Descobertas lupinas
E a grande vencedora é..................Bel!!!
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Cap.7-Descobertas lupinas
Lá estava eu tomando meu café da manhã calmamente, num belo dia de sábado. Os pássaros cantavam, a lula gigante nadava e os Marotos... Onde estavam os Marotos?Era o que eu me perguntava com minha deliciosa torrada na boca. Estava silencioso... Silencioso demais...
Então como... como... como a Grifinória em dia de jogo, os Marotos entraram no salão. Era impossível não notar a presença deles (a não ser que você fosse Lily Evans e estivesse do meu lado com um livro de mais de mil páginas). Quase todas as garotas suspiraram (juro que algumas tinham namorado).
-Será que eles não podem chegar como pessoas normais?- Perguntou a ruivinha ao meu lado, finalmente, fechando o livro.
-Se fossem “normais”, não seriam os marotos... -A Ju simplesmente deixou a frase no ar antes de abocanhar mais um pedaço de bolo. Para onde será que vai tanta comida?
-Acho que a Ju está querendo dizer que são esse tipo de coisas que fazem os Marotos serem...err...bem, os Marotos.-O Phi tem razão. Ninguém (nem a Lily) consegue imaginar Hogwarts sem esses adoráveis encrenqueiros.
A ruiva simplesmente ignorou tais observações e suspirou, aliviada, ao confirmar que os quatro rapazes tiveram que assentar no outro lado da mesa por falta de lugares. Não passado muito tempo, ela se levantou, colocando uma torrada na boca e pegando a mochila.
-Vou para a biblioteca. Preciso pesquisar algumas coisas para Transfiguração.
-Endoidou?As aulas só começaram há uma semana. Mesmo sendo ano de NOM’s não tem como precisar ir para biblioteca hoje!- Eu sei que é a Lily, mas ir estudar logo hoje?Nem pensar!
-São alguns problemas que eu tenho que resolver antes de começarem a pegar pesado com os deveres. Até.-E ela foi embora. Todos sabíamos que não a veríamos até a noite. Sempre que ela te que “resolver problemas”, some e só volta lá pelo horário do toque de recolher. As vezes ela chega sorridente, outras se tranca no dormitório, depois de alguns berros. Depende se conseguiu o que queria.
Dito e feito. Não vi nem sombra da ruiva o dia inteiro. Não sei o que é pior: o James perguntando por ela de cinco em cinco minutos ou o Remus ter viajado de novo.
Bem, o meu sábado se resumiu a agüentar o James, conversar a beira do lago e apostar com a Juliet sobre qual seria o próximo alvo dos Marotos (Cinco galeões no Malfoy).
Um final de semana normal para mim. O tédio me consumia enquanto eu estava no salão comunal com a Ju e o Phi. Esses dois estavam fazendo uma lista dos garotos mais bonitos de Hogwarts. Acho que foi por isso que os Marotos subiram cedo. Deve ser estranho para eles ouvir um garoto argumentar sobre qual parte do corpo deve ser mais considerada.
Eu prestava atenção em algumas moléculas de poeira que pairavam perto da janela, enquanto meu primo e minha amiga tinham uma esquentada discussão: Quem deveria ficar em quinto lugar? Malfoy ou Diggory?
Quando eles tinham acabado de escolher o quinto (Amos venceu), a passagem do quadro se abriu e uma cabeleira ruiva passou mal-humorada, sentando-se do meu lado.
Eu, Phi e Ju nos entreolhamos. Ela não tinha conseguido. O quer que tivesse tentado não rendera os melhores resultados. Era melhor sairmos logo do salão comunal, enquanto ainda não era o horário de recolher e só voltarmos de madrugada.
Mas é claro as coisas não podiam ser tão simples (nunca são). Se alguém não ficasse, Lily iria ficar mais irritada, achando que os amigos tinham se esquecido dela e provavelmente aconteceria uma tragédia (não quero nem lembrar o que aconteceu da última vez. Pobre James).
Como nenhum dos dois se mexeu, eu fui mais rápida e arranjei logo uma desculpa.
-Com licença, mas eu tenho que... encontrar uma amiga da Corvinal!Ela prometeu me mostrar algo sobre Centauros.
Claro que a história era pura furada. Eu tinha algumas amigas da Corvinal, mas elas não costumavam se encontrar comigo em outro horário que não o das aulas. Antes que qualquer um falasse algo (talvez perguntando porque eu não a tinha encontrado mais cedo) sai correndo para fora do salão.
Ju e Phi iam ficar irritados comigo, mas eu é que não iria passar o resto do meu sábado agüentando uma Lily Evans zangada. Já não bastam os outros dias?
Eu fiquei andando um pouco pelos corredores, até que faltava cinco minutos para o horário de recolher. Decidir ir até a cozinha dar um oi aos elfos em comer alguma coisa. Foi a Lily que nos mostrou a passagem da cesta de frutas há alguns anos. Não me pergunte como ela sabia.
Como sempre os elfos domésticos foram prestativos e me encheram de comida. No final uma pontada no estômago indicou que teria sido melhor dispensar a última torta de chocolate.
Depois eu segui andando pelo castelo, tomando cuidado para evitar encontrar o zelador. Em um corredor do terceiro andar, eu simplesmente parei e comecei a observar a lua. Ela estava cheia e não havia nuvens ou estrelas no céu. Me ocorreu como deveria ser bom vê-la dos terrenos. Sorri e corri até a saída do castelo.
O ar estava fresco e podia-se ver uma pequena umidade acima da grama, que logo originaria o orvalho da manhã. Eu não ouvia nada, exceto o vento batendo nos galhos das árvores. Sem que percebesse meus pés me levaram até o salgueiro lutador. Me desesperei ao ver onde estava, mas também fiquei curiosa por estar tão perto da árvore e ela não me atacar. Antes que pudesse chegar mais perto, apareceram de algum lugar entre as raízes da árvore, um cachorro, um cervo (é, eu sei diferenciar cervo de veado. Foi o James que me ensinou) e um lobo. Consegui me esconder antes que me vissem, mas o lobo começou a farejar o ar. Foi então que notei que não era um lobo. Era um lobisomem.
Certo, admito que fiquei desesperada. Se ele reconhecesse o cheiro de um humano (no caso eu) já poderiam providenciar o meu funeral. Mas para minha sorte, o cachorro (que era tão preto que ficava difícil distingui-lo da noite) chamou a atenção do lobisomem. Parecia que o cão e o cervo tinham noção que se ficassem por mais tempo, haveria derramamento de sangue. Do meu sangue.
Os dois animais levaram o lobisomem de volta para a passagem entre as raízes. Só que antes de entrar completamente, ele olhou para trás. Não foram os dentes afiados ou as feridas pelo corpo que me chamaram atenção. Foram os olhos. Os mesmos olhos cor de mel que me pareciam tão cansados durante as aulas e que de mês em mês sumiam com alguma desculpa esfarrapada. Tudo estava explicado. Remus Lupin, o amigo que tanto admirava, era um lobisomem.
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Oi!Desculpem a demora! Eu achava que com as férias a fic iria mais rápido, mas passei por um bloqueio. Não conseguia escrever três linhas direito. Mas aí está, finalmente, o cap. 7. Na última votação foi a Bel que ganhou. Os próximos caps. Vão ser também narração dos personagens. Vai ser a seguinte ordem:
Sirius
Phi
Juliet
Remus
James
Depois disso eu não tenho nada planejado mas talvez faça mais um cap sobre a visão da Lily.
Sobre as Review, eu agradeço a Beatriz(Coitada mesmo da Ju.Eu sou muito má),Lulu Star(Ainda não decidi quem vai ser o par do Phi. Que tal sugestões?), Lola-chan(Seria mesmo muito divertido), Babi Black(Sim. Que tal uma sugestão?) e Andrezza(Esqueceu do D, andrezza)
Até mais então! Espero Reviews, ok?
Motoko Evans
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