SEGUNDO ANO
SEGUNDO ANO
Até que enfim! Estava voltando para sua verdadeira casa. Deixava mais uma vez os trouxas e sua vida ruim para trás. Estava voltando para Hogwarts!
Tom achou um vagão vazio logo no começo do trem. Essa era uma das vantagens de chegar cedo à estação. A outra era distanciar-se o mais rápido possível das pessoas do orfanato.
Não tardou muito para os amigos de Riddle chegarem. Vieram todos juntos e estavam à procura dele.
- Até que enfim o encontramos, Servolo. Começamos a buscar pelo final do trem. – Comentou Avery.
- O que mostra que vocês não são tão inteligentes quanto pensam. Por que eu estaria no fundo do trem? Ainda é cedo, lógico que teria vagão vazio aqui na frente. Mas, de qualquer forma, isso não importa. Ah, e podem me chamar de Slytherin. – Disse Tom com um sorriso no rosto.
- Slytherin? Por que isso? Só porque é da Sonserina? –Perguntou Lestrange confuso.
- Não, podem me chamar de Slytherin porque esse é um dos meus sobrenomes.
- Mas, para ser seu sobrenome você teria que ser da família de Salazar Slytherin. – Disse Black já achando que o amigo estava ficando louco.
- Sei disso. E eu descendo de Salazar. Descendo do maior dos quatro grandes. Descobri nas férias. – Falou Tom com um brilho no olhar, muito estranho para alguém de tão pouca idade.
- Mas Tom, como pode? Não estou dizendo que você esteja mentindo! Mas... como descobriu isso? – perguntou Fudge, que sempre tivera receio ao tratar de assuntos de família com Tom.
- Achei em um livro. A família Slytherin tem um ramo chamado Gaunt, que por sua vez tem um homem chamado Servolo, que é o nome do meu avô. Esse homem teve dois filhos, um menino e uma menina, a menina foi minha mãe.
- Mas Servolo, poderia ser o nome de outra pessoa. Como você tem certeza que era o seu avô? – tornou a perguntar Fudge.
- Vocês não estão mesmo dispostos a acreditar em mim, não é? Pois bem, provarei a vocês que estou certo, vejam. – Dizendo isso Tom sacou a varinha, murmurou algo e uma cobra negra e grande surgiu no chão próximo a eles.
Os garotos se assustaram. Não só por verem uma cobra de aparência venenosa, mas também pelo feitiço ter sido realizado com extrema facilidade pelo garoto. Algo difícil para um menino que acabara de concluir o primeiro ano.
Tom começou a sibilar e a bufar. Enquanto fazia isso, a cobra não tirava os olhos dele. Parecia hipnotizada pelo rapaz. Então, ela se enrolou na perna do garoto, como um bichinho de estimação dos mais estranhos. Com outro movimento de varinha, Tom a vez desaparecer.
- Viram? Falei com ela. Sou ofidioglota, assim como Salazar outrora foi. – Disse Tom aos outros que demonstravam terror à cena.
- É... realmente... – Começou Avery abobado procurando as palavras certas.
- Incrível? Assombroso? Magnífico? – Perguntou Tom prepotente.
- É, tudo isso.– Completou Avery.
- Meu pai já gostava de você. Imagino o que ele dirá ao saber disso. Certamente irá te adotar! – Disse Black abismado.
- Não seja tolo. Você não contará isso a ninguém! – Falou Tom com firmeza.
- Mas por que não? Se eu fosse tão especial assim, quereria que todos soubessem. – Comentou Cornélio.
- Por isso você é um imbecil e eu não. Já leram “Hogwarts, uma história?” Lá, fala da Câmara secreta, que foi construída para o herdeiro de Salazar, ou seja, para mim! E eu pretendo achá-la. E vocês me ajudarão. Mas, para isso, não posso deixar que os outros saibam quem eu sou. Complicaria as coisas para mim quando eu a abrisse, liberando o terror que ela guarda. – falou Tom.
- É claro que ajudaremos. Assim, poderemos livrar a escola desses sangues-ruins! – comemorou Lestrange.
O resto da viagem foi tranqüilo. Cada um comentando sobre suas férias. Tom contara apenas que ficara lendo e pesquisando todo o tempo, omitindo que tivera aulas com o senhor Burke, como o próprio senhor havia lhe recomendado.
Mesmo tendo morado um ano lá, Tom tornou a se surpreender com a visão do castelo. Algo tão grandioso certamente o surpreenderia para o resto de sua vida. Ainda mais agora que sentia que o castelo tinha seu sangue.
- De novo lendo, Tom? Buscando algo sobre a |Câmara secreta? – perguntou Avery ao adentrar o dormitório, onde Tom estava deitado sozinho.
- Não, estou lendo sobre outra coisa. – comentou com pouco caso.
- Ah, sim. Aqueles livros que você nunca nos deixa ver, certo? – questionou Avery chateado.
- Sim, são exatamente esses livros.
Tom vinha pensando há certo tempo em mostrar a magia negra a seus amigos. Cercar-se por pessoas poderosas o tornaria ainda mais poderoso. E que modo melhor para fazer isso do que dar armas a quem já o segue?
- Sabe, Avery, chame os outros. Mostrarei para vocês sobre o que eu leio.
- Jura!? Vou chamá-los. – disse Avery extremamente contente.
Em pouco tempo, todos eles estavam reunidos no dormitório.
-Resolvi contar-lhes sobre o que tanto querem saber. Vocês vivem me perguntando o que leio e escondo de vocês, pois responderei. Leio sobre a magia mais poderosa que existe. Leio sobre a forma mais suprema do poder. Leio sobre a Magia Negra. Desde que me descobri bruxo, venho aprendendo sobre ela. Nas férias passadas, mais do que nunca, vi o quanto ela é forte. E acho que está na hora de dividi-la com vocês. Se estiverem dispostos ensinarei tudo o que sei. – Disse Tom confiante.
- Magia negra!? Tom, mas isso é ruim. – disse o inseguro Fudge.
- Se é isso que você acha Cornélio, retire-se. Ninguém o está obrigando a ficar. Mas saiba que não existe bem ou mal, apenas o poder, e aqueles que são fracos de mais para tê-lo. Você é forte, ou é fraco? – perguntou Tom com um olhar aterrorizante.
- Eu...eu não sei... tenho medo. – Disse um Fudge choroso.
- Isso responde tudo. Você é um fraco, nunca terá poder. Por favor, retire-se daqui. E esqueça tudo o que ouviu porque, caso contrário, juro que se arrependerá eternamente. – Disse Tom.
Fudge não precisou de um segundo convite. Levantou-se rapidamente e saiu correndo do quarto. Claro que não contaria coisa alguma a alguém. Era medroso demais, mas não era tolo a tal ponto.
- Existe mais algum fraco entre nós que queira se retirar? – Perguntou Tom.
- Não, Slytherin. – respondeu Lestrange.
Slytherin... Sim, ele adorava ouvir isso.
- Que bom. – disse Tom sorridente.
A partir daquele dia, Tom passou a ensinar os garotos tudo o que aprendera, e eles evoluíram bem. Nenhum chegou sequer perto de Tom mas, ainda assim, evoluíram.
As semanas passavam e Tom continuava a assombrar a todos, alunos e professores, com sua capacidade e inteligência surpreendentes. Aos doze anos, sabia muito mais do que qualquer garoto do quinto ano. Isso fez com que não mais apenas seus companheiros de ano o respeitassem, mas sim todos. Respeito o qual tornou-se medo em alguns. Medo que se estendia aos companheiros de Riddle. Tom era visto, na Sonserina, como um garoto prodígio. Não era popular porque não gostava desse tipo de coisa, mas era conhecido por todos.
Ninguém quer ter poder apenas para tê-lo. Quando se alcança o poder, queremos mostrá-lo. E a melhor forma para isso é aterrorizando os mais fracos. Foi isso que começou a fazer o grupo de Riddle. Ninguém podia provar nada, assim como na época de Tom no orfanato, mas o fato era que incidentes estranhos aconteciam a quem não se dava bem com a patotinha da Sonserina.
- E você acredita Tom, vieram me dizer que foi você que atacou aquele garotinho do primeiro ano da Grifinória. Como se fosse possível. O próprio menino não te acusou! Eu te defendi, é claro! Aliás, todos os professores te defenderam, menos um, mas não vem ao caso. – Dizia Slughorn em mais uma reunião do clube do Slug.
- Acho que é inveja, professor. Acusam-me de muitas coisas. Acho que é pela fama de a Sonserina produzir bruxos maus. Fama esta que é claramente infundada. Veja o senhor, por exemplo: um dos maiores bruxos que eu já conheci! E foi da Sonserina! – Dizia Tom claramente puxando o saco.
- Ora, garoto. Muito obrigado. Continuando assim você irá longe. Tem o dom para puxar o saco das pessoas certas. – gargalhou o professor - Não que não seja verdade o que você disse! – Disse Slughorn rindo junto com a maioria dos presentes na sala.
Tom ainda não descobrira a Câmara secreta. Sempre que andava pelo colégio, buscava algo que lhe desse pistas sobre onde ela poderia ficar. Deste modo aprendeu muito sobre o castelo e suas passagens secretas. Lia, também, muitos livros sobre os quatro fundadores. De modo que, a cada livro, admirava-os ainda mais. Até mesmo Griffindor fora, claramente, um grande bruxo, apesar de criar a Grifinória, a casa com que Tom menos se identificava. Talvez esta falta de identificação se devesse pelo fato de a Grifinória ser representada pelo único professor que não gostava dele: Alvo Dumbledore.
E assim, passara o segundo ano do garoto na escola. Grandes feitos que o levara a ter a admiração de todos os professores. E outros grandes feitos, terríveis, porém grandes, que lhe rendiam o medo dos outros alunos. Mas que nunca chegavam a ser provados, mesmo porque, muitos tinham medo de denunciá-lo.
Na manhã seguinte, Tom e os outros alunos voltariam a suas casas. O garoto estava se preparando para isso. Seria mais um longo período chato, mas tentaria conversar com o senhor Burke para ver se poderia continuar a trabalhar com ele.
N.A: Sei lá, não sei se ficou bom... mas ta ai... espero que gostem e podem criticar, podem dar idéias, falar onde preciso melhorar, ate mesmo dizer que não tenho nenhuma chance de um dia ficar bom nisso e que devo desistir....
De qualquer forma... bola pra frente... queria comecar logo o quinto ano do Tom, mas não tenho como simplesmente ignorar o 3 e o 4 iuehiueheh Aos que acham que estou indo muito rápido com os anos escolares soh posso pedir perdão, mas é que é difícil de mais, são 7 anos em hogwarts, e mais alguns acontecimentos, que pretendo colocar na fic, não tenho como ficar narrando cada aula, cada acontecimento...
Abraços, muito obrigado a todos, continuem comentando e votando!
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Gabriel Gebara
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