Eles nunca cansam.
Molly: obrigada por comentar! que bom que eu consegui deixar bem clara a relação de Harry e Mel. Bom, sobre adoção dela, acho que só será esclarecida no final da fic! Desculpe a demora, beijos ;*
Miaka: desculpe se não respondi *vermelha dos pés a cabeça*, realmente sinto muito! bom, como eu disse à Molly, isso só será revelado no final da fic, mas creio que nao será nada realmente importante. bjus ;*
MarciaM: obrigada pelo elogio! *orgulhosa* não sabe como é bom saber disso! beijos ;*
Amanda: kkkkkk, os leitores é que mandam! demorei mas atualizei! desculpe a demora ^^
Rafael: obrigada pelo elogio e pela capa, adorei! ;*
Diana: Noossa, obrigada! Bom, você está indo pelo caminho certo, está juntando as pecinhas do quebra-cabeça (acho que todos ka devem ter entendido também ^^) desculpe o atraso, mas já ta aqui o cap.!
Camila: obrigadaaa! beijos ;@ *autora pulando feliz de um lado pro outro*
Leticia: obrigada pelo comentário, beijos!
Alana: proooonto! finalmente ta aqui o capituloo! kkkkkkk, desculpe ter abusado da sua paciência, vou tentar não demorar tanto ^^
beijos ;*
Leo: atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! atualizei! kkkk, bjus
Lize: se vai demorar? hum...leia e descubra! assim que eu puder eu passo na sua ok? bjos ;**
May: Nãoooooo, você vai sobreviveer! kkkkkk, obrigada pelo elogioo! É tão bom saber que eu estou agradando! * pulando ainda mais feliz de um lado pro outro* beeijos ;*
bom...todos respondidos. ;D
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Gina esperava despreocupada, entre um gole e outro da xícara de café observava pelo vidro do restaurante o pouco movimento da praça. Viu um homem atravessando a praça em direção ao restaurante, e logo reconheceu que era Harry. Continuou sentada, girando o dedo na borda da xícara, olhando fixamente para o moreno. Por um instante os olhares se encontraram; Gina tratou logo de desviá-lo e voltou a observar a praça.
Harry caminhou despreocupado à mesa de Gina, tirou o sobretudo e sentou-se. Ao vê-lo uma das garçonetes abriu um grande sorriso e foi atendê-lo.
- Oi Harry! – disse ela animada. – O que faz aqui tão cedo?
- Oi Alysson. Negócios.
Alysson olhou intrigada para Gina, que desviou um pouco a cabeça para ouvir melhor a conversa dos dois.
- Entendo. – disse quase num sussurro. Então continuou retomando o tom de voz normal. – Bom, o que vai querer? O mesmo de sempre?
- Sim. Obrigado.
Alysson acenou com a cabeça e saiu agitada.
Os dois permaneceram em silêncio; Gina olhando a praça e Harry girando a chave do carro nos dedos. Nenhum dos dois parecia constrangido com o silêncio que se instalou.
- O que desejou? – perguntou Gina depois de algum tempo, ainda sem desviar o olhar da fonte.
- O que? – perguntou Harry sem entender.
- Você parou à fonte. O que desejou?
Harry não respondeu e ficou olhando fixamente para a ruiva. Esta desviou o olhar para o moreno, levantando uma sobrancelha pela falta de resposta.
- Não vai responder? Ótimo.
Harry suspirou e parou de girar a chave nos dedos.
- Apenas desejei recuperar algo. – Gina franziu o cenho. – Não era mesmo para você entender.
A ruiva fez cara de pouco caso e deu um gole na xícara de café.
- O que faz aqui tão cedo? – perguntou secamente.
- Sempre venho aqui por esse horário. – respondeu Harry no mesmo tom. – E você?
- Acordei cedo e não consegui mais dormir. Então resolvi vir logo para cá. – respondeu ela sem emoção.
Gina deu mais um gole a fim de acalmar-se. Só de vê-lo seu coração começou a bater frenético, embora estivesse demonstrando calma e indiferença. Tinha tanto a perguntar... Mas não, não podia. Eram apenas parceiros de crime. Apenas isso. Gina observou Alysson, a garçonete, trazer o pedido de Harry e beija-lo no rosto. Arqueou a sobrancelha e desviou o olhar. O moreno sorriu rapidamente se divertindo com a expressão da ruiva.
- Acho que já podemos ir ao assunto principal. – disse ela desviando o olhar para o moreno novamente.
Harry nada falou, apenas concordou com a cabeça. Gina apoiou os braços na mesa, e continuou.
- Andei investigando um pouco do sistema de segurança. Só pode ser desativado com senhas, mas elas só podem ser acessadas...
- Dos computadores do prédio. – completou Harry. Gina irritou-se seriamente por não deixa-la terminar de falar. – Continue.
- Se é tão esperto assim, por que você mesmo não continua? – retrucou fervendo de raiva.
Harry esboçou um sorriso.
- Muito Bem. As senhas só podem ser descobertas do próprio prédio, de computadores que ficam em uma sala bem escondida, e por coincidência bem em cima do cofre. E para isso precisaremos que alguém se infiltre, o que deve ser naturalmente a sua especialidade...
- É.
- Há mais um problema: a sala é protegida por agentes...
- Isso não é problema.
- O que?
- Disse que não é problema. – disse Gina pausadamente como se estivesse explicando algo a uma criançinha de cinco anos, só para irritá-lo.
- Sei o que disse. Não entendi por que você acha que não é problema.
Ela inclinou-se sobre a mesa, olhando nos olhos dele.
- Você não pensa Potter? – disse ela num sussurro – McRian disse que temos aqueles matadores de aluguel ao nosso dispor...
- Não.
- Além disso, podemos fazer nós mesmos o serviço... – continuou ela como se não tivesse sido interrompida.
- NÃO! – gritou Harry se levantando abruptamente e atraindo os olhares de todos.
O moreno olhou em volta, desconcertado com o que acabara de fazer. Suspirou para se acalmar e sentou novamente. Gina ria baixinho.
- Você é muito esquentado. – disse a ruiva suspirando descansada, mexendo a colher do café.
Os olhos de Harry faiscaram.
- Não vamos matar ninguém.
Gina esboçou um sorriso.
- Por que Potter? – perguntou ela inocentemente. – Você não é um policial... Ou é?
Harry bateu a mão com força na mesa, fazendo os mais próximos olharem assustados.
- Não me provoque Virgínia. Hoje não é um bom dia, e você não está ajudando.
Ela endureceu a expressão.
- O mesmo a você Potter. Só estou dando o que recebi.
- Só me poupe das suas gracinhas Virginia.
Gina suspirou para tentar controlar a raiva. Não sabia exatamente porque estava se sentindo assim, se ela mesma acabara de pisar em Harry. Mas estava cansada de ter sempre que manter o controle. Estava cansada de medir as palavras para não ser passada para trás. Estava cansada de tudo. Repentinamente, puxou o sobretudo que até então estivera jogado numa cadeira ao lado e levantou-se abruptamente.
A ruiva saiu caminhando firmemente em direção à porta. Sem pensar, Harry jogou uma cédula na mesa e seguiu a moça. Não sabia por que estava fazendo aquilo; se estivesse usando a razão, teria ficado ali mesmo sentado, talvez até mais aliviado pela ausência de Gina. Mas não podia. Não conseguia.
- Virgínia! – gritou tentando localizar a ruiva na névoa que começava a cobrir a cidade.
Mas a ruiva não respondeu. O moreno olhou para os lados, e viu a barra do sobretudo dobrando em um beco. Apressou o passo, cerrando um pouco os olhos para protegê-los da névoa.
- Virginia! – chamou novamente.
Apertou o passo mais ainda, conseguindo finalmente alcançar a moça. Segurou-a firmemente pelo braço e puxou-a sem medir a força.
- O que pensa que está fazendo? – murmurou Harry, ainda um pouco ofegante.
- Me larga Potter! – disse ela desvencilhando o braço dele abruptamente.
Mas nesse momento os dois paralisaram. Ouviram o ruído de uma arma. Harry procurava ouvir de onde o ruivo havia vindo enquanto pegava sua arma. Gina olhava com cautela a sua volta, tentando enxergar através da névoa. Os dois encostavam os corpos cada vez mais.
- Não. – sussurrou Gina para Harry baixando a arma que ele segurava. – Eles podem nos localizar se você atirar.
Harry considerou a idéia e abaixou a arma. Mas uma coisa lhe chamou a atenção.
- Eles já nos localizaram. – disse Harry olhando para o ombro da ruiva.
Gina seguiu o olhar do moreno e sobressaltou-se. Em seu ombro havia um pequeno fecho de luz vermelho que descia lentamente ate seu peito, na altura do coração.
- Virgínia. – murmurou Harry, olhando da moça para um camburão de lixo próximo a eles. Gina confirmou com a cabeça. – Quando eu contar três...
Ela suspirou preparando-se e automaticamente pôs a mão na arma que carregava no bolso do sobretudo.
- Um... – começou Harry, dando um pequeno passo para o lado. – Dois...
O moreno segurou na mão de Gina e os dois prepararam-se.
- Três!
Ele puxou a moça e os dois jogaram-se atrás do camburão. Mutuamente os tiros dos matadores começaram a dançar na direção deles, atingindo a camada de ferro que os protegia. Gina sacou a arma rapidamente e posicionou-se para atirar; Harry seguiu seu exemplo. O tempo parecia estar a favor deles; a névoa estava se dissipando. A ruiva viu dois vultos nas sacadas dos apartamentos mal cuidados que formavam o beco. O moreno avistou outro acima destes, na sacada de cima.
O festival de tiros persistia; Harry e Gina começaram a atirar também. Em poucos segundos um dos contratados havia sido atingido. Gina disparava sem descanso na direção dos dois restantes, até que sua munição acabou.
- Mais que droga! – exclamou ela verificando se não havia mesmo nenhuma munição.
Os matadores continuavam atirando sem descanso, Harry igualmente, enquanto a ruiva vasculhava seus bolsos e os de Harry à procura de mais munição, mas sem sucesso.
Para a sorte deles, parecia que as balas de um deles também haviam acabado. Harry desviou um pouco a atenção para observá-lo, e o outro aproveitando a distração prepara-se para fugir. Com um gesto rápido, Gina puxou a arma da mão do moreno e atirou no homem armado, acertando sua mão, fazendo com que soltasse a arma, seguido de um grito agudo de dor.
- Vamos! – disse Harry puxando a ruiva pela mão, aproveitando que os dois contratados estavam sem munição.
Mas eles pareciam não desistir; com um gesto rápido, pularam da sacada pondo-se à frente do casal. Levavam presas à cintura duas correntes que trataram de pegar imediatamente. Gina apontou a arma para a perna do rapaz e apertou o gatilho; mas nada aconteceu. Também acabara a munição.
Agora nada mais restava a fazer, apenas lutar. A ruiva guardou a arma no bolso e preparou-se. As duplas estavam formadas; Harry preparava-se para lutar com o rapaz que estava com a mão machucada e Gina com o outro.
Harry não via por que esperar a atitude do matador; não hesitou em avançar. Prontamente, o adversário girou a corrente, mas o moreno segurou em sua ponta e a girou, fazendo-a se prender ao pescoço do oponente. Com um gesto rápido, ele conseguiu soltar-se da corrente, jogando o corpo do moreno ao chão. Com as pernas, Harry puxou o adversário para junto de si, e conseguiu rolar deixando seu corpo sobre o do homem.
Mas ele não queria desisir tão cedo; mesmo preso sob o corpo de Harry, o matador deu um impulso com as pernas, jogando o moreno longe, que rolou até bater contra a parede. Longe deste, avançou para ajudar o colega que lutava com a ruiva, caminhando com dificuldade.
A ruiva percebendo o movimento, não parou de lutar, mas ficou atenta. Percebeu a aproximação do outro e deixou este se aproximar ainda mais para que pudesse agir. Pela sombra do homem, viu que levantara o punho para acertá-la por trás. Com um movimento ágil, abaixou-se fazendo com que ele acertasse o companheiro. Este por sua vez, cambaleou para trás pressionando o nariz até achar algo em que pudesse se apoiar.
O matador parecia que não se importava muito de ter atingido seu companheiro; estava focalizado apenas em seu objetivo. Não queria dar tempo à ruiva. Gina olhou rapidamente nos olhos do homem, onde viu um misto de frieza e diversão.
O matador deu um golpe com a perna, atingindo as de Gina, fazendo-a cair. O homem sorriu maléfico e maliciosamente para a ruiva, que estava tentando levantar o rosto machucado pelo cimento, mas sem muito sucesso.
Harry logo se recuperou e já estava se levantando quando viu a cena. Tudo acontecia muito rápido: Gina abaixara-se para evitar levar um golpe por trás, mas acabara levando outro. Agora estava jogada ao chão e o homem sorria maléfico para ela.
Não esperou mais nem um segundo: correu tentando ser discreto, virou o homem o puxando pelo ombro e ergueu o punho acertando seu rosto. Da mesma forma que o companheiro, ele cambaleou e ficou tonto.
- Vamos! – exclamou Harry estendendo as duas mãos para erguer a ruiva do chão.
Gina já tinha conseguido se erguer a ponto de sentar-se. Aceitou imediatamente a ajuda de Harry, esquecendo o orgulho por hora, pois precisavam sair logo daquele lugar. Correram para o fundo do beco, onde saíram numa rua escura, embora estivesse de dia. O moreno olhou para trás; os homens continuavam os perseguindo, embora estivessem correndo desajeitados por estarem tontos.
Harry procurava desesperadamente alguma coisa que pudesse servir para despista-los, mas naquela rua não havia nada exceto latas de lixo. Nem mesmo pessoas; estava deserta. Gina olhou para os dois lados; para onde deveriam correr? O lado esquerdo estava completamente deserto e parecia ser bastante comprido; o lado direito encontrava-se em igual estado, a não ser por um rapaz que acabara de estacionar sua moto ali perto... Era isso! Essa era a solução.
- Vamos! – chamou Harry puxando a ruiva para a esquerda.
- Não! Tenho uma idéia melhor. – disse ela apressada e puxou o moreno para o lado oposto.
Começaram a correr em direção ao rapaz que parecia não ter percebido a presença deles. Chegando mais próximos deste, desaceleraram o passo e caminharam normalmente, porem apressados, pois os matadores continuavam a persegui-los.
- Com licença... – chamou Gina educadamente sorrindo para o rapaz, que ao se virar retribuiu o sorriso.
Repentinamente, a moça ergueu o punho e o acertou no olho, e com um gesto rápido tomou as chaves que ele levava na mão.Olhou para trás para saber a que distância se encontravam dos dois homens; estavam agora a poucos metros. Repentinamente, sentiu as chaves serem puxadas de sua mão: Harry havia tomado. Sentiu uma raiva tomar conta de seu corpo e um calor subir pelo seu rosto. Por que até nessas horas ele tinha que ser tão inconveniente?
- Vamos logo! – disse ele montando no automóvel e colocando as chaves, não ligando para a cara de desgosto da ruiva.
Gina suspirou pedindo calma a si mesma e sentou-se rapidamente atrás de Harry, envolvendo seus braços no abdômen dele.
Começaram a andar a toda velocidade, deixando os matadores para trás. O vento gelado de começo da manhã fustigava o rosto da ruiva, que cerrou os olhos para protegê-los.
- Eles realmente não se cansam... – ouviu Harry falar apesar do barulho do vento.
Sem saber o que ele quis dizer com isso, Gina virou a cabeça um pouco para trás. Havia um carro grande e preto, que os seguia em meio ao trânsito intenso da cidade, pois àquela hora todos estavam saindo para seus exaustivos trabalhos.
- Mais que droga! – gritou Gina. – Acelera!
- Não dá mais! Se acerelarmos mais, perdemos o controle!
- Não me interessa Potter! – reclamou ela.
Harry suspirou pedindo calma a si mesmo, assim como fizera a ruiva minutos atrás. O moreno pegou uma travessa que cruzava com a avenida principal, a fim de ir para a avenida a seguir, onde o transito estava ainda mais intenso. Com uma moto era fácil avançar, pois podia passar por entre os carros; mas com um carro tão grande como aquele, seria muito difícil.
O moreno não errou em seu palpite. Em poucos minutos já tinham conseguido despistar os homens. Depois de vários minutos, eles entraram em uma estrada de terra batida, rodeada por árvores altas.
- Você não pensa Virgínia? O que pensava que estava fazendo saindo de casa sem munição? – gritou Harry para conseguir ser ouvido, pois o barulho do vento era intenso.
- Quem você pensa que é para me dar lição de moral? Além disso, você também não tinha munição! – retrucou Gina.
- É diferente, eu não estou sendo perseguido por matadores!
- E por que não estariam te perseguindo? Nós dois estávamos ali, eles tanto poderiam estar atrás de você quanto de mim! – disse tentando convencer o moreno. Mas ela sabia que Harry não seria tão bobo de acreditar.
- Não sou tolo Virgínia. Aquele homem simplesmente me deixou de lado e avançou em você. Além disso, naquele dia que eu te salvei também estava sendo perseguida.
Salvar? Gina sentiu um calor subir à cabeça e raiva crescer dentro de si.
- Me salvou Potter? Eu poderia ter resolvido tudo sozinha se você não tivesse se intrometido! – gritou ela, agora com a raiva explícita na voz.
Harry nada falou. Não por que não tinha argumentos, e sim porque queria dar um fim àquela discursão. E conhecendo os Weasleys como ele conhecia ,sabia que Gina era teimosa, e que se ele não fizesse isso, ela também não faria
- Para onde estamos indo? – perguntou a ruiva depois de algum tempo.
- Para a minha casa.
Um frio percorreu na sua espinha. Por que ele estava a levando para lá?
- Eu não quero ir para lá!
- Você não está em condições de querer nada agora Virgínia. Está acontecendo alguma coisa e você não pode ficar andando por aí sozinha. Não depois do que aconteceu.
Quase não conseguira ouvir o que ele dissera tamanho era o barulho do vento. Apenas entendera que ele não voltara atrás de sua decisão, pois não desviou do caminho, nem sequer desacelerou. Então ela se deixou levar. Discutir agora não levaria a nada.
Permaneceram na estrada de terra por mais alguns minutos. O vento já não era tão frio naquela região. Gina fechou os olhos, apreciando a sensação de liberdade que aquele ambiente estava lhe proporcionando, abraçada ao corpo de Harry, de onde se desprendia aquele perfume que tanto gostava... Abriu os olhos com força antes que pensasse mais algum absurdo.
Olhou para trás; haviam contornado uma cadeia de morros e nem percebera. Virou novamente para frente; ao longe se via a silhueta de uma grande casa. Quando chegaram mais perto, Gina pode examiná-la com mais atenção. Era parecida com a sua: havia grandes janelas e vários andares, porém não tinha o aspecto de antiga como a sua. Harry estacionou a moto no jardim que havia na frente da casa, que era apenas coberto por grama.
- Não quero ficar aqui. – disse Gina seguindo o moreno à porta da casa.
- Já disse que você não está em condições de querer nada. – disse ele sem se importar, procurando as chaves nos bolsos. – Você não pode ficar andando por aí depois do que aconteceu. – completou finalmente achando as chaves e abrindo a porta.
Ele afastou para dar passagem a ela, que colocou as mãos nos bolsos e entrou impaciente. A ruiva ficou um pouco atordoada com o que acabara de ouvir. Era impressão sua ou ele estava preocupado com ela?
- Por que está preocupado comigo? – perguntou secamente, acompanhando o moreno até a sala da casa.
- Não estou. Só não quero que McRian ponha a culpa em mim se acontecer algo a você, aí então terei que fazer todo o trabalho sozinho. Não que eu não seja capaz ou que me incomode com isso, mas ele ficará realmente insatisfeito não acha? – disse Harry colocando as chaves na mesinha central e se jogando no sofá. – Por isso, você vai ficar um tempo aqui.
Gina sentiu a raiva subir à cabeça. Não ia deixar que ele falasse com ela como bem quisesse.
-Pois saiba Potter – começou ela com um sorriso desdenhoso. – Que eu não preciso da sua proteção, eu sei me cuidar muito bem sozinha. Eles não sabem com quem estão se metendo.
Harry esboçou um sorriso torto.
- Você se acha muito perigosa não é mesmo? – falou sarcástico.
Gina abriu um sorriso perigoso e olhou sedutora para ele. Contornou a mesinha do centro e se pôs à frente do moreno, inclinando o corpo de forma que os rostos ficassem a centímetros de distância, de forma que um pudesse sentir a respiração do outro.
- Você não imagina o quanto. – sussurrou num tom sedutor que só ela tinha, aproximando seus lábios dos dele e quase os tocando.
Ergueu o corpo novamente e virou-se para ir embora, mas sentiu alguém puxa-la fortemente pelo braço, e já podia imaginar quem.
Gina sabia ser provocante quando queria; isso Harry tinha que reconhecer. Sentir sua respiração tão próxima a ele, sentir seus lábios perigosamente próximos, sentir aquele mesmo perfume de tantos anos atrás o deixavam inebriado e sem ação. Acordou de seu devaneio quando ouviu os passos de Gina ecoarem, devido as suas típicas botas pretas. Não ia deixá-la ir embora assim. Não podia. De súbito, Harry a puxou pelo braço, o que a fez virar e colar seu corpo ao dele, deixando os rostos novamente a centímetros de distância.
- Isso não é brincadeira Virgínia. Há vários deles por toda a parte. Em qualquer lugar você pode ser surpreendida. Estará segura aqui, temos todo o material necessário para trabalharmos aqui. Me prove que você não é tola. – sussurrou tentando persuadi-la.
Gina puxou o braço abruptamente, mas não cortou o contato visual. Andou um pouco para trás e cruzou os braços.
- Eu não tenho que provar nada a você Potter. – desviou o olhar para a grande janela com vista para as grandes árvores que escondiam a mansão.
Harry olhou atentamente para o semblante da ruiva; parecia pensativa. Ela andou lentamente em direção à janela para observar a paisagem, e fico assim durante um tempo. Harry apenas ficou parado no mesmo lugar, observando Gina.
– Mais tarde irei buscar minhas coisas. Mostre-me o meu quarto. – disse ela depois de certo tempo.
Harry esboçou um sorriso vitorioso, mas por dentro não estava sorrindo pela vitória, e sim por conseguir mantê-la perto de si, embora não quisesse admitir.
- Mais tarde ‘iremos’ buscar suas coisas. – respondeu ele dando ênfase a “iremos”.
Gina suspirou cansada.
- Só me mostre onde é meu quarto Potter.
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Meu presente de natal pra vcsss...
comentem plis, eu to ansiosa pra saber o que vcs acharam do capitulo! bom, nao vai dar pra responder os comentarios agora, mas eu peço que deixema a opiniao de vcs ^^
beeijos e Feliz Natal! ;**
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