A Ordem da Fênix.



Capítulo 02 – A Ordem Da Fênix



No dia 1º de setembro Elise estava trabalhando no Ministério quando foi chamada por Tonks.
— Elise, você poderia fazer um favor para mim? - perguntou Tonks
— Claro! - respondeu Elise.
— Hoje é o dia do embarque para Hogwarts e Harry Potter vai embarcar. -disse a Tonks. - E como eu acredito em Dumbledore, acho que os comensais podem tentar alguma coisa.
— É bem provável – respondeu Elise.
— Então, gostaria de saber se você pode ficar de guarda na plataforma, para qualquer acontecimento. - disse Tonks.
— Claro que eu fico. Você fica comigo? - falou Elise
— Não posso. Tenho um compromisso. - disse Tonks. - Kingsley disse que não podemos mandar um esquadrão, pois o Ministério acha que não há ameaça. Você conhece alguém que possa te acompanhar?
— Sim! Eu conheço uma pessoa. - Disse Elise. – A que horas começa o embarque?
— 11 horas o trem parte. -avisou Tonks. - Boa sorte!
Quando Tonks saiu Elise pegou um pedaço de pergaminho e escreveu:

Venah,
Hoje é o dia do embarque para Hogwarts e ficarei de guarda na plataforma, para impedir um possível ataque. Gostaria de me acompanhar?
Beijos,
Lis.

Pegou sua coruja e enviou a carta para Ravenah.

x~x~x~x~x~x

Ravenah estava sentada lendo um livro sobre Artes das Trevas. Aquele era o único momento que tinha para lê-lo, quando Lis não estava em casa, já que a amiga não gostava muito daquele tema. Achava que não traria benefício algum para ela.
Uma leve batida na janela cortou sua concentração. Foi com satisfação que identificou a coruja de Lis.
Correu e abriu a janela. A coruja voou cômodo adentro e pousou em seu poleiro disposto no canto da parede perto da lareira.
Ravenah afagou a coruja e pegou o envelope.
Ao passar os olhos pela carta, seu rosto iluminou com um sorriso. Apanhou uma pena e um pedaço de pergaminho.

“Lis,
Seria um prazer acompanhá-la.Vou ficar esperando por você entre as plataformas 9 e 10.
Beijos.
Ravenah.

Então ela voltou para onde a coruja estava, e a ave parecia só estar esperando pela resposta. Pegou o pergaminho e alçou vôo janela a fora.
Elise olhou o relógio e eram 9 horas, teria que chegar antes das 11 horas na plataforma por isso tinha que se apressar. Olhou para janela e viu sua coruja chegando com a resposta da Ravenah.
Quando a coruja chegou, ela se aproximou e tirou a carta. Leu a carta da Ravenah e ficou muito feliz. Avisou para Tonks que ia para casa e aparatou na cozinha do seu apartamento.
Foi para sala onde encontrou Ravenah lendo um livro, perto da lareira.
— Oi! – Disse Elise. - Já está pronta?
— Oi. – disse Ravenah. - Estou. Pensei que fosse encontrá-la lá.
— Eu tive que vir para casa trocar de roupa. – falou Elise. - Não posso aparecer numa estação trouxa com roupas bruxas.
Ravenah levantou-se fechou o livro e o depositou sobre a lareira.
— Então minha escolha de calça jeans e suéter foi acertada. Ninguém vai ficar me olhando como seu eu fosse um dragão de sete cabeças. – disse Ravenah
— Sim! - respondeu Elise. - Mas eu vou me trocar. Já volto.
Depois que estavam vestidas e prontas, aparataram em um beco perto da King's Cross, e atravessaram a passagem para a plataforma 9 3/4
A plataforma estava lotada de crianças, jovens, pais excitados e bagagens. Quase não se podia locomover de tantos bruxos.
De longe Elise avistou Lucius e Narcissa Malfoy se despedindo do filho Draco. E a poucos metros deles estava Harry Potter e seus amigos, cercados por um grupo de adultos.
Quando o trem apitou avisando que ia partir, todos os alunos embarcaram. E o trem partiu minutos depois
Depois do trem ter sumido no horizonte e os pais dos alunos terem ido embora, só restando o grupo de adultos que acompanhava Harry, um cachorro e os Malfoys.
Uma velha de cabelos brancos e crespos se aproximou de Elise e Ravenah:
— Oi, tudo bem? – perguntou a velha senhora.
— Tonks?- perguntou Elise.
— Sim! - respondeu Tonks. - Como estou? Muito feia? Muito velha?
— Você está maravilhosa! - respondeu Elise. - Tinha me esquecido que você era metamorfomaga.
— Tonks, essa é a minha amiga Ravenah MacCormarck - apresentou Elise. — Venah, essa é N... Tonks.
— Olá. É um prazer conhecê-la, Tonks! - cumprimentou-a Ravenah.
— E ai? Beleza? - cumprimentou Tonks. — E você dona Elise. Você ia me chamar de que? - perguntou Tonks tentando se manter seria, mas falhando miseravelmente.
— Eu? De N-I-N-F-A-D-O-R-A - falou Elise gargalhando.
— Elise! Não me chame assim! - pediu Tonks.
— Metamorfomaga? Não se vê muitas bruxas como você por aí. – falou Ravenah - Igual a animagos que se transformam em fênix. — Animago assim eu só conheço um.
— Sim. Realmente é um dom raro. – disse Tonks. — Sério? Você conhece?
— Que honra. – disse Ravenah — Sim conheço.
— Que legal. - exclamou Tonks.
Um cachorro veio alegremente em direção de Tonks, e sentou-se do seu lado.
— Que lindo! É seu? - perguntou Elise. - Ele morde?
— Não. Não é meu! - disse Tonks. - Ele não morde.
Elise se abaixou e começou a fazer carinho no cachorro.
— Nossa que cão enorme! É lindo! Tão negro! - disse Ravenah.
Tonks fez uma cara estranha e segundos depois a sua aparência voltou ao "normal". Seu cabelo estava roxo berrante e seu rosto era em forma de coração.
De repente elas ouviram uma voz:
— Ora, ora, Narcissa. - disse Malfoy sorrindo cinicamente - Veja quem está aqui, sua sobrinha, aquela mestiçazinha de sangue ruim, adoradora de trouxas!
— Multicores! Como vai a traidora da sua mãe? - perguntou Narcissa olhando-a com desdém. - Vejo que não fugiu ao exemplo dela, sempre acompanhada do pior que há. Aposto que essas aí são iguaizinhas a você, que gostam de estar na companhia de sangues ruins e trouxas sujos!
O cachorro rosnou alto para Narcissa.
— Melhor estar acompanhada de trouxas, do que casar com um Comensal da Morte. - atirou Elise.
— Meu marido não é um Comensal, sua criatura inútil e sem senso! - rebateu Narcissa.
— Se ele não é um comensal, eu sou Morgana. - falou Elise. — e se eu sou inútil você é o que? Pelo menos eu não passo o dia todo falando de futilidades e gastando dinheiro.
— Quem é que você está chamando de fútil, sua ninguém. Minha família é uma das mais poderosas que existe. Meça bem suas palavras se não quiser ser azarada. - Gritou Narcissa furiosamente.
— Narcissa, você não ousaria atacar uma auror! - disse Tonks. - E a "sua" família é a Black! Uma família em decadência! Já a família do seu marido está com os dias contados, pois o dia da ruína de Voldemort está próximo.
Quando Tonks tocou no nome de Voldemort, Lucius e Narcissa se encolheram.
— Ora como ousa sua maldita. - Lucius ergueu sua bengala e a abriu tirando dela sua varinha e deu dois passos em direção a Tonks.
— Cru... - Lucius foi interrompido por Elise.
— Impedimenta! - disse ela
Lucius Malfoy foi projetado para trás, caindo paralisado no chão. Narcissa aproveitando-se da ocasião em que todos tinham suas atenções voltadas para Malfoy estatelado no chão, puxou a varinha de dentro de suas vestes e a apontou para Tonks.
— Petrificus Totallus. - pronunciou ela.
Todos ficaram observando quando Tonks tombou para trás feito uma estátua de mármore. Nesse meio tempo Lucius se erguia já recuperado.
— Tonks! - grita Elise e corre para socorrê-la.
Ravenah que até então observava toda aquela confusão em silêncio resolveu se pronunciar. Virou-se para Narcissa Malfoy com sua varinha empunhada.
— Expelliarmus! - disse ela, e Narcissa foi lançada a cinco metros de onde estava.
Lucius não viu ou não se importou quando Narcissa foi arremetida pelo feitiço da loira, pois seu foco era a bruxa morena. Ela pagaria por tê-lo feito passar por idiota. E, na frente de todos. Pagaria da pior maneira possível.
Lucius caminhou a passos largos em direção a Elise e a uma certa distância parou e estendeu o braço apontando a varinha contra a bruxa que continuava de costas socorrendo Tonks.
— Crucius. - disse ele, com a voz carregada de ira.
Quando Elise ouviu o feitiço, se virou lentamente para ver quem iria ser atingido. Para sua surpresa ela viu uma massa de pelos negros pular na sua frente e receber o feitiço. O cachorro começou a ganir de dor, mas mesmo assim Lucius não suspendeu a maldição.
Depois de alguns minutos sobre o efeito da maldição, o cachorro começou a se debater e a se transformar em um homem.
Elise soltou um grito de surpresa ao ver que o homem que a salvou e estava sofrendo com a maldição Cruciatus, era ninguém menos do que: Sirius Black.
Ela sentiu um turbilhão de emoções e seus pensamentos ficaram confusos. Faltou ar em seus pulmões e sua vista ficou turva, a ultima coisa que pensou foi: Sirius Black me salvou!
Ravenah correu em direção a Elise que jazia desfalecida ao lado do homem que lhe salvara do feitiço imperdoável. Quando chegou mais perto foi que identificou o salvador de Lis: Sirius Black. Aquele rosto era inesquecível, já o havia visto em cartazes de procura-se.
Ajoelhou-se do lado da amiga a ergueu devagar e depositou sua cabeça em seu colo e ficou a chamá-la tentando reanimá-la, e ficou a pensar na ironia do destino. Justo Lis que era a auror que mais afinco tinha em tentar capturar Black, agora fora salva pelo mesmo foragido de Azkaban.
Puxou sua varinha e reanimou Elise.
— Enervate! - disse ela.
Elise abriu os olhos e sentiu um dor muito forte na cabeça. Tornou a fecha-los.
— Venah? – Perguntou Elise ainda de olhos fechados.
— Sim? Estou aqui querida! - disse Ravenah. - Consegue se erguer?
Enquanto Ravenah e Tonks reanimavam Elise, os demais acudiam Sirius.
— Não! A minha cabeça dói. - disse Elise com a voz fraca.
Ravenah olhou para Tonks e disse:
— Temos que tirá-los daqui e levá-los para um local em que possam ser cuidados.
— Tem um lugar. Esperem aqui que eu já volto para buscar vocês. - disse Tonks.
Tonks se afastou delas, falou alguma coisa para a Senhora Weasley e aparatou. Voltou alguns minutos depois trazendo um papel na mão:
— Memorizem isso, por favor.
Elise olhou o papel e memorizou,Ravenah passou os olhos pelo papel e memorizou.
— " A sede da Ordem da Fênix encontra-se no Largo Grimmauld , numero doze, Londres."
Elise com alguma ajuda se levantou e foi guiada até um beco para poderem aparatar. Aparatou junto com Ravenah em um lugar onde se via uma casa de numero 11 e 13.
— Pensem no que memorizaram - pediu Tonks.
Elas pensaram e uma casa surgiu entre os números 11 e 13
Ninfadora puxou a varinha e tocou a porta uma vez. Elas ouviram diversos sons metálicos, como se diversas trancas estivessem sendo abertas. E a porta se abriu.
— Entrem rápido! - sussurrou ela.
Elas passaram pela porta e entraram na escuridão total da sala.
— Fiquem paradas enquanto eu providencio um pouco de luz. - alguém disse em meio a escuridão.
Assim que o ambiente foi iluminado, Ravenah não conseguiu conter um murmúrio de espanto quando viu a quem pertencia a voz. Ele era o bruxo mais estranho que já viu na vida.
Ele era um homem de meia idade, tinha cabelos brancos, o rosto coberto por cicatrizes e um olho azul elétrico do tamanho de uma bola de tênis que ficava mexendo e virando de um lado para o outro.
Ouviram passos vindo de uma porta lateral. Uma senhora ruiva e gordinha apareceu pela porta.
— Oh, mas vocês ainda estão aí? Levem a pobre moça para um dos quartos! Agora! Ela precisa descansar. – disse a Senhora Weasley
Elise foi carregada para um quarto escuro e úmido com um forte cheiro de mofo, e deitada em uma cama com o colchão puído.
— Agora se deite e descanse. Vou estar aqui quando acordar. Não vou sair de seu lado. - disse Ravenah se acomodando em uma cadeira perto da cama.
— Ok - conseguiu dizer Elise antes de cair no sono.
Ravenah passou os olhos pelo cômodo que devia ter ficado vazio por anos. Estava em péssimo estado de conservação. Pelo que tinha visto enquanto subia as escadas seguindo Lupin que cortesmente carregava Elise, a casa toda precisava de cuidados e pelo visto levaria semanas para tudo ficar como deveria.
De hora em hora a sra Weasley aparecia na porta para verificar se tudo estava bem, e para trazer chá com biscoitos. Deliciosos por sinal.
Elise acordou em um quarto úmido e mal cheiroso e não conseguiu se lembrar como chegou ali. Teve um ataque de pânico e sentou-se na cama bruscamente, acordando a mulher que estava velando o seu sono.
— O-onde eu estou? -perguntou ela.
— Está em um lugar seguro! - Disse Ravenah se refazendo do susto de ser acordada bruscamente.
— Venah? - perguntou Elise.
— O que foi? – respondeu Ravenah
— O que aconteceu? - perguntou Elise tentando olhar nos olhos da sua amiga.
— Não se lembra? - perguntou Ravenah incrédula.
— Não. - disse Elise. - Eu desmaiei?
— Desmaiou. - respondeu Ravenah.
— Porque eu... - foi interrompida pela entrada da Senhora Weasley
— Vejo que você já acordou. - disse ela. - Venha comer alguma coisa. Você está precisando se alimentar.
Elise se levantou com a ajuda de Molly e Ravenah e foi em direção da cozinha. Chegando lá encontrou Kingsley, Tonks, Arthur e um monte de pessoas que não conhecia.
— Boa Tarde - Falou Elise.
— Boa tarde! - responderam todos.
— Eu sou Elise Marie Beauregarth. – disse ela.
— Olá! Sou Ravenah McCormarck.
— Eu sou Remus Lupin - disse um homem jovem de aparência cansada, mas bondosa.
— É um prazer conhecê-lo senhor Lupin. - cumprimentou-o Ravenah.
— Dédalo Diggle - disse um senhor.
— Olá senhor Diggle. - disse Ravenah.
— Alastor Moody - disse o bruxo cheio de cicatrizes.
— Prazer em conhece-los. - disse Elise.
— Agora, sente-se! Você precisa comer. - disse Molly Weasley trazendo um prato cheio de salsichas e ovos.
Elise sentou-se e comeu. Na terceira vez que repetia por educação teve que parar de comer, pois não agüentava mais, mas mesmo assim Molly continuava a insistir:
— Coma mais um pouquinho. - dizia ela. - Você está tão magrinha.
Lupin veio em sua salvação, dizendo que ela tinha que ir dormir e que poderia comer mais pela manhã.
Subiu até o quarto em que descansou mais cedo e se deitou em uma cama ao lado da cama em que Ravenah estava instalada.
— Boa noite! - foi a ultima coisa que falou entes de dormir.
— Boa noite! Durma bem. – respondeu Ravenah.
Elise acordou no dia seguinte com gritos vindo de fora do quarto
— Mas o que está acontecendo? - perguntou Ravenah pulando da cama.
— ”RALÉ , ESCÓRIA, FILHOS DA SORDIDEZ E DA MALDADE! MESTIÇOS, MUTANTES.." - dizia uma voz.
— Não sei. - disse Elise sonolenta.
Elise saiu do quarto sendo seguida por Ravenah. Quando chegaram no corredor se deparam com a seguinte cena: Um quadro de um senhora berrava histericamente enquanto Lupin, Arthur e Mundungo tentavam inutilmente fechar as cortinas e silencia-la.
— O que está acontecendo? - perguntou Elise
— Por Merlin! - disse Ravenah.
— A Tonks tropeçou de novo no porta guarda-chuva feito de pé de trasgo e acordou a senhora Black. - esclareceu Lupin que acabara de conseguir fechar as cortinas e silenciar a velha.
— Senhora Black? - perguntou Elise confusa
— Ai minha cabeça! - resmungou Ravenah.
— Desculpa, gente - disse Tonks que acabava de chegar.
— Deixa para lá - disse Elise que já estava acostumada com as trapalhadas da Tonks.
— Acidentes acontecem! - disse Ravenah.
— Que horas são? - perguntou Elise - Eu tenho que trabalhar!
— Calma, calma! - disse Tonks. - Hoje é sábado e ainda é cedo. Vamos tomar café da manhã?
— Que ótima idéia! - alegrou-se Ravenah.
— Vamos! - disse Elise. - Mas eu preciso de roupas limpas.
— Deixa que eu pego, também preciso de roupas limpas. - Ravenah mal terminou de dizer e desceu as escadas, saiu do Largo Grimmauld e aparatou.
Quando Ravenah voltou com as roupas limpas, elas tomaram banho e se trocaram para tomar café da manhã. Chegaram na cozinha e encontraram Arthur, Molly, Lupin. Tonks e Mundungo conversando.
— Bom dia! - disse Elise.
— Bom dia! - respondeu Ravenah.
— Bom dia! - todos responderam.
— Dormiram, bem? - perguntou Molly.
— Sim - disse Elise.
— Muito bem, obrigada! - disse Ravenah.
— Ótimo! - disse Arthur feliz. - Dumbledore vem almoçar aqui hoje.
— Dumbledore? O diretor de Hogwarts? - perguntou Elise confusa.
— Sim - respondeu o senhor Weasley.
Depois do café da manhã elas ajudaram a senhora Weasley a "limpar" casa. Limpar era pouco. O termo melhor seria brigar com a casa. Pois elas estavam em guerra com a casa, que resistia bravamente.
Pararam um pouco antes do almoço pois a senhora Weasley tinha que cozinhar e elas tinham que estar apresentáveis para conversar com o diretor, e não cobertas de pó e fuligem.
Tomaram banho e se arrumaram. Quando estavam descendo as escadas a porta se abriu e dela entrou o diretor.
— Boa tarde, minhas senhoras. - disse ele sorrindo. - Como vocês vão?
— Muito bem, diretor! - disse Ravenah sorrindo.
— Boa tarde, diretor. - disse Elise. - Bem, obrigada. E o senhor?
— É tão bom revê-lo! - Ravenah disse.
— É um prazer revê-las também! - disse ele. – Estou bem.
— Diretor, o senhor já chegou! - disse Arthur que acabava de descer da cozinha.
— Molly já está servindo o almoço. - disse Arthur. - Queiram me acompanhar.
— Claro! - disse Elise
— Mas é claro que sim! - disse Dumbledore.
Acompanharam Arthur até a cozinha e sentaram-se na mesa. Durante o almoço Elise perguntou:
— Diretor, como eu vim para aqui?
— Senhorita Beauregarth, você não se lembra de nada? - perguntou Dumbledore.
— Me chame de Elise. - disse ela. - Não. A última coisa que eu me lembro é de ter ido até a plataforma 9 3/4 ficar de guarda.
— Curioso. O choque pode ter afetado a memória. - disse Dumbledore.
— A senhora sabe por que sua amiga desmaiou? - perguntou Dumbledore para Ravenah.
— Sim. Sei. - Ravenah respondeu olhando para a amiga.
— Sabe? - perguntou Elise.
— Sei. Elise? Eu estava lá, como não saberia? - disse Ravenah.
— Ah sim! Você foi fazer a guarda comigo. - disse Elise se lembrando.
— Ouve uma guerra particular dos Malfoy’s contra Tonks e você. Você ia receber um Crucius quando Sirius Black se projetou diante de você. O choque de se ver sendo salva por quem queria capturar, fez com que se esquecesse do que aconteceu. - explicou Ravenah. — O pobre homem ficou se contorcendo de dor, por você!
— E-eu.. Mal-foy.. Si-sirius Black? - perguntou Elise confusa
— Sim! Malfoy, Sirius Black, Tonks e você! Por você! - Repetiu Ravenah. - E por falar em Sirius Black, onde é que ele está? - perguntou Ravenah.
De repente uma enxurrada de lembranças passou pela cabeça de Elise. Ela enfeitiçando Lucius, Tonks no chão, Sirius Black se contorcendo. E ela se sentiu enjoada por um instante.
— Sirius Black realmente me salvou? - perguntou Elise ainda um pouco enjoada.
— Quantas vezes quer que eu repita? - disse Ravenah.
— Sim, Elise. - disse Dumbledore. - O jovem Sirius te salvou.
— Mas como ele estava na estação? Ele estava foragido! Eu estava atrás dele desde que ele fugiu de Azkaban. -perguntou Elise.
— Lis!! Sirius Black é um animago. Lembra-se? O cão negro. Que você tanto acarinhava? - relembrou Ravenah.
— Sirius Black foi injustamente condenado por um assassinato que não cometeu. - disse Dumbledore. - Ele nunca foi um Comensal da Morte. Esteve 12 anos preso injustamente.
— Oh deus! Eu também o julguei errado? - perguntou Elise
— Eu receio que sim, Elise. - disse Dumbledore.
— Todos o julgaram errado. - disse Ravenah. - Basta olhar naquele cartaz de procura-se. Olhar nos olhos condoídos dele para saber que ele não é culpado. Olhar sincero! - disse Ravenah se levantando da mesa.
— Onde ele está? - perguntou Elise. - Quero agradece-lo
— Sirius está em seu quarto descansando. - disse Dumbledore - A maldição aplicada por Lucius Malfoy foi muito intensa e executada por muito tempo.
— Diretor! O que é a Ordem da Fênix? - perguntou Elise lembrando-se do papel que Tonks lhe mostrara.
— Bem, a Ordem da Fênix é uma sociedade secreta, que luta contra Voldemort e seus seguidores. - esclareceu Dumbledore. - A sede da Ordem é aqui e o Fundador e o fiel do segredo sou eu. - finalizou Dumbledore.
— Então a Ordem luta contra comensais? - perguntou Elise.
— Sim! - disse Dumbledore.
— Nós tentamos de tudo para deter Voldemort - falou Dumbledore.
— Quem são os membros? - perguntou Elise.
— Tudo bem que vocês lutem contra Voldemort e seus Comensais. Mas vocês precisariam sempre estar a um passo adiante deles para detê-los. - Ravenah pensou alto.
— Sim! Nós temos nossas fontes. - disse Dumbledore.
— Alguém do antro de Voldemort, eu presumo. - disse Ravenah olhando nos olhos de Dumbledore.
— Alguns membros: Molly, Arthur,Remus, Mundungo, Minerva, Kingsley, Dédalo, Alastor. -disse Dumbledore. - entre outros. — Sim, senhora McCormarck.
— E como faz para entrar na ordem? -perguntou Elise.
— Basta querer.- disse dumbledore. - E ter vontade de deter Voldemort e seus seguidores.
— Eu poderia me aliar a ordem? - perguntou Ravenah.
— Eu posso fazer parte da ordem? - perguntou Elise.
— Mas é claro! - disse o diretor. - Vocês estão dispostas a se arriscar?
— Sim! - respondeu Elise.
— Sim!!! - Ravenah afirmou com veemência. - Sei o que eles fazem com os pobres e indefesos trouxas. - disse Ravenah cheia de raiva.
— Então, bem- vindas a Ordem da Fênix - disse o diretor.
O resto do almoço ocorreu normalmente.
— Licença! - disse Molly. - Vou levar o almoço do Sirius.
— Molly! - falou Elise. - Será que eu poderia falar com o Sirius?
— Querida, não sei se seria uma boa idéia. - disse Molly olhando para Dumbledore. Depois que Dumbledore fez um gesto afirmativo ela disse:
— Que tal então você levar o almoço dele? - ela perguntou com uma piscadela de olhos.
— Tudo bem! - disse Elise pegando a bandeja da mão da senhora Weasley. - Onde fica o quarto dele? - perguntou Elise
— Remus? Mostre a ela o quarto do Sirius. - pediu Molly.
— Agora mesmo! Siga-me srta Beauregarth. - Pediu Lupin.
— Sim! - Disse Elise - E me chame de Elise.
Elise seguiu Remus por dois corredores e no último andar ele viu um porta.
— É aqui! - avisou Remus.
— Por favor, entre e veja se ele está vestido e acordado - pediu Elise meio encabulada.
— Certo! - disse Lupin antes de entrar no quarto.
Minutos depois Remus saiu do quarto e falou:
— Pode entrar! Ele está acordado e vestido - disse sorrindo
Elise bate na porta e entra. Sirius Black estava sentado na cama encostado dos travesseiros. Ele trajava só uma calça preta e uma camisa branca com os 3 primeiros botões abertos.
— Er.... Oi! - disse Elise envergonhada. - Trouxe o seu almoço.
— Oi! Sou Sirius Black. - falou ele.- E você é...?
— Ah sim! Meu nome é Elise Marie Beauregarth. - disse ela. - É um prazer conhece-lo.
Elise entregou a bandeja para ele.
— Não precisa ficar assustada. Eu não sou um assassino de verdade. - disse ele. - Aquilo foi uma injustiça.
— Eu não estou assustada! E eu sei que você é inocente! - disse ela. - Dumbledore me contou... É que para mim é difícil, até ontem de manhã meu trabalho era capturá-lo e joga-lo para os dementadores até você me salvar e eu descobrir que você é inocente. A propósito, obrigada!
— De nada! - disse ele - Era o mínimo que eu poderia fazer O idiota do Lucius ia te enfeitiçar pelas costas Covarde!
— Mas mesmo assim obrigada. - insistiu ela.
— Ok! - disse ele - Eu aceito os seus agradecimentos.
— Você é mesmo um animago? - perguntou ela. - Quer dizer... Eu vi você se transformando...
— Sim! Eu sou um animago, mas sou ilegal. - disse ele.
— Ah! É por isso que ninguém sabia! - disse ela.
— Sim! - disse ele sorrindo. - Eu enganei todo mundo esse tempo todo. Inclusive o Dumbledore. - falou ele dando gargalhadas.
Ele parou de repente e fez uma careta de dor.
— O que foi? - perguntou ela preocupada.
— Eu ainda estou dolorido,por causa da maldição. Não tomei nenhuma poção para dor. - informou ele.
— Porque? - perguntou ela.
— Porque a única pessoa que pode preparar poções com êxito, me detesta. - respondeu ele. - e eu a detesto também.
— E quem é essa pessoa? - perguntou ela sem conseguir conter a curiosidade.
— Severus "Ranhoso" "Seboso" Snape. - disse ele com nojo.
— Ah! Eu sei quem é! -disse ela - Mas ele não é uma pessoa sociável. E não é o único preparador de poções!
— Não?- perguntou ele.
— Não! A minha amiga Ravenah McCormarck é uma ótima preparadora de poções. - disse ela.
— Sério? - perguntou ele. - Será que dava para ela fazer uma poção para mim?
— Creio que sim! Mas ela iria precisar de ingredientes.- disse Elise.
— isso o Dumbledore pode conseguir. - disse ele. - Há quanto tempo você é integrante da ordem?
— Er... Há quanto tempo eu estou aqui com você? - perguntou ela
— Sei lá, umas 2 horas? - arriscou ele.
— Então, eu sou integrante da ordem a 3 horas.- disse ela.
— Nossa! Então você é uma integrante veterana, né? - brincou ele.
— Sou. - disse ela. - Já acabou?
— Sim - respondeu ele.
Elise levantou-se para pegar a bandeja, mas tropeçou no lençol que estava para fora da cama e caiu e cima do Sirius, que deu um gemido sofrido de dor. Nesse exato instante a porta é aberta e por ela entram Remus e Ravenah.
— Que apressadinhos, hein! Acabaram de se conhecer e já estão nesse ponto! - disse Ravenah tentando se conter.
— O que? - diz Elise olhando para a porta e corando furiosamente.
— Não é nada disso que vocês estão pensando. - disse ele. - Apesar de eu não saber o que vocês estão pensando, eu posso imaginar...
— Sirius, essa é Ravenah McCormarck - disse Elise.
— Ah sim! Prazer. - disse ele sorrindo. - Você que é uma ótima preparadora de poções?
— Olá Sirius! - disse Ravenah com um sorriso divertido a lhe preencher os lábios.— Sim sou eu!
Elise chegou perto de Ravenah e sussurrou só para ela ouvir:
— Tira esse sorrisinho da cara ou eu mesma tiro! Não é nada disso que você está pensando.
— Ora Elise. Até parece que eu não te conheço! – disse Ravenah
— Eu tropecei e cai em cima do coitado - disse Elise no mesmo tom de antes.
— Bom! Acho que eu vou levar essa bandeja para a cozinha! - disse Elise pegando a bandeja que havia caído no chão ao lado da cama, mas sem olhar para o Sirius.
— Já vai? - perguntou Sirius. - A conversa estava tão boa. -finalizou ele com um sorriso maroto.
— Vou com você! - disse Ravenah caminhando atrás de Elise.
— Ok! - disse Elise saindo do quarto
— Ah, foi um prazer conhecer você, Sirius Black. - disse Ravenah com um sorriso maroto.
— Tchau! E obrigada mais uma vez! - disse Elise sem encará-lo.
— Tchau! O prazer foi meu. - disse ele.
Depois que saíram do quarto Ravenah disse:
— Nossa Elise! Ele é mais bonito pessoalmente. Que sorte a sua. - disse Ravenah.
— Sim! Ele é muito bonito - disse Elise corando. - E porque é sorte minha?
— Ele ficou encantado com você. Podia-se ver claramente. - Ravenah não se conteve.
— Você está vendo coisas. - disse Elise tentando não lembrar do arrepio que sentiu ao tocar a pele dele.
— Contato visual Elise! Contato visual! Bobinha, ainda não fiquei cega. E você sabe que eu sinto as coisas antes delas acontecerem. - disse Ravenah séria.
— Sei... - disse Elise.
— E o quê que você e o Remus foram fazer lá no quarto? - perguntou Elise curiosa.
— Fomos lá porque você estava demorando, e a Molly estava incomodada. – respondeu Ravenah
— E ela achou que eu estava fazendo o quê? - perguntou Elise
— Você não, e sim ele. Sabe, fama de conquistador. – esclareceu Ravenah
— Ele tem fama de conquistador? E ela achou que....NÃO É POSIVEL QUE ELA PENSOU O QUE EU ACHO QUE ELA PENSOU! - perguntou Elise indignada.
— Então o que prefere? Que eu prepare uma poção, ou que o cure com o toque de minhas mãos? - Cortou a conversa Ravenah.
— Você sabe... Você me conhece eu nunca faria isso. -falou Elise.
— Vamos mudar de assunto, bobinha. – disse Ravenah
— Não sei! - disse Elise sinceramente. - O que é mais eficaz?
— Se eu o tocar, sob sua supervisão é claro. Ele vai estar fora daquela cama dentro de dois minutos. – disse Ravenah sorrindo. - E você pode conversar com ele a vontade e na frente de todos, sem que ninguém pense mal. O que acha?
— Eu acho melhor com as mãos usando feitiços - falou ela ignorando as ultimas frase.
— Tudo bem. Então vamos voltar e aproveitar que o Lupin está lá. - disse Ravenah.
— Ok - disse Elise meio receosa.
— O que foi? Parece não ter gostado. – disse Ravenah
— É que o Remus vai me olhar com aquela cara... - disse Elise corando - Imaginando coisas que não aconteceram.
— A essa altura o Black já deve ter explicado a situação. – disse Ravenah. - Não seja boba.
— Será? - perguntou Elise. - Espero que sim.
Elise e Ravenah refizeram o caminho e foram para o quarto do Sirius. Quando chegaram na porta Elise disse:
— Entra primeiro!
— Eu entro, não se preocupe. - disse Ravenah
Ravenah deu duas batidas na porta e entrou. Sendo seguida por Elise.
Remus lupin estava sentado na cadeira que antes Elise estivera sentada.
— Oi, voltamos. - disse Ravenah.
— Oi de novo! - disse Elise olhando para os próprios pés.
— Eu me lembrei de algo que pode ajudá-lo senhor Black. - Ravenah disse séria.
— Sério? - perguntou Sirius - E o que é?
— Sou curandeira. Talvez possa amenizar suas dores sem a necessidade da poção. – disse Ravenah.
— Quando posso começar o tratamento? - perguntou Sirius.
— Tratamento? Seu tolo, isso é instantâneo. – disse Ravenah
— Eu só preciso tocar você. Posso? - Ravenah pediu permissão.
— Claro! - disse Sirius sorrindo marotamente
Lupin quase não conseguiu segurar a risada ao escutar o tom do amigo.
— Comporte-se senhor Black, sou uma senhora casada. Estou aqui apenas para ajudá-lo. - Ravenah disse fingindo estar zangada.
— Desculpe, Senhora - disse Sirius, sem realmente lamentar.
— Pois bem, acomode-se. – disse Ravenah
Sirius recostou a cabeça nos travesseiros e fechou os olhos. Ravenah se aproximou e sentou na beirada da cama. Ela esfregou as mãos e as pousou sobre o peito dele. Ravenah irradiou uma onda de calor que tomou posse do corpo do homem. Ela o sentiu relaxar e se entregar a terapia de cura. Ela retirou as mãos e se levantou da cama.
— Senhor Black? Que tal nos acompanhar até o andar de baixo? - Ravenah convidou.
— Já acabou? - perguntou ele com a voz enrolada.
— Já. Isso é mais rápido que poção! – explicou Ravenah - Levante-se e verá que já não sente mais nada. - afirmou ela.
Ele ainda sentia receio ao se levantar. Parecia esperar uma pontada de dor a qualquer momento. E quando a dor não veio ele ficou exultante.
— Que maravilha! - exclamou Sirius. - Onde você aprendeu isso? - perguntou curioso.
— Isso não se aprende. Nasce-se com esse dom. Geralmente são abortos que os tem. - disse Ravenah. - Fico feliz sempre que posso ajudar.
— Agora, que tal descermos? – Convidou Ravenah.
— Por mim tudo bem!! - disse Sirius.
— Vamos - disse Elise.
— Então vamos! – disse Ravenah.
Eles desceram até a sala de estar e se acomodaram nos sofás e poltronas
— Vejo que você já está se sentindo melhor. - Dumbledore vinha descendo as escadas.
— Boa tarde, Dumbledore. - disse Sirius. - Sim, estou me sentindo bem melhor. Graças a senhora McCormarck.
— Bem, eu já vou indo! - disse o diretor. - Tenho que voltar para Hogwarts antes do jantar.
— Ah, que pena. Gosto tanto da sua companhia. - disse Ravenah pesarosa.
— Tchau, diretor - disse Elise. - Espero te encontrar em breve!
— Quarta-feira haverá uma reunião da ordem, espero que compareçam - disse Dumbledore - Até lá. Depois que disse isso saiu pela porta.
— Vocês estudaram em Hogwarts? - pergunta Sirius.
— Não. - responde Elise.
— Estudamos em Beauxbatons. Por que? - perguntou Ravenah
— Porque eu não lembrava de vocês. - disse Sirius. - Nunca as tinha visto em lugar nenhum. E vocês são o tipo de mulher que se nota.
— O que o Sirius está querendo dizer - disse Lupin - É que lamenta que vocês não tenham estudado em Hogwarts.
— Somos o tipo de mulher que se nota! - Ravenah não acreditava que tinha ouvido aquilo.
Ravenah fechou os olhos e descansou a cabeça no encosto do sofá. Estava exausta e não sabia bem o porque.
— Venah, está tudo bem? - perguntou Elise ao ver o movimento da amiga.
— Estou me sentindo cansada. Isso é estranho. Não fiz nada para me cansar. - Ravenah fechou os olhos novamente se sentindo debilitada.
— Deve ter sido o feitiço de cura! - disse Remus.
— Pode ser! - disse Sirius. - Feitiços sugam energia, principalmente os de cura.
— Talvez. Mas nunca me senti assim antes. – disse Ravenah
— Então não sei o que pode ser - disse Elise.— Remus, eu soube que você deu aula em Hogwarts durante um ano?
— Sim! Eu dei aula de Defesa Contra as Artes das Trevas - respondeu ele.
— Só um ano? Porque? - perguntou Elise.
Remus olhou para Sirius antes de continuar:
— Tive problemas com um professor - respondeu ele.
— Aquele ranhoso infeliz, tinha que estragar tudo - falou Sirius.
— Sirius! - disse Remus - Não fale assim!
— Falo, sim Aluado! Por causa dele que eu ainda estou foragido. - disse Sirius. - E você está sem emprego!
— Eu estou sem emprego porque pedi demissão! - falou Remus.
— Por culpa do Seboso. - disse Sirius – E você sabe disso!
— Desculpa, senhoras, mas quando ele começa a xingar... - disse Remus.
— Quem é esse... hã seboso? - Ravenah perguntou ainda com os fechados.
— Severus Snape - disse Sirius. -Aquele Comensal imundo, seboso e ranhoso.
— Ai! - Ravenah não conteve um gemido de dor.
— O que foi? - perguntou Elise preocupada, se aproximando da amiga.
— Algo errado? - pergunta Remus.
— Venah, fale comigo! - diz Elise.
Ravenah deixou Elise se aproximar e sussurrou:
— Lis, isso é horrível! Ninguém gosta dele. Eu não o conheço, mas sinceramente não gosto de ouvir ele ser dardejado por todos os lados dessa forma.
— Não posso fazer nada - disse Elise só para Ravenah ouvir. — Eles se detestam e parece que o sentimento é mutuo.
— Acho que não vou suportar ficar no meio disso. Prefiro mil vezes enfrentar um dragão enfurecido. – disse Ravenah.
— Ok! Vou tentar mudar de assunto - disse Elise.
— Sirius, Remus, vocês se conhecem desde quando? - perguntou Elise.
— Desde o primeiro dia em Hogwarts. - respondeu Remus.
— Nossa! - disse Elise. - Então essa amizade é antiga!
— Sim! - respondeu Remus - E vocês se conhecem a quanto tempo?
— Desde o primeiro dia de Beauxbatons. - respondeu Ravenah. - Somos grandes amigas
— Sirius, você está se sentindo bem? - perguntou Molly, que vinha descendo as escadas.
— Sim, Molly, estou bem! – respondeu Sirius.
— Vocês ficam para o jantar? – pergunta Molly a Elise e Ravenah.
— Não, Molly. – respondeu Elise. – Preciso voltar para casa.
— E você Ravenah? – perguntou Molly. – Fica para o jantar?
— Sinto muito Molly, não vou poder ficar. O que eu lamento muitíssimo! - lamentou Ravenah.
— Ok! - disse Molly. - Mas vocês vão ficar pro jantar na quarta!
— Não perderia por nada no mundo! - disse Ravenah.
— Nem eu! - disse Elise. - Até quarta!
— Tchau! - disse Elise para todos - Foi um prazer conhece-los.
— Até logo Molly, rapazes. Até quarta. - despediu-se Ravenah.
Elise foi até a porta sendo seguida por Ravenah, saíram do Largo Grimmauld e aparataram no apartamento de Elise.

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Agradecimentos especiais para:

Lady Gray nossa beta
Ninha Snape, Ariadne Lasombra e Angela pelos comentários, obrigada.
E principalmente para Fefa Black que com sua cabecinha geniosa fez com que a fic ficasse perfeita.

Ana Paula Snape

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Agradecimentos para todos que leram!!!!!!!!!!!!!!! Para a minha grande beta Lady Gray, e claro para a minha amiga Ana Paula Snape.
Não se esqueçam: COMENTEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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