Aquele com mais encontros e...
O Marido Ideal
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Capítulo Quatro.
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Aquele com mais encontros, e um convite.
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Hermione suspirou e tocou os cabelos, voltando a colocar os óculos para leitura em seguida, franziu a testa, anotando algo na borda de um papel.
Duas batidas na porta.
- Senhorita? - era Mag - Senhor Potter está na sala de espera.
- Ah - ela levantou os olhos, a respiração acelerada. O que era aquilo?
Suspirou e olhou no relógio. 18:00hs. - Ótimo, mande-o entrar, por favor.
- Claro - então ela ouviu - Senhor Potter, por favor - e a porta foi aberta completamente.
Estava sorrindo, trajando uma blusa preta e calça jeans, os olhos verdes fortes, intensificados pela blusa preta que vestia.
- Obrigada - disse a mulher, em seguida a porta foi fechada e ele sorriu para Hermione - Boa tarde - falou.
Ela estendeu a mão e levantou-se, ele pegou a mão da mulher e sentou-se em uma das cadeiras à frente do escritório de Hermione.
- Podemos começar, então? Quero que me diga o que aconteceu, exatamente, na Espanha, Harry... - ela pegou uma caneta e sorriu para ele - Não omita fatos...
- Certamente, senhorita.
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Ele olhou a sua volta, completamente atordoado. O que, por todos os deuses, estava fazendo ali?
Crianças corriam por toda a casa e gritavam, riam...
- Draco! - ele ouviu, rapidamente virou-se e deparou-se com Susan, sorrindo - Billy já perguntou por você uma par de vezes... - ela olhou em sua volta - Por que não vai até os jardins? Billy deve estar jogando futebol...
- Er... Eu realmente gostaria de - "Dar o fora daqui" - Encontrar Blaise primeiro – ‘’E matá-lo’.
A mulher suspirou.
- Claro! Ele está logo ali - indicou com a cabeça - No bar...
- Obrigada, Fuller.
Com passos largos, se dirigiu até o moreno, fuzilando-o com o olhar.
- Não posso acreditar que estou aqui - Draco rosnou para o homem, retirando um copo de uísque do bar e o enchendo.
- Estou feliz em ver você também, Draco! - o homem disse jocoso, erguendo as sobrancelhas.
- PAPAI! - O menino puxou a camisa que Blaise vestia, o homem abaixou-se e olhou para o filho.
- Diga, campeão.
- Vamos jogar dardos?? Você prometeu pai!
- Ah - ele ergueu os olhos e sorriu lentamente, olhando para Draco.
- Ah, não! - ele fez um gesto com as mãos - Não, não, não!
- Vá com o Tio Draco, ok? - Blaise riu - Ele estava me falando há pouco que estava com saudades de você.
- Billy, eu real-
Mas o menino já estava puxando o louro pela mão, em direção aos jardins.
Draco olhou para Zabini e franziu a testa pare ele, murmurando algo como: "Você... Morto...".
- Veja só, seus amiguinhos - ele indicou uma menina - Por que não fica com eles? Além do mais, eu sou péssimo em dardos... - ele riu.
O menino cruzou os braços.
- Por qual razão você acha que o chamei? - Ele deu ombros - Para ganha, claro.
Draco arregalou os olhos. Sim, então aquele monstrinho era seu sobrinho?
- Muito bem... - ele sussurrou - Pequeno Zabini, você não terá chance.
O menino estendeu os dardos para Draco, sorrindo.
- É o que veremos...
O jogo começou, Draco acertou a proximidade do círculo menor mais de duas vezes e Billy quase todas, sendo que o último dardo fora bem ao meio, na marca central.
- Hahaha! - ele riu de Draco - Eu ganhei! Você perdeeeu! Hahaha!
- Muito engraçado... - ele franziu o cenho - Revanche?
- Só se for AGORA!
Draco retirou seus dardos das marcas e mirou o centro, arremessando-o dardo em seguida, o dardo foi em linha reta...
E caiu, não sem antes bater na marca.
- Você está jogando errado - uma voz disse atrás de si.
Billy e Draco viraram-se rapidamente.
- Gina! - o menino disse, indo abraçar a mulher.
- Olá, querido - ela lhe deu um beijo e lhe estendeu a caixa que tinha nas mãos - Espero que goste!
- Obrigado, tia - ele disse sorrindo - Vou avisar mamãe que você chegou...
A mulher sorriu e o menino correu para dentro de casa.
- O que disse? - Draco disse, franzindo a testa.
- Você está jogando errado - ela aproximou-se do homem e retirou um dardo de suas mãos, em seguida mirou e jogou o dardo, acertando bem no centro - Vê? Você não pode jogar com força, tem de ser... Sutilmente. - ela riu.
- Eu... - ele cerrou os olhos para ela - Perguntei algo para você?
Ela levantou as mãos.
- Ow! Ow! Me Desculpe, Mr ‘I didn’t asked anything to you’.
- Gina! Querida! - Susan veio lhe abraçar - Vejo que já viu Draco, sim? Draco está é-
- Gina Weasley, professora de Billy - ele resmungou - E sua amiga também.
- Certo - Susan disse. Virou-se então para Gina - Por que demorou tanto?
- Ah, eu estava na casa de Joseph, sabe, ele me pediu uma ajuda para organizar as coisas, então começou a chover e tive de passar em casa de táxi, porque meu carro está quebrado, pegar o presente de Billy, chamar mais um táxi para chegar até aqui - ela sorriu para Susan - E não tenho idéia de como irei para minha casa.
Draco arregalou os olhos. Aquela ruiva era doida, só podia... Suspirou e dirigiu-se até o bar da casa novamente.
- Como foi o jogo de Dardos? - Blaise perguntou sorrindo. Draco apenas pegou uma bebida e deu uns goles - Qual é, Draco!
- Eu apreciaria se você calasse esta sua boca imunda agora, Zabini.
- Hey! - ele sorriu, levantando as mãos.
Draco olhou a sua volta e observou Billy brincar com os amigos, ele sorria e corria por toda a casa, gritando e rindo, juntos com seus amigos, uma menina passou por Draco e tropeçou, ele olhou para menina e ergueu as sobrancelhas.
- Tudo bem aí? - ele perguntou.
A menininha levantou-se desengonçadamente e ajeitou os cabelos espessos.
- Sim - sorriu - 'Brigada.
E ele sorriu involuntariamente, fechando a cara em seguida. Francamente, ele estava ficando besta ou algo assim?
- Então, sua mãe não enche mais o seu saco sobre a linhagem Malfoy precisa se renovar?
- Minha mãe precisa ser internada, isso sim - ele comentou, bebendo o que restava em seu copo, olhando para Blaise em seguida. - Francamente, ela acha mesmo que preciso me casar! Para quê? Acabar igual a você, dando festas estúpidas de aniversário para um menino que é o diabo, jogando dardos enquanto um retardado que corre gritando e rindo pela casa? - o loiro soltou um muxoxo - Vai esperando, mamãe.
- Draco, Draco... - ele revirou os olhos - Você vai engolir todas essas mer... - Blaise corrigiu-se rapidamente, observando as crianças perto de si - Coisas - Draco riu dele - Que você está falando e não dou dois anos para que isso aconteça...
Draco riu.
- Mesmo? E eu vou me casar com quem? - ele observou a sua volta, casais conversando com Susan, meninos e meninas correndo e uma mulher conversando com a menininha que há pouco caíra na frente de Draco. Ele viu a menina acenar com a cabeça para a mulher e apontar para ele mesmo, em seguida a ruiva olhou para Draco e sorriu, dando um beijo na bochecha da menina e lavantando-se em seguida.
- Gina, han? - Blaise disse - Ela não gosta de homens como você. Ela não é para você, sabe? É do tipo Correta e-
- Blaise? - ele pegou mais um copo de bebida.
- O que foi?
- Cala esta sua boca agora mesmo.
***
Hermione olhou para Harry e sorriu, ele era mesmo muito divertido. Supostamente, eles deveriam estar em uma reunião de negócios, mas há algum tempo atrás a conversa tomou um rumo completamente diferente.
- E depois disso, acho que Melanie ficou traumatizada... - ele riu - Ela nunca mais me procurou.
- Eu entendo, sabe? As pessoas não são acostumadas com a Imprensa, Harry... Não como nós, sabe? Quero dizer, há quanto tempo temos paparazzi atrás do nosso carro? - ela franziu a testa - Já perdi a conta.
- Meu padrinho diz: "O que é bom, é perseguido", bem, eu ouço isso desde a primeira vez que me pediram um autógrafo e, realmente, não sei o que vêem de interessante em mim - ele acomodou-se na cadeira e ajeitou os óculos.
Ela apenas sorriu de modo enigmático para ele.
- O que você vê demais em mim, Hermione? - ele perguntou, fazendo-a corar.
- Eu não sei, responda você!
- Ora, eu já disse... - ele revirou os olhos - Nada.
Ela guardou as anotações sobre o caso de Espanha/Harry Potter, em uma pasta e levantou-se, indo até uma das gavetas, arquivar o caso.
Ela suspirou.
- Harry, você nã-
- Senhorira Granger? - Mag bateu na porta - Sua mãe, na Linha três, perguntando se você vai jantar lá hoje...
- Tudo bem - a morena olhou para Harry.
- Fique a vontade - ele sorriu.
Ela pegou o telefone.
- Alô, ah, oi, mãe... Hmm, acho que não eu estou - olhou para Harry - Com um cliente aqui... Não, não é ele. Mãe! Eu não posso... O quê? Ah, Harry Potter. Sim, sim, tudo bem, eu pergunto, mas, em todo o caso, eu não sei se vou... Ok. Tchau.
Hermione desligou o telefone.
- É realmente inconveniente algumas vezes... Meu pai foi viajar e, bem, ela não gosta de jantar sozinha... - Hermione sorriu para Harry - Você se importa de encerrarmos aqui, Harry? - ela perguntou, lamentando a si mesma.
Ela havia gostado de conversar um pouco mais com ele.
- De modo algum - ele sorriu para ela, que o olhava mordendo o lábio inferior. - O que houve?
- Eu só... - ela disse fracamente - Minha mãe, ela... - Hermione sorriu - Você não gostaria de jantar conosco?
Ele sorriu.
- Veja, eu não quero atrapalhar seus planos... - ele estava em pé.
- Não! Eu só... sinto que estou expulsando você daqui, sabe, você pode achar que eu-
- Não acho nada, Hermione - ela estava a sua frente, olhando-o.
- Vá, por favor... - ela pediu - Eu realmente gostaria que você fosse.
Harry olhou para a mulher por um momento.
- Você está de carro?
Ela fez que sim.
- Ótimo, então vou pedir uma carona.
Hermione sorriu para ele.
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Continuuua!
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