ATERRORIZE-OS
ATERRORIZE-OS COM A SIMPLES MENÇAO DO NOME
- Adoro essa parte! Ouvimos uma cançãozinha e comemos do bom e do melhor! – comentou Avery ao sentar-se à mesa no salão principal.
- Está falando como o Fudge. Acabará como ele se pensar assim: gordo e bobo. – disse Tom com pouco caso ao sentar-se ao lado do garoto.
- Ah, eu só quis dizer que comeremos bem. Não sou como aquele fraco que não tem coragem. – replicou Vicent.
- Se você diz, então se comporte como alguém superior. – falou Tom em tom de quem termina a conversa.
Nesse momento, o pessoal que iniciaria o primeiro ano adentrou o salão em fila. O professor Dumbledore colocou um banquinho de três pernas no centro do salão e sobre ele um chapéu que cantou uma canção comentando sobre as virtudes de cada casa e a função das mesmas para o futuro de cada um lá presente.
Após a música, o professor começou a chamar os alunos para sentarem-se e experimentarem o chapéu.
- Meu Deus! O que é aquilo? – Perguntou Lestrange apontando para um garoto na fila de seleção.
O menino era, no mínimo, um metro maior do que qualquer um dos alunos, tinha o dobro de largura, era maciço, aparentava um aspecto selvagem, que era intensificado pelo cabelo emaranhado e não parecia ter muita inteligência.
- Nossa! Será que é um gigante? – Perguntou Avery
- Não, não deve ser. Caso fosse, teria mais de três metros nessa idade. Mas pode ser um meio gigante. Ou quem sabe sofreu algum problema com uma poção de crescimento ou com um feitiço. Só espero que não caia na Sonserina. – comentou Tom indiferente.
- Hagrid, Rúbeo. – Chamou Dumbledore.
O garoto agigantado dirigiu-se encabulado ao banquinho de madeira, que com seu peso não resistiu e se quebrou, causando uma onda de risadas em todos os presentes. Com um movimento da varinha de Dumbledore o banco foi concertado.
- Pode se sentar agora Hagrid. Isso não tornará a acontecer. – comentou Dumbledore em voz baixa e bondosa para o menino, que estava extremamente envergonhado.
Hagrid sentou-se, e como havia dito o professor, dessa vez o banquinho resistiu. Ele provou o chapéu, que não coube em sua enorme cabeça e após algum tempo ouviu-se:
- GRIFINÓRIA! – gritou o chapéu.
- Ainda bem! – comemorou Black. – Quero ver a Grifinória ganhar o campeonato das casas com um peso morto como esse para carregar.
Após o termino da seleção o diretor Dippet se pôs a falar:
- Boa noite, queridos alunos. É bom tê-los de volta conosco. Aos novos eu digo: Boas Vindas. Que venham descobrir aqui, um lugar agradável que propicii a vocês um bom futuro.
Sei que muitos de vocês, os de famílias bruxas principalmente, já ouviram falar sobre os acontecimentos recentes na Alemanha. Os que não sabem do que estou falando, por favor, prestem um pouco mais de atenção.
Um bruxo das trevas chamado Grindewald vem adquirindo crescente poder na região da Europa, principalmente na Alemanha. Esse bruxo vem tentando submeter a ele todos os outros bruxos do país. E vem adquirindo alguns seguidores, muitos dos quais até mesmo fora do território alemão.
Alguns de vocês devem pensar que isso não é problema de vocês, mas quero que gastem algum tempo refletindo sobre o que acontecerá caso ele atinja seus objetivos. Será que ele se contentará com a Alemanha ou, o que acredito eu e muitos outros, buscará expandir-se para outros países?
Não estou pedindo para que vocês peguem as suas varinhas e saiam à caça dele. Apenas estou comentando para que fiquem alerta. Buscar o bem sempre é o melhor caminho.
Agora, sem mais delongas. Sei que estão cansados. BOA NOITE E BOM INÍCIO DE AULAS. – terminou o professor Dippet com uma voz ressonante.
“Bruxo burro. – pensou Tom. – Tentar dominar o mundo bruxo, qual é a graça disso? Bom mesmo seria se mostrar poderoso o suficiente para dominar a todos, bruxos e trouxas, dando a estes o que merecem, a morte.”
Aparentemente, a cada dia que passava, o medo das pessoas pelo tal bruxo das trevas, Grindewald, vinha crescendo. Muitas vezes o Profeta Diário noticiava mortes dos que se opunham a ele. E, em raras vezes, se ouvia algo sobre vitórias contra seus seguidores.
Era uma manhã de sábado e Tom acordara mais tarde do que o normal. Apesar de não ter nada de especial a fazer, desceu rápido para o café da manhã onde encontrou Lestrange praticamente sozinho à mesa, lendo o jornal matinal. Tom estranhou a cena, uma vez que o menino normalmente se satisfazia em ouvir as noticias pela boca dos colegas.
- O que te chamou tanta atenção, Claudius? Acho que é a primeira vez que o vejo lendo um jornal. – comentou Tom.
- Ah. Olá, Slytherin. Ocorreu outro ataque de Grindewald e ele matou três bruxos na Polônia. – Comentou o garoto assombrado. – Os três bruxos não tiveram chance. É assustador como ele sozinho foi capaz de vencer três aurores Poloneses.
- Eu, sinceramente, não acho. Ele só pegou os sujeitos desprevenidos, só isso. Vai acabar sendo pego. – comentou Tom com pouco caso.
- Dizem que só Alvo Dumbledore conseguiria pegá-lo.
- Nosso professor de transfiguração? – perguntou Tom incrédulo.
- É, ele mesmo. É um bruxo muito poderoso, você sabe. Tem vários títulos importantes.
- Se ele realmente fosse bom, não perderia para um reles professor de Transfiguração. A mim, ele parece patético – disse Tom com desprezo, jogando o jornal para o lado.
- Você acha que pode derrotar Grindewald, Slytherin – disse Lestrange com um pequeno tom de deboche.
- Agora não, mas um dia eu vou ser muito maior que ele. Ele é um bruxo idiota. Você tem medo dele?
- Tenho. Claro que tenho.
- Tem medo dele, mesmo ele estando longe?
- Estando longe não.O que ele pode me fazer estando na Alemanha?
- Pois bem, Claudius, se ele fosse realmente poderoso você teria medo dele onde quer que ele estivesse. Porque você não saberia se ele poderia ou não te fazer mal estando na Alemanha. Se ele fosse realmente poderoso, você sentiria tanto medo, que nem pronunciaria seu nome.
- Que coisa ridícula, ninguém tem medo de um nome.
- Pois acredite, Claudius, se ele fosse realmente poderoso, ninguém diria seu nome. Eles teriam medo. Um dia eu serei tão poderoso que todos terão medo de pronunciar meu nome.
- Não vejo como alguém terá medo de dizer Tom, ou Servolo, ou Riddle, e até mesmo, Slytherin. – disse Avery já meio emburrado.
- Você verá. E, como todos os outros, também temera. Serei capaz de aterrorizar apenas com a menção de meu nome.
Enquanto dizia isso Tom descobriu que era tudo verdade. Seria temido, mais temido do que qualquer bruxo jamais fora. Usaria a magia negra para isso. Mas a causa do medo que provocaria não seria essa, seria o seu nome. Estava nascendo nesse momento, o que viria a ser o único bruxo capaz de aterrorizar com a simples menção do nome.
N.A. : Mais do que nunca eu digo: ESPERO QUE TENHAM GOSTADO. Esse foi o cap que eu, não sei explicar o porquê, mais queria ter escrito... Não to dizendo que foi o melhor, nem o mais legal, soh que eu queria mto te-lo escrito, e fico feliz dessa hr ter chego.
Por favor comentem.
Um trecho do cap, uma parte da conversa entre tom e claudius foi emprestada a mim pela grande Aline carneiro.
Muito obrigado a todos e ate mais!
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Gabriel Gebara
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