As Serpentes Vermelhas
A posição da Lua e o brilho das estrelas revelavam uma madrugada linda e calma. Harry estava frustrado, ficara em seu quarto o dia todo se amaldiçoando por ter sido tão imprudente em vir para um lugar desconhecido, com uma língua desconhecida, mas por sorte parecia que a maioria dos Japoneses falava inglês. O pior era estar à procura de uma coisa e nem saber por onde começar a procurar.
Harry ainda não havia visto Asuka, na noite passada a garota estava frágil, Harry se perguntava o que aconteceu, mas parecia que ele nunca ficaria sabendo... Não tinha que pensar nisso agora. Sua cabeça martelava “Qual o próximo passo, qual o próximo passo”.
Já havia descido as escadas, estava se dirigindo para a rua. Não havia uma alma viva andando pela rua naquele momento. Alguns carros passavam, mas só. Ele usava o sobretudo verde sem o capuz. Ainda estava na porta da hospedaria, chutou uma lata de lixo que estava perto e na mesma hora Asuka saiu com uma expressão raivosa. Ela estava com um sobretudo branco.
A velha veio gritando alguma coisa em japonês que Harry não entendeu nada, quando ela viu que Harry estava observando tudo ela falou mais alguma coisa e entrou novamente na hospedaria com Asuka fazendo uma careta as costas dela, o que fez Harry sorrir levemente.
- Oi – Asuka disse rapidamente corando, provavelmente se lembrando de ter o abraçado noite passada. Ela desviou o olhar e olhou para a lata de lixo que Harry havia chutado. – Vem comigo!
Harry arregalou os olhos quando ela o saiu puxando pela mão. Seguiram a rua principal e dobraram a direita em outra rua larga e grande, passaram na frente de um prédio gigantesco, um desses arranha-céus, onde ela deu a volta e entrou por uma porta lateral. Começaram a subir as escadas rapidamente com um Harry espantado, afinal isso era invasão e podia dar rolo.
- Droga! – Asuka resmungou ao ver a porta para o terraço fechada. – Não tem como você quebrar isso não?!
- Alohomorra – Executou o feitiço com a varinha que estava dentro de seu sobretudo.
Ele ia recomeçar a falar quando ela o puxou porta a fora mostrando a vista do lugar. O vento batia levemente deixando os cabelos de Harry totalmente desgrenhados, Asuka soltou seu cabelo e encantou o lugar com sua beleza. Harry chegou a borda e olhou para baixo, era realmente alto. Via-se as estrelas iluminando o céu, os prédios a frente como se fossem um deserto. Fechou os olhos contemplando a magia do lugar, esquecera todas suas frustrações...
- Por que me trouxe aqui?! – Perguntou ele ainda de olhos fechados, os abrindo levemente.
- Por que me pareceu que você estava na mesma situação que eu. Frustrado... – Respondeu ela com firmeza e solidariedade.
- Achei que esse fosse um dos poucos lugares que guardamos só para nós. – Falou mais para ele do que para Asuka.
- E por que não compartilha-los com alguém que esteja em uma situação difícil?! E esse não é o meu lugar. Isso se chama invasão à propriedade privada... Mas não dá em nada. – Completou rindo-se junto com Harry. – Você veio pra cá sozinho?!
- Sim... – Respondeu ele olhando o horizonte negro. – Precisava de um tempo para mim...
- Mas... – Insistiu ela meio acanhada de estar se intrometendo na vida de Harry. – Você não tinha amigos na Inglaterra?!
- Claro... – Disse sonhador, como se lembrasse de algo muito bom – Meus melhores amigos.
- Como eles se chamavam – Ela perguntou já curiosa sobre a vida do garoto.
- Rony e Hermione... – Respondeu ainda sonhador. Começou a sorrir do nada como se lembrasse de algo divertido – Eles vivem brigando o tempo todo. Se por um acaso eu disse-se “Olha eu vou para o Japão!” ou então “Olá eu vou para o inferno.”, provavelmente eles me seguiriam até o fim. – Completou no final olhando para Asuka com os olhos vidrados. – Sempre estivemos juntos, passamos por várias coisas juntos. Vários perigos e nunca nos separamos.
- Então por que não os trouxe com você?!
- Não sei... – Disse pensando na resposta. – Precisava de um tempo pra mim, não que eu não gostasse da companhia deles. Mas... Eu não sei... Nunca vou abandoná-los, eu apenas precisava seguir sozinho por enquanto, sabe... Sem eles. Eu precisava disso.
- Entendo. – Falou Asuka pensativa.
- Mas me diz... – Falou querendo mudar o assunto. – O que aconteceu pra você ter saído brava daquele jeito lá da Hospedaria?!
- Hmm... – Disse pensando na resposta. – Eu sou obrigada a fazer coisas das quais não quero fazer. – Respondeu meio evasiva.
- Que tipo de coisas? – Harry perguntou, ficando curioso sobre o que a deixava tão furiosa.
- No No No. Minha vez de perguntar. – Asuka falou querendo fugir deste assunto. – E você por que estava tão frustrado chutando as coisas pela rua?!
- Bem... – Disse ponderando se devia revelar ou não. – Preciso aprender a usar isto. – Falou mostrando a espada em sua cintura dentro de sua bainha branca com detalhes negros.
- Uma espada. – Comentou pensativa. – Então você procura um mestre?!
- Sim. Não posso ir a nenhum desses dojôs, pois eu preciso de, hmm... treino relâmpago.
- Bem, já ouvi falar de um mestre espadachim. Ele mora na montanha Furuiyama em uma casa. – Asuka revelou, como se estivesse puxando algo da memória. – Me parece que esse tal mestre guarda algumas relíquias. E algumas foram dos bandidos que ouvi falar. Eles diziam que ele era muito forte e que lançava feitiços poderosos sem varinha. Claro que não disseram desse jeito, mas deu a entender.
- Sério?! – Os olhos de Harry brilharam e sua capa remexeu levemente como se tivesse vida. – E onde fica essa Montanha Fu ru lhama?
- Furuiyama – Corrigiu ela sorrindo pela dificuldade do garoto de pronunciar a palavra. – Na sua língua significa Ancient. Ancient Montain. Dizem que há vários animais perigosos guardando aquelas terras. Senão me engano ela fica perto de Odaka, a nordeste de Tokyo.
- Asuka falou, antes de tomar um grande susto ao ver o sobretudo, que Harry usava, se transformar em dois leões que rosnaram com a felicidade do garoto que ficaram aliviados por voltar a forma normal.
- Har...ry! O que é isso?! – Falou Asuka assustada e tremendo com o que tinha acabado de acontecer.
- Calma Asuka. São meus amigos... Não precisa fica com medo. – Um dos leões chegou perto dela e lhe lambeu a mão. Ela ainda tava com medo. – Pode passa a mão nele. – Devagarzinho ela acariciou a juba dele e começou a sorrir. Afinal não é todo dia que se acaricia um leão e ele apenas lhe lambe a mão.
-Até que são bonitinhos. – O leão rosnou e fez uma cara estranha para ela. Demonstrando que não havia gostado do “bonitinhos”.
- Acho que eles não gostaram do adjetivo “bonitinhos”. – Disse Harry com sarcasmo.
- Ah deixa disso – Falou ela mais à-vontade com o leão. – Você é lindo. – O leão deitou ao seu lado e deu um leve ronronar.
- Ele está querendo que você deite-se com ele. – Ela o olhou assustada e ele vendo o embaraço da garota tratou de completar – Não, não é isso. É só para você deitar-se com ele mesmo. Em cima dele sabe. Assim. – O outro leão havia deitado por cima das patas dianteiras e Harry deitou a cabeça junto a sua juba se aninhando àquele pelo macio. – Viu? É muito bom.
O leão perto de Asuka se deitou de frente ao leão em que Harry estava apoiado e Asuka se deitou cuidadosamente repousando sua cabeça na juba do felino. Uma sensação de segurança passou por seu corpo a deixando em uma paz consigo mesma.
- É muito bom mesmo.
- Não disse?!! – Comentou Harry sorrindo para a garota. Ficaram lado a lado olhando para as estrelas até Harry interromper o momento. – Mas o que a doninha velha te manda fazer que você não gosta? – Asuka fechou os olhos e respirou fundo.
- Não sei como não percebeu ainda...
- O que?!
- A hospedaria é um prostíbulo... – Falou ela ainda de olhos fechados e com a voz um pouco fria para não mostrar que queria chorar. Harry arregalou os olhos e olhou para Asuka.
- Então você é uma...
- Sim sou... Uma prostituta. – Uma lágrima solitária caiu por seu rosto enquanto dizia a ultima palavra. Supôs que Harry fosse sair correndo ou mandasse os leões a atacá-la, mas nada disso ocorreu.
- Mas você não gosta do que faz? – Perguntou ele inseguro. Quem era ele para julgá-la. Sim estava nervoso, ela poderia fugir, mas precisava ouvir o porquê de ainda não ter feito isso.
- Claro que não! – Gritou ela deixando as lágrimas lavarem seu rosto.
- Então por que faz isso?! – Perguntou tentando não se alterar.
- Por que eu não tenho para onde ir! Já tentei fugir uma vez, mas fui apanhada e se eu fizer isso mais uma vez, irão me matar. – Terminou soluçando.
- Mas eu não entendo como uma bruxa com esse potencial possa ser apanhada facilmente! – Falou ele se exaltado também. Ambos já estavam em pé discutindo.
- Bruxa?! Eu sou um aborto! – Exclamou indignada.
- Um aborto não teria tanta magia quanto você! - Disse ele se referindo a noite passada, quando a abraçou sabia que ela era uma bruxa.
- Mas eu não consegui usar uma varinha, só quebrou as coisas e ela disse que eu não tinha poder suficiente para ser uma bruxa! E se eu fosse uma bruxa eu deveria fazer magia involuntária!
- Claro que você nunca pensou nisso. Botaram na tua cabeça que era um aborto e você acabou se tornando um. E você só não achou uma varinha SUA. A varinha escolhe seu dono. Você testou uma varinha que não se adequou a você! E aí disseram que você não servia para ser bruxa!
- Mas... Mas... Por que fariam isso?! – Gritou ela, com Harry dando graças a Deus por estarem muito alto para alguém escutar.
- Não sei. Só um monstro faria isso com uma pessoa... – Falou se lamentando.
- Mas eu não entendo! Por que eu?! – Sussurrou desesperada.
- Shhhiii – Harry a abraçou ternamente. – Tudo vai ficar bem... – Ela fez menção de soltar dele para gritar de novo, mas ele a apertou forte contra si e ela se aninhou em seus braços lavando seu peito de lágrimas.
- Como pode ficar tudo bem?! – Disse ela entre soluços.
- Venha comigo. – Falou ele depois de um tempo de silêncio onde só se ouvia os soluços de Asuka. – Venha treinar comigo.
- Mas... Mas... Pra onde vamos?! Com que dinheiro agente vai viver?! – Perguntou ela não querendo acreditar na pergunta que o garoto lhe fizera.
- Tirando que eu sou o homem mais rico do mundo, vamos lá neste tal mestre ver se ele nos ensina a usar uma espada e depois vemos o que fazemos... – Ela olhou para baixo como se ponderasse a proposta. Harry segurou seu queixo e levantou seu rosto para que o olhasse nos olhos. – Não peço nada em troca Asuka...
- Por que está fazendo isso por mim... – Disse ela se soltando e virando de costas. – Por que está tentando ajudar uma pessoa como eu?!
- Não diga isso. – Falou ele ternamente fazendo-a encará-lo – Eu sei que mal nos conhecemos. Eu sei que foi pouco tempo, mas não importa, eu sou assim mesmo, gosto de ajudar as pessoas, pois se estivesse no seu lugar eu sei que faria o mesmo por mim... – Harry fala de modo sincero limpando duas lágrimas que insistiam em cair dos olhos da garota.
Asuka disparou e abraçou Harry forte. Desabaram em cima de um dos leões que arregalou os olhos com o peso, o coitado foi pego desprevenido. Eles se levantaram novamente se olharam nos olhos e ela o abraçou forte novamente.
- Tem certeza? – Perguntou ela com a voz abafada.
- Sim... – Respondeu ele acariciando-lhe os cabelos. – A propósito, tem certeza de que quer vir?! – Perguntou a olhando nos olhos. – Afinal eu sou perseguido por um maluco com cara de cobra e a cada 10 minutos sou atacado por comensais da morte... – Asuka sorriu levemente.
- Claro... Agente não ta indo treinar?! Então, eu posso aprender a me defender melhor! – Ela deu um grande sorriso e Harry ficou feliz por saber que não estaria sozinho nessa jornada.
- Olha já está amanhecendo! – Comentou Harry olhando o horizonte por entre os prédios.
- Sim... E Harry... Como vamos pra lá?
- Depois eu explico... – Respondeu ele evasivo. – Agora vamos lá arrumar nossas coisas e partir!
- Mas temos mais um problema... – Disse ela olhando para baixo enquanto Harry parava perto da porta do terraço. – Eu não tenho uma varinha.
- A gente arruma uma – Falou sorrindo. – Vamos para a hospedaria primeiro, arrumamos tudo e depois vamos comprar roupas e algumas coisas para podermos ir. – Ele estendeu a mão na direção dela – Vamos?
Ela pegou sua mão e eles foram para a hospedaria, estavam descendo as escadas quando os leões se transformaram no sobretudo de Harry.
- Eu vou aprender a usar uma espada... – Falou uma Asuka sonhadora.
- O que?! – Perguntou Harry a ouvindo falar alguma coisa em japonês com um olhar sonhador.
- A me desculpa – Riu-se Asuka. – O bom é que vou poder te ensinar japonês enquanto treinamos.
- Pra que?! – Perguntou ele exasperado.
- Não importa. – Disse brincando com Harry. – Vai aprender e pronto.
- Mas... – Ele não terminou a frase, pois ela lhe deu um solavanco com a mão o puxando para dentro da hospedaria.
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
O dia amanhecia levemente, tudo estava quieto. Um vulto trajando uma capa negra com um capuz lhe cobrindo a cabeça subia uma grande escada no meio de uma floresta. Ele tinha uma varinha empunhada, não trouxera nenhuma espada, pois não ia perder muito tempo, afinal eram apenas trouxas.
Uma aura negra lhe envolveu e um sorriso insano apareceu em seus lábios. Seus olhos brilharam com intensidade, uma luz vermelha destacou aqueles olhos, pareciam fendas. Finalmente chegou ao fim das escadarias. Um grande templo se fez presente. No templo Shaolin, via-se de um lado um descampado de grama onde os monges faziam seus treinamentos, parecia coreografia, Voldemort chamou de Balé trouxa, do outro lado Monges rezando ou meditando...
Dentro daquele templo, havia apenas um grande salão com decorações chinesas e vários tons de vermelho pelo salão. Ao fim dele, havia uma estátua do Buda com as mãos segurando um objeto. E entre essas mãos repousava uma espada de bainha verde escura e uma cobra lhe envolvendo em alto relevo, onde a sua cabeça terminava em seu cabo. Os olhos de Voldemort brilharam ao olhar de longe a relíquia que procurava.
Todos os monges pararam de fazer o que estavam fazendo e se encaminharam para o centro do lugar como se protegessem o templo. Eram mais de 50 monges formando uma barreira sólida a frente de Voldemort.
O lugar tremeu diante do poder de Voldemort. Uma aura negra apareceu a sua volta e foi tomando conta daquele templo, quando ela chegou até seus monges, alguns caíram inconscientes, deviam ser meros aprendizes, outros se ajoelharam e apenas 12 ficaram de pé, os olhos faiscavam e alguma coisa os envolvia, pareciam auras, mas elas não tinham cor, Voldemort apenas as sentia.
Colocou seu capuz para traz revelando sua cara de cobra monstruosa, os que estavam de pé o encararam como se não o temessem, quando essa aura negra que ainda se expandia tocou a estrutura, onde a espada era guardada, ela sumiu do mesmo jeito que apareceu. Voldemort sentiu uma forte pressão e seus joelhos quase cederam. Uma fina película transparente o envolveu e ele voltou ao seu porte altivo.
Os doze guerreiros que continuaram de pé o olhavam com ferocidade, cada um deles começou a fazer movimentos de Kung Fu e pararam em uma base, cada um de um estilo diferente. Quando fizeram isso suas energias intensificaram, Voldemort teve um leve arrepio, pois eles não demonstravam auras mágicas, mas mesmo assim demonstravam poder. Como era possível, eram apenas trouxas!
- Quem ousa invadir o Templo das Serpentes Vermelhas – Perguntou uma voz forte e serena, em um inglês carregado de sotaque, mas Voldemort não viu quem pronunciara as palavras.
- Lord Voldemort – Falou escondendo sua surpresa em um timbre forte e poderoso. Liberou a aura negra novamente, mas esta continha um ódio indescritível, muito mais forte do que a primeira explosão. Mas ao contrário da outra, esta se manteve constante, junto ao seu corpo em uma tentativa fútil de intimidar seu inimigo.
- Não tente me intimidar. – Aquela mesma voz forte e serena soou novamente e uma fumaça amarela surgiu à frente dos doze guerreiros que desfizeram suas bases e suas energias se agruparam em seu corpo, desfazendo as expressões de guerreiros para uma face de respeito. Abaixaram levemente quando por trás da fumaça amarela que se dissipou saiu um homem baixo, chinês e com feição serena. – Este não é teu domínio. Aqui não tens poder!
Voldemort tremeu diante daquele pequeno homem que no máximo tinha 1,65m de altura. Voldemort ainda era envolto em uma aura negra, sua raiva foi crescendo. Como um mero trouxa de sangue podre como aquele poderia zombar dele desta maneira?! Sua aura negra ganhou um tom levemente vermelho diante da sua raiva. O homem baixo continuava a frente, com feição serena e um olhar penetrante.
- Vá embora e nunca mais volte. – Disse o homem com uma voz dura. Voldemort deu uma risada e olhou para seus inimigos.
- Vou matar todos que estiverem no meu caminho, e levarei a espada! – Urrou ele e sua aura negra avermelhada se expandiu.
- Daqui não passarás. – Disse o homem desfazendo sua feição serena por uma dura e de concentração.
Voldemort apontou sua varinha para o homem e pensou. “Isso terminará rápido!”
- Avada Kedavra! – Gritou ele e um fino e poderoso jorro verde foi na direção ao pequeno homem que não fez menção de desviar. Voldemort deu um risinho vitorioso e o desfez imediatamente. O pequeno homem não estava mais lá.
No último instante o Mestre Shaolin desviou da maldição imperdoável e avançou rapidamente contra Voldemort. A maldição bateu em uma das paredes do templo e criou um buraco do tamanho de uma pessoa.
O homem correu até Voldemort em uma velocidade tão alta, que Voldemort achou que ele tivesse desaparecido. Mas isso não durou muito tempo, pois o velho chinês apareceu a poucos centímetros de Voldemort, que arregalou os olhos ao ver o poder exalando daquele pequeno homem.
O mestre chinês bateu com as palmas das mãos na barriga e no peito de Voldemort o jogando a 4 metros de onde estava e rolou mais uns 2 metros. Os golpes foram extremamente fortes, Voldemort sentia dores por todo o peito. Tentou se levantar, mas quando apoiou as mãos no chão para se erguer, um formigamento lhe passou pelo peito como se fizesse um trajeto e de sua boca saiu um jorro de sangue escuro.
O velho apenas o olhava com uma feição dura e opressora. Como se ordenasse “Vá Embora!”.
- Vá Embora de nosso templo e não ouse colocar os pés aqui novamente! – Falou o mestre com um forte timbre na última palavra.
- Eu vou. – Disse Voldemort tentando se reerguer e não conseguindo. – Mas não de mãos vazias!
Voldemort estendeu a mão na direção da espada que estava a uns 200 metros repousando nas mãos do Buda e o mestre chinês arregalou os olhos, mas já era tarde. Com um estalo a espada sumiu de seu repouso e com outro estalo e um sorriso Voldemort sumiu também.
O mestre chinês apenas se lamentou, e se voltou para seus 12 bravos guerreiros.
- Vamos cuidar dos nossos irmãos. – Disse ele em chinês com uma expressão serena, mas ressentida pela perda.
- Mas mestre e a espada?! – Perguntou um deles.
- Vamos reave-la... No momento certo. – Terminou ele sabiamente.
Aeeeeee Brigado pelos comentarios!!! hehehe gostei di escrever este cap! apesar de ter sido 10 paginas foram 10 paginas pequenas hehe proximo cap vai ter uma açãozinha :)
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!