palavras estranhas e, inesperadamente, a ferida sumiu. Meu marido levantou-se, completamente curado, como se nunca houvesse se machucado antes.
O grupo a olhava surpreso. Eles estavam mesmo escutando o primeiro relato de uma bruxa na história?
- Isso é fantástico... – murmurava Hermione – a filha dela fez mágica com as mãos, apoiando-se em uma poção mágica... – ela falava tudo, pensativa.
- Infelizmente, os moradores não gostaram muito – continuou a senhora – eles se assustaram mais ainda com o acontecimento, e não tardou para que eles se convencessem de que minha filha era... uma bruxa.
A atenção era maior agora. Ao perceberem que se tratava da história de uma jovem bruxa, todos prestaram o máximo de atenção possível.
- Os aldeões... – Willow parou para respirar – fizeram uma fogueira e... queimaram minha filha.
As garotas prenderam a respiração.
- Porém, antes que o fogo a consumisse, ela fez uma profecia... E é por causa dessa profecia que vocês foram tratados mal na aldeia...
- O que... O que essa profecia dizia? – perguntou Harry, nervoso.
Em resposta, a velha senhora foi até a cômoda e abriu a última gaveta. Lá de dentro, ela tirou um pequeno baú. Levou-o para perto dos jovens e depositou-o no centro do semicírculo.
- Isso estava no meio das minhas coisas quando me mudei. Assisti-o muitas e muitas vezes... – uma pequena lágrima escorreu dos olhos da senhora – de alguma forma, a cena de minha filha sendo queimada e fazendo a profecia ficou gravada dentro desta caixa...
Ela moveu a mão e abriu o fecho. Instantaneamente, uma imagem apareceu pairando sobre o pequeno baú.
A cena era de uma linda jovem no meio das chamas de uma fogueira. Quase no mesmo instante que apareceu, ela começou a falar, com uma voz etérea e sombria.

“Quando oito jovens desconhecidos aparecerem na aldeia, ela estará fadada ao exílio... Quatro garotas e quatro garotos segurarão o destino deste mundo em suas mãos... Uma cicatriz em uma das pessoas indicará a piedade... E a junção do fogo e do gelo indicará o caminho da destruição... Separados, eles não significam nada, mas com seus poderes combinados, tornar-se-ão mais poderosos do que ninguém jamais viu... Anotem minhas palavras, povo tolo: essa aldeia definhará por conta de sua ganância e podridão!”

A voz da garota não mais podia ser ouvida, por conta do fogo que já a consumia por completa.
Gina olhava atônita, assim como todos os presentes. Lágrimas ameaçaram escorrer de seus olhos, principalmente quando viu Willow chorando, após assistir novamente a morte de sua filha. Ela recostou a cabeça no ombro de Draco, q passou o braço em volta dela, consolando-a.
A imagem se dissipou. Willow fechou a tampa da caixa e voltou a guardá-la dentro da cômoda. Secando as lágrimas, a velha senhora aproximou-se novamente e continuou a falar.
- Eles... Após a morte de minha filha, eles me colocaram para fora da cidade, junto com meu marido. Diziam que, por meu marido ter sido curado por uma bruxa, ele não poderia viver com os homens normais. Meu marido, ele... Ele passou dia e noite construindo um lugar para morarmos... Estava tão triste quanto eu, mas continuava a trabalhar, dizendo que esse era o lugar onde eu iria viver... Porém, quando acabou de construir a casa, meu marido foi atingido por uma forte doença e faleceu... Em pouco tempo, eu perdi as pessoas que eu mais amava no mundo. – ela chorava, mas continuava falando.
Lágrimas teimaram em sair dos olhos de Gina. Era simplesmente impossível segurar; a história que aquela mulher lhe contava era tão triste... Draco acariciava seu cabelo com uma das mãos. Levantou o olhar e viu sua face. Apesar de não estar chorando (Gina duvidou que algum dia um Malfoy chorasse em sua frente), seu olhar demonstrava o quão abalado ele ficara com a história.
- Eu pensei em me matar – continuou Willow – mas então lembrei que meu marido e minha filha fizeram de tudo para manter nossa família viva, e eu não tinha o direito de acabar com minha própria vida. Tentei continuar as pesquisas de Melody, mas elas haviam sido queimadas junto com ela e não me sobrou muita coisa para fazer... Fiquei então esperando, orando a Deus todos os dias, para que vocês viessem e realizassem a profecia...
Ao terminar de falar, Willow encarou os jovens e só conseguiu perceber um único sentimento presente: o medo.


... fim do capítulo 3 ...

------------------------------------------------------------------------------------------------------

N/A: Oi povo!!!!

E aí? O que acharam do capítulo??? Finalmente a história está começando a se desvendar, não é mesmo??? No próximo capítulo, mais coisas serão esclarecidas...

Galera, sobre as atualizações... Bem, esse foi o último capítulo q eu atualizo semanalmente... Mas, não se preocupem, não ficarei tanto tempo sem atualizar, em duas semanas o cap 4 estará postado, podem deixar!!!

O nome "Willow" eu tirei do filme "Pocahontas"... Foi o único nome q me veio à cabeça, desculpem-me xD
E o nome "Melody" eu tirei de "A Pequena Sereia II"... É pq é um nome q eu gosto mto ^^'

Anyway, espero comentários!!!!

Bjinhos!!!!

(¯`•._.•[ Princesa Chi ]•._.•´¯)



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.