O reencontro



geeente, eu nunca imaginei que teriam comentarios como esses, pra ser sincera eu tava muito insegura com essa ic, por ser um pouco diferenta das que vcs estão acostumados...obrigada pelos coments, obrigada mesmo! to tão emocionada! *enxugando o canto dos olhos*

Amanda: nooossa, vc não imagina como é bom ver um elogio assim, obrigada!
Mia: bom,demorei um pouquinho mas aqui está o cap, aproveite! bjus
Miaka: obrigada! casado? huuum, queria tanto dizer o que vai acontecer na fic, mas e tão bom ver os leitores ansiosos...kkkkk. Bom, não posso dizer que esse cap vai tirar sua duvida, espero que goste!
Alana: também estou adorando sua fic, obrigada por comentar! bjos
srta. Weezy: obrigada! bom, ultimamente eu estou lotaaada de coisa pra fazer, mas assim que eu puder eu passo na sua fic ok? bjos
Leo e Adriane: obrigada pelo comentario! bjos
MarciaM: aai, obrigada pelo elogio! noossa, espero que eu seja um sucesso mesmo! obrigada pelo comentario, bjos.

ufa! acabei. todos estão se perguntando como vai ser quando a Gina se encontrar com o Harry. Bom...descubram nesse capitulo! Quanto ao Harry estar casado...eu num sei de nada! kkkkk
bjus, aproveitem!
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A ruiva desceu as longas escadas que havia na mansão, o salto das botas pretas ecoando alto.

- Até que enfim Gina. – disse Mila.

Mila era parte do bando. Era alta, loira e seus olhos eram cor-de-mel. Foi a primeira que Gina conheceu. As duas tornaram-se grandes amigas e parceiras de crime. Com o tempo, elas já eram reconhecidas na máfia e começaram a formar o bando.

- Mila, não são nem sete da manhã! – exclamou Gina sorrindo, descendo os últimos degraus da escada.

- Mas já estão todos de pé. Além disso, chegou um novo carregamento de armas. – disse a loira acompanhando Gina à cozinha.

- Quem cuida disso é o Chad, onde ele está? – disse a ruiva entrando na cozinha.

- Bom dia Falcão. – disse um rapaz sentado à mesa, tomando café de cabeça baixa.

Falcão. Era assim que chamavam os chefes dos bandos, as autoridades maiores da máfia.

- Bom dia Jack. Dormiu bem? – perguntou sentando-se a mesa e Mila ao seu lado.

- Mais ou menos, o ferimento ainda dói um pouco. – respondeu dando um gole no café.

Jack também foi um dos primeiros a entrar no bando. Era da confiança de Gina, ela o deixou livre para chamá-la pelo primeiro nome, mas ele teimava em chamá-la de falcão. No último assalto havia levado um tiro de raspão no ombro.

- Por que não me chama de Gina, Jack? Já disse que tem carta branca para isso.

- Estou acostumado com Falcão.

- Pois não chame mais. É uma ordem. – disse sorrindo. – Então, onde está o Chad?

- Ele já foi conferir, está tudo conforme pedimos, mas ele saiu e não testou as armas.

- Aonde ele foi? – Gina ergueu uma sobrancelha.

- Não sei, ele não me disse.

- Ele me disse que ia ao banco.

- Ah! – exclamou Gina revirando os olhos. – Eu o mandei fazer isso. Céus, como eu estou esquecida. Agora chega de papo, meu dia está cheio hoje.

Esvaziou a xícara com um último gole e levantou-se, saindo para a sala com Mila em seu encalço.

- Onde estão as armas? – perguntou Gina entrando num corredor longo com várias janelas.

A casa era enorme. Todo o bando morava junto. Havia de tudo ali: sala de armamento, de treinamento, de reuniões... Havia vários corredores com grandes janelas e tinha três andares. Nas redondezas não havia outra coisa a não ser árvores. A mansão era bem escondida, nunca ninguém conseguira chegar ali a não ser eles.

- Já estão na sala, como eu disse está tudo pronto, só falta serem testadas.

Gina suspirou entediada.

- Ok, então vamos ao trabalho. – disse sem emoção.

Caminharam até o fim do corredor e dobraram à direita. Este era relativamente menor que o outro. Andaram até o fim do corredor e entraram na penúltima sala.

O aposento era muito comprido e repleto de armários de ferro, todos guardando algum tipo de arma, desde os revolveres mais simples até as armas mais complexas. Eram todos codificados com letras e números. Havia também alguns ganchos nas paredes e a eles estavam presas armas pesadas. Do outro lado da sala havia vários alvos.

- Onde? – perguntou cansada.

- Armário A5.

Abriu o armário e tirou uma arma pequena, mas muito potente. Dirigiu-se a frente de um dos alvos e mirou, apertando o gatilho em seguida. Poucas armas eram tão rápidas e tão potentes como essa.

******
- Estão te esperando na sala de treinamento. – disse Mila depois que Gina terminou o teste.

- Não vou treinar hoje.

- Mas estão todos esperando por você, você não pode simplesmente deixá-los treinando sozinhos, se estão hoje naquela sala é porque tem que aprender a lutar, a usar uma arma corretamente, e eu não posso dar conta de todos naquela sala, você sempre me ajuda a...

- Chega Mila! Ok, eu vou. Me dá só um segundo, vou me trocar.

A ruiva suspirou cansada e subiu para o quarto. Estava começando a se cansar daquela vida. Todo dia era a mesma coisa: treinar, resolver onde e quem iria assaltar e planejar. Vivia sempre fugindo da polícia, se escondendo. Mas por enquanto era tudo que a vida tinha a lhe oferecer, e tinha que aceitar. Trocou de roupa e desceu.
___________

Ficou parada apenas esperando o ataque do oponente, e não precisou esperar muito. O rapaz avançou para ela pronto para lhe dar um murro. Gina desviou para não ser atingida e com um jogo de pernas o feez cair no chão e o imobilizou.

- Você tem que ser imprevisível Mike, caso contrário você não sairá vivo nem de um assalto a uma mercearia. Mila vai treinar com você agora. – disse a ruiva cansada, ainda imobilizando o rapaz com força, sentada sobre o abdômen dele.

Gina levantou-se predendo as mechas ruivas num rabo-de-cavalo e dirigiu-se a Mila do outro lado da sala.

- Mila. Treine com Mike. – falou autoritária.

- Mas Gina, estou ajudando... – falou ela tentando acompanhar os passos largos que a ruiva dava rumo à porta da sala.

- Vire-se. – disse a ruiva secamente saindo da sala.

Era fim de tarde. O céu começava a escurecer e o vento frio noturno brincava com as folhas das árvores que escondiam a mansão. A lua começava a aparecer e não havia nuvens. Gina caminhou pelos corredores desertos da casa, iluminados apenas pelas luzes que entravam pelas poucas janelas que havia ali. Subiu os degraus rapidamente. Havia muito tempo que estava trancada ali. Precisava sair para espairecer.

Foi direto ao banheiro, não parou nem para falar com Hilde, que miou indignada. Despiu-se e enfiou-se debaixo do chuveiro, relaxando ao toque das gotas quentes em seu corpo. Vestiu uma calça jeans e uma blusa preta frente única e calçou suas típicas botas pretas. Pegou a chave do carro em cima da cômoda e desceu.

- Gina, mas aonde você... – Chad cruzou com a ruiva na escada.

- Não interessa.

Gina saiu decidida a passos largos. Abriu a porta e saiu para os jardins. A noite estava fria, mas não se importou. Entrou no carro e o ligou, mesmo sabendo aonde ia, mesmo estando sem rumo.

Dirigiu pela avenida principal, por pelo menos quinze minutos, sem saber exatamente aonde ia. Olhou pelo retrovisor do carro. A fila de automóveis atrás dela estava enorme... Mas uma coisa chamou sua atenção. Havia um carro preto e de luxo, que fazia algum tempo que seguia o mesmo rumo que ela. Seu coração disparou. Conhecia aquele tipo de carro, aquele tipo de atitude... Estava sendo caçada. Por matadores.

Pisou abruptamente no acelerador a desviou-se dos carros velozmente. Em meio ao som das buzinas, o carro preto a seguia com a mesma velocidade. Continuou desviando-se de um carro e de outro, cada vez mais atordoada. Nunca tivera medo de matadores. E não estava com medo agora, só estava cansada. Já tivera que enfrentar muitos deles e sempre se saíra bem.

Dobrou numa rua a toda velocidade, e o carro continuou a segui-la. Aumentou mais ainda a velocidade, desviando-se das pessoas que aqui e ali passavam, pois aquela rua estava quase deserta. Dobrou em outra rua à direita, menor que a outra. Mas freou de repente quando percebeu que não era uma rua; era um beco. Não estava afim de lutar naquele dia, mas viu que não tinha outra saída.

O carro luxuoso parou atrás do dela, fechando o beco. Gina desceu do carro e apoiou-se na porta, esperando a próxima ação dos matadores. Havia um poste iluminando o beco, que piscava vez ou outra. Três vultos desceram rapidamente do carro e dirigiram-se à moça. Um rápido clarão do poste iluminou os estranhos, e a ruiva pôde ver que eram três homens vestidos de preto. Gina sorriu.

- Querem brincar rapazes? – perguntou ela em tom perigoso.

Os homens também sorriram. Levantaram as mãos e Gina viu que cada um trazia uma grossa corrente.

- Ok, vamos brincar. – dessa vez não sorriu. Jogou os cabelos graciosamente para trás e posicionou-se para a luta.

Um deles avançou, girando a corrente no ar. Com um golpe rápido, a ruiva segurou a ponta da corrente e a prendeu no pescoço do rapaz, e deu-lhe um chute nas costas.

Um segundo homem avançou, também agitando a corrente no ar. Gina simplesmente a segurou e a puxou com força, girando no ar e atingindo o matador com dois chutes seguidos. Este colidiu fortemente com um lixeiro, que virou por cima dele.

Agora faltava só um. Ele avançou como os demais.

- Vocês nunca aprendem. – disse Gina despreocupada.

A luta com este foi mais demorada, pois ele também era ágil e desviava-se de alguns golpes dela. Mas não ágil o bastante. Com um gesto rápido, prendeu as mãos do rapaz com a corrente, o empurrando com um chute contra a parede. Acabou inconsciente.

- Gostaram de brincar comigo? – perguntou Gina jogando colocando uma mecha ruiva atrás da orelha. – Eu adorei. Me convidem mais vezes...

Já ia virando-se para ir embora quando ouviu o barulho de um gatilho.

- A brincadeira apenas começou. – disse uma voz grave atrás dela.

Olhou para o chão e a luz do poste piscou novamente. Viu a sua sombra, e atrás desta, havia outra com um revolver apontando para sua cabeça.

- Agora tenho mais um para brincar. – falou a ruiva desafiando, tentando ganhar tempo. Só tinha que esperar o momento certo...

O homem riu.

- Eu poderia poupar você ruiva... – a moça ouviu o barulho do revólver. – Você é boa, vi como você luta. Poderia lhe pagar uma boa grana...

Gina sorriu perigosamente.

- Acho que você não sabe... Não estou à venda.

- Bom, você é que sabe... Eu bem que tentei... – disse ele sem emoção.

Ouviu novamente o barulho da arma. O homem preparava-se para atirar. Mas um pouco e ela agiria... Mas não precisou. Ouviu o som de uma arma. Mas não era aquela que apontava para ela. Ouviu algo pesado cair com um baque surdo no chão. Virou-se lentamente e viu o matador caído. Morto.

Quem atirara? Tinha que estar ali em algum lugar... Então viu. Havia um vulto parado à saída do beco, ainda com a arma apontada. A luz do poste piscou mais algumas vezes. Seu coração disparou. Era um homem forte, cabelos negros e rebeldes, olhos extremamente verdes e... Uma cicatriz em forma de raio na testa. O poste agora piscava frequentemente. Era ele, sabia que era ele... Aquele olhar que tanto conhecia, nunca o confundiria. Não sabia o que fazer, ficou apenas parada, olhando-o com o peito arfando.

Harry baixou a arma lentamente, ainda olhando para o corpo caído no chão. Desviou o olhar para a moça. Parecia bastante surpresa em vê-lo. Estava ofegando, os olhos arregalados. Harry também ficou surpreso ao vê-la, mas não demonstrou suas emoções. Como Gina havia mudado! Agora era uma linda mulher, tinha um bonito corpo e os cabelos ruivos caíam até a cintura.

Parecia que o coração da ruiva a qualquer momento pularia da sua boca. Estava ali, depois de anos, o homem que tanto amara... Ou será que ainda o amava?

Ouviram passos apressados indo na direção dos dois. Uma garotinha que aparentava ter quatro anos de idade de cabelos extremamente negros corria ao encontro de Harry.

- Papai! – gritou ela jogando-se no pescoço do pai.

- Mel... – disse ele a pegando no braço. Gina arrepiou-se ao ouvir sua voz pela primeira vez depois de quase cinco anos. – O que faz aqui? Onde está Liz?

A garotinha apontou para trás. Uma moça vinha correndo ao encontro dos dois.

- Desculpe senhor Potter, mas ela ficou nervosa quando não viu o senhor no restaurante, então viu o senhor aqui e saiu correndo.

- Que isso não se repita. – disse ele severo.

- Sim senhor.

Mel notou que eles não estavam sozinhos ali. Havia uma mulher muito bonita de cabelos ruivos olhando toda a cena paralisada.

- Quem é ela papai? – perguntou a garota puxando a manga da blusa do pai para chamar sua atenção. – Ela é muito bonita.

Harry sorriu.

- Vamos voltar para o restaurante. Você ainda não tomou o sorvete não foi? – a garotinha negou com a cabeça.

Harry a colocou no chão e ela correu para a babá. O moreno virou-se para Gina novamente. O coração da ruiva disparou novamente. Será que ele iria dizer alguma coisa? A garotinha, Mel, o chamara de pai...

Harry sorriu e a cumprimentou com a cabeça. Quando Mel viu que o pai não estava indo para o restaurante com elas, voltou e o puxou pela mão.

- Vamos pai! – disse impaciente, puxando o pai com força pela mão.

Harry lançou mais um último olhar a Gina e acompanhou a filha. Gina continuou olhando fixamente para o local onde Harry estivera segundos antes, e ouviu passos atrás dela. Virou-se abruptamente. Um homem andava lentamente na sua direção, o rosto escondido pela escuridão.

- O que você quer? – perguntou Gina séria, posicionando-se para lutar.

- Relaxe. Tenho um recado para você, Srta. Weasley. Paul McRian deseja contratá-la.

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gostaram do cap? comentem! beeijos. ;**

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